Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00Qualquer diferença em gabarito, dúvida em gabarito ou dúvidas em geral, tem o meu e-mail
00:18no final da aula e quem não tiver pode me pedir, tá?
00:21E podem perguntar, eu realmente, eu geralmente respondo na aula, tá?
00:24Então, falando um pouquinho sobre interações farmacológicas, como eu falei pra vocês,
00:32o principal problema do Zaynes são interações farmacológicas, além dos efeitos adversos.
00:36Então a gente vai ver um pouquinho de interação, tem milhares e qualquer fármaco que você
00:41pega na bula, você se assusta que são milhares de interações.
00:43Mas em geral, tem caído algumas parecidas.
00:49Você tem as farmacocinéticas, ou seja, interfere na farmacocinética, bem óbvio, né?
00:56Como isso? Impede que seja absorvido, distribuído, eliminado.
01:02E as farmacodinâmicas?
01:03Em que eles interagem no mesmo mecanismo de ação.
01:08Aí você tem uma classificação que difere de acordo com a ação desse fármaco.
01:17Por exemplo, antagonismo.
01:19Antagonismo é quando você tem dois fármacos que se anulam, certo?
01:23Ou seja, impedem a ação um do outro.
01:25Exemplo, já dei hoje, bactericida bacteriostático.
01:28Então eles interagem diminuindo a ação um do outro.
01:32Potencialização.
01:34Você tem um fármaco que não age da mesma forma do que o outro fármaco,
01:39e acaba fazendo com que o efeito desse fármaco seja maior.
01:42Confuso?
01:44Por exemplo, paracetamol e varfarina.
01:46O paracetamol, ao agir no fígado, impedindo as enzimas de metabolizar a varfarina,
01:52aumenta a varfarina no sangue, levando ao aumento do sangramento.
01:57Certo?
01:58Então, o paracetamol e a varfarina são fármacos que agem de formas diferentes,
02:02para coisas diferentes.
02:03Mas que quando dados juntos, potencializam a ação um do outro.
02:07Inesperada.
02:10Inesperada é uma reação que não acontece com nenhum dos fármacos isolados.
02:14Um exemplo, metronidazol e álcool.
02:16Você toma metronidazol, de boas.
02:18Álcool, moderado, de boas.
02:22Metronidazol mais álcool, de ruim.
02:24Deu ruim.
02:25Por quê?
02:26Porque tem o efeito de sulfirã, de taquicardia, iminência de quase morte.
02:30Você não morre, mas tem o efeito.
02:32Então, é uma reação inesperada.
02:36Certo?
02:38Somação.
02:40Somação é quando você tem dois fármacos que agem no mesmo efeito,
02:48e eles dois juntos aumentam esse efeito.
02:51Exemplo, codeína e paracetamol.
02:54Os dois são analgésicos, têm a mesma ação analgésica.
02:57Quando dados juntos, aumentam esse efeito analgésico.
03:00Certo?
03:01E você tem finalmente o sinergismo.
03:04Que é o quê?
03:04Esse fármaco, quando dado junto, aumenta a ação do outro na sua dose máxima.
03:13Como isso?
03:14Exemplo, anestésico e vaso.
03:16Quando o anestésico é dado sozinho, ele tem uma dose máxima, um efeito X.
03:23Quando você dá o vaso, ele vai além dessa dose máxima, desse efeito máximo já esperado.
03:29Certo?
03:29Porque o vaso aumenta a sua absorção.
03:32Então, o vaso promove um sinergismo com o anestésico.
03:39Certo?
03:40Agindo em diferentes mecanismos.
03:41E aí, tem algumas interações mais comuns, né?
03:53A maioria é de interação com o vaso constritor.
03:58Mas interações com vasos constritores, elas acontecem principalmente quando você dá uma injeção errada de vaso constritor.
04:05A gente vai ter a aula de vaso, né?
04:07Que foi um pouco postergada.
04:09Mas a gente vai ver isso na próxima aula.
04:11Mas, em geral, efeitos adversos de vaso constritor são ligados a uma administração intravascular acidental.
04:20O que acontece?
04:22A gente tem os receptores alfa.
