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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00Bom, o Andrade, ele enfatiza bastante a questão da anamnese,
00:12que aí também são parágrafos intermináveis de conversa,
00:18que você também mais uma vez se questiona o que você tem que decorar que vai cair no concurso.
00:23Bom, isso é bastante cobrado, cada vez mais na Marinha.
00:26A Marinha tem mudado seu perfil de questões e cobrado muito farmacologia básica.
00:33Então, para a Marinha, essa primeira aula de farmáculo é a que mais tem sido cobrada nos últimos anos.
00:40É a aula de hoje.
00:42Então, questão de farmacocinética, farmacodinâmica, anamnese, tudo isso a Marinha gosta de cobrar.
00:48Para os outros concursos e também para a Marinha,
00:52o que mais cai é a questão de saber valores de referência.
00:58Quanto de pressão, hipertensão 1, hipertensão 2, essa coisa chata mesmo.
01:04Então, é o que cai, tá?
01:06Como classificar o paciente?
01:07Que é a questão aqui da avaliação dos sinais vitais.
01:11E isso também tem que ter cuidado, e aí eu não vou saber decorado,
01:14mas tem no livro de cirurgia e alguns são diferentes.
01:17Se eu não me engano, a frequência respiratória, os valores de referência são diferentes.
01:22Tá?
01:22Do Peterson para o Andrade.
01:24Então, assim, prestem atenção nisso.
01:27Se o livro cobrado na banca for o livro de emergências do Andrade,
01:32ele é o espelho da farmáculo.
01:34Então, não precisa nem ir atrás.
01:35São os mesmos valores.
01:37Tá?
01:38Bom, e aí ele fala sobre anamnese dirigida.
01:41O que é anamnese dirigida?
01:42É você perguntar para o paciente coisas que são pertinentes a uma condição que você já sabe.
01:50Complexo.
01:50Não.
01:51Por exemplo, o paciente chega e fala, sou diabético.
01:54O que você vai perguntar para o paciente?
01:56Parcipação, nessa sexta-feira.
02:00Se toma insulina ou hipoglicemiante, né?
02:04Ao horário, se é controlado, enfim.
02:07Quem é o médico, né?
02:09Se tá fazendo a dieta, enfim.
02:11Esse tipo de coisa.
02:13Então, isso é anamnese dirigida, tá?
02:16Ou seja, o Andrade fala em quatro perguntas.
02:19Mas isso é bastante empírico.
02:20Duvido que caia.
02:22Quais são as quatro perguntas que você faz na anamnese?
02:24Não vai cair assim, tá?
02:26Mas o Andrade, ele fala nessa anamnese
02:28que a primeira pergunta seria como está o controle atual da sua doença.
02:36Isso fala do paciente o quê?
02:38Se o paciente adere ao tratamento.
02:40Então, o paciente chega para você, ele é diabético, tá com abscesso.
02:45Você vai, resolve medicar o paciente.
02:47Você vai saber, só de perguntar isso para ele,
02:50se ele ia chegar a tomar um farmacozinho
02:52ou se ele vai comprar e deixar lá enfeitando a caixinha dele.
02:57Tá?
02:57Então, ele diz sobre adesão.
02:59E outra coisa que fala é sobre comparecimento de consulta.
03:02Enquanto vocês não passam no concurso,
03:03vocês dependem do consultório.
03:04E um horário vago é menos dinheiro no bolso, né?
03:07Então, aí você vai saber se o paciente vai comparecer ou não.
03:09Segundo o Andrade, né?
03:10Não é tão objetivo assim.
03:13Uma outra coisa é
03:14se perguntar para ele diretamente se ele toma remédio todo dia,
03:19não, medicamento todo dia.
03:20Por quê?
03:21Quais são as principais...
03:23A principal importância disso?
03:25Interações medicamentosas, interações medicamentosas, interações medicamentosas.
03:29Tá?
03:29Isso tem caído muito em concurso, questão de interação.
03:31A gente vai ver isso na próxima aula.
03:35E nesse módulo,
03:37eu resolvi mudar a forma de abordagem da interação.
03:41Então, a gente vai ter um pouquinho na próxima aula
03:43e um pouquinho na outra aula.
03:44Aumentei o capítulo de interação,
03:46porque tem sido muito cobrado.
03:47Tá?
03:48E é uma coisa um pouco complicada,
03:50um pouco chatinha.
03:51Não, não, é isso.
