- anteontem
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00O que é a farmacocinética e o que é a farmacodinâmica?
00:30O que é a farmacocinética e o que é a farmacocinética?
01:00Tudo começa com a vida de administração.
01:04A vida de administração vai te dizer como vai ser essa absorção.
01:08Então, se você toma o comprimido, é diferente de você injetar um fármaco.
01:14Vai ser diferente.
01:16O que é a absorção?
01:17Nada mais é do que a passagem de um fármaco por todas as barreiras até chegar na corrente sanguínea.
01:24Isso não é uma absorção.
01:28Obviamente, alguns fármacos absorvem mais e outros menos.
01:32Uma coisa que favorece a absorção.
01:35Tamanho do fármaco.
01:36Qual que é melhor absorvido?
01:38Um fármaco grande ou um fármaco pequeno?
01:41Pequeno.
01:42Como que isso é cobrado?
01:44Geralmente é cobrado assim.
01:48Características que facilitam a absorção de um fármaco.
01:52Tamanho do fármaco.
01:53Ele ser menor.
01:54Uma outra coisa que facilita.
01:55Ele ser lipossolúvel ou hidrossolúvel?
02:00Lipossolúvel.
02:00Então, quanto mais lipossolúvel, mais ele é absorvido.
02:04Mais facilmente.
02:05O fato dele ser ionizado ou dele ser neutro interfere.
02:15Falam que os ionizados não passam facilmente a membrana.
02:19Que é o que a gente sabe dos anestésicos locais que a gente vai ver.
02:23Bom, aí ele foi absorvido.
02:26O que é absorção?
02:27É ele passar por tudo e chegar no sangue.
02:29Certo?
02:30Quando ele chega no sangue, o que vai acontecer?
02:32Ele pode ser eliminado e será alguma parte.
02:38Ou ele pode ser biotransformado e será.
02:41Ele pode vir direto pra cá ou ele pode passar por aqui e passar por aqui.
02:46A biotransformação é uma etapa chave.
02:49Que nada mais é do que a transformação biológica do fármaco.
02:54Ou seja, ele passa pelo fígado, geralmente.
02:56E ele é quebrado.
02:58Ele é deixado de uma forma...
02:59Muitas vezes ele é conjugado pra ele ficar maior, pra ele ser excretado mais facilmente.
03:05Ficar menos reativo.
03:08E é comum que metabólitos sejam tóxicos.
03:13Muitas vezes.
03:13Que as reações que ocorrem façam...
03:15Por exemplo, o paracetamol, o que é tóxico dele é o metabólito do paracetamol.
03:20Depois que ele é metabolizado no fígado, ele tem um metabólito que é tóxico pro fígado.
03:28E ele também pode ser biotransformado no plasma.
03:31A gente lembra dos nossos amigos anestésicos.
03:34Quem é que é metabolizado no plasma?
03:36Éster ou amida?
03:39Forçar muita amizade?
03:40Perguntar isso?
03:41São os ésteres, né?
03:43Que não se usam mais por conta de vários motivos.
03:46Um deles é essa metabolização no plasma.
03:49Que levavam a meia-vida menor.
03:51E também a reações alergênicas.
03:55Você pode armazenar o fármaco no tecido adiposo.
03:58A gente já discutiu isso.
04:00E você pode também, e deve, fazer com que o fármaco chegue no local de ação e faça o seu efeito.
04:06Mas aí o fármaco anda muito, bate muita perna, anda o saar inteiro, vai nos vários órgãos e age de várias maneiras.
04:14Não só o local de ação.
04:17E aí a gente entra nos conceitos importantes.
04:19O que é biodisponibilidade?
04:22Biodisponibilidade é a quantidade de fármaco que chega livre na corrente sanguínea.
04:28Por que isso é importante?
04:30Os fármacos, eles não andam sozinhos.
04:33Eles são aquelas blogueiras, que tem outras amigas blogueiras, que tem que ficar com elas pra tirar foto de biquíni,
04:39enquanto você tá em casa comendo Nutella.
04:41Enquanto você vê várias mulheres de biquíni saradas, né?
04:45Os fármacos são assim.
04:47O que que acontece?
04:47Eles chegam lá no plasma, aí você fala, tá ótimo, chegou no plasma, vai agir.
04:52Não.
04:53Tá lá a amiguinha dele, ele vai o quê?
04:56Se une com a amiga dele, que são as proteínas.
04:58Enquanto o fármaco tá com a proteína, ele não age.
05:05Certo?
05:05Então, vamos supor.
05:10E aí tem vários conceitos importantes nisso aí.
05:13Vermelho é o fármaco e o preto é a proteína.
05:18Tá?
05:18Então assim, você tem a proteína.
05:20Aí você tem várias proteínas, várias proteínas, várias proteínas.
05:24Aí todo o fármaco que chega, né, ou uma porcentagem deles,
05:29alguns se ligam os mais, outros menos.
05:30A penicilina, por exemplo, se liga 90% das proteínas.
05:33É muito.
05:34Tá?
05:35Isso tudo é calculado na dose.
05:37Então você toma uma dose que sabe que tantos porcentos vão ficar livres.
05:40Certo?
05:41Aí você toma o fármaco, aí vem um aqui.
05:43Ih, não faz só.
05:45Vem, vem.
05:47Aí continua vindo.
05:48Aí continua vindo.
05:48As amigas blogueirinhas que tem menos de 10 mil seguidores, nós não mandamos com elas.
05:55Tem que ter um milhão de seguidores para vir para Noronha.
05:59Senão não pode.
06:01Entendeu?
06:02Esses aqui, as amiguinhas que estão sozinhas, são elas que agem.
06:07Tá?
06:07Porque elas não perdem tempo tirando a foto, elas estão vivendo.
06:10Né?
06:10São essas aqui, as amiguinhas.
06:13Essas amiguinhas aqui estão aprisionadas ao padrão de beleza imposto pela sociedade.