04:26E aí você tem alfa 1 e alfa 2.
04:28E receptores beta.
04:30Principalmente beta 1 e beta 2.
04:32Tem o beta 3 que é mais ligado à lipólise, né?
04:34Quebra de gordura.
04:35O que acontece?
04:37O que a gente quer é efeito alfa.
04:40Ou seja, do vaso constritor.
04:42Ele vai contrair vaso.
04:45Certo?
04:46A gente quer esse efeito.
04:48Só que quando você injeta no sangue, direto, injeta num vaso, ele vai acabar se ligando a tudo.
04:57Beta tem uma ação de taquicardia.
05:00Certo?
05:00E beta 2 tem uma ação de broncodilatação, por exemplo.
05:05Tá?
05:06Então ele vai acabar se ligando a tudo.
05:08Se você dá uma injeção intravascular acidental.
05:11Até aí, no problem.
05:12Né?
05:13Qual é o problem?
05:14Paciente que já é cardiopata.
05:16E ele toma um fármaco que bloqueia beta.
05:19Certo?
05:20E existem dois tipos de fármaco que bloqueiam beta.
05:23O beta bloqueador não seletivo.
05:26Que é bem conhecido propanolol.
05:28Tá?
05:28Então ele bloqueia os dois.
05:32Então, propanolol.
05:33E tem o seletivo, que ele bloqueia só beta 1.
05:38Certo?
05:39Bloqueando só beta 1, é o atenolol.
05:42É um exemplo.
05:44Certo?
05:45Então esses pacientes que tomam beta bloqueadores não seletivos são o nosso problema.
05:49Por quê?
05:50Se você causa uma injeção intravascular acidental, você não tem beta para bloquear.
05:56Então você bloqueia o quê?
05:59Só a alfa no corpo inteiro.
06:01O que vai levar a uma vasoconstrição generalizada e aumento da pressão.
06:06Certo?
06:07Então essa é a principal interação de vasoconstritor com paciente que toma propanolol, por exemplo.
06:13Tá?
06:13Se você injetar direto no vaso.
06:16Não nas doses utilizadas em clínica.
06:19E aí, o que que acontece?
06:23Isso é uma pegadinha de concurso.
06:25Inicialmente você aumenta a pressão.
06:28Mas depois você diminui a frequência cardíaca.
06:34Por quê?
06:36Porque quando você aumenta a pressão, os sinais que vêm para o barorreceptor da carótida
06:41vai fazer que o coração, o nervo vago mande lá o sinal para o coração.
06:44Bate mais devagar que a pressão está alta.
06:49Porque se ele começar a bombear sangue muito rápido, num vaso bem pequeno, a pressão
06:55vai aumentar a níveis estratosféricos.
06:57Certo?
06:57Então, tardiamente você tem um que se chama de bradicardia reflexa.
07:03Por quê?
07:04Porque ela é um reflexo de um aumento de pressão inicial.
07:07Certo?
07:07Então o paciente tem uma desaceleração do batimento cardíaco.
07:12Isso é uma pegadinha que costuma cair.
07:13Porque você pensa o quê?
07:14Taquicardia.
07:15Né?
07:16E não é o que acontece.
07:18Tá?
07:18E isso acontece principalmente com beta-bloqueador não seletivo.
07:23Outro fármaco que interage e que é muito usado e você...
07:27Nem sabe.
07:28Às vezes a paciente nem fala que toma porque já é uma coisa de uso comum e ele já naturalizou
07:32aquilo.
07:33É antidepressivo.
07:35E a gente tem antidepressivos tricíclicos que são usados inclusive em DTM, em baixa dose,
07:42né?
07:43Que é a mitriptilina.
07:45E o que acontece?
07:47Como é que eles agem?
07:48Eles impedem que lá nos nossos neurônios haja uma recaptação da serotonina, tá?
07:56Que muitas vezes nos concursos vem com seu nome.
08:005-HT.
08:02A 5-hétero, que é a 5-serotonina, ela tá lá no cérebro.
08:10E é ela que causa a sensação, né?
08:12Depois de comer um chocolate de felicidade.
08:15O que acontece?