03:54Mas se quiser ficar, é bem-vinda.
03:56E é muito mal.
03:57Todo mundo, ó.
03:58Tá todo mundo muito feliz aqui,
03:59adorando farmacologia.
04:01Eu tô.
04:01Bom.
04:05É isso.
04:06Vamos lá.
04:08Troquei um olhar com a pessoa de casa
04:10para ela sentir o que está acontecendo.
04:13E aí, né, por exemplo,
04:17paracetamol é varfarina,
04:18que é um exemplo que o Andrade bate muito, né?
04:20O paracetamol é um fármaco que se prescreve como água,
04:25só que a água não se prescreve, né?
04:26Mas se toma como água.
04:27Enfim.
04:28E ele interage com milhares de coisas.
04:30E aí, eu já vou abrir um parênteses.
04:33Parênteses?
04:35Sobre o paracetamol.
04:38Temos aqui um conflito de interesse.
04:40Quem aqui é time paracetamol
04:42e quem é time de pirona?
04:43Time de pirona.
04:43Quem é time de pirona?
04:47E quem é time paracetamol?
04:49Só você.
04:50Eu também sou time de pirona.
04:51Eu não quis dizer antes pra não influenciar.
04:53Mas muito bem.
04:54Tenha personalidade no que você acredita.
04:56O que acontece em farmacologia?
04:59Temos a questão de time paracetamol e de pirona, né?
05:02Bom, o Lenita é time paracetamol.
05:06E o Andrade, quem já leu, sabe que é time de pironíssima, né?
05:11Você fica achando que o Andrade é o embaixador da Baia.
05:13Que ele recebe um royalty, que ele defende com unhas e dentes e usa estudos de Israel pra provar.
05:19Ele fala de estudos muito relevantes feitos em...
05:22Nada contra Israel, mas assim...
05:24Que prova que a pirona funciona.
05:26Bom, por que que eu tô falando isso?
05:29Cuidado com o livro, né?
05:31Porque aí, o que acontece?
05:34Quando se fala em medicação de escolha.
05:37Pra Lenita, pra você ter uma noção de como o Lenita é desatualizado em farmacologia,
05:43a medicação pra controle de dor em clínica pra ela é a S.
05:48Uma querida, né?
05:49Mas eu gosto do Lenita, é um livro muito bom.
05:51E caiu.
05:53No exército caiu.
05:54Mas assim, é o A.S.
05:55Então você já vê que você jamais marcaria, né?
05:58Você abriria lá e dizia assim...
06:00A.S.
06:01Tá louca, né?
06:02Bebeu.
06:03Pois é.
06:03Mas segundo ela, é o A.S.
06:05Pra você ter uma noção, o paracetamol que já foi enquadrado como um fármaco hepatotóxico
06:09e o limite máximo dele diminuiu,
06:12que antes era de 4 gramas diário, agora é de 3,75, né?
06:16De máximo de paracetamol diário, em paciente saudável, né?
06:21Não hepatopato.
06:22No Lenita, ela fala que o limite é 15 gramas diário.
06:26Com segurança.
06:28Então é isso, tá?
06:29Lenita é vida louca, ela tem um fígado resistente, então toma cuidado com isso.
06:35Porque já me perguntaram isso e o fármaco é uma coisa assim, futebol, entendeu?
06:43A pessoa se apega ao fármaco e ela defende.
06:46Porque você vai achar estudo que fala que Herbalife cura o câncer.
06:50Você vai achar nada contra Herbalife.
06:52Mas assim, você vai achar estudo sobre tudo.
06:55Então cada livro provavelmente vai defender sua visão.
06:57Então assim, cuidado com o Lenita em relação ao paracetamol,
07:01porque ele é um livro de 2000 e bolinha, 2007.
07:062007.
07:07Então assim, é um pouquinho desatualizado, né?
07:09Só 11 anos se passaram, desde então.
07:12Então assim, muita coisa mudou.
07:16Então cuidado com isso, a questão paracetamol e de pirônio, tá?
07:20Voltando aqui para a nossa aula.
07:23Paracetamol e farfarina, eles interagem por diversos mecanismos, tá?
07:27Tanto direto, quanto por competição por proteína, que a gente vai ver.
07:32Enfim, a gente vai ver isso na aula de interações.
07:35Mas já fica aqui uma interação para guardar no coração, para a citamol e farfarina.