06:17Estão entendendo a analogia?
06:19Então essas aqui, elas não...
06:20Esses fármacos aqui, ele não vai agir.
06:23Tá?
06:24Então, esse aqui que está livre, ele é chamado de biodisponível.
06:29O que é biodisponibilidade?
06:31É a quantidade de fármaco que está na corrente sanguínea, livre de ligação de proteínas.
06:35Ou seja, pronto para agir.
06:37Certo?
06:38Isso tudo é um conceito fluido.
06:40Por quê?
06:40Porque, tal hora, a amiguinha vai pegar a namorada amiguinha.
06:46Entendeu?
06:47Porque muita gente bonita junto não dá certo.
06:49Né?
06:50Tal hora tem uma confusão.
06:52Alguém está prescrevendo sem ter diploma.
06:54Né?
06:54Alguém que contratou seu seguidor fantasma.
06:56A outra vai expor.
06:58É isso.
06:59Aí o que vai acontecer?
07:00Elas vão se separar.
07:02E aí ela vai ficar livre.
07:04Mais fármacos na corrente sanguínea.
07:06Aí o que acontece?
07:08Estão aqui, a amiguinha aqui, é quem?
07:12Nada mais é do que a Bruna Marquezine.
07:16A Bruna Marquezine está lá.
07:17Né?
07:18Com a sua amiguinha.
07:20Blogueira de 10 mil seguidores.
07:21Porque ela é humilde e é amiga da Blogueira de 10 mil seguidores.
07:24Como é que acontece?
07:24A Marina Rui Barbosa chegou.
07:28Aí a Bruna Marquezine, que é o P.
07:31Tá?
07:31P de Bruna Marquezine.
07:33A Bruna Marquezine está lá.
07:35É a proteína.
07:36Aí chegou a Marina Rui Barbosa.
07:37Ela vai dizer.
07:38Não ando com pobre.
07:40Então você realmente vão andar com Marina.
07:45Vou dar um M de Marina.
07:47O que acontece?
07:48A amiguinha, coitada, ela ficou livre.
07:53Isso é o que acontece com fármacos que competem pelas proteínas.
07:59Se você está tomando uma varfarina.
08:04A varfarina se liga à proteína, certo?
08:06A sua dose foi calculada para que fiquem x varfarinas livres sempre.
08:11E aí você tem o efeito anticoagulante.
08:13Aí você vai tomar uma penicilina.
08:15Que se liga com muito mais afinidade.
08:17Ela vai tirar você daqui.
08:19Vai deixar mais varfarina livre.
08:21Que vai estar mais livre para agir.
08:23Então vai ter mais efeito.
08:25Mais toxicidade.
08:26Enfim.
08:27Tá?
08:27Esse é o racional de competição por proteína.
08:30Certo?
08:31Então assim, obviamente tem pacientes que tem problemas genéticos que tem menos proteínas.
08:36Esses pacientes têm que tomar uma dose o quê?
08:38Maior ou menor?
08:41Menor.
08:43Né?
08:43Menor.
08:44Por quê?
08:45Porque mais fármaco vai ficar biodisponível.
08:48Tudo isso é calculado.
08:49Certo?
08:50Aí você fica assustado.
08:50Meu Deus, e se agora pegar um paciente que tem menos proteína?
08:53Não, mas não é assim.
08:55Tá?
08:56Isso são problemas genéticos que acontecem.
08:58E aí é o que se chama de endiosicrasia.
09:00Você não tem como saber.
09:01Mas assim, calcular uma interação entre fármacos, você tem como saber.
09:06Tá?
09:06E o racional se baseia nisso.
09:08Em relação ao paciente idoso?
09:10Em relação ao paciente...
09:11Isso?
09:12Ele pode ter diminuição de proteína.
09:14Mas no idoso, a principal é diminuição de função de órgão.
09:20Tanto o fígado quanto o rim.
09:22É diminuir o idoso.
09:22É.
09:23O que acontece?
09:25Tá?
09:25Isso que é no paciente normal.
09:27O que acontece?
09:29Se você...
09:31É...
09:31Tem um paciente idoso, que por exemplo, a depuração renal dele é menor,
09:38ele vai acumular mais fármaco.
09:41Então querendo ou não, vai se tornar mais disponível para as proteínas.
09:45E ela começa a se ligar até com afinidade maior.
09:48Porque ela passa da saturação, por exemplo.
09:51E aí você tem uma toxicidade.
09:54Pode ter a ver também.
09:56Tá?
09:56Mas geralmente idoso calcula pelo clearance.
09:59De creatinina.
10:00Que é a função renal.
10:02Alguma dúvida eu apaguei aqui nossas amigas Bruna e Marina.
10:05Nem pertei.
10:06Então é isso.
10:07Tá?
10:08Então assim.
10:10Biodisponibilidade.
10:10E aí tem um asterisco por quê?
10:13O Andrade, ele não especifica.
10:15Mas o Lenita, né?
10:16Ela tem mais cuidado com isso.
10:18Biodisponibilidade é um conceito relacionado.
10:21Com a via oral.
10:23Vocês conseguem entender por quê?
10:25O que é biodisponibilidade?
10:28O mantra.
10:29É a quantidade de fármaco que chega no sangue após atravessar todas as barreiras.
10:36Né?
10:37Na via injetável tem biodisponibilidade?
10:41Né?
10:41O Andrade considera que sim.
10:44O Lenita considera que não.
10:46Que é um conceito atrelado à via oral.
10:48Certo?
10:49Estão deixando bem claros pra vocês.
10:51Obviamente eu concordo com ela.
10:54O que acontece?
10:55Agora vamos pra outro conceito.
10:58Concentração plasmática máxima.
11:01É um conceito também que é ligado à via oral.
11:03Vocês conseguem entender por quê?
11:04O que é a concentração plasmática máxima?