08:16Na pessoa que tem depressão e toma antidepressivo, ela impede que isso aqui seja recaptado para
08:22o neurônio.
08:23Então isso aqui fica sempre disponível.
08:25Pra pessoa ficar sempre de boas.
08:28Certo?
08:28Mas o que acontece?
08:30Nos inibidores que não são recaptadores não seletivos, eles também não recaptam isso
08:35aqui.
08:37Noradrenalina.
08:39Certo?
08:39Porque são mediadores que estão juntos e entram por um mecanismo parecido.
08:45Então essa mesma pessoa que tem serotonina aumentada, ela também tem noradrenalina aumentada.
08:50Se você injeta vasoconstritor diretamente no vaso, você pode levar um aumento de quem?
08:58Noradrenalina.
08:59Certo?
09:01Então é uma outra interação.
09:02Isso acontece com quem?
09:04Eu tô me riscando muito, real.
09:05Amitriptilina, que é não seletiva.
09:10É um exemplo, tá?
09:12Fármacos mais seletivos, como fluoxetina, não causam essa interação.
09:17Porque elas recaptam só, inibem a recaptação só da serotonina.
09:24Isso aqui se mantém normal.
09:26Certo?
09:29Intravascular acidental.
09:30E é só amitriptilina também?
09:34Ah, amipramina também.
09:35São os mais usados.
09:37Porque esses fármacos estão caindo em desuso pra depressão.
09:40Porque eles não são específicos.
09:42Então se usa mais paroxetina, proxetina, enfim.
09:46Tá?
09:46Porque eles são até mais seguros, porque são mais específicos.
09:49E aí, como é uma inibição da norepinefrina ou noradrenalina, claramente, se o vaso construtor
10:02for de norepinefrina ou noradrenalina, o risco é maior.
10:06Certo?
10:06Mas, a gente, é porque a gente não viola de anestésico.
10:10Mas vocês vão ver que o fármaco de escolha é a adrenalina.
10:16Em clínica, é adrenalina.
10:18Tá?
10:18E, uma coisa que acontece com a floxetina e os seletivos, é aquele fígado.
10:26E eles inibem enzimas hepáticas.
10:29Impactando no metabolismo de lidocaína.
10:32Que a gente também não viu.
10:32Só porque eu falei que não ia fazer falta a alva de anestésico.
10:34Tá parecendo uma coisa de anestésico.
10:36Que a lidocaína, ela tem como característica ser metabolizada no fígado.
10:41Então, tudo que interfere no fígado, interfere com a metabolização de lidocaína.
10:45Certo?
10:46Então, é uma interação possível.
10:48Aumentando o tempo para a metabolização da lidocaína.
10:51Tá?
10:52Isso em doses pequenas não causa grandes problemas.
10:56Mas a injeção intravascular pode causar.
10:59Tá?
11:01Anfetaminas e derivados.
11:03Né?
11:04É o que se chama...
11:07São anorexígenos.
11:09Que são usados para inibição de apetite.
11:12Isso já caiu e acaba que tem uma restrição muito forte.
11:16Muito grande de receita.
11:17Só que o que acontece é que existe uma coisa chamada Miami.
11:20E as pessoas vão em Miami e compram.
11:22Tá?
11:22Então, assim...
11:24Isso é muito importado.
11:26As pessoas trazem bastante isso de fora.
11:28Então, tem o uso bastante difundido.
11:30Então, tem que tomar cuidado com inibidores de apetite.
11:33Por quê?
11:34Porque eles também impedem recaptação de noradrenalina.
11:39E aumentam a propensão de você ter taquicardia e aumento de pressão.
11:44Tá?
11:44Então, eles interagem.
11:45Pessoa que toma um afetamina e derivado fica muito louca.
11:48Você já viu uma pessoa que emagrece muito rápido e está muito louca?
11:51Desconfie.
11:52Tá?
11:53A pessoa fica realmente...
11:54Ela fica muito estressada.
11:55Porque aumenta muito a tensão do corpo.
11:59Ela leva a taquicardia, a limites.
12:01Então, uma injeção intravascular pode causar problemas.
12:06No caso da cocaína, isso é ainda mais proeminente.
12:10Tá?
12:10Então...