07:39Uma outra coisa é perguntar para o paciente se ele passou por uma complicação recente.
07:43Isso vai dizer o quê?
07:45Episódios recentes podem indicar a falta de controle da doença.
07:48Então, ou o paciente não está seguindo o tratamento,
07:52ou a doença realmente está num nível grave que não consegue ser controlada por aquela medicação.
07:57É muito frequente, paciente, principalmente de SUS, que toma anti-hipertensivo.
08:02Você sabe que anti-hipertensivo é um fármaco que se ajusta rapidamente.
08:06Rapidamente sua pressão volta a subir.
08:08Então você sempre tem que estar trocando.
08:10Sempre tem que ver.
08:11Alguém, não sei se alguém tem pai ou mãe que tem pressão alta,
08:13ou alguém tem pressão alta aqui, né?
08:15Porque eu tomava fármaco para colesterol até o ano passado.
08:18Então assim, não importa o quão jovem você é, você pode ser velho.
08:20Então assim, fármaco para a pressão, o corpo se adapta muito rapidamente.
08:27Ele acha um mecanismo de tolerância muito rápido.
08:30Então é muito frequente o paciente chegar, ele é um paciente muitas vezes do SUS,
08:34ou um paciente de particular, de plano, mas que é um pouco desleixado com a vida mesmo.
08:40E ele não faz consultas de rotina.
08:41Então ele toma aquele fármaco, aquela losartana, há cinco anos.
08:45Aí tu vai aferir a pressão, o diabo do paciente está com 20 por não sei quanto,
08:50tu não sabe nem como aquela pessoa está falando com você.
08:52Você fica assim, impressionada, né?
08:54Quem nunca?
08:54Hashtag quem nunca.
08:56Então assim, é importante bater nessa tecla de controle da doença.
09:02No caso de pessoas que fazem acompanhamento cardíaco, cardiológico, enfim, hipertensos,
09:07tem que perguntar para ele quanto tempo essa criatura faz acompanhamento
09:12e há quanto tempo ele está com aquele fármaco.
09:14Porque o corpo se adapta muito rápido, tá?
09:19E uma outra coisa, se o paciente tomou a medicação hoje.
09:23É uma coisa óbvia isso aí.
09:25Quantas vezes na clínica de diagnóstico nós não estamos dando um suquinho no canudinho
09:31na boca do paciente, né?
09:33Você vai fazer uma biópsia lá, o paciente não come nada.
09:37Aí chega lá, está lá, dando o que se chamava no Ceará de passamento.
09:41Dando uma pilora, como se fala no Ceará.
09:43Ou seja, desmaiando, passando muito mal, vendo tudo preto.
09:47Por quê?
09:47As pessoas não comem antipodentista.
09:50E às vezes elas não tomam a medicação porque elas acham que vai interagir com o anestésico.
09:55Então assim, perguntem, tá?
09:57Vá por mim.
09:58E outra coisa que aí, estômago já vê coisas mais hardcore.
10:02Olha, pergunta, que vitamina é essa que você está tomando?
10:06Porque já aconteceu de paciente estar tomando biflacionato e você está tomando um negocinho
10:11para engrossar o osso, para deixar o osso forte.
10:16Coitada da pessoa, né?
10:17Não tem noção, porque às vezes aí a culpa já não é da pessoa.
10:20Porque ela é leiga, ela não fez uma faculdade de 5 anos ou de 6 como médico para saber
10:24o que é que o fármaco faz.
10:25Às vezes ela lê a bula, às vezes ela não tem curiosidade.
10:27Nem todo mundo dá uma bula como eu.
10:29Mas assim, a pessoa não tem noção de que aquilo ali pode dar uma osso necrose.
10:35O médico falou, vou te dar isso aqui porque você está com o osso fraco.
10:37E a pessoa, ok.
10:38E o médico não falou para ela, olha, quando você for no dentista, você avisa que você
10:42toma alendronato?
10:44E não falou.
10:45E a pessoa vai chegar, oi, então, tudo bom?
10:47Eu tomo alendronato.
10:48Não, não é assim que acontece, tá?
10:50Então sempre pedir para ver a medicação do paciente.
10:53Mas aí já é conselho da vida, não é conselho do concurso.
10:56Voltando para o concurso, o que tem caído muito são as manobras de exame físico,
11:05e aí perguntar o que é auscultação, o que é palpação.
11:09No Andrade, ele não se aprofunda nisso, tá?
