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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00Então, essa questão é bem recente, teve um concurso agora no Distrito Federal, ano
00:13passado para o Corpo de Bombeiros, e era um concurso que tinha algumas especialidades,
00:20uma delas era Endo, alguém é Endo aqui?
00:22Era um salário muito bom.
00:23Então, é?
00:30É, tinha pediatria também, se não me engano, né?
00:33É, era um concurso muito bom.
00:35Então, fiquem de olho nesse tipo de concurso.
00:37Era uma vaga, eu acho.
00:39Então, assim, boa garota, né?
00:42Entrou e tal.
00:43Bom, então, ele claramente, ele associa com a Endo, mas os conceitos se aplicam aqui
00:49para a gente.
00:52VOF.
00:52O mais frequente efeito colateral dos anti-inflamatórios não esteroides é o alérgico?
01:00Aine, a coisa que mais acontece com ele é a alergia?
01:07Não.
01:09Qual a coisa que mais acontece com a Aine, que a gente já falou aqui hoje?
01:13Ela deu um palpite até a notificação do celular.
01:16O trato gastrointestinal.
01:18Trato gastrointestinal.
01:21É o principal efeito que levou à criação de uma nova classe, que são os coxílios.
01:25Tá?
01:26O efeito alérgico pode ser considerado o segundo.
01:31Certo?
01:31É muito frequente.
01:32Mas o gastrointestinal é o mais frequente.
01:35Tá?
01:35Não há melhora no controle de dor quando se faz a combinação de um anti-inflamatório
01:40não esteroide com um grama de paracetamol.
01:44Tal associação só contribui para o aumento dos efeitos colaterais.
01:49O que é que vocês acham?
01:53Associar Aine com paracetamol.
01:55Falso, né?
02:04O paracetamol, ele na verdade, ele é um analgésico.
02:09É porque a gente não viu o paracetamol, deixa eu ver agora.
02:11Ele não é um Aine.
02:12Ele é um analgésico, não opióide.
02:15Certo?
02:16O paracetamol, ele saiu da classificação dos Aines.
02:19Ele não é mais considerado um anti-inflamatório, porque ele não tem potência anti-inflamatória.
02:22Então, você associar um anti-inflamatório com um analgésico é válido.
02:29Porque são mecanismos diferentes.
02:31Tá?
02:32Então, é falso.
02:35Estudos têm demonstrado que a administração com o comitante de um anti-inflamatório não
02:39esteroide e uma combinação de paracetamol ou opióide fornece uma analgesia bem maior
02:45do que...
02:46Grande essa questão, né?
02:47Que um anti-inflamatório não esteroide isolado.
02:51Então, você colocar...
02:54Paracetamol ou opióide?
02:56Isso.
02:57Paracetamol ou opióide com um não esteroide é melhor do que um não esteroide isolado.
03:03Analgesia.
03:04Paracetamol ou opióide?
03:06Não.
03:07Combinação de paracetamol ou opióide, por exemplo, Tilex.
03:10Paracetamol ou opióide?
03:11Combinação.
03:11Isso.
03:14É melhor pra analgesia?
03:15Sim, né?
03:16Se você der um anti-inflamatório, ele vai ajudar a dor inflamatória.
03:21Paracetamol e opióide vão agir em outro mecanismo.
03:24Combinados, melhora a dor.
03:26Certo?
03:28Gente, muito grande.
03:29Nos analgésicos ou opióides, eu vou botar vocês pra lerem, igual no colégio.
03:32Lembra quando eu tinha botado a gente pra ler?
03:33A cada aumento da dose, há aumento da resposta analgésica, de modo que o aparecimento de
03:40reações adversas não toleradas é o fator limitante da prescrição.
03:44Já com o anti-inflamatório não esteroide, há uma dose teto para o efeito analgésico,
03:50mas não para os efeitos adversos.
03:52Eu não expliquei isso pra vocês ainda.
03:54O que é a dose teto?
04:07Quase.
04:08O que é a chamada dose teto?
04:10Lembra do platô?
04:11A gente viu aula passada.
04:19É.
04:20Mais ou menos.
04:21É o que acontece.
04:22Todo fármaco, você pode entupir a pessoa de fármaco.
04:28Chega uma hora que a pessoa não responde.
04:31É o máximo de resposta que ela vai ter.
04:34Certo?
04:34Aquilo é chamado dose teto.
04:37Tudo que passar daquilo, é efeito adverso.
04:40Não é mais efeito do fármaco.
04:42Certo?
04:43Dose teto em relação à responsividade daquele fármaco.
04:47O que é que ele fala aqui?
04:49Nos opióides, a cada aumento de dose,
04:52aumento da resposta analgésica.
04:55O que acontece?
04:55Por que o opióide é tão potente?
04:58Você pega um opióide, certo?
05:00Pra analgesia.
05:01Você dá 10 miligramas.
05:02Não passou.
05:0320, 30, 40, 50, 60, 100.
05:05Um grama.
05:07Ele vai dando cada vez mais analgesia.
05:09Porque ele é analgesia periférico.
05:11Fibras medulares.
05:13Fibras super medulares.
05:15Fibras centrais.
05:15E vai aumentando a analgesia.
05:18Certo?
05:19O que que limita?
05:21Aí o céu é o limite.
05:22Não.
05:23O que que é o limite?
05:24Depressão respiratória.
05:26Constipação.
05:26Certo?
05:29Teoricamente, não existe limite para a ação de um opióide.
05:32O que limita a ação do opióide,
05:34é o fato que a pessoa vai morrer.
05:36Entendeu?
05:37Do ponto de vista analgésico.
05:39Então, conceitualmente, em farmacologia,
05:43opióide não tem dose teto analgésico.
05:47Certo?
05:48Isso é uma coisa que não tem no Andrade.
05:49Isso é uma coisa do lenita.
05:51Você viu que o concurso dos bombeiros
05:52não foi baseado na biografia no Andrade.
05:55Então, não existe dose teto para opióide.
05:59Tá?
06:01Já o anti-inflamatório, você tem dose teto.
06:04Por quê?
06:04Porque vai chegar uma hora que acabou a cox.
06:07Você já inibiu a cox toda.
06:08Não tem mal que inibir de cox.
06:12Entendeu?
06:12Só que antes de você chegar,
06:14de inibir a cox toda,
06:16o que acontece?
06:18Você já começa a se coçar.
06:20Né?
06:21O efeito adverso
06:22também é proeminente.
06:25Certo?
06:26Mas ele tem dose teto.
06:28O ar em tal hora não adianta mais empanturrar.
06:31Já inibiu toda a cox.
06:32Não tem mais o que fazer.
06:34E ele não ter dose teto
06:36para o efeito adverso,
06:37quer dizer que quanto mais você também for,
06:38dando, mais ele vai dando efeito adverso.
06:41Exatamente.
06:42Exatamente.
06:43Conseguiram entender?
06:45Então, assim, opióide.
06:47Opióide.
06:48Em relação à analgesia,
06:50não tem efeito teto.
06:52Por quê?
06:52Quanto mais você der,
06:53mais vai analgesiar.
06:55Tá?
06:57Pode ser confuso na cabeça
06:58que você fala assim,
06:58ah, mas se tem efeito adverso,
07:00então tem um teto, né?
07:01Mas conceitualmente não há.
07:05Por quê?
07:06Porque ele continuaria causando analgesia.
07:08Lembra do Prince?
07:10Michael Jackson.
07:11Né?
07:12São todos análogos.
07:14Então, assim,
07:15Prop or Fall, né?
07:16Tá até o rap da Nicki Minaj
07:17na música Flawless da Beyoncé.
07:19Então,
07:21ele chega no teto
07:23e a pessoa morre
07:24antes
07:25de você
07:27chegar no teto da analgesia.
07:29Você poderia analgesiar mais e mais.
07:32Eles estão lá
07:32sentindo dor,
07:33pedindo pra injetar mais,
07:34injetar mais,
07:35injetar mais,
07:36e aquilo vai dando conforto.
07:37Tanto é que a pessoa perde a linha e morre.
07:39Isso é real,
07:40porque a pessoa perde a noção
07:41do que é tóxico,
07:43entendeu?
07:45Às vezes o médico também não tem um bom seno.
07:46No caso do Michael Jackson,
07:47meio que matou ele,
07:49mas tudo bem.
07:50Quer dizer,
07:50tudo bem não,
07:50porque ele morreu,
07:51mas enfim.
07:52Certo?
07:53Então a pessoa perde mesmo o NMEA.
07:56Com os Zaynes,
07:58você não vai ter esse problema,
08:00porque assim,
08:01realmente não vai funcionar.