11:11É a maior concentração que o fármaco atinge no plasma.
11:17Né?
11:17Isso é um conceito da via oral.
11:19Por quê?
11:20Porque qual é a concentração plasmática máxima?
11:23Da via endovenosa?
11:26É sempre 100%.
11:27Porque ela cai toda lá.
11:29Tá?
11:30Então por isso que é um conceito de via oral.
11:32Porque o que acontece?
11:33O fármaco.
11:34Você tem uma curva.
11:38Dá pra ver, né?
11:39Eu sempre sempre pensando nisso.
11:41Concentração versus tempo.
11:43O que acontece com a via endovenosa?
11:46Você injeta.
11:47Você sai daqui.
11:50100%.
11:50Porque já vai cair tudo na corrente sanguínea.
11:54Então o fármaco ele vai fazendo o quê?
11:57Caindo, caindo, caindo e...
12:00Ele fica assim porque é uma anotação farmacológica.
12:03Nunca se coloca no zero.
12:04Ele fica assim.
12:05É uma coisa assim filosófica.
12:07A de infinito.
12:09O que acontece com a via...
12:10Isso aqui é a via endovenosa.
12:13O que acontece com a via oral?
12:15Você toma o compromisso e tá com zero, né?
12:19Aí começa a vir pro sangue.
12:21Começa a via disponibilizar, disponibilizar.
12:24E você faz o que se chama de curva ensino.
12:26Até que você chega na sua concentração plasmática máxima.
12:30Que nunca é igual.
12:32É sempre menor.
12:34Certo?
12:35Mas é o máximo que você consegue com uma dose.
12:37Concentração plasmática máxima é um conceito de uma dose.
12:40Tomou uma dose.
12:41O máximo que chega é isso.
12:43Depois daqui vai fazer o quê?
12:46Metabolizada, excretada, biotransformada.
12:49Que é metabolizada.
12:50Meu Deus.
12:50Enfim.
12:51Vai se perder.
12:52E aí ele vai o quê?
12:55Cair.
12:58E também é um infinito.
13:00Via oral.
13:03Certo?
13:03Nisso, a infusão é mais parecida com quem?
13:08Com a via oral ou com a endovenosa?
13:11Isso aqui é uma endovenosa...
13:14Vou botar uma seta assim, só porque eu sou bem espalhafatosa.
13:18Embolos.
13:19Nossa.
13:21Ficou pior a emenda que eu sou lendo.
13:23Embolos.
13:24Certo?
13:25Ou seja, você pegou um fármaco, injetou de uma vez no sangue.
13:30Você deu uma injeção de uma vez.
13:31Chegou no 100%, depois caiu.
13:35Beleza?
13:36Na endovenosa, o que que acontece?
13:38Quando eles colocam aquele sol, eles esgotejam.
13:41O que que acontece com o fármaco?
13:43Cai a primeira gota.
13:45Ló.
13:45Né?
13:46A primeira gota é aqui.
13:50Você não tinha nada.
13:52Concordo?
13:53Então cai a primeira gota.
13:56Só que, obviamente, ele cresce mais rápido do que a via oral.
14:02Porque ele tá indo direto pro sangue.
14:04Só que acontece.
14:06Quando ele chegar na concentração máxima...
14:09Aliás, ele pode até chegar no máximo.
14:12Mas ele cai um pouco.
14:14E ele fica assim.
14:16O que a gente chama de platô.
14:19Certo?
14:20O que é um platô?
14:23Tá muito complexo, né?
14:24Eu me sinto muito inteligente quando eu tô falando várias coisas que vocês estão produzindo.
14:27Eu fico assim.
14:27Gente, eu sei tudo isso.
14:28Eu sou muito inteligente.
14:30Zoeira.
14:31É um platô.
14:33Por que é um platô?
14:36Aqui o fármaco tá crescendo.
14:39Ele chega no máximo.
14:40A partir daqui ele vai cair alguma coisa.
14:43Porque sempre no organismo tem uma metabolização.
14:45Tem alguma coisa.
14:46Certo?
14:47Só que aí...
14:49Qual a diferença da infusão pra via endovenosa em bolos?
14:54Na em bolos, tu injeta e manda o indivíduo embora.
14:58Nessa aqui, o cidadão permanece.
15:02Então, obviamente, ela não vai chegar no zero.
15:06Certo?
15:07Ela não vai chegar no zero.
15:08Porque ele vai permanecer tomando.
15:10Então, ele vai chegar no equilíbrio entre entrada e saída.
15:15Que não é 100%, mas é perto disso.
15:19E aí ele fica no platô.
15:20Ou seja, no equilíbrio.
15:22Enquanto ele estiver tomando.
15:25Aí ele fica sete dias internado tomando aquela medicação.
15:27Aí ele sai.
15:29O que acontece?
15:31Aí vai cair.
15:33Vem?
15:34Aí vai cair.
15:36Semelhante à vinda venosa.
15:39Em bolos.
15:40Certo?
15:41É importante entender essa diferença entre as duas.
15:44O Andrade, ele não discute muito isso.
15:47Mas o Lenita tem um capítulo bem rico em relação a isso, tá?
15:50Mas desse capítulo, caso não tenha um tempo de ler,
15:55é isso que importa.
15:56São esses conceitos.
15:58Alguma dúvida?
16:00Não, mas todas, porém algumas.
16:03Mas é isso.
16:03A gente sempre vai se falando e sempre vai te dando dúvidas.
16:06Meia-vida.
16:07Meia-vida é 50% da concentração que o fármaco atinge.
16:18Isso é importante porque a meia-vida, ela é usada para calcular intervalo de dose.
16:24Se você sabe que aquele fármaco tem uma meia-vida maior, ou seja, ele demora mais para ser metabolizado a 50%,
16:33você não vai passar ele de 8 em 8, você vai passar ele de 24 em 24.