11:12Uma coisa que ele cita é, por exemplo, inspeção geral.
11:19Você olha a fisionomia do paciente.
11:21Então, cor dos olhos, cor da pele, enfim.
11:24Inspeção local, cabeça e pescoço, que aí você olha se tem algum desvio de linha média,
11:30desanormalidade, a orelha tá com a, é...
11:35Gente, o que é que fala?
11:37Fixação, implantação, baixa, tem um rosto sindrômico, enfim.
11:43Que é a inspeção local.
11:45E aí a inspeção intrabucal, que aí você vê os dentes periodontos,
11:48vê se o paciente tem cara e visualiza tudo.
11:51O que cai, o must have, é isso aqui.
11:55Pulso, frequência e pressão.
11:56E aí, tem uns que a gente já sabe, o velho 12 por 8, né?
12:00Que a gente sabe, que aí a nossa mãe vai lá a feria e tá 10 por 6,
12:04ela pergunta se é normal, né?
12:05A gente já tem tudo isso na nossa cabeça.
12:08Do 12 por 8.
12:10Né?
12:12Mas aí, uma coisa que também varia de livro pra livro,
12:16e aí já me perguntaram,
12:18na faculdade, a gente ensina o correto,
12:22que é medir por 60 segundos,
12:24o aluno bota lá o cronômetrozinho,
12:26ele faz lá um minuto,
12:28mas o Andrade, ele fala que você pode avaliar por 30 segundos e multiplicar por 2.
12:33Essas bobagens caem, tá?
12:36Por exemplo, o pulso,
12:37vai colocar a extremidade dos dedos,
12:40não colocar o dedão,
12:41o polegar, porque ele tem uma artéria própria,
12:44que pode mascarar a ferição do pulso.
12:48Avaliar como forte, né?
12:49Que é o pulso cheio ou fraco, filiforme.
12:51Então, regular ou irregular,
12:54e aí o Andrade fala que você pode verificar por 30 segundos e multiplicar por 2.
12:57Isso aí, que é uma besteira,
13:00devia ser proibido tirar o emprego de alguém por causa disso,
13:04mas em alguns livros fala, não fala, tá?
13:07Que é uma coisa meio que o Andrade cita.
13:11Então, em adultos,
13:14a gente vê o pulso radial ou carotídeo,
13:18por que o carotídeo não é de escolha?
13:20Porque dependendo da suavidade, né?
13:25Se a pessoa que vai aferir a um crossfiteiro,
13:27que vai muito ávido pela aferição,
13:29você pode ter o paciente desmaiar, né?
13:31Fazendo um reflexo de barorreceptor nele,
13:34na carótida.
13:35Então, assim, primeiramente a gente tenta pegar o radial, tá?
13:38Em criança, você pega o braquial na fossa anticobital do cotovelo, tá?
13:45É a diferença entre adultos e crianças.
13:48E o pulso nada mais é do que a onda de distensão de uma artéria.
13:52O que cai é isso, tá?
13:55É decorar os valores de pulso que são normais
13:57e que são esperados pra idade.
14:02Bebês, uma coisa que ajuda a decorar,
14:05se você é muito boa de decorar,
14:06se você souber todos os números,
14:08lembra que o maior sempre é do mais novo, tá?
14:11Então, o bebê, ele tem uma frequência respiratória maior,
14:14o bebê tem um pulso maior, tá?
14:17E vai diminuindo com a idade, certo?
14:19Há algum tempo caiu frequência respiratória na marinha.
14:22Então, uma coisa que pode cair, que não caiu ainda,
14:26é pulso, por exemplo.
14:27Há um tempo não cai.
14:31Pressão já é uma coisa que muitas vezes
14:34vem no enunciado da questão,
14:35pedindo outras coisas.
14:38A frequência respiratória,
14:40o Andrade enfatiza na questão de você fazer a grase massa fera,
14:44enganar o seu paciente,
14:46de olhar, e eu adoro dar essa aula
14:49pros alunos, os alunos adoram fazer isso,
14:53porque eu falo, você vai continuar com a mão,
14:55fingindo que tá ferindo,
14:56mas na verdade você está olhando
14:57a caixa toráxica do paciente se expandir.
15:01Então, os alunos se sentem muito bandidos fazendo isso.
15:04Tipo, enganando o paciente, né?
15:06As pessoas...
15:06É muito lindo ter 18 anos de novo, né?