12:11E cocaína é uma droga social.
12:13Então, você pode estar atendendo um paciente que cheira cocaína e você nem percebeu.
12:17Tá?
12:17E mesmo em caso de uso normal, sem injeção intravascular, você pode ter eventos cardiovasculares.
12:26Por interação.
12:28Tá?
12:28Porque a cocaína deixa o paciente muito sensibilizado.
12:32Fenotiazínicos, como a clorpromazina, também podem interagir por estimulação beta.
12:39Tá?
12:40E eles agem como diuréticos.
12:43Então, são fármacos usados por pacientes que têm aumento de pressão.
12:49Tá?
12:51Qual o protocolo de atendimento em pacientes pra evitar interação com o vaso?
12:55Perguntar o que ele toma.
12:57Isso aí é pra tudo, né?
12:58Pra minimizar interações.
13:02Sempre dá preferência pra epinefrina.
13:04A gente vai ver que o anestésico local sempre é a preferência da epinefrina.
13:08Tá?
13:08É a droga de escolha.
13:11Sempre um pra 100 mil ou um pra 200.
13:14Nunca um pra 50.
13:15São as doses de escolha.
13:18Nos bloqueios nesses pacientes.
13:20Que são...
13:21Por que nos bloqueios?
13:22Porque no bloqueio é onde há maior chance de injeção intravascular.
13:25E de erro.
13:26Então, no bloqueio, dá a omepivacaína sem vaso.
13:29Ou felipressina.
13:32Associada com prilocaína.
13:34Vai sangrar bastante.
13:35Mas, enfim, né?
13:36Parabéns.
13:37É isso que o Andrade recomenda.
13:39Mais uma vez, o que está no livro não é o que se usa na clínica.
13:42Porque na clínica, isso aí, o paciente vai sangrar pra caramba.
13:45E você não vai ter muito...
13:47Vai ter que ficar reanestesiando toda hora.
13:51Ele também recomenda, né?
13:53Você fazer uma injeção lenta, pausada.
13:56Um ml por minuto.
13:58Que ninguém faz, né?
14:00E atenção em urgências.
14:03Por que urgências?
14:04Porque nas urgências, muitas vezes, a gente não pergunta nada.
14:07O paciente está desesperado.
14:08Você quer atender logo.
14:09E, muitas vezes, o paciente pode ser, por exemplo, independente químico.
14:12E está vindo pra urgência.
14:14E você atende, enfim.
14:15Tá?
14:16Então, você...
14:17É...
14:18Ter atenção nesses momentos.
14:19Isso.
14:32Ou MEP sem vaso.
14:34Porque a anfetamina, assim como a cocaína, deixa o paciente já no nível basal de estresse
14:39muito grande, não é adrenalina.
14:41Tá?
14:41Você vai perceber, cara.
14:42É uma pessoa realmente bem...
14:44Já convivi com pessoas que tomaram.
14:45Inclusive, a própria sibutramina, ela deixa o paciente bem...
14:52Bem loucão, assim, sabe?
14:54Mas emagrece.
14:56Isso é a principal...
14:57Não é a principal objetivo, né?
15:00Durante um tempo você fica insuportável, mas você emagrece.
15:06Ansiolíticos.
15:09Principais usados.
15:10Mais uma coisa que a gente vai ver depois, né?
15:12Pra sedação, são os benzodiazepínicos.
15:14Mas adiantando que eles são bastante seguros, tá?
15:17Assim como o cortisol, eles agem...
15:20Né?
15:20Os corticoides, eles agem em vias que nós já temos e são bastante seguras.
15:25Tá?
15:26O qual é a coisa que tem que se ligar com o benzodiazepínico?
15:31De perguntar pro paciente se ele toma outros depressores.
15:35Né?
15:35Se ele toma outros fármacos que deprimam o sistema nervoso central.
15:39Ou se o paciente tá alcoolizado.
15:42Porque ambos vão levar a uma depressão do sistema nervoso.
15:46Então ele tem interação com fármacos do sistema nervoso.
15:49Tá?
15:49Inclusive, pra quem vai fazer sedação, 24 horas antes e 24 depois, evitar beber.