16:37Agora, se aquele fármaco tem uma meia-vida menor, ele é rapidamente metabolizado, vai passar ele de 8 em 8.
16:44Essa é a diferença do 8 em 8, 4 em 4, 12 em 12.
16:48Certo?
16:49É a meia-vida, é o tempo que ele dura na corrente sanguínea.
16:53Dúvida?
16:54Em geral, não.
17:09Uma receita controlada?
17:10Uma receita controlada?
17:15Porque você prescreveu a notação comprimida.
17:24A questão de prescrição é tenso.
17:28Porque tem farmacêutico que não dispensa, que é certo, se ela não estiver corretamente prescrita.
17:35Porque você pode, em tese, você poderia trocar por bioequivalentes.
17:40Mas um comprimido e a cápsula pode interferir no intervalo de dose, a meia-vida não pelo fármaco per si.
17:52Mas, pelo momento em que ele é primariamente absorvido, consegue entender?
17:58O comprimido ele disponibiliza mais rápido do que uma cápsula.
18:02Entendeu?
18:03E aí, quando tu toma a segunda cápsula, ela também vai demorar um certo tempo pra ser disponibilizada.
18:08Então, geralmente, a concentração lá dentro é calculada em relação a isso.
18:12Tá?
18:13Em geral.
18:13Mas existem aquelas formulações BD, que é 12 em 12, né?
18:20Que eles...
18:21O fármaco, ele é estabilizado de forma a durar de 12 em 12.
18:28Entendeu?
18:29Mas, em geral, é o fármaco.
18:31A farmacêutica tem muito efeito na primeira dose.
18:36E também tem algum efeito na manutenção.
18:39Pode influenciar, sim.
18:40Mas, geralmente, o que influencia mais é a molécula.
18:43Tá?
18:44Até porque uma das principais coisas que influenciam na minha vida é o fato da molécula ser estável ou instável.
18:51E aí, ela ser metabolizada e aí ser rapidamente eliminada.
18:54E aí, isso já caiu, né?
18:59Que é a biodisponibilidade dessas formas.
19:05Tá?
19:06Forma farmacêutica influencia muito na biodisponibilidade.
19:10Que é um gancho aí que pega a pergunta dela.
19:13Obviamente, a solução, né?
19:15Ela vai ter uma maior biodisponibilidade que um comprimido.
19:19Porque o líquido, as formas líquidas, elas têm mais biodisponibilidade do que as formas sólidas.
19:26Tá?
19:27Muito do que está no comprimido pode ser perdido.
19:30E aí, pra decorar, decora que as líquidas são mais biodisponíveis que as sólidas.
19:38Mas aí não tem jeito.
19:39Vai ter que decorar mesmo.
19:41Então, ajuda no chute.
19:42Saber que as líquidas têm mais.
19:44Mas não tem muita lógica.
19:45Você pergunta, mas por que a drágea...
19:49Por que a cápsula é mais que o comprimido?
19:55Eu não vejo sentido nenhum nisso.
19:58Tá?
19:58Não vejo sentido...
19:59Eu não vejo sentido nenhum.
20:01Mas no Andrade...
20:03Isso aqui é do Andrade.
20:04Coloquei Andrade do lado.
20:06Então, se cair...
20:08No Andrade está assim.
20:09Mas não faz sentido nenhum um comprimido ser menos biodisponível do que a cápsula.
20:15Tá?
20:15Faz sentido como?
20:17O comprimido é digerido no estômago e a cápsula chega mais no intestino.
20:22Então, ela é mais biodisponível.
20:23Nesse sentido, faz sentido.
20:25Mas é a drágea...
20:26Por que não a drágea na frente do comprimido?
20:28Se ela é revestida?
20:29Entende?
20:30Então, não tem muita lógica nesse esquema que o Andrade bota.
20:34É mais da coreba mesmo.
20:35Certo?
20:37E aí, falando nisso de absorção...
20:40É importante, porque eu lembro vocês...
20:42De que...
20:42Qual é o órgão que absorve?
20:45O fármaco.
20:51Qual é o órgão que absorve o fármaco?
20:52Crim, crim.
20:53Eu estou ouvindo o barulho da minha própria garganta inflamada.
20:58É o intestino, né?
20:59Primariamente, sempre que a gente lembrar na escola, na faculdade, via que o intestino tem microvelocidades e velocidades e que tem alta área de absorção.
21:08Mas todo o fármaco também é absorvido no estômago.
21:12No lenita tem a seguinte frase.
21:17Ele pode ser mais absorvido no intestino, porém melhor absorvido no estômago.
21:26Como, por exemplo, um AS.
21:31O AS não é ácido.
21:33O estômago é o quê?
21:36Ácido.
21:37Né?
21:38O fármaco, quando ele está no PH, ele tem que estar num PH próximo ao dele, para que ele não se ionize.
21:44Lembra que quando se ioniza, não absorve bem.
21:46Então, o AS, ele absorve melhor no estômago.
21:51É onde ele é mais eficiente em ser absorvido.
21:54Por quê?
21:55Porque é ácido e ele passa facilmente.
21:57Ele não se ioniza muito.
22:00O intestino delgado, ele tem um PH mais neutro.
22:027 ponto alguma coisa.
22:04Então, o AS, ele se ioniza lá.
22:07Ele não é tão bem absorvido, eficiência, como no estômago.
22:13Mas ele é mais absorvido.
22:15Por quê?
22:16Ele percorre um caminho maior.
22:19Entendeu?
22:20Isso é importante.
22:21Um pouco complexo, né?
22:22Nós estamos ficando com dor de cabeça?
22:23Um pouquinho?
22:24Não?
22:24Só um pouquinho dor de cabeça, né?
22:25Aquela dor de cima.
22:26Aquela dorzinha lá atrás, assim, atrás do olho.
22:28Que você fica assim, meu Deus.
22:30É isso.
22:31Tá?
22:31Então, é importante ter em mente esses conceitos.