15:08Você dá aula pras pessoas jovens,
15:10cheias de esperança.
15:11Então, eles ficam assim, aferindo,
15:13eu falo, olha, você não tira,
15:15e aí você finge que tá ouvindo,
15:16mas você olha a expansão da caixa toráxica.
15:21Por que isso?
15:21Pro paciente não prender a respiração.
15:23Porque o paciente fala,
15:25será que se eu prender é câncer?
15:28Se eu respirar...
15:29Sim, é câncer.
15:31Se eu respirar...
15:32Cara, é incrível, mas realmente,
15:34quando você sabe que estão te observando,
15:36você fica assim,
15:38será que ela quer que eu respire rápido ou devagar?
15:40Tá normal?
15:41E geralmente a pessoa sempre faz uma cara, tipo...
15:43O bom é quando a primeira aula,
15:45que o aluno fala assim,
15:47cento e tanto, tá certo isso?
15:50E o paciente...
15:50Aí o gente, então, pelo amor de Deus.
15:56É isso.
15:56Então, assim,
15:58frequência, o Andrade bate nessa tecla
15:59de que você deve não mostrar pro paciente que tá aferindo.
16:04E aí, se você é rico,
16:05tem um atendente, né,
16:07que é um luxo numa época de crise,
16:09você pede pra atendente olhar
16:11enquanto você tá fazendo outra coisa,
16:12ela cronometra e olha.
16:13Ele também cita isso, tá?
16:16E aí ele fala,
16:17anotar o número de incursões respiratórias,
16:19ou seja, elevação e abaixamento,
16:24sei lá,
16:25saiu a palavra.
16:26Quando ela se expande e contrai,
16:28expande e contrai, tá?
16:29A caixa torácica.
16:30E aí você conta por um minuto ou 30 segundos
16:33e multiplica por dois.
16:34Isso aí já caiu na Marinha recentemente,
16:36acho que no penúltimo edital da Marinha
16:39caiu isso daí,
16:40perguntando qual era a frequência respiratória do adulto.
16:43Tá?
16:44Acho que era do adulto.
16:44Tem essa questão aí.
16:45Então, é nada mais é do que uma decoreba, né?
16:50Se eu estivesse com a prova na minha mão,
16:51eu olharia lá qual era o menor e chutaria.
16:53Teria sucesso?
16:55Jesus sabe se teria sucesso.
16:57Mas você tem uma lógica no seu chute.
16:58Sempre tem uma lógica no seu chute.
17:00Que é de que,
17:01quanto mais velho fica,
17:03menor o valor fica.
17:05Então aí, não sabe de nada mesmo,
17:07a gente tem que apelar, né,
17:09pras promessas de ano novo.
17:11E aí, ele traz esses termos, né,
17:16bradipineia,
17:17que nada mais é do que uma frequência baixa.
17:20Tudo que é brad, bradicardia, é baixo.
17:25Tacipineia, aumento.
17:28Dispineia, que é tudo que é dis,
17:31é desregulado, literalmente.
17:33Então, dispineia.
17:34Ela respira em intervalos que não são constantes
17:38e que tem uma grande diferença entre eles.
17:40E apneia, né,
17:43que é a completa parada de respiração, tá?
17:47Então, não tem incursão respiratória.
17:52Na gestante, que se espera?
17:54Dispineia e tacipineia, né?
17:55Coitada, tá lá com um pacote na frente.
17:58Então, aquilo ali, pressiona o diafragma
18:00e ela tem dificuldade de respirar.
18:03Uma coisa que é importante
18:06é que muitas vezes
18:08o paciente, que ele fica nervoso,
18:11ele tem uma síndrome de hiperventilação.
18:13Ele fica respirando rapidamente.
18:16Que, inicialmente, pode estar de conjunto
18:19com uma taquicardia, tá?
18:22Inicial.
18:23Mas aí,
18:24isso depois pode levar a uma acidose do paciente,
18:29o paciente desmaiar, enfim.
18:31Todo um contexto.
18:33Mas o Andrade, ele cita
18:34que muitas vezes a tacipineia
18:36nada mais é do que um nervoso,
18:38o paciente está nervoso.
18:40E aí, ele começa a respirar rapidamente.
18:41Não porque ele tem uma condição
18:43respiratória ruim, tá?
18:46E ele cita também a respiração de Cosmol,
18:49que é uma respiração
18:50com hálito cetônico,
18:52náuseas,
18:53vômito e dor abdominal.