08:02Fim.
08:04Vai chegar numa dose,
08:06sei lá,
08:071 grama,
08:08Nimesulida,
08:10200,
08:11300 miligramas de Nimesulida,
08:12mais do que aquilo ali,
08:14já respondeu tudo,
08:16já ocupou tudo,
08:17e ele não vai te dar mais sensação
08:19de analgesia,
08:20porque ele já bloqueou
08:21o processo anti-inflamatório todo,
08:23então ele tem um teto.
08:24Ele não vai inibir fibras centrais,
08:27ele não vai inibir fibras medulares,
08:30entendeu?
08:31Ele tem aquela ação local limitada.
08:33Só que,
08:34se você continuar tomando,
08:35o que é que vai acontecer?
08:36Não tem efeito teto pra quem?
08:39Os efeitos adversos.
08:40Então você vai ter alergia,
08:43vai ter problemas estomacais,
08:45vai ter...
08:45Não tem efeito teto pra isso,
08:47entendeu?
08:48Pra interação com outros fármacos.
08:51Então é a principal diferença.
08:52É como se não houvesse dose máxima.
08:56Para a resposta analgésica.
08:59Não confundir com dose máxima de segurança.
09:03Certo?
09:04O fato de que você não tem um máximo pra opióide,
09:08não torna eles seguros.
09:10Entendeu?
09:11Não torna eles seguros.
09:12Porque mesmo antes da máxima,
09:13ele já vai matar, entendeu?
09:15Mas é exatamente isso.
09:16É como se ele não tivesse dose máxima pra analgesia.
09:20Dose máxima conhecida.
09:22Porque antes de se conhecer,
09:23a pessoa morreu.
09:24Ou o rato.
09:25Entendeu?
09:31O analgesico opióide...
09:33Aquela respiração cansada.
09:35O analgesico opióide,
09:37ele age no nosso receptor.
09:40Certo?
09:41Por isso que ele não precisa ter o dano tessidual.
09:44Ter a quebra do fosfolipídio,
09:46gerando a prostaglandina.
09:48Ele age diretamente no receptor.
09:50Ele bloqueia os canais de cálcio.
09:53E aí ele age em fibras todas.
09:56Entendeu?
09:56Ele age perifericamente.
09:59Alterando a percepção.
10:01E ele age também centralmente,
10:03conforme você vai aumentando a dose.
10:04Né?
10:05Então você vai agir nas fibras medulares,
10:08supra-medulares,
10:09periféricas,
10:10centrais.
10:10Por isso que você associa
10:13com o paracetamol.
10:15É o racional.
10:16Porque o paracetamol
10:17fecha a torneira de um lado,
10:19codeína fecha do outro,
10:21e elas juntas
10:22se somam.
10:24Entendeu?
10:24É um outro mecanismo.
10:25O opióide,
10:44você fala?
10:45O opióide,
10:45ele é bastante específico
10:46para receptores
10:47do tipo mu.
10:50Letra grega.
10:52Porque algumas pessoas
10:52falam mi,
10:53mas é mu.
10:53que é esse aqui.
10:58Certo?
10:59Tem o mu,
11:00tem o kappa,
11:03tem o delta,
11:04eu sou péssima em letras
11:05gregas,
11:06romanas,
11:07arábicas,
11:08enfim.
11:09Isso aqui.
11:10Tem o infinidade,
11:11mas o receptor
11:12que você está perguntando
11:15especificamente,
11:16o nosso receptor,
11:17o tipo de receptor,
11:18é o receptor tipo mu.
11:20Que é esse aqui
11:21que dá a questão
11:22da analgesia.
11:24Ele também age
11:24em outros receptores.
11:26Depressão respiratória,
11:27constipação,
11:29certo?
11:30Então, sim,
11:31se você aumentar a dose,
11:31ele vai agir em outros efeitos.
11:33É por isso que a dose
11:33da morte
11:34é menor que a dose
11:36da analgesia,
11:37porque tem receptor mu
11:38até no cérebro.
11:39Então, você pode agir
11:40em todo lugar.
11:41Só que aí,
11:42o que acontece?
11:42O opióide,
11:43ele causa depressão respiratória.
11:44o paciente,
11:45para de respirar e morre.
11:47Basicamente.
11:49Certo?
11:50Deu para entender
11:50a diferença entre os dois?
11:52Daí,
11:52o racional da associação.
11:55Então,
11:55onde está
11:55a sequência correta?
11:59Letra B, né?
12:00Tem gabarito atrás.
12:03Se tiver errado o gabarito,
12:05me avisem.
12:07Porque eu sou uma pessoa
12:08conhecida por errar gabaritos.
12:09Mas o que está no quadro
12:11está certo.
12:11É porque são muitas coisas
12:13para digitar, gente.
12:14A pessoa vai ficando assim,
12:15esclerosada real.
12:17Vamos lá.
12:18Polícia Militar do Maranhão.
12:21Foi também ano passado.
12:24Esse aqui é o demônio.
12:27CESP,
12:28o NB.
12:29Você tem,
12:30são milhares de questões
12:32para você marcar
12:33certo ou errado.
12:34Sendo que,
12:35se você marcar uma errada,
12:36não acerta.
12:38Então, assim,
12:39para quem quer passar em concurso
12:40que a banca é CESP,
12:41do NB,
12:43você tem que
12:44estabelecer um limite mínimo
12:47de acertos
12:48e de erros seguro,
12:51com segurança.
12:52Em geral,
12:52pessoas erram
12:5310 a 12 questões
12:54nesse tipo de prova.
12:57Então, assim,
12:58porque mesmo que você
12:58acerte todas,
13:00se você errar,
13:01você anula
13:01algumas que você acertou.
13:04Você pode deixar em branco.
13:06Que é uma estratégia,
13:06mas talvez você deixar
13:07muito em branco.
13:08Entendeu?
13:09Então, assim,
13:10isso aqui é tenso.
13:11É a loja de roupa
13:12em promoção
13:12que a gente fica pensando
13:13se compra ou não compra,
13:14se vai usar ou não.
13:15Tá?
13:16Então, na proximidade do Maranhão
13:17foi CESP a banca
13:18e tinha essas duas questões.
13:21Então, a gente vai falar
13:21se é verdadeiro ou falso.
13:24Então,
13:24analgesia preemptiva
13:26refere-se ao tratamento
13:27preventivo da dor
13:29iniciado
13:30antes do procedimento cirúrgico,
13:32enquanto a preventiva
13:33é a administração
13:34de analgésico
13:35no pós-operatório
13:36caso haja
13:36manifestação
13:37incipiente de dor.
13:41É falsa por quê?
13:44Você não espera
13:45ter a manifestação
13:46incipiente de dor.
13:49Certo?
13:49Você
13:50administra
13:52logo após o procedimento.
13:53Como sem manifestação
13:55incipiente de dor.
13:57Tá?
13:58Segunda,
13:59associação
14:00de anti-inflamatórios
14:00esteroides
14:01e não esteroides
14:03com o intuito
14:05de promover
14:06analgesia preemptiva
14:08para os procedimentos cirúrgicos
14:09na região da cabeça e face
14:11inibe o processo inflamatório
14:13por meio de supressão
14:14de produção
14:14de substâncias vasoativas
14:15como prostaglandinas,
14:17leucotrienos
14:17e ciclooxigenás.
14:23Veja o cuidado
14:24em colocar esteroides
14:26e não esteroides.
14:29Por quê?
14:29Porque ele tá falando
14:30em leucotrieno.
14:32Quem é que inibe
14:32leucotrieno?
14:34Corticoide.
14:35Leucotrieno
14:35responsável pela alergia
14:37e pelo edema.
14:38Então,
14:40é
14:40verdadeira.
14:42Certo?
14:43Associação
14:43de corticoide
14:44e AINE
14:45para a cirurgia
14:48preemptiva
14:49inibe
14:50a supressão
14:51de substâncias
14:52vasoativas
14:53como
14:54prostaglandina
14:54leucotrieno
14:55pelo corticoide
14:56e COX.
14:57Certo?
14:59Apesar de não ser
15:00o principal
15:00regime
15:01para a AINE.
15:03Porém,
15:03você pode associar.
15:05Mas,
15:05precisa do AINE
15:06se já tem um corticoide
15:07que inibe os dois?
15:11As pessoas
15:11perguntam isso.
15:12Em tese, não.
15:14Certo?
15:14Em tese,
15:14você não precisa.
15:15Se você prescrever
15:16um corticoide
15:17antes da cirurgia,
15:18você não precisa
15:18prescrever mais um AINE.