22:34E aí, tem uns conceitos que eu, meio bestinhas, assim, com a idade de trás.
22:40Esse não é bestinho, não.
22:41Área sob a curva.
22:42O que é área sob a curva?
22:43Ignore.
22:46Lembrem só do vermelho aqui.
22:47Olhem a figura e tentem o exercício de meditação, mindfulness.
22:51Abstraiam o preto e só vejam o vermelho, tá?
22:55Então, você tem aqui um fármaco que sai do zero, faz um pico e desce, certo?
23:01Isso aqui é uma curva, correto?
23:04Tudo isso aqui, num gráfico.
23:08Nossa, zero jeito.
23:09De concentração por tempo.
23:12Tudo isso aqui é a área sobre a curva, certo?
23:20O que é a área sobre a curva?
23:23Ele te diz o quanto de fármaco, concentração, você consegue absorver num determinado tempo.
23:32Certo?
23:32É, é só você lembrar num gráfico de concentração versus tempo.
23:37A área sobre a curva é tudo que tá pintado.
23:38Então, isso aqui vai te dizer se esse fármaco, ele fica muito biodisponível.
23:45Se ele tá, se é um fármaco que é eficiente, né?
23:49Qual a dose que é eficiente pra ser ministrada.
23:52Isso tudo aqui, eu não sei por que o contrato traz isso.
23:54Assim, é importante que a gente saiba.
23:56Porque senão a gente vira mero passador de receita, né?
24:00E tudo que a gente não quer é tipo um médico vir pra gente ensinar as coisas pra gente
24:03como se a gente fosse abestada, né?
24:05Enfim.
24:06É o que a gente sabe.
24:09Mas, tem umas coisas na verdade que são coisas que são muito assim.
24:13E é cobrado.
24:14Porque como é mais difícil, concurso às vezes não pergunta o quê.
24:18Você vai ser dentista do corpo de bombeiros.
24:21No lugar de te perguntar uma coisa que você vai realmente usar,
24:23ele vai te perguntar uma síndrome que acontece na Ásia,
24:26com virgens de uma montanha localizada numa ilha vulcânica.
24:32E aí a pessoa que chutou melhor passa.
24:35Não é a pessoa mais inteligente, é a pessoa que chutou melhor.
24:37Porque ninguém sabia aquela coisa.
24:40Então, isso que cai.
24:42Apesar de ser um conceito meio...
24:45Pra dentista, não pra farmacologista.
24:48Eu tenho obrigação de saber isso.
24:49Vocês em tese não teriam.
24:51E aí ele traz essa questão de equivalência.
24:54O que é uma equivalência?
24:57É você pegar um fármaco e poder equiparar com o outro.
25:00Certo? Comparar.
25:02Ele tem os equivalentes farmacêuticos.
25:05Ou seja, mesma forma, mesma posologia, mesma concentração.
25:11Tá?
25:11Fármaco é parecido com o outro.
25:12Aí vocês vão fazer a pergunta, que sempre fazem.
25:16Tô só esperando.
25:17Já tô vendo as testes franzindo, aí eu vou esperar pra ver.
25:20Aí você tem os medicamentos bioequivalentes.
25:23Então, a diferença dele é porque você fez testes de equivalência in vitro
25:30e você viu que eles têm a mesma eficácia.
25:33Eles são iguais na forma, certo?
25:37Eles são parecidos na forma e eles também têm uma eficácia terapêutica parecida.
25:43Certo?
25:45Que é o que se chama de equivalência terapêutica.
25:48Ou seja, trocar seis por meia dúzia.
25:51Você pode dar um clavulin e uma amoxicilina com ácido clavulano.
25:58Que é o genérico.
25:59Era essa a pergunta que a sua...
26:02É o genérico?
26:04É.
26:04O que é o genérico?
26:06É um fármaco que é equivalente farmacêutico e bioequivalente.
26:11Ou seja, ele é igualzinho o outro e ele tem a mesma eficácia.
26:18Ele pode ser bioequivalente, mas não ser equivalente farmacêutico?
26:23Agora deu até um nó, né?
26:25Pode.
26:25Por exemplo, você pode ter um fármaco com amoxicilina de 500 gramas, que é tão potente
26:32quanto o comprimido de 750.
26:35Elas não são iguais na formulação, mas elas são eficientes da mesma forma no mecanismo
26:42de ação.
26:44Entendeu?
26:45Aí você pergunta, então, por que você vai dar...
26:48Aí a outra pergunta, é o similar?
26:50Não.
26:51Não é o similar.
26:52Qual a diferença do similar para o genérico?
26:56O similar, ele não tem testes de bioequivalência.
27:00Em tese, você não pode dizer que você está trocando seis por meia dúzia.
27:05Entenderam?
27:05O genérico é como se fosse uma marca estampada que você...
27:09Em tese, né?
27:10Porque tem gente que não gosta de escrever genérico.
27:12Mas eu não vou entrar nesse método.
27:13Depois um dia a gente marca uma saída, um outback, a gente toma uns refis e a gente conversa.
27:18Mas o genérico, em tese, você pode escrever.
27:25Assim, trocar um por outro.
27:26Você fala, ah, não, toma o genérico.
27:29O similar, você não teria a mesma confiança de questão de testes farmacológicos de dele.
27:35Então, ele não teria a mesma confiabilidade.
27:37Certo?
27:37Aí você...
27:41Não fizeram a pergunta que eu esperei...
27:43Outra pergunta.
27:44Eu já esperei todas as perguntas, né?
27:45Eu só tenho 27 anos, né?
27:47Semana que eu entendi é 28.
27:48Já estou sentindo o peso da idade.
27:51Mas já sou uma caca velha de perguntas.
27:54A outra pergunta que eu geralmente faço é...
27:56Por que, então, tem amoxicina de 500 e de 750?
28:00Se elas têm a mesma eficácia?