18:55É uma respiração.
18:56E que o paciente tem um hálito cetônico
18:58associado com outro quadro.
19:00Isso aqui é um quadro
19:01específico de paciente com diabetes não controlado.
19:05Então, se cair a respiração de Cosmol,
19:07é uma respiração de um paciente diabético não controlado.
19:10Certo?
19:11E a pressão,
19:13que aí é o feijão com arroz,
19:14todo mundo faz ou deveria.
19:16E nada mais é do que a força
19:18que o sangue exerce contra as paredes.
19:22E aí,
19:23em relação à pressão,
19:27coisas importantes que ele cita.
19:29Verificar se a bexiga não está cheia,
19:31se praticou exercício,
19:33se ingeriu café.
19:34Hoje todo mundo toma um termogênico,
19:35um ginseng,
19:36um gincumbiloba,
19:37uma vitamina D,
19:38um multivitamínico, né?
19:40Então, sempre perguntar para o paciente
19:41se ele acabou de se dopar com café.
19:44Porque todo mundo hoje vive,
19:45inclusive,
19:46então não posso falar.
19:47Mas a gente sempre está tomando café
19:49em todo lugar.
19:50Então,
19:50esperar 30 minutos.
19:53Manter o repouso
19:55antes de aferir.
19:57Isso também já aconteceu repetidamente.
20:01Paciente nervoso,
20:02ele fala sobre a síndrome do jaleco branco,
20:04que nada mais é do que o paciente,
20:06né?
20:06Que acontece também com o jaleco rosa,
20:08jaleco estampado da Misheri, né?
20:10Doutora Sherry.
20:11Acontece com todo jaleco.
20:12Mas o branco era o de escolha na época.
20:16E acontece quando o paciente fica nervoso
20:18quando encontra o profissional, tá?
20:21E aí a pressão pode subir,
20:23mas na verdade ele não é hipertenso.
20:25Uma coisa que ele não fala aqui,
20:27e que tem em outros livros,
20:28é a hipertensão silenciosa,
20:30que é característica de indivíduos da raça negra, tá?
20:33Não aquele cara que canta aquela música cigana e tal, não.
20:36Todos os indivíduos da raça negra.
20:38E o que acontece?
20:39O paciente chega lá, maravilhoso,
20:41senta, e aí você...
20:42Ele tá ótimo.
20:43Aí você fala,
20:44nossa, vou fazer esse terceiro molar,
20:47que show agora,
20:48tá maravilhoso, nem tá incluso e tal.
20:51E aí você vai ferir a pressão,
20:52você fala,
20:53gente, não, não é hoje que eu vou pegar esse dinheiro.
20:55Por quê?
20:56O paciente tá com a pressão nas alturas,
20:58ele tá super bem, ele tá lá,
21:00chupando um picolé, conversando com você,
21:03e você fica assim, what?
21:04Tipo, essa pessoa tá prestes a ter um AVC,
21:07e ela tá assim,
21:08ótima, flawless, Beyoncé.
21:10O que acontece?
21:12Nesses indivíduos acontece um coisa chamada
21:14hipertensão essencial,
21:16que é uma hipertensão que ocorre por nada.
21:19É aquela coisa que a gente fica assim,
21:20Deus, por que eu?
21:21Porque não há motivo, tá?
21:23E isso era...
21:24No Brasil é uma coisa mais assim, né?
21:26Porque a gente é muito miscigenado.
21:27Mas é uma característica que, inicialmente,
21:31se refere a pacientes negros, tá?
21:33Então, em alguns livros,
21:35em alguns livros, principalmente de semiologia,
21:39tem essa questão da hipertensão essencial.
21:42Hipertensão essencial é a hipertensão que acontece sem outros motivos.
21:45Ou seja, o paciente, ele não tem outras doenças,
21:47ele tem um estilo de vida até ok,
21:49mas ele tem essa hipertensão que, por si, é essencial.
21:54Tá?
21:54E, muitas vezes, ela pode ser silenciosa.
21:58Porque a hipertensão silenciosa é o paciente que ele não faz tratamento,
22:02ele não sabe, e ele tá super bem, mas, na verdade, ele tá super mal.
22:06Ele é uma bomba e você mal sabe, né?