15:56Não é possível que a pessoa não consiga, né?
15:59Ficar dois dias sem beber.
16:01A não ser que a pessoa seja alcoólatra, realmente.
16:03E aí você não pode, de jeito nenhum, tá?
16:05Usar benzodiazepín.
16:09Analgésico.
16:10O que mais interage é o paracetamol.
16:14Tá?
16:15Por quê?
16:15Dano direto no fígado.
16:17Ele causa dano hepático.
16:19E aí, outras coisas que causam dano hepático, ele pode potencializar.
16:23Álcool.
16:25Nimesulida, hepatotóxica.
16:27Clavulanato de potássio, hepatotóxico.
16:29E o estolato de eritromicina.
16:32Então tudo isso, ele potencializa.
16:35Tá?
16:35Outra coisa é a varfarina.
16:37Por uma interação na farmacocinética da varfarina, ele faz com que a varfarina não seja eliminada.
16:44Ela fique no corpo, aumentando as chances de sangramento.
16:48Então, também interage.
16:50Com a dipirona, o Andrade até comenta que essas interações, coloquei aqui pra vocês saberem,
16:55que estão lá, mas elas são pouco precisas, documentadas.
17:00Até porque ele é muito fã, então ele minimiza, sabe?
17:02Meu filho é isso, mas o filho dos outros.
17:05Então a dipirona, ele dá uma minimizada.
17:08Que tem um relato de interação com álcool e clorpromazina.
17:13E alguns relatos de que a dipirona diminuiria a ação da ciclosporina.
17:18A ciclosporina é um fármaco, né?
17:20Que você lembra lá da gengivite, da hiperplasia gengival medicamentosa.
17:26Então a ciclosporina é usada pra imunossuprimir pacientes.
17:29Principalmente pós-transplante, tá?
17:32Então a dipirona, ela poderia diminuir a ação dessa ciclosporina.
17:36Então se a pessoa se dá uma dipirona e a pessoa rejeitar um órgão, né?
17:40Não é bem assim.
17:41Mas pode acontecer, né?
17:46Tudo pode acontecer, como já diria Xuxa.
17:47Os Zynes, eles são os que mais interagem, tá?
17:52Por quê?
17:53Porque eles deslocam das proteínas.
17:57Por exemplo, anticoagulantes e no caso dos antiagregantes, como o AS, é um efeito direto.
18:04Porque ambos inibem prostaciclinas e vão fazer com que parem de coagular, tá?
18:09As plaquetas.
18:11É anti-hipertensivo, por quê?
18:13Porque tem aquela cóccix que tem no rim e no coração.
18:17Então ao inibir essas cóccix, nesse paciente pode levar a um aumento de pressão, tá?
18:23Mesmo paciente medicado.
18:25E os hipoglicemiantes orais, né?
18:28Que são fármacos que muita gente toma.
18:31O Gli-Vec, Gli-Benclamida e a Clor-Propamida.
18:36São fármacos bastante usados e os Zynes deslocam esses fármacos da proteína.
18:44O que faz com o quê?
18:45Vocês lembram?
18:46Fármaco ligado à proteína, ele é ativo ou inativo?
18:50Ligado à proteína.
18:52Inativo.
18:53Se você desloca, ele fica o quê?
18:56Fica ativo.
18:57Então se você tem muito hipoglicemiante, vai acontecer o quê com o paciente?
19:02Vai ter uma queda na glicose.
19:08Então ele vai passar mal, enfim.
19:10Vai ter uma hipoglicemia aguda.
19:13Certo?
19:14Por interação direta dos Zynes com os hipoglicemiantes.
19:19Antibiótico.
19:19Em geral, eles interagem, né?
19:23Eles têm efeitos gastrointestinais.
19:25Então por causarem diarreia, eles acabam diminuindo a absorção de qualquer coisa.
19:31Porque pra absorver tem que passar no intestino.
19:33Se você tiver com diarreia, vai passar super rápido, né?
19:36Então, literalmente não vai ter tempo de contato com o intestino.
19:41No caso do metronidazol, ele causa o efeito de sulfirã.
19:46Que eu falei pra vocês, o efeito de quase-morte com interação com o álcool.