15:20Só que,
15:20caso você prescreva,
15:21e é o que está
15:22perguntando na questão,
15:24você tem isso aqui.
15:25Certo?
15:25Mas,
15:26você não precisa.
15:27Porque o corticoide,
15:28ele é potente
15:29e inibitou.
15:31Fala.
15:31São os corticoides.
15:35São os corticoides.
15:40Por quê?
15:42Porque eles são
15:42análogos ao cortisol,
15:43que é o hormônio esteroide.
15:48Uma,
15:48uma,
15:49bem facinha da Marinha aí.
15:51Fala.
15:52Os coxibis são
15:53não são considerados
15:55não esteroidados também.
15:57Os coxibis.
16:00Voltando a glicose no cérebro.
16:02Os coxibis o quê?
16:03Os coxibis são considerados
16:05também não esteroidados.
16:06Isso.
16:07São.
16:08Só que são seletivos
16:09para cox-2.
16:11Então,
16:12de acordo com o Andrade 2006,
16:13que é edição passada,
16:14mas a tabela é a mesma
16:15que vocês têm aí,
16:17quais dos fármacos
16:18têm a ação farmacológica
16:20não seletiva
16:21cox-1 e 2?
16:24De cara,
16:24a gente descarta a letra D,
16:26tramadol e opióide.
16:30Não seletiva.
16:32Não seletiva.
16:37Seletivo,
16:37para o 2.
16:38Não.
16:39Quem é não seletivo?
16:43É o AS.
16:45Atenção na questão.
16:46Ele está perguntando
16:47qual fármaco
16:49que tem ação farmacológica
16:50inibidora não seletiva
16:52tanto cox-1 e 2.
16:54Lembra?
16:55Lembra que naquela tabela
16:56a nimesulida está classificada
16:58como seletiva cox-2?
17:00Apesar dela não ser um coxib,
17:02como eu pontuei.
17:03Não esqueçam.
17:04Certo?
17:05Mas na tabela do Andrade
17:06ele faz essa diferenciação.
17:07não seletiva.
17:08Não seletiva.
17:10Não seletiva.
17:12Cetorolaco,
17:13cetoprofeno,
17:13ibuprofeno.
17:15Tá?
17:17Todos os outros aqui
17:18são considerados seletivos
17:19e tramadol e opióide.
17:23E aí, ó,
17:23até botei,
17:24relembrando,
17:25tá?
17:25A tabela que tem na apostila
17:26e a gente já
17:27comentou.
17:27Os analgésicos não opióides,
17:38né,
17:38no Andrade
17:39é um sopro
17:40que ele dá.
17:42Comenta muito pouco,
17:43tá?
17:44Já no Lenita,
17:46né,
17:46a pessoa preguiçosa
17:47que deu um print na apostila
17:48pra não digitar a tabela,
17:49é...
17:50No Lenita
17:51ele faz algumas classificações
17:53que na época
17:54que o Lenita era cobrado
17:56na Marinha,
17:56caiu.
17:57Uma questão
17:58que tá dando
17:59as questões complementares
18:00de vocês.
18:02Como foi cobrado
18:03no exército
18:04ano passado
18:04e vocês
18:05provavelmente vão fazer
18:06exército também
18:07porque, enfim,
18:08caiu na rede a peixe,
18:08tá certo?
18:10Pode cair esse tipo
18:11de classificação,
18:12certo?
18:13Do Lenita.
18:14Que são a classificação
18:15dos analgésicos
18:16não opióides,
18:17tá?
18:18Vejam
18:19que o Lenita
18:21considera, né,
18:23o AS
18:24um analgésico
18:25não opióide,
18:26o que é no mínimo
18:27polêmico,
18:28certo?
18:29No Andrade
18:30ele não está
18:30nessa classificação.
18:32É uma classificação
18:32do Lenita.
18:33Por quê?
18:35Porque o AS
18:36e seus primos
18:38como o difunizal,
18:39né,
18:39o salicilato,
18:40em doses elevadíssimas,
18:45né,
18:45de um grama,
18:46duas gramas,
18:48ele tem efeito
18:48analgésico.
18:49Mas o AS
18:50é um AINE,
18:51certo?
18:52Mas no Lenita
18:54ele traz
18:56com um
18:57analgésico
18:58não opióide,
18:59certo?
18:59Atenção em relação
19:00a isso.
19:02No Andrade
19:03não.
19:03Ele coloca o AS
19:04no lugar dele
19:05que é AINE,
19:07tá?
19:07derivadas
19:11do paramilofenol,
19:12que na verdade
19:13é sozinho,
19:14é o exército
19:14de um homem só
19:15que é o paracetamol.
19:17E
19:17derivadas
19:19da pirazolona,
19:20né,
19:20que é a dipirona,
19:22que em alguns livros
19:23você acha como
19:24metamizole,
19:26que é o nome dele
19:27nos Estados Unidos.
19:28e ele coloca
19:31analgésico
19:32não opióide
19:33anti-inflamatório
19:34não esteroide.
19:35O que ele quer dizer
19:35com isso, né?
19:36Lenita
19:37and Fuchs.
19:38É,
19:39o que elas querem dizer
19:40com isso?
19:40Que são AINES
19:41que tem uma característica
19:43importante
19:44de efeito
19:45analgésico
19:46antes mesmo
19:47de ter efeito
19:48anti-inflamatório.
19:49Ou seja,
19:50numa dose menor
19:51eles já causam
19:51analgesia,
19:52apesar de não
19:53combater a inflamação.
19:54Como ibuprofeno,
19:55que ela comentou
19:56que 400mg,
19:57ele já tem
19:58um efeito analgésico.
20:00Isso que eu fiquei confuso
20:01com o que você comentou
20:02do A.S.
20:03Aí, se é analgésico
20:05a gente tem que estar
20:05indo em dose maior?
20:06Exatamente.
20:07Não faz sentido.
20:08Ah,
20:08eu fiquei meio doida.
20:10É,
20:10mas não fui eu
20:11que escrevi o livro realmente.
20:12Mas eu tenho um plano
20:13de escrever o próprio livro.
20:14Depois eu vejo
20:14os erros assim
20:15e fico assim
20:16por que não fazer o meu,
20:17não é mesmo?
20:18Falta tempo e dinheiro.
20:19E convites,
20:20nós estamos abertos
20:21a convites
20:22para vender o nosso livro.
20:23Bom,
20:24é...
20:26não faz sentido
20:28a classificação mesmo,
20:29tá?
20:29mas o racional
20:32é que são AINs
20:33que têm uma ação analgésica
20:35em doses estabelecidas.
20:37Por que o que acontece?
20:38Qual o racional disso aqui?
20:40A Nimeso lida
20:40e nenhuma dose
20:42é considerada analgésica.
20:43Em nenhuma dose.
20:45Certo?
20:45Ela é só AIN.
20:47Esses dois
20:47são considerados analgésicos
20:49em doses menores.
20:51Eu tiraria o cetorolaco
20:54daí
20:54porque a dose analgésica
20:56dele também é AIN
20:58e é potente.
21:00Então,
21:00causa muito efeito adverso.
21:02Tá?
21:03Mas não lenita
21:03ela coloca
21:04e é ela que cai
21:05no concurso
21:06não-taiane
21:062018.
21:08Certo?
21:09Então,
21:10ela coloca esses dois.
21:12Tá?
21:13E o que é que eles falam?
21:15Que você...
21:16Aí você vê
21:17a questão do livro
21:18ser desatualizado.
21:19É um livro excelente.
21:20É um livro muito bom.
21:20É muito melhor que o Andrade, tá?
21:22O livro do lenita é muito bom.
21:23Só que é antigo.
21:24Então,
21:25o que que ele fala?
21:27Que você tem que escolher
21:28pela menor toxicidade
21:29pela maior comodidade.
21:31Enfim.
21:32E quem é que ela escolhe?
21:33Paracetamol.
21:35Né?
21:35Inclusive,
21:35ela critica bastante
21:36o dipirona
21:37que é um fármaco
21:37que é bastante prescrito
21:39de forma indiscriminada
21:40e que pode ser proibido
21:41na Europa.
21:42Só que ele é proibido
21:43na Europa
21:44por conta de
21:45discrasias sanguíneas.
21:47A dipirona
21:48ela é relacionada
21:49a alguns casos específicos
21:50de diminuição
21:51de contágio
21:51de neutrófilo,
21:52por exemplo.
21:53Né?
21:54De agranulocitose.
21:55De anemia aplásica.