28:04Porque, muitas vezes, o esquema pós-zoológico daquela doença específica, não é tudo que você vai dar um grama de amoxicina.
28:11Não é tudo que você vai dar 500 miligramas de amoxicina.
28:13Então, os fármacos, eles são desenhados de forma para prescrição genérica.
28:21Uma amoxicina que um dermatologista pode passar, um dentista pode passar,
28:26mas um nefrologista já não quer passar.
28:30Precisa de uma dose maior.
28:33E aí, um comprimido vai passar um grama.
28:37Então, seria mais interessante ter uma formulação de um grama do que duas comprimidas de 500.
28:43Entendem?
28:43Mas a eficácia, em tese, é a mesma.
28:47Certo?
28:48É isso.
28:49Alguma dúvida?
28:51Bom.
28:52Eu boto as animações e aí eu esqueço.
28:57Eu tenho que voltar no assunto que eu já passei.
29:00Bom, isso aí que está falando, da área sobre a curva,
29:03é que a área sobre a curva é proporcional à quantidade absorvida, independente da velocidade.
29:10Ou seja, não importa se ele desceu rápido ou devagar.
29:14A área sobre a curva, ela não te diz velocidade, ela te diz quantidade de absorção.
29:24O quanto esse fármaco é...
29:27E aí, equivalente a farmacêutica, mesma dose, mesmo princípio, mesma forma.
29:31Eu sempre faço isso.
29:32Eu vou ficar com 70 anos dando essa aula e eu boto animações e não lembro as minhas animações,
29:37mas é a idade, tá?
29:40O bioequivalente tem experimentos e a equivalência terapêutica, então,
29:46são aqueles que podem ser trocados um pelo outro, né?
29:50Que aliam essas características.
29:55Alguma dúvida em absorção?
29:57Bom, absorção é o mais complexo.
30:00Distribuição.
30:06O que acontece na distribuição?
30:07É quando o fármaco percorre os compartimentos do corpo.
30:13O fármaco, ele pode se distribuir sozinho ou ligado às proteínas, tá?
30:20E aí, quanto mais fármaco ligado à proteína, menos ele distribui, certo?
30:27Mais ele demora a distribuir.
30:29Por quê?
30:30Você pensa que é um trambolho.
30:33São dois.
30:35Mesmo aquela galera que quer ir pra um lugar de táxi, mas só tem quatro lugares no táxi.
30:40Então, eles vão ter que esperar até aparecer um doblô, né?
30:43Às vezes aparece um táxi doblô e aí vai todo mundo.
30:45Porque no Ford Ka não vai caber.
30:47Então, é exatamente isso.
30:49A proteína com o fármaco demora mais pra distribuir.
30:53O fármaco livre distribui mais rápido, tá?
30:55É apenas a fração livre tem ação.
30:59E o que acontece nisso aqui é a interação farmacológica por afinidade.
31:06O que é isso?
31:07É o encontro das blogueiras.
31:09Entendeu?
31:10É você, é amiga da blogueira de 10 mil seguidores, enquanto a Bruna Marquezine não chegou.
31:17Quando ela chegar, sua afinidade é com quem?
31:20É com a global.
31:21Você vai querer andar com a global.
31:22É querer andar com a pessoa, né?
31:26Topster.
31:27Então, é a mesma coisa.
31:29A proteína é amiga da varfarina até a hora que a penicilina chega.
31:33Chega igual o Paulo Vitano.
31:34Cheguei, tô preparada pra arrasar.
31:36Então, ela chega e tira a varfarina.
31:39E desloca.
31:41Isso gerando uma interação por afinidade.
31:43Que é muito importante.
31:44Biotransformação.
31:48Nada mais é do que fracionar o fármaco pra fazer com que ele tenha menos efeito.
31:53Ou, isso não tem no Andrade, tem no Lenita.
31:56Pode ser usado de uma forma positiva.
32:00Como isso?
32:02Tipo aquela...
32:02Sempre que eu falo como isso, eu lembro daquelas nutricionistas que a gente tá falando e fala
32:06Como isso nutre?
32:08Então, como isso dente?
32:10Então, como isso pode acontecer?
32:13Você dá um fármaco.
32:15Existem fármacos que são chamados de pró-fármacos.
32:18O que são isso?
32:19O que são isso?
32:20O que é isso?
32:21São fármacos que ele, na verdade, não tem efeito.
32:26Ele só tem efeito quando ele passa no fígado e é metabolizado.
32:31Certo?
32:32O paracetamol pode ser um exemplo de pró-fármaco.
32:35A parte dele que gera analgesia, ela só é disponibilizada quando passa no fígado.
32:42Mas também, né?
32:43Toda aquela coisa.
32:44Também tem um tóxico que passa pelo fígado.
32:46Então, é tenso.
32:48Mas isso, por que que isso é feito?
32:51Muitas vezes.
32:54Qual o grande limitante da via oral?
32:55Se a via oral é ótimo, você não vai ser furado.
32:58Não vai ser inoculado com bactéria.
33:00Qual o problema da via oral?
33:02Por que que ela é errática, né?
33:04Que se fala.
33:05Porque você passa pelo chamado metabolismo de primeira passagem.
33:10Lembram disso?
33:12O que é metabolismo de primeira passagem?
33:13O fármaco, quando é absorvido, ele vai passar pelo fígado.
33:17O que vai diminuir a biodisponibilidade dele.
33:22Uma fração dele vai pro fígado, ele vai ser quebrado, então ele não vai chegar no plasma.
33:27Isso é importante na via oral.
33:30Certo?
33:32Ou a via endovenosa, ela não tem metabolismo de primeira passagem.
33:37Porque ela cai direto no sangue.
33:39Uma outra via que não passa no metabolismo de primeira passagem, por isso é rápida pra caramba,
33:44é a sublingual.
33:45Então, o deossil, ele passa embaixo da língua, né?