22:08Você diz até assim, não, então, tô entrando em recesso,
22:11tem aqui uma amiga minha, tá aqui o cartãozinho dela,
22:13tô ajudando pro concurso, não posso atender.
22:15Tá?
22:16Então, é esse tipo de paciente.
22:17E isso acontece com uma certa frequência.
22:21Esse semestre, a gente teve um aluno que aconteceu isso.
22:23Um aluno, coitado.
22:25É muito triste diagnosticar coisas em alunos, né?
22:27Porque a coitada tá lá treinando um outro pra aprender, né?
22:30Toda aquela, vamos começar a clínica,
22:32aí tá lá a pressão da criatura super alta.
22:35Ele professoreia agora, eu disse, não, gente, senta aí.
22:38Então, próxima aula.
22:40E aí ele vai no médico e resolve, né?
22:42Porque aí eu não sei.
22:44Quando você fez o diagnóstico de hipertensão?
22:46É nessa primeira vez que você a fere?
22:48Não.
22:49Você espera 5 a 10 minutos pra ferir de novo aquela pressão.
22:56Se tiver alta, né?
22:58Obviamente, você encaminha.
23:02Mas pra você fechar um diagnóstico de hipertensão,
23:04é no mínimo duas consultas.
23:06Dois dias, né?
23:07Independentes.
23:08O paciente vem dois dias pro consultório
23:10e nos dois dias ele tá com pressão alta.
23:12Aí realmente é forçar muita amizade de querer atender, né?
23:15E aí ele fala sobre dois métodos.
23:18O ao escutatório, que a gente sempre aprendeu que era o melhor, né?
23:22Que é você usa o esfigma e o esteto.
23:24Então você escuta, tá?
23:26Aquele barulhinho que muitas vezes a pessoa não escuta
23:29e você tá lá pra...
23:30Eu tô lá pra ensinar a pessoa a escutar
23:32e eu não tenho como fazer a criatura escutar.
23:34A criatura diz, eu não escuto, aí eu boto aí o escuto.
23:36Eu falo, eu escutei.
23:37Aí eu tento escutar.
23:38Não, não escuto.
23:39E aí acabou a aula.
23:41Então assim, pra pessoa que não escuta
23:44você tem o outro que é o de pulso
23:46que também existe de braço, tá?
23:49O Andrade recebe um pequeno jabá da Omron
23:51e ele fala que é a única marca que é certificada
23:54pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
23:56Sim, tem isso no livro de farmacologia.
23:58A marca do aparelho de pressão certificado.
24:02E que não é esse.
24:04Eu sou rebelde, não coloquei.
24:06Porque eu não estou ganhando dinheiro pra fazer merchan.
24:07É publi post.
24:08Eu não estou ganhando.
24:10Tá?
24:10Então, o auscutatório você escuta com esteto
24:15e no oscilométrico ele mede, obviamente, a oscilação
24:18de um aparelho digital, tá?
24:22E em tese, se ele é calibrado, ele é confiável.
24:26Tá?
24:26Então, em tese a pessoa não pode dizer que você não pode usá-lo.
24:30Mas há um consenso de sempre se usar o outro.
24:35Esse aqui geralmente é o que a nossa mãe,
24:37nossa sogra tem em casa.
24:38E sempre que ela se estressa com a gente,
24:39ela coloca no pulso e fala,
24:40você tá vendo o que você tá fazendo comigo?
24:42A minha sogra faz isso.
24:43Com meu marido, não comigo.
24:45Você tá vendo?
24:45Você tá fazendo comigo?
24:46Olha a minha pressão.
24:48Tá?
24:48Então, assim, não recomendo ter em casa.
24:51E aí você tem valores de referência.
24:54Que variam do normal
24:55até hipertensão de estágio 2.
24:58junto com frequência respiratória,
25:02esses são valores que mais variam em literatura, tá?
25:06De livros.
25:06Então, fiquem atentos com valores de referência de hipertensão.
25:10Porque em livro de cirurgia também, se eu não me engano,
25:12é diferente.
25:14Tá?
25:14Então, coloca um asterisco.
25:16Pulso geralmente não varia.
25:18Nunca vi uma questão de pulso que variou.
25:20Mas questão de pressão
25:21e questão de
25:24frequência respiratória,
25:26eu já vi variar.
25:27Tá?
25:29Então, vamos ver uma questão de 2016, né?
25:32Que pergunta qual dessas questões
25:34sobre a anamnese está correta.
25:36Então, o que vocês acham?