21:57Então,
21:58pessoas com histórico
21:58de anemia
21:59não devem tomar
21:59dipirona.
22:01Porém,
22:01no Brasil,
22:03se fosse fazer
22:03um estudo
22:04de todo mundo
22:06que já tomou dipirona
22:06aqui,
22:08de qualquer forma
22:08indiscriminada
22:09e que teve
22:09problemas sanguíneos,
22:11seria um estudo
22:12realmente
22:13que daria
22:13um índice baixo.
22:15Né?
22:15Ou se
22:16tem problemas
22:16sanguíneos
22:17são bem
22:17bastante transitórios
22:18porque a gente
22:18não vê
22:19grandes problemas
22:20com dipirona
22:20no nosso dia a dia.
22:21Certo?
22:22Mas lá fora
22:23é proibido.
22:24Então,
22:25cuidado com
22:25o contrabando
22:26de dipirona
22:26lá pra fora.
22:29Então,
22:29ele escolhe
22:29o paracetamol,
22:30tá?
22:31Como de escolha.
22:32O Andrade,
22:32ele é mais cauteloso
22:34em relação
22:34ao paracetamol
22:35e ele gosta
22:35mais de dipirona.
22:36Então,
22:37pra eles
22:38serem considerados
22:41analgésicos
22:42ou bióticos
22:42em relação
22:43especificamente
22:44a sensibilizar
22:47a nossa septum?
22:48Porque a sintória
22:49na prática
22:50todo o antiflamatório
22:51do nostridor
22:52vai ser
22:52analgésico
22:54no contexto
22:54de dor
22:55e inflamatória.
22:56Exatamente.
22:56Mas a diferença
22:57que estão
22:57no nosso septum?
22:59Alguns deles
23:00tem uma ação
23:01especula-se
23:03que o profeno
23:04possa ter uma ação
23:05no nosso septor,
23:06sim.
23:08Mas
23:08é uma ação menor.
23:10Então,
23:11não é indissociável
23:12do seu contexto
23:13antiflamatório,
23:14mas sim.
23:18E aí,
23:21toda essa questão
23:23de onde o AIME
23:24ou o analgésico
23:25age ou deixa de agir
23:26ainda é muito aberto.
23:28Mesmo na literatura.
23:30Para o Setemol
23:30acabou de sair
23:31o paper
23:32falando sobre
23:33mecanismo de ação
23:34de paracetamol
23:36que, na verdade,
23:37é um metabólito dele
23:38que age centralmente.
23:40Então,
23:41tem nada a ver
23:42com a inflamação.
23:43Nada.
23:43Absolutamente nada.
23:44Então, assim,
23:45nas próximas edições
23:46dos livros
23:46isso vai ser
23:47mais atualizado.
23:48e no caso dos analgésicos
23:55não opióides,
23:56dose maiores
23:57possui efeito teto.
23:59Que foi o que a gente
24:00já comentou, né?
24:01O opióide não tem
24:03efeito teto
24:03para analgesia,
24:05mas esses aqui tem.
24:08Paracetamol.
24:09Ele não é
24:10anti-inflamatório.
24:11Ele é usado
24:14numa expectativa
24:14de dor leve
24:15a moderada.
24:17Por que?
24:17Em dor grave, né?
24:19Dor exacerbada,
24:21intensa
24:21para ser o opióide.
24:22Ou, pelo menos,
24:22associação.
24:26Se especulava,
24:27para você ver
24:27como está desatualizado,
24:28que ele agia
24:29na COX-3.
24:30Até já apaguei.
24:31Que era uma COX,
24:32uma variante COX
24:33que estava presente
24:35no sistema nervoso central
24:36e provavelmente
24:37ela que mediava.
24:39Só que hoje
24:39já se sabe
24:40que o paracetamol,
24:41o Andrade até traz, né?
24:43Falando que ele tem
24:44alguma ação
24:44no sistema nervoso central,
24:45que o Andrade não sabe
24:46qual é,
24:47mas acabou de sair,
24:48já sabemos,
24:49que agem a nível
24:50de inocerceptor
24:51do sistema nervoso central
24:52e é o metabólico
24:53do paracetamol.
24:54Tá?
24:54Então ele também tem ação
24:56nas vias aferentes
24:57e nas referentes inibitórias.
25:00Tá?
25:00Em menor grau
25:01do que o opióide,
25:03claramente.
25:04Mas o efeito dele
25:05não é anti-inflamatório.
25:08Ingestantes e lactantes,
25:09ele é o considerado
25:10seguro no mundo.
25:12Então,
25:13grávida e lactante,
25:15paracetamol.
25:18Contudo,
25:18hoje já se sabe
25:19que ele é hepatotóxico.
25:21E,
25:21na época do lenita,
25:22vocês vão ver
25:23uma dose de 15 gramas.
25:25Máxima,
25:26diária.
25:26Hoje já se sabe
25:27que é 3,25.
25:28Eu rio muito
25:29quando eu tô lendo lenita
25:29e ela fala
25:30é muito segura,
25:31é maravilhosa,
25:32é isso,
25:32é muito ruim,
25:34paracetamol pisa,
25:3515 gramas.
25:36Eu,
25:36ah, lenita,
25:37please.
25:39Pois é,
25:39hoje é 3,25,
25:41que é uma dose
25:42bastante próxima
25:43do que a gente usa.
25:45Se usar um 750,
25:47é razoavelmente próximo,
25:49né?
25:50Dá
25:502.200 e parará.
25:54Então,
25:54você tem um grama só
25:55de margem,
25:56né?
25:56Que pra um analgésico
25:57não é tanta coisa assim.
26:00Ele,
26:01por ser hepatotóxico,
26:03ele interage com
26:04coisas hepatotóxicas,
26:07né?
26:08O exemplo é o álcool,
26:09que é o mais conhecido.
26:10Então,
26:10obviamente,
26:11pessoa que é etilista
26:12não pode tomar
26:14um paracetamol,
26:15ou pessoas com
26:15sabido dano hepático.
26:17Outra forma
26:18que ele interage
26:19é o estolato
26:19de eritromicina,
26:20né?
26:20Que eu aprendi
26:21que estola o fígado,
26:23que é muito útil
26:24pra decorar.
26:25Porque ele é
26:26hepatotóxico,
26:27ao contrário
26:28do estearato
26:29de eritromicina,
26:30tá?
26:31Então,
26:32eles interagem.
26:33Uma coisa importante
26:34que está sendo
26:35cobrada em concurso,
26:36vi questão recentemente
26:37com isso,
26:37é que a formulação
26:39do paracetamol bota
26:40tem metabisulfito.
26:42Aquele metabisulfito
26:43de sódio
26:44que causa alergia
26:46e tem no vaso
26:47constritor.
26:48Certo?
26:49Então,
26:49a formulação botas
26:50no Brasil
26:51tem metabisulfito.
26:52Então,
26:52se o paciente
26:52é alérgico a sulfito,
26:54não pode.
26:55Ele também
26:55interage com
26:56varfarina.
26:58Então,
26:58por uma ação
26:59direta no fígado,
27:01ele aumenta
27:02os níveis
27:03céricos de varfarina.
27:04Ele impede
27:05que a varfarina
27:05seja metabolizada.
27:06ou seja,
27:08aumenta a coagulação
27:09do paciente,
27:10o tempo de sangramento.
27:14Uma coisa importante
27:16sobre fármacos
27:16que agem
27:17sobre nossos setores
27:18é que eles
27:19revertem a dor
27:20que já está instalada.
27:21Vocês,
27:22lembram que eu falei
27:22para vocês
27:23que nunca é bom
27:23deixar o paciente
27:24ter a dor?
27:25Só que,
27:26obviamente,
27:26a pobre pessoa
27:27está em casa
27:28e começa a sentir dor
27:29e ele vai dizer
27:29a dor,
27:30para, né?
27:31Para aí
27:32que eu vou primeiro
27:33tomar o fármaco.
27:34Isso não acontece,
27:34a dor já está instalada.
27:36Então,
27:37para esses fármacos,
27:38a gente tem que ter
27:38um fármaco que haja,
27:39para esse tipo de dor,
27:41a gente tem que ter
27:41um fármaco que haja
27:42diretamente sobre o receptor,
27:44porque ele já está mudado,
27:46já está sensibilizado.
27:47Então,
27:48ele tem que ter
27:48uma ação rápida.
27:49E é aí que entra
27:50fármacos que,
27:52provavelmente,
27:53bloqueiam canais de cálcio.
27:55O que eu falo
27:55provavelmente?