33:50O vaso dilatador, quando o paciente tá infartando, vai embaixo, exordio, né?
33:54Vai embaixo da língua e ele passa diretamente pra veia cava.
33:58Ele não vai pra...
34:01É...
34:03Gente?
34:04A veia porta, né?
34:05Que é a veia porta hepática.
34:07O que que acontece quando você toma?
34:09Ele desce pelo esôfago, vai pro estômago, vai pro intestino.
34:11Logo no início do intestino tem uma comunicação com o fígado.
34:15Uma parte vai pro fígado.
34:17E aí você perde essa parte.
34:19Certo?
34:19Só que isso pode ser levado como uma vantagem.
34:22Quando?
34:22Quando você dá um pró-fármaco.
34:25Porque aí o fármaco passa lá e na verdade ele fica ativo.
34:29Você não perde ele.
34:31Entenderam?
34:32Você pode usar modulado dessa forma.
34:37E aí, no fígado, esse metabolismo, de primeira passagem, diminui a biodisponibilidade.
34:44Isso é importante saber.
34:45Tá?
34:47Mas...
34:48E é feito pelas enzimas chamadas citocromo P450.
34:53São um grupo de enzimas.
34:54Qual a implicação disso?
34:57Né?
34:58Dessas enzimas.
34:59Alguns fármacos, eles podem inibir essas enzimas.
35:06Se você inibir um fármaco que metaboliza...
35:08Inibir as enzimas que metabolizam o fármaco, o que acontece se você toma um outro fármaco?
35:16O que pode acontecer?
35:16Vai aumentar a biodisponibilidade ou diminuir?
35:19Aumentar.
35:21Aumentando possíveis efeitos tóxicos.
35:23Sabe um fármaco que interage com o citocromo P450?
35:25Que nunca mais vocês vão esquecer, porque é um fármaco besta?
35:29Cetoconazol.
35:31E qualquer azol.
35:32Fluconazol, miconazol, qualquer azol.
35:36Eles interagem com as enzimas.
35:38Tá?
35:39Então, tem que ter cuidado.
35:41Toma pílula.
35:43Toma medicação todo dia.
35:44Porque pode ter uma falha no metabolismo.
35:50Tá?
35:51Outros fármacos, eles têm metabolismo em outros lugares.
35:55Por exemplo, fármaco que você inala, ele pode ter metabolismo no pulmão.
36:00No próprio pulmão.
36:01Enzimas que digerem esse fármaco.
36:03Na pele.
36:06Na placenta, obviamente.
36:08O bebê nada mais é do que um outro compartimento que vai ter o seu metabolismo.
36:15Tá?
36:15Tudo vai passar por aí.
36:17E o plasma?
36:18O plasma é importante pra quem?
36:21Pro anestésico.
36:22Local do tipo este.
36:25Tá?
36:25Que é metabolizado no plasma.
36:27E a eliminação é feita pelos rins, primariamente.
36:33Mas você tem outros meios de eliminar.
36:35Por isso que a gente tem cautela com grávida.
36:36Porque grávida elimina no leite.
36:39Tá?
36:39Pode ser eliminado no suor, nas fezes, lágrima, na saliva.
36:44E aí a cautela no idoso.
36:46Foi o que a gente conversou.
36:47Da questão do idoso ter a função renal diminuída.
36:52Porque aí ele leva um acúmulo do fármaco.
36:54Tá?
36:54E o leite materno, por ser levemente ácido, ele pode levar ao acúmulo de substâncias ácidas.
37:03Tá?
37:04Então, assim, coisas importantes, né?
37:10Esses fármacos, eles poderão ter ação e efeito.
37:15O que é ação?
37:16A ação é o local que ele age.
37:18Então, o fármaco, o anestésico local, ele age aonde?
37:27Vocês lembram?
37:29Na membrana do nervo.
37:32É, a membrana do nervo.
37:32Muito obrigada por participar.
37:34E qual o resultado da ação do anestésico?
37:38Ele vai diminuir o impulso, né?
37:41Vai impedir o impulso nervoso.
37:43Então, a ação é diferente de efeito.
37:45A ação é o local, efeito é o que resulta.
37:49A relação dose e efeito.
37:51A intensidade do efeito é diretamente proporcional à concentração.
37:55Obviamente, quanto mais fármaco, mais efeito.
37:58Tá?
37:58E o efeito platô.
38:00Falei pra vocês.
38:01O que é o efeito platô?
38:02É quando o fármaco atinge uma concentração de equilíbrio.
38:05Que aí é o equilíbrio entre a eliminação e a entrada.
38:10E aí ele fica no efeito platô.
38:13Alguns conceitos.
38:17DE50.
38:18Dose eficaz mediana.
38:21Ou seja, o efeito que você quer é eficácia em 50%.
38:25Dose letal mediana.
38:28Mata 50% dos animais.
38:31Um fármaco que mata as coisas dos animais não pode chegar.
38:35Enfim, você não tem como ter uma dose letal no humano.
38:37Você não calcula.
38:39DT50.
38:40Dose tóxica mediana.
38:42Quando o efeito não é a morte e sim a toxicidade.
38:45E o que é o índice terapêutico?
38:47O índice terapêutico, que é também chamado de janela terapêutica,
38:50é o quanto o fármaco é seguro.
38:52Por exemplo, o índice terapêutico do paracetamol tá cada vez mais caindo.
38:57Porque se você aumentar um pouquinho a dose, ele já é tóxico.
39:00Certo?
39:00Um fármaco que você pode dobrar a dose, triplicar, dar muito fármaco, toma esse fármaco,
39:05ele tem um índice terapêutico grande.
39:08Ou seja, uma janela grande.
39:10É a diferença entre a dose letal e a dose eficaz.
39:15E aí, você tem algumas reações, algumas classificações, né?
39:22Que são os efeitos adversos ou reações anômalas.
39:25Você pode ter efeitos colaterais, né?