25:37A anamnese, ela não representa um pré-requisito de consulta?
25:41Falso.
25:43Durante a realização da anamnese,
25:44não se obtém informações úteis?
25:46Essa é a questão que a gente quer, né?
25:47Essa é a diva que a gente quer copiar.
25:50Letra C.
25:51Permita identificar os medicamentos que o paciente faz uso?
25:56Representa um meio secundário e não confiável
25:59de coletar inicialmente a história?
26:02Aí você poderia entrar com um mandado,
26:04mas isso é o paciente mentir.
26:06Né?
26:07Isso é o paciente mentir.
26:08É um recurso confiável?
26:10Mas aí você vai estar, né, viajando.
26:12Realmente, é a letra C.
26:15Tá?
26:15Então, a anamnese,
26:16uma das principais funções dela
26:18é identificar os medicamentos.
26:20E como eu falei pra vocês,
26:21isso é base pra identificar possíveis interações.
26:25Então tá aí, ó.
26:25A questão da marinha que caiu.
26:27Isso é uma questão que a gente sempre traz,
26:29mas que nada mais é.
26:29A gente traz só pra mostrar que cai.
26:32Porque não tem como enfiar
26:33na cabeça de vocês.
26:36Tem que decorar, né?
26:37Infelizmente.
26:38Os valores de referência.
26:39E aqui, a minha tática super funcionou.
26:44Tá?
26:44Então, qual vocês vão chutar aqui?
26:48O menor valor.
26:49Né?
26:50É isso.
26:50Tenentes.
26:51Tá?
26:52Cola na minha que é sucesso.
26:53E aí,
26:57temos mais uma classificação asa.
26:59De cara,
27:00você sabe que você não vai marcar o quê?
27:04A letra A não vai ser a resposta.
27:07Tá?
27:08Letra E também,
27:10dificilmente.
27:10Aí tu já fica assim,
27:12eu tenho três pra chutar.
27:14O nome do meu marido é Bruno,
27:15vou chutar no B.
27:16Cristo, né?
27:18Cristo sempre bomba.
27:19No meu vestibular,
27:20Cristo bombou.
27:21E hoje eu sou dentista.
27:22Não sabia.
27:23Era ser de Cristo desde Deus.
27:24Na época, né?
27:2516 anos eu passei no vestibular,
27:27não tinha muito juiz.
27:28Hoje eu também não tenho tanto,
27:29mas tenho mais.
27:30Então, ser de Cristo desde Deus,
27:31bombou.
27:32E eu passei.
27:33Na Federal.
27:34Obrigada, Deus.
27:36E aí,
27:36eles trazem uma questão bem grande
27:38pra você cansar lendo
27:39e estudar qualquer uma.
27:41Que a gente não vai ler
27:42e só vai pra última frase,
27:43que é o que importa,
27:44que é a gestante no primeiro trimestre.
27:47Que ela é asa o quê?
27:51E aí,
27:52o que acontece?
27:53Gestante só cai no primeiro trimestre.
27:56Por quê?
27:58Quem chuta por que gestante
28:00só cai no primeiro trimestre?
28:01Quando cair,
28:02vocês vão ficar lá assim,
28:04ó,
28:04na prova.
28:06Lembrando de mim.
28:07Aí a pessoa vai olhar assim,
28:08por que você não tá rindo?
28:09Tá achando o quê?
28:11É porque só cai no primeiro trimestre.
28:13Por quê?
28:15O que que acontece com a grávida
28:16no primeiro trimestre?
28:19A gente não atende, né?
28:22Não é o trimestre de escolha.
28:23Então, a pessoa que não estudou,
28:25ela vai fazer o quê?
28:26Ela vai estudar as o quê?
28:28Três, pelo menos, né?
28:29Porque o dois é procedimento eletivo.
28:31Ela fala assim,
28:32paciente grávida,
28:34procedimento eletivo,
28:35a gente só faz no segundo trimestre.
28:38Não é isso?
28:39É isso, tá?
28:40O procedimento eletivo em grávida
28:42é no segundo trimestre.
28:45But,
28:46paciente grávida,
28:48no primeiro trimestre,
28:48é a asa 2.
28:50Entendeu?
28:51Então, é uma pegadinha.
28:52E aí as pessoas caem nisso.
28:54Em 2018,
28:55as pessoas ainda caem nisso, tá?
28:57Não vocês.
28:58E aí,

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