27:57De pirônio
27:57e paracetamol,
27:58já se sabe
27:59que tem um efeito
28:00em canais de cálcio,
28:01que são os canais
28:02que permitem
28:03a sensibilização
28:03do receptor.
28:05Ibuprofeno e diclofenato,
28:06que foi o que ela perguntou,
28:08especula-se
28:09que eles tenham
28:10um segundo efeito
28:11direto no nosso receptor,
28:13além do efeito
28:14anti-inflamatório
28:14que eles têm.
28:15Daí,
28:16serem analgésicos usados.
28:18Você vê que o diclofenato
28:19não é citado
28:20pelo lenita.
28:21Ele fala
28:22do deocil,
28:22né,
28:23do acetorolato.
28:24O Andrade
28:24traz o diclofenato.
28:26Você também tem
28:29a codeína e o tramadol,
28:31que são fármacos
28:31opióides.
28:33Então,
28:33eles agem
28:33nos receptores
28:34MU,
28:35que são receptores
28:36de analgesia
28:37centrais,
28:38tá,
28:38e também nos periféricos.
28:41A dipirona,
28:42ela é um fármaco
28:43que age
28:44sobre o nosso receptor
28:44e que pode ser dada
28:46também
28:46via intramuscular
28:48endovenosa.
28:49Mas todo mundo
28:49já ouviu
28:50que a dipirona
28:50baixa a pressão.
28:54E isso é verdade,
28:56nessas vias,
28:59tá,
28:59principalmente na via
29:00endovenosa.
29:01Dipirona via endovenosa
29:02pra pacientes
29:03que já tem
29:04pressão basal
29:05baixa,
29:06ela pode levar
29:07a uma hipotensão
29:08nesses pacientes
29:09importante.
29:10Então,
29:10tem que ser evitado.
29:12Outra coisa,
29:13evitar
29:13no primeiro trimestre
29:15de gestação
29:16e nos últimos
29:17seis semanas.
29:19Na verdade,
29:19a dipirona
29:20não é indicada
29:21para grávida
29:21de jeito nenhum,
29:22e sim o paracetamol,
29:23tá,
29:24por efeitos diretos
29:25no feto.
29:26Especula-se
29:28que possa ter
29:28algum efeito
29:29hepático
29:30no feto-stomé.
29:31Outra coisa
29:32é pacientes
29:33que têm
29:34hipersensibilidade
29:34a pirazolona,
29:36porque ela é um
29:37pirazolônico,
29:38ou seja,
29:38é a formulação dela.
29:40E porferia,
29:42que é
29:42uma doença,
29:44a gente vai até ver
29:44na última aula,
29:45quando falar
29:46de doenças,
29:47porque o Andrade
29:48se apega a essa doença,
29:49que é um dos que a gente
29:49quase nunca vê,
29:50mas ele se apega,
29:50ele gosta ao mimo dele,
29:52que é uma doença
29:53hepática,
29:54que causa um problema
29:56na quebra da bile
29:57e da hemoglobina,
29:59então o paciente
30:00tem um acúmulo
30:01de metabólito,
30:02né,
30:02que causa a porferia,
30:04que são os vampiros
30:05antigos,
30:06devido à cor
30:08da sua pele.
30:10Atenção ao histórico
30:11de anemia,
30:13pelo que eu já falei,
30:14porque a adipirona,
30:15ela é associada
30:17a uma possível
30:17anemia plásica,
30:19ou baixa de granulócitos,
30:21né,
30:21como neutrófilo.
30:23O ibuprofeno,
30:25ele também
30:25é um analgésico
30:27considerado,
30:28né,
30:28AINE barra analgésico,
30:30só que ele,
30:31como é um AINE,
30:32ele tem as
30:32contraindicações
30:33pertinentes
30:34à classe dele,
30:35que são gastrite,
30:36ulcerapéptica,
30:37hipertensão,
30:38doença renal.
30:40E lembrar que ele
30:41é um AINE,
30:41então ele pode ter
30:42uma interação
30:43cruzada com o AS,
30:44tá,
30:45então é bom evitar
30:47esse tipo de
30:48associação.
30:49O tramadol,
30:52ele é um opióide,
30:54e fármacos opióides
30:55agem de uma forma
30:56mais central,
30:58tá,
30:58só que ele
31:00é menos potente
31:01que a morfina,
31:02então apesar
31:03dele ser melhor,
31:05aliás,
31:06ele é melhor
31:07do que um paracetamol,
31:09né,
31:09porque ele tem
31:10um efeito mais central,
31:11mas ele é seguro,
31:13mais seguro
31:13que a morfina,
31:14porque ele não é
31:15tão potente
31:16na sua inibição,
31:17né,
31:18ele não causa inibição
31:19tão potente
31:19de receptor
31:20quanto a morfina.
31:21Não usar
31:22em menores de 16 anos
31:23por conta de segurança,
31:25e os principais
31:26efeitos adversos
31:27são náuseas,
31:28então quando você
31:28pensa em,
31:30é,
31:31em opióide,
31:33você prende
31:34a respiração
31:35e para de fazer cocô,
31:37porque é isso que
31:37o opióide faz
31:38na pessoa.
31:39Então se ela
31:40toma uma codeína,
31:42é,
31:42frequentemente
31:43ela passa a semana
31:44sem ir ao banheiro,
31:45tá,
31:46porque opióides
31:47tem esse efeito
31:48pronunciado
31:49de inibição
31:50de motilidade gástrica,
31:52né,
31:53gástrointestinal,
31:54o que leva
31:54à constipação,
31:56assim como
31:56depressão respiratória.
31:58Então são
31:58os principais efeitos
31:59e o que cai em concurso
32:00em relação
32:01à restrição de opióide
32:02é isso aí,
32:03tá,
32:03e isso aqui
32:04chega antes
32:05do efeito teto
32:05da analgesia,
32:07que a gente
32:07já comentou.
32:09Então,
32:09obviamente,
32:10você vai ter
32:10uma cautela em quem?
32:11Idosos,
32:12né,
32:12pacientes com
32:15doença hepática
32:16e renal
32:16e pacientes
32:17que têm
32:18depressão respiratória,
32:19que não podem,
32:20né,
32:21a questão
32:21de doença hepática
32:22e renal
32:22é por conta
32:23de metabolização
32:24e excreção,
32:25tá,
32:26e idosos
32:27têm uma
32:27maior sensibilidade.
32:31Não.
32:32O buscopan
32:33é uma outra
32:33classe de fábrica
32:34que raramente
32:34cai no concurso,
32:35que são
32:35anticolinérgicos.
32:39É,
32:40é,
32:40o princípio
32:42ativo
32:42do buscopan
32:43é escopolamina.
32:46É
32:46escopolamina.
32:51Ele bloqueia
32:52o receptor
32:52buscarínico,
32:54que é receptor
32:54colinérgico,
32:56e aí
32:56causa
32:57relaxamento
32:58do útero.
33:01É,
33:02os opioides,
33:03né,
33:05falando especificamente
33:05deles,
33:06eles
33:06também,
33:08assim como o cortisol,
33:09são coisas que existem
33:10na gente.
33:11Ou seja,
33:11naturalmente
33:12a gente tem
33:12encefalinas,
33:14que são
33:15mediadores,
33:17que causam
33:17analgesia
33:18no nosso corpo
33:20normalmente,
33:21tá.
33:21Então,
33:22é uma estratégia
33:23que usa
33:24duas classes
33:25químicas,
33:26os fenantrenos
33:27e as bezil
33:27e isoquinolinas,
33:28também a classificação
33:29do lenita,
33:30que são duas
33:31classes grandes
33:32e uma é derivada
33:33da morfina
33:34e a outra
33:34da papaverina.
33:36Ambos
33:36vêm de cogumelos,
33:38tá,
33:38daí as pessoas
33:39amarem cogumelos,
33:40eu adoro cogumelos
33:40também.
33:41É,
33:42não aqueles
33:43alucinógenos,
33:44mas aqueles
33:44shiitake shimeji.
33:46É,
33:47e aí,
33:48você tem
33:49as seguintes
33:50classificações,
33:51você tem
33:51agonistas
33:52puros,
33:53ou seja,
33:55eles
33:55agem
33:56somente
33:57no receptor,
33:59na,
33:59receptores
34:00opioides.
34:02Agonistas
34:02parciais,
34:03que não bloqueiam
34:04totalmente
34:05esses receptores,
34:06né,
34:07e antagonistas,
34:09ou seja,
34:10quando eles
34:10se ligam no receptor,
34:11eles desligam
34:12o receptor,
34:13tá,
34:14por que que os
34:15antagonistas
34:15são importantes?