39:28Que são efeitos outros em relação ao efeito principal.
39:32Nem sempre é adverso, certo?
39:35Às vezes é só um outro efeito.
39:38Você tem o efeito teratogênico, que é o quê?
39:40De má formação, tá?
39:44Dos bebezinhos.
39:46E você tem o efeito off-target.
39:50Que é o quê?
39:51Quando o fármaco, ele age em outros sítios que não aquele que primariamente ele agia.
39:58Certo?
39:58Ele começa a se ligar inespecificamente.
40:00Por exemplo, o benzo de azepínico, ele pode se ligar em outros receptores.
40:04Receptores vaniloides, enfim.
40:07Ele tem outros efeitos que geram efeitos colaterais, como por exemplo a depressão respiratória.
40:14Que não é um efeito ligado à sedação, tá?
40:18É em outro receptor.
40:20Ligados ao organismo.
40:22Hipersensibilidade.
40:24Que é, nada mais é do que a reação adversa.
40:27Que pode ser tardia ou imediata.
40:30Imediata é o choque.
40:31Que tardia é quando você fica com aquele rastro cutâneo, aquela alergia.
40:36Idiosincrasia.
40:37É um efeito que você não sabe por quê.
40:40O paciente simplesmente acontece.
40:42Ele pode ter um efeito, um problema genético, enfim.
40:45Mas você não tem como explicar.
40:48Tolerância.
40:49Cada vez mais você tem que dar uma dose maior.
40:53Porque o paciente se acostuma com aquela dose.
40:56Isso é muito comum em anti-hipertensivo, como eu falei pra vocês.
40:59E é muito comum em opióides, tá?
41:03Que é diferente da dependência.
41:05Dependência é a dependência tanto física, tem aquela síndrome de abstinência, quanto
41:09psicológica.
41:10O paciente quer o farro, tá?
41:12E o efeito paradoxal.
41:14Que é o quê?
41:15O contrário.
41:16Você tem um sedativo.
41:21Um beijo jazepínico que pode causar com o midazolam.
41:23Que a criança pode ter o quê?
41:25Uma euforia.
41:26Você queria sedar a criança, mas a criança tem um efeito paradoxal.
41:30Ou seja, ela fica acordada, tá?
41:35Que horas são?
41:37Acho que já é bem tarde.
41:39A gente vai acabar nisso aqui.
41:42Mas aí na próxima aula a gente emenda os conteúdos, tá?
41:45Se vocês puderem trazer as apostilas.
41:47Não me odeiem, porque vocês vão trazer outra apostila.
41:49Mas a gente emenda os conteúdos, tá?
41:51Bom, não vão ficar sem.
41:54Não me odeio.
41:56É porque eu falo muito.
41:59Então, na Marinha, como eu falei pra vocês, tem uma tendência de cada vez mais cair esse
42:04tipo de questão.
42:05Cobrando essa primeira parte.
42:07Então, concurso militar pode ir na cabeça.
42:09É esse capítulo do Andrade.
42:11Tem muita chance de cair, tá?
42:13Tanto do Andrade quanto do Lenita.
42:15Então, o que é a dose eficaz mediana?
42:18Que a gente conversou rapidamente, né?
42:22Agora a gente tá numa pincelada.
42:24É a dose que faz efeito, né?
42:27Que é eficiente em quantos?
42:2950% dos indivíduos.
42:33É a fração da dose ingerida de um medicamento que tem acesso à circulação.
42:39Relaciona-se com a quantidade absorvida e com a velocidade.
42:43Qual é a fração que chega no sangue?
42:45Biodisponibilidade.
42:47É a fração biodisponível.
42:50Algumas vezes a resposta a um fármaco é diferente do que a gente quer.
42:54Certo?
42:55A gente viu isso.
42:56Como se chama a reação diferente da esperada na maioria dos indivíduos com um mecanismo
43:02ainda não compreendido?
43:05Idiosincrasia.
43:06O que é superdosagem?
43:07É uma reação por excesso de dose.
43:10Certo?
43:11Efeito paradoxal.
43:13O que é quando você tem o contrário?
43:17Hipersensibilidade.
43:21São as alergias ou intolerâncias.
43:24Você tem dois tipos de hipersensibilidade.
43:27A imediata, ou seja, o paciente entra em contato e faz um choque anafilático.
43:32A edema de glótis pode morrer.
43:34Imediata.
43:35E você tem a tardia, que é o quê?
43:37O paciente sabe.
43:39Ele já foi exposto previamente, por exemplo.
43:40Tem gente que não tem alergia a camarão, mas um belo dia tem.
43:44Ele passou a vida toda comendo camarão.
43:45Foi exposto a camarão a vida toda.
43:47Certo?
43:48Um belo dia ele vai comer camarão e fica todo empolado.
43:51É a hipersensibilidade tardia.
43:54Certo?
43:54Não vai levar à morte, mas causa os transtornos.
43:58Tá?
43:58Gente, obrigada.
44:00A gente continua na próxima aula.
44:02Tem mais uma questão?
44:03Ah, tem mais uma questão.
44:04Então, gente, corta.
44:06Fica parado.
44:09Um paciente que jamais havia feito uso de azepam,
44:13após a administração de tal fármaco,
44:15com a finalidade de sedação,
44:17apresentou intensa agitação.
44:19Então, iria sedar e o paciente ficar agitado.
44:21Qual o efeito?
44:23Anodoxal.
44:24Agora é a última?
44:26Então, gente, obrigada.
44:27Tá?
44:28Então, na próxima aula a gente continua,
44:30porque o conteúdo realmente é muito extenso.
44:32Mas, todo mundo conseguiu entender,
44:34é a missão.
44:35Então, vamos lá.
44:35Tchau.
44:36Tchau.
44:36Tchau.
44:36Tchau.
44:36Tchau.
44:37Tchau.
44:38Tchau.
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