19:51Tá?
19:53Eles também podem causar hepatotoxicidade, diurese e interagem na farmacocinética.
20:00Então essa questão de que o álcool, o antibiótico, corta o efeito, pode ser.
20:06Tá?
20:07Por quê?
20:08Tanto por efeito direto, né?
20:10Metronidazol com álcool, que a pessoa vai ficar muito louca.
20:12Quanto pelo próprio fato do álcool interagir no fígado, né?
20:18Impedindo metabolização.
20:20Quanto pelo fato do intestino.
20:24Então o álcool, ele lesa o intestino.
20:27Você não absorve bem o antibiótico.
20:29O antibiótico também lesa o intestino.
20:32E acaba que você tem uma diarreia e você não absorve.
20:35Tá?
20:35Inclusive também o etilista, ele tem muita ênese.
20:40Ou seja, ele vomita muito.
20:42Muitas vezes.
20:43Então também diminui o tempo de absorção e a disponibilidade do fármaco.
20:48Tá?
20:51Com o contraceptivo, é uma coisa que se tem discutido.
20:56Se o antibiótico, ele interage ou não.
20:58E o andrade traz.
21:00Né?
21:00Isso poderia ser por diversos motivos.
21:03O antibiótico poderia estar induzindo enzimas que quebrariam esses contraceptivos.
21:10Ele poderia estar interferindo no ciclo entero-hepático.
21:15O que é isso?
21:16O intestino, ele é ligado ao fígado.
21:19Por uma artéria, né?
21:20E pela veia porta.
21:22Então tudo que vai pro intestino, volta pro fígado e vice-versa.
21:26E fica nesse ciclo.
21:27O anticoncepcional, pra ele agir, ele tem que ir pro intestino e voltar pro fígado.
21:32E ele fica nesse vai e volta, enfim.
21:35O antibiótico, ele interfere nisso.
21:39Ele interfere também porque ele diminui a absorção no trato gastrointestinal.
21:44Ele gera diarreia.
21:46Ele muda a microbiota.
21:48Então o contraceptivo, que depende muito do intestino pra ser absorvido, pode não ser
21:54absorvido por conta do antibiótico.
21:56Certo?
21:58E ele pode aumentar a excreção.
22:01Por quê?
22:01O contraceptivo é excretado majoritariamente nas fezes.
22:07Então ele pode aumentar a excreção também do contraceptivo.
22:10Isso é estabelecido?
22:12Não.
22:12Mas hoje o que se recomenda é que não se prescreva antibiótico em mulher com idade
22:18fértil sem avisar, né, que pode ter um... cortar o efeito.
22:25Pedir pra ela assinar, você assina e documenta, enfim.
22:28Tá?
22:29Porque já se sabe que com a rifampicina, que é um fármaco que é usado pra tuberculose,
22:33isso é bem estabelecido, isso realmente acontece.
22:36Tem casos de mulheres que engravidaram e tudo.
22:37Mas, com uma amoxicina, por exemplo, não é estabelecido.
22:43Tá?
22:43Mas há uma desconfiança que possa gerar.
22:46Porque é difícil precisar.
22:48Então o importante é informar sobre os riscos, sugerir que procure um médico,
22:53falar da importância da adesão ao tratamento antimicrobiano, sugerir outros métodos, né,
22:59ou pedir pra aquela vá no médico que sugira outros métodos, ou pedir pra ela segurar a barra
23:03durante cinco dias, né.
23:05Enfim, são coisas que podem ser feitas, tá?
23:09Porque realmente não tá estabelecido.
23:13Eles também podem interferir com o lítio, isso principalmente o metronidazol, por uma
23:18reação, né, iônica.
23:22A tetraciclina e metronidazol, essa questão de íon, faz com que o metronidazol interaja,
23:28por exemplo, com o álcool, por conta do nitrogênio.
23:31A tetraciclina, ela interage com o leite, a gente sabe que não pode tomar tetraciclina
23:36com o leite, que ela tem lá um cálcio, ela tem um ferro que vai se ligar ao cálcio
23:42do leite e vai inibir a molécula.