34:16Aí você pensa,
34:18pergunta,
34:19eu vou perguntar isso,
34:20é,
34:21por que que você
34:22quer então um
34:22antagonista?
34:24Pra fechar um
34:24receptor de opioide?
34:27Se,
34:27quando,
34:28pra que você usa
34:28um opioide?
34:29um opioide,
34:38pra não ter dor,
34:39tá.
34:41Então,
34:42se você usa um opioide
34:43pra não ter dor,
34:43pra que você vai fechar?
34:48Pra ter dor?
34:50É uma pergunta sincera,
34:52o que que vocês acham?
34:55Hã?
34:55Você pode usar,
35:01quase,
35:02por exemplo,
35:03por uma toxicidade,
35:05aí você quer tirar
35:06o que está ligado
35:07do receptor,
35:08você aumenta a dose
35:09de um antagonista
35:09e ele,
35:10desloca,
35:11certo?
35:12Isso é feito
35:13com vários fármacos,
35:14como benzodiazepínicos
35:15também.
35:16Então,
35:17quem é o antagonista
35:18dos opioides
35:19que cai no concurso?
35:20O nome dele,
35:21Naloxona,
35:22tá?
35:23A Naloxona
35:24é o fármaco
35:25que você usa
35:27quando você tem
35:27uma intoxicação
35:28ou,
35:30como o opioide,
35:32ele é um fármaco,
35:33ele está horrível,
35:35é um fármaco
35:35que leva a dependência,
35:37isso aqui é usado
35:38na abstinência,
35:39por exemplo,
35:40tá?
35:41Naloxona.
35:44Flumazenil.
35:46Antagonista
35:47benzodiazepínico,
35:48tá?
35:49Que é o mesmo raciocínio,
35:51só que foi benzodiazepínico.
35:52Uma associação
35:56entre dois
35:57dos observações,
35:58né?
35:59Uma associação
35:59entre dois
36:00não-opioides
36:01não é indicada,
36:02então não há sentido
36:03de você dar
36:04um paracetamol
36:05com um dipirona,
36:06certo?
36:07Associar dois
36:07não-opioides
36:08não é indicado.
36:10Qual é
36:11um fármaco
36:12que é frequentemente
36:13usado em associação?
36:14Cafeína,
36:16tá?
36:16A cafeína
36:17por ação também
36:19nos vasos sanguíneos,
36:23ela é muito boa
36:24pra enxaqueca.
36:25Então,
36:26ela causa
36:26uma sensação
36:27de maior relaxamento.
36:30E é usado
36:31geralmente
36:3165 miligramas
36:33em associação.
36:34Então,
36:34esses
36:35Tandrilax,
36:37Tandlex,
36:38X,
36:39tudo que tem
36:39em China no final,
36:40frequentemente
36:41coffee,
36:42não sei o que,
36:43coffee,
36:43cafe,
36:44tem cafeína,
36:46tá?
36:46Porque é uma
36:47associação importante.
36:49E essa tabela
36:50do Andrade
36:50com as doses
36:51mais usadas,
36:52tá?
36:53Lembrando que
36:53pra criança,
36:55dipirona para
36:55acetamol
36:56ou ibuprofeno,
36:57sendo que
36:57o de escolha
36:58é o ibuprofeno,
37:00tá?
37:02Então,
37:03segundo o Andrade,
37:04quais são os dois
37:04analgésicos
37:05de ação central
37:06que a gente
37:07marca aí?
37:11É.
37:11Codeine
37:14e Tramadol,
37:15tá?
37:15São dois
37:16analgésicos
37:17de ação central.
37:19Corticóides,
37:21o que falar
37:21sobre eles,
37:22né?
37:23Eles induzem
37:23as lipocortinas,
37:25as lipocortinas,
37:26elas têm
37:28como mecanismo
37:29de ação,
37:30né?
37:30A produção
37:31de RNA
37:33mensageiro.
37:34E vocês lembram lá
37:35da biologia,
37:37do ensino médio e tal,
37:38que é uma coisa
37:39que demora,
37:39né?
37:40Transcrição,
37:41tradução,
37:42bababá.
37:43Então,
37:43é por isso
37:44que o corticóide,
37:44ele não tem ação
37:45imediata.
37:46Ele precisa
37:47de um tempo
37:47pra agir,
37:49tá?
37:49Então,
37:50é,
37:53por demorar
37:54a sua ação,
37:55ele é usado
37:55em analgesia
37:56pré-emptiva.
37:58Porque não adianta
37:59você ter um quadro
38:00instalado e dar o corticóide
38:01na hora.
38:02Ele precisa
38:03de tempo
38:03pra iniciar
38:04maquinaria de transcrição
38:05de RNA mensageiro
38:07pra começar a agir.
38:08Pré-emptiva.
38:09Pré-emptiva.
38:12Antes.
38:13A pré-emptiva é depois.
38:14É confuso.
38:15Eu sei,
38:15eu entendo.
38:17Eu entendo.
38:20Eu também confundo
38:21a fase da amálgama,
38:22por exemplo,
38:23gama.
38:23Gaba-pentina.
38:28Não.
38:29É um fármaco
38:32de ação central,
38:33mas ele não é
38:33opióide.
38:36Age em receptores
38:37GABA,
38:38semelhante
38:38à benção de azepínico,
38:39mas ele também não
38:40é um benção de azepínico.
38:41É um relaxante
38:42de ação central.
38:44Tá?
38:45É muito fármaco
38:47na minha cabeça.
38:48E daqui a uns dias
38:51eu vou dar uma aula
38:52numa pós de DTM.
38:54Aí é, tipo,
38:55completamente diferente,
38:56porque é relaxante muscular.
38:58Se cobre a isaprina,
39:00não sei o que,
39:01a cabeça fica...
39:02Mas enfim.
39:06Volta.
39:07Em crianças,
39:10tem a formulação
39:11de beta-metasona,
39:12que é de 0,5 miligramas
39:15por ml, né?
39:17Mas todos os outros
39:18são seguros.
39:20Segundo o Andrade,
39:22quais são as vantagens
39:23de você dar um corticoide?
39:24Segundo o Andrade.
39:26Não interfere na hemostasia.
39:28Muito porque também
39:29o corticoide,
39:30ele não interage
39:32com fármacos,
39:34como varfarina.
39:36Então ele não tem
39:36essa interação importante
39:38quanto os AINES têm.
39:40Mas eles também
39:41inibem tromboxano,
39:42prostagladina também.
39:45Efeitos adversos
39:46no trato gastrointestinal
39:47são menos pronunciados
39:49por conta de mecanismos
39:50compensatórios.
39:53Os AINES,
39:53eles não dão alergia.
39:56Na maioria das pessoas
39:56normais,
39:58não se chama alguém
39:59que tem alergia de anormal,
40:00mas não é comum,
40:01tá?
40:01Ter alergia a corticoide.
40:03E a AINES sim,
40:04então é uma vantagem
40:05do corticoide.
40:05Por isso são considerados
40:07mais seguros
40:08e com um custo-benefício
40:09melhor,
40:10porque você toma
40:11menos tempo
40:12pra ter uma mesma inibição.
40:15Grávidas,
40:15hipertensos,
40:16nefropatas e idosos,
40:18todos,
40:19todos que têm
40:20uma contraindicação
40:21a receber AINES
40:22podem receber corticoides.
40:24Então seria uma escolha.
40:26Tá?
40:26Agora,
40:28também tem a hora
40:30em que você não pode
40:30de jeito nenhum.
40:32Exemplo,
40:32infecções fúngicas sistêmicas,
40:34infecção sistêmica nenhuma,
40:36né,
40:36em geral.
40:37Por quê?
40:38Porque o corticoide,
40:39ele deprime
40:40o sistema imune.
40:42Então você não
40:43administra corticoide
40:45em infecção ativa,
40:46de uma forma geral,
40:47tá?
40:48Porque existem aplicações
40:49pra isso também,
40:50mas em livros
40:51e de uma forma geral,
40:53não se dá
40:53quando tem infecção corticoide.
40:54tá?
40:55Porque ele inibe
40:56o sistema imune.
40:59Herpes simples,
41:01ocular,
41:01porque é uma infecção,
41:02tá?
41:03Doenças psicóticas,
41:05por quê?
41:06Existem relatos
41:07de que pessoas
41:07que têm doenças psicóticas
41:09como paranoia,
41:10mania,
41:11cisofrenia,
41:12eles têm
41:13uma sensibilidade
41:13ao corticoide
41:15e podem ter reações
41:16psicóticas,
41:18tá?
41:18Ao corticoide.
41:19Existem relatos
41:20em relação a isso.
41:21Tuberculose ativa,
41:22porque é uma infecção.
41:23hipersensibilidade
41:25ao corticoide.
41:26Se a pessoa tem alergia,
41:28não pode tomar,
41:29tá?
41:29E,
41:30uma coisa importante
41:31sobre o corticoide
41:32é que ele
41:33é um
41:34farmacoendógeno.
41:36Assim,
41:37que foi feito
41:38a imagem e semelhança
41:39de uma coisa
41:39que a gente tem,
41:39que é o cortisol.
41:41Então,
41:41a gente tem
41:42no nosso organismo
41:45um eixo,
41:47né?
41:47Que é um eixo
41:48hipotálamo,
41:49gente,
41:51tá ao vivo
41:51essa letra,
41:52tálamo,
41:54hipófise,
41:57adrenal.
42:01E aí,
42:02o que acontece?
42:04O hipotálamo
42:05sinaliza
42:05para a hipófise,
42:06que sinaliza
42:07para a adrenal,
42:07que está em cima
42:08dos rins,
42:09como o seu nome
42:09já diz,
42:10e a adrenal
42:11libera cortisol.
42:13Certo?
42:14O que acontece?
42:16Quando você,
42:16isso aqui funciona
42:17normalmente,
42:18porque o adrenal
42:18é o hormônio
42:19do estresse.
42:21Adrenal,
42:21o cortisol.
42:22E aí,
42:23todo dia de manhã,
42:24a gente tem
42:24o que se chama
42:25de pico
42:26de cortisol,
42:27que é o que a gente
42:28chama de ciclo
42:29circadiano,
42:31certo?
42:32É por isso
42:33que o corticoide,
42:35a gente administra
42:36que horas?
42:39Preferencialmente.
42:41Manhã.
42:42Preferencialmente
42:43pela manhã.
42:44Para mimetizar o quê?
42:45O nosso organismo
42:45que produz mais corticoide
42:46pela manhã.
42:47Frequentemente,
42:48o corticoide é 12 em 12,
42:49então você,
42:50manhã e noite.
42:51Mas,
42:51quando é dose única,
42:52a gente privilegia
42:54manhã,
42:55certo?
42:56Por conta do pico
42:56de cortisol.
43:06Só faz sentido
43:08em relação a você
43:09querer ter um efeito
43:10mais rápido.
43:11Porque,
43:11contanto,
43:11se você toma,
43:12como ele demora muito,
43:14logo no pós-operatório
43:15imediato,
43:16já vai ter inibição
43:17de edema.
43:18Mas,
43:19do ponto de vista
43:20racional de terapêutica,
43:21não faz sentido.
43:23Porque a cirurgia,
43:26você toma uma hora
43:27antes,
43:28porque o edema
43:29começa a se instalar
43:29mais ou menos
43:30seis horas depois
43:31e o corticoide
43:31já está agindo ali.
43:33Certo?
43:34No edema
43:34incipiente,
43:36enfim.
43:36Porque o edema
43:37não acontece
43:37de uma hora para a outra,
43:38então dá tempo
43:38ele agir,
43:39mas isso dá uma hora
43:40antes.
43:41Então,
43:41não faz sentido
43:41terapêuticamente,
43:43tá?
43:44Mas assim,
43:44o cara profissional
43:45sabe o que funciona
43:45com ele.
43:47Contando que ele
43:48não mate o paciente.
43:50Então,
43:51geralmente se administra
43:52pela manhã
43:52por conta do ciclo
43:53cicadiano,
43:54tá?
43:55Você tem mais
43:56cortisol de manhã.
43:59O que acontece?
44:00Vocês já ouviram falar
44:00que você tem que
44:02desmamar a corticoide.
44:03Por quê?
44:04Porque quando você toma
44:04corticoide durante muito tempo,
44:06o seu organismo
44:07entende o quê?
44:08A gente tem uma coisa
44:09chamada feedback
44:10positivo e negativo.
44:12Quando você não tem corticoide,
44:15você faz um feedback
44:16positivo e fala
44:19manda mais hormônio
44:20porque não tem corticoide.
44:22Certo?
44:23Quando você não tem corticoide.
44:25Quando você toma corticoide
44:26todo dia,
44:28você manda um feedback
44:30negativo.
44:32Você fala
44:33tem corticoide toda hora,
44:34não precisa mais produzir.
44:36Porque a pessoa tá tomando.
44:37Certo?
44:38O que acontece?
44:39Se você para no dia seguinte,
44:41isso aqui vai estar inibido.
44:44Então não vai ter cortisol
44:45pra repor na hora.
44:46Porque isso demora.
44:48Certo?
44:49Então o que é que é feito?
44:50Você faz o desmame
44:51até você reestabelecer.
44:53Frequentemente você faz o quê?
44:55Quando é uma
44:55coisa longa.
44:57Três dias tomando
44:58três comprimidos.
44:59Dois dias tomando
45:00dois comprimidos.
45:01Um dia tomando
45:01um comprimido.
45:02Certo?
45:03Mas a gente usa
45:05três dias no máximo.
45:07Exatamente.
45:07Exatamente.
45:08Exatamente.
45:15A gestante você disse
45:17que pode usar
45:19inflamatóide teroidal?
45:22Não pode.
45:23Não pode, né?
45:24Gestante, nefropata, idoso,
45:26todos eles são
45:28contraindicações
45:29em que você pode usar corticoide.
45:30É, não pode.
45:34Aine não pode.
45:36Corticoide pode.
45:37Corticoide pode.
45:39Pode.
45:40Claro, né?
45:41Em condito com o médico
45:42e tudo
45:43em doses.
45:44O que acontece?
45:46Em clínica
45:47paleontológica,
45:47isso aqui não tem
45:48muita importância.
45:49Certo?
45:50Por quê?
45:52Porque é um curto prazo.
45:54Então não dá tempo
45:54para você inibir esse eixo.
45:56A partir de 15 dias,
45:59né?
45:59Alguns livros falam
46:007,
46:017 a 15 dias,
46:02você começa a ter
46:03inibição disso aqui.
46:04Então você tem que
46:05desmanar.
46:06Certo?
46:07Dois, três dias
46:08não vai fazer diferença.
46:09E caso você tome
46:11corticoide
46:12por muito tempo,
46:14o que pode acontecer
46:16é a chamada
46:16síndrome de Cushing.
46:18Isso às vezes
46:19cai em concurso,
46:20que é uma síndrome
46:21causada
46:23pelo excesso
46:25de corticoide.
46:26E o paciente
46:27fica com
46:28uma característica
46:30que se chama
46:30de corcova de búfalo,
46:32face de lua cheia,
46:33excesso de pelos,
46:35fraqueza de extremidades,
46:36porque o corticoide
46:37ele diminui,
46:38massa muscular.
46:40Então ele tem ação
46:40em diversos mecanismos.
46:44Uso contínuo.
46:46Geralmente,
46:47um mês,
46:48no mínimo,
46:50por vezes,
46:50se for uma dose
46:51cavalar
46:52em hospital,
46:54endovenosa,
46:55às vezes duas semanas
46:55já começa a instalar
46:56essa síndrome.
46:59Paciente oncológico.
47:01Então você vê
47:01um remodelamento
47:02da face,
47:03que fica bem
47:04inchada
47:05aqui nas costas
47:07e os braços
47:07muito finos,
47:09a pele muito frágil,
47:10corta facilmente,
47:12porque ele participa
47:12da síntese do colágeno.
47:14Então ele interfere
47:15em tudo,
47:15o corticoide.
47:16É mais seguro,
47:17mas tem que usar
47:18com...
47:18porque você produz
47:29durante a noite
47:30e acumula
47:31pela manhã.
47:32É o pico hormonal.
47:33Cada hormônio tem um pico.
47:35É igual como a gente tem
47:36no hormônio feminino,
47:37que tem a fase
47:37de ovulação,
47:39um pico
47:39de um,
47:40um pico de outro.
47:41No caso da...
47:42O cortisol é de manhã
47:43porque de manhã
47:44a gente precisa estar alerta.
47:46E o cortisol
47:46é o hormônio da alerta.
47:48De noite a gente tem
47:48um pico de quê?
47:49Melatonina,
47:50que é o hormônio do sono.
47:51Não tem porque
47:52fica com o celular na cara,
47:53mas as pessoas hoje
47:54estão tomando melatonina
47:55pra poder dormir.
47:57Entendeu?
47:58Por isso que a gente
47:58não pode ficar
47:59com o celular na cara.
48:00Tá?