23:45Então, a tetraciclina interage muito com o alimento, e você não pode ingerir com derivados
23:51de leite.
23:51A varfarina também interage com antibióticos.
23:56Varfarina é o wine, né, o segundo fármaco que interage com tudo, é um fármaco muito
24:01ruim.
24:03Quando o paciente fala que toma varfarina, isso é muito ruim, porque ele é um fármaco
24:06que interage com muitas coisas, é um fármaco difícil de lidar.
24:10Tanto é que hoje quem faz acompanhamento particular não toma varfarina, toma sempre outras coisas,
24:16né.
24:16Varfarina é o que tem no posto, assim.
24:18É um fármaco bem antigo e difícil de lidar.
24:22Ele interage com a eritromicina, com o estolato, com a claritromicina e com o metronidazol.
24:30Com a digoxina também interage, é um antiarrítmico usado pro coração, tá, interage com os macrolídeos.
24:39E eles interagem tanto na absorção e na expressão da digoxina, quanto o fato da eritromicina
24:47e a claritromicina terem efeitos diretos no coração.
24:50Isso é relatado, então poderia estar aumentando a condição cardíaca aí do paciente.
24:56E como eu falei, tudo interage, inclusive fitoterápico.
25:00Então se a pessoa toma ômega 3, cogumelo do sol, esse tipo de coisa, pode interagir.
25:05Um exemplo, esses três fitoterápicos aí interagem com varfarina.
25:12Então se a pessoa toma erva de São João, que eu nem sei pra que serve, sempre dou essa aula,
25:16mas nunca tive a curiosidade de saber pra que serve erva de São João, vou olhar hoje,
25:21ela pode ter aumento da coagulação.
25:25Incrivelmente, meu TCC da faculdade foi sobre interação de varfarina, de ascoagulante,
25:29e tinha isso no meu TCC e eu não sei pra que serve a erva de São João.
25:33Mas interage.
25:35A gente com biloba, as pessoas tomam tipo cogumelo do sol, tipo pra melhorar a vida, entendeu?
25:41Coisa mindfulness, coisa que abre horizontes, tá?
25:46Ginseng também, dá disposição, tipo guaraná em pó, né?
25:49Deixar a pessoa ligada, segundo quem toma, tá?
25:53Modos naturais de ficar ligado.
25:55Eu trouxe isso daqui porque não tem no Andrade, certo?
26:02Isso caiu no Cadá, em 2016.
26:05No Cadá, isso caiu em pacientes especiais.
26:08Então eu trouxe só pra agregar mais uma coisa na cabeça de vocês que já tem pouca.
26:13Porque como não tem no Andrade, é mais um conhecimento, tá?
26:17Interações.
26:17Que interferem com o benzo de azepínicos, aumentando os níveis e aumentando os níveis,
26:23os efeitos sedativos.
26:25Então, simetidina.
26:29O que que acontece quando você admite a simetidina e benzo de azepínico?
26:34Você aumenta os níveis de benzo de azepínico.
26:38Fluxetina, fármaco central também, aumenta níveis de benzo de azepínico.
26:45Depressores neuromusculares.
26:47O que que o depressão neuromuscular faz?
26:50Ele impede que haja transmissão neuromuscular e você pode ficar paralisado.
26:54Que é o que é feito, por exemplo, na anestesia cirúrgica.
26:58Por que que eles aumentam os efeitos sedativos do benzo de azepínico?
27:01Porque o benzo de azepínico, a pior toxicidade dele é depressão respiratória.
27:05Então eles aumentam esse efeito.
27:07Quando administrado junto.
27:08Analgésicos, principalmente opioides, aumentam efeitos sedativos.
27:16E a eritromicina aumenta os níveis porque ela age no fígado.
27:21Certo?
27:21Então isso é mais um decoreba.
27:23Para vocês juntarem na vida de vocês.
27:26E não tem no Andrade, tem um nível de pacientes especiais usado no CADA.
27:31Agora uma coisa que, na verdade, essa é a questão do Lenita, mas também tem no Andrade.
27:38A administração associada de cefalexina e eritromicina resulta em qual interação?
27:45Cefalexina é o que?
27:47Antibiótico de que classe?
27:50Cefalosporina.
27:51Ela é o que? Bactericida ou bacteriostático?
27:56Cefalosporina.
27:58Bactericida, né?
27:59Igual a penicilina.
28:00E a eritromicina?
28:02É um macrolídeo que impede síntese de proteína.
28:06Então ela é bacteriostático.
28:09Bactericida com bacteriostático?
28:10Antagonismo.
28:12Antagonismo.
28:12Vão se anular, exatamente.
28:16Os anestésicos locais podem interagir com outros medicamentos.
28:20Quando essa interação ocorre com beta-bloqueadores do tipo propanolol?
28:24Veja que foi tirada do Andrade.
28:27Propanolol é o que?
28:28É seletivo ou não seletivo?
28:31Não seletivo.
28:33Então se você faz uma injeção intravascular, o que vai acontecer com a pressão?
28:40Aumenta e o coração?
28:43Diminui.
28:44Certo.
28:44Então causa 1 e 2.
28:481 e 2 estão corretos, tá?
28:50Então questão claramente na área do Andrade.
28:52Tribunal é Andrade, tá?
28:54Como vocês já perceberam.
28:57Uma bem facinha, assim.
28:59Dentro dos medicamentos abaixo, aquele que pode ter o seu efeito terapêutico diminuído,
29:03concomitantemente com o uso de um anti-inflamatório não esteroidal, são os.
29:08Quem que pode ter o efeito terapêutico diminuído quando usado com anti-inflamatório não esteroidal?
29:17Beta-bloqueador.
29:19Né?
29:19É uma interação...
29:22Hã?
29:22Fala.
29:29Sobre a questão passada?
29:30Não, pode.
29:31Se for dúvida, pode tirar.
29:33Então, com um beta-bloqueador, ele tem o efeito terapêutico diminuído.
29:37Por quê?
29:37Ele interage, faz com que o paciente tenha uma elevação de pressão e um ambrástico cardia reflexo.
29:43Certo?
29:44Então o paciente não fica mais no seu estado de não hipertensão.
29:48Ok?
29:49As interações farmacológicas são modificações na intensidade e na duração de resposta de um fármaco devido à ingestão.
29:58Por exemplo, de outro fármaco.
30:00Mais uma questão tirada do Andrade, do TJ da Bahia.
30:04O que é sinergismo?
30:07Só faltou o segundo Andrade.
30:10Exatamente.
30:11Resposta acima da conseguida, com ambos os fármacos administrados individualmente na máxima dose.
30:19Ou seja, eles vão além da dose máxima.
30:22Lembram?
30:23Anestésico e vaso.
30:25Então, essas interações confundem.
30:28Então, o que eu faria, né, sempre assim, se fosse você e estivesse dando esse tema?
30:32Bota esses exemplos.
30:33Porque com o exemplo você não esquece.
30:36Tá?
30:36Você vai ter sempre o exemplo na cabeça e você vai imaginar o que é que ele faz.
30:42Assinale a opção que apresenta o antibiótico, comumente usado na pério, que pode potencializar os efeitos do anticoagulante e quando associado ao álcool,
30:51provocar um quadro conhecido como Antabuse.
30:54Que é Antabuse.
30:56Quem é?
30:58Metranidazol.
30:59Então, sobre ele é o que mais é cobrado, tá?
31:01Que é o efeito semelhante ao de surfiram.
31:04Alguma dúvida em relação a interações?
31:07Cada livro de farmáculo que você pegar, você vai descobrir mais um milhão de interações.
31:11Certo?
31:11Aquela parte da digoxina, né, por qual antibiótico?
31:15Qual tipo de digoxina?
31:18Eritromicina e claritromicina.
31:20Porque eles têm efeito direto no coração.
31:23Tá?
31:23Digoxina, um digitálico.
31:25É um fármaco antiarritmo.
31:26Você entendia isso ao seguir, realmente, para aumentar a agitividade do outro?
31:31Mas não necessariamente um todo, pode ser um só.
31:33Isso.
31:35Isso.
31:36Isso.
31:37Não necessariamente.
31:37Mas ele vai acima da dose máxima efetiva quando estava isolado.

Recomendado