48:02E aí,
48:02a gente tem esses corticóis
48:03que a gente usa.
48:05A hidrocortisona
48:06é um farmacurde,
48:06é um potencial menor,
48:08mais curtinha,
48:09porque ela parece muito
48:10com a cortisona.
48:12Entendeu?
48:13Esses aqui,
48:14como a dexa
48:15e a beta-metasona
48:16são mais potentes,
48:17uma dose menor
48:17que a gente toma,
48:18porque eles são sintéticos
48:20e eles inibem
48:20de uma forma
48:21mais proeminente.
48:22O primeiro é mais fraco
48:23porque ele parece
48:24mais com o nosso hormônio.
48:25Então, em geral,
48:26o paciente que toma
48:27a longo prazo,
48:28ele toma prednisona,
48:29que é o intermediário.
48:30O paciente imunossuprimido,
48:32ele toma prednisona
48:33durante muito tempo.
48:34Ninguém toma beta
48:35ou dexa metasona
48:36a vida toda.
48:38Isso aqui é mais cirurgia,
48:39antes,
48:40pra prevenção de edema,
48:42porque ele é muito potente.
48:45Então,
48:46vamos resolver
48:47essas questões
48:48e a gente dá
48:48um intervalo
48:49antes dos antibióticos.
48:52Em relação
48:52aos princípios
48:53de anti-inflamatório
48:54de esteroides
48:55e não esteroides,
48:56assinale a opção correta.
48:58Isso aí foi do TRT,
48:59sabe?
48:59Bem bom,
49:00ano passado.
49:02Os alhos potentes
49:04inibem
49:04crescimento bacteriano.
49:06Já para aí, né?
49:07Na ausência de sintomas
49:10clínicos inflamatórios,
49:13deve prescrever
49:14AINES
49:14em situação de dor,
49:16por suplantarem
49:18efeitos
49:18de analgésicos.
49:20Não tem
49:21inflamação
49:21se vai prescrever
49:22AINES?
49:24Diferentemente
49:25dos AINES,
49:26que são apenas
49:26sintomáticos,
49:28os esteroides
49:29alteram
49:30a evolução
49:31da doença.
49:32Quanto
49:34à eficácia,
49:36os anti-inflamatórios
49:37esteroides
49:38suplantam
49:39os AINES
49:40e são
49:41recomendados
49:41em casos
49:42não responsíveis
49:43com AINES.
49:45É a correta.
49:46Eu falei
49:46para vocês
49:47a questão
49:47da
49:51agir
49:52no sintoma.
49:53O AINES
49:54ele age
49:54só no sintoma,
49:55ele não cura.
49:57O corticoide
49:57também.
49:58Ele é um
49:59sintomático,
50:00ele tira a dor
50:00inflamatória,
50:01mas ele não cura
50:02a doença de base.
50:03Como é que ele
50:04faz com o imuno
50:05suprimido?
50:07Imuno
50:07deprimido,
50:08você deprime
50:09com fármaco.
50:11Ele não tira
50:11a doença,
50:12ele não tira
50:12a artrite reumatóide,
50:13ele não tira o lúpus,
50:14ele faz com que
50:16o seu organismo
50:17se aquiete,
50:19fique deprimido
50:19e não te ataque.
50:21Mas ele não cura,
50:22ele é sintomático,
50:24ele age no sintoma.
50:27Sobre corticoide,
50:28que são duas questões
50:29de corticoide
50:30na mesma prova.
50:31Sobre corticoide,
50:32que são utilizados
50:32em odontologia
50:33para prevenção
50:34e tratamento
50:34de doiadema,
50:35é correto afirmar que
50:36não controla
50:37migração de neutrófilos?
50:39Isso aqui é andrade,
50:40tá?
50:41É correto isso?
50:42Não controla?
50:44Para ter maior efeito,
50:46devem ser usados
50:46depois da lesão?
50:48Corticoide.
50:50Inibem fosfolipase A2
50:52e a inativação
50:53dessa enzima
50:53resulta em aumento
50:54do ácido aracidônico?
50:56Seus efeitos
50:57se manifestam
50:58em uma a duas horas,
50:59pois ele precisa
51:00atravessar a membrana
51:01plasmática
51:01da célula salvo
51:02e se ligar
51:03a receptores específicos
51:04do citosol.
51:07Exatamente.
51:08Por isso,
51:08dá uma hora antes.
51:09Por quê?
51:10Porque ele tem que
51:10atravessar a membrana,
51:13fazer aquela maquinaria
51:14de transcrição,
51:14como eu falei para vocês,
51:15produzir RNA mensageiro
51:17para fazer efeito.
51:18Então,
51:18de uma a duas horas,
51:20tá?
51:20texto gigantesco
51:24sobre corticoide,
51:25mais uma vez citando Andrade,
51:27que é o mais querido
51:28das bancas, né?
51:30Os corticoides,
51:32quando empregados
51:33em dose única
51:34ou por tempo restrito,
51:36vejam,
51:36ele está falando
51:37em corticoide
51:38a curto prazo.
51:40Quais seriam
51:40esses efeitos dele?
51:42Interferem no mecanismo
51:43de hemostasia?
51:45Segundo Andrade,
51:47corticoide a curto prazo,
51:48interfere na hemostasia?
51:50Não.
51:51Aumenta a síntese
51:52de leucotrieno?
51:55Não,
51:55diminui, né?
51:56Produz efeito adverso
51:58clinicamente observável?
52:00Não.
52:01É só você pensar
52:02que a curto prazo
52:02para Andrade,
52:03corticoide é só do bem.
52:05Então,
52:05vai ser o positivo,
52:06que é,
52:07são mais seguros
52:08que os anti-inflamatórios
52:09para serem empregados
52:10em gestantes,
52:11tá?
52:12Letra D.
52:14No que concerna
52:15ao controle de dor,
52:17a analgesia
52:17pré-empetiva
52:18assinar a opção
52:19correta.
52:20O uso de AINES
52:21com finalidade
52:22de analgesia
52:22pré-empetiva
52:24requer um protocolo
52:25com ansiolíticos.
52:28Uma desvantagem
52:29no uso dos AINES
52:30em relação
52:31à pré-empetiva
52:32é a necessidade
52:33de aumentar
52:33a dose anestésica,
52:35pois eles potencializam
52:37a prostaglandina E2.
52:40A associação
52:41medicamentosa
52:42pré-operatória
52:43entre um AINES
52:43e um opioide
52:44é menos efetiva
52:46do que o uso isolado
52:47dos dois.
52:48Uma vantagem
52:49presente no uso
52:50dos AINES
52:51com finalidade
52:52pré-empetiva
52:53é a capacidade
52:54de redução
52:55de mediadores
52:56flojísticos.
52:58A prescrição
52:58de ansiolíticos
52:59é mais eficaz
53:00na redução
53:01de mediadores
53:01inflamatórios
53:02do que o uso
53:02dos AINES.
53:03Vejam que a bibliografia
53:05não é o Andrade,
53:06mas a mais certa
53:08entre as alternativas,
53:10a única,
53:11é a letra D.
53:12Por quê?
53:13Caso você use,
53:14apesar dos AINES
53:15não serem preferenciais
53:17para o regime
53:17pré-empetivo,
53:19caso você os use,
53:21ele vai diminuir
53:22mediadores inflamatórios,
53:24certo?
53:25Mediadores esses
53:25que ele usa
53:26como nome
53:27de flojísticos,
53:29tá?
53:29Que é o nome
53:30do lenita,
53:32que é inflamação.
53:33Flojístico
53:34é tudo o que leva
53:35à inflamação.
53:38Assinar a alternativa
53:39correta,
53:40da EBSER.
53:41Então,
53:42um paciente
53:43genuíno masculino
53:45necessita realizar
53:46cirurgia
53:47para exérise
53:48de lesão
53:48óssea na maxila.
53:50Durante a anamnese,
53:51relatou-se alérgico
53:52a sulfites,
53:52a questão do ano passado.
53:54Qual que ele vai
53:55prescrever
53:56para um paciente
53:57que é alérgico
53:58a sulfito?
54:01De todos esses.
54:03E por quê?
54:03morta
54:11no angiogramatório.
54:16Bom,
54:17ele vai prescrever
54:17dexametasona.
54:18Por quê?
54:20Porque,
54:21frequentemente,
54:21o paciente
54:22que tem alérgico a sulfito,
54:23ele tem uma reação
54:26cruzada com asma.
54:28Muitas vezes,
54:29o paciente que é asmático
54:30é alérgico a sulfito
54:31e vice-versa.
54:32Certo?
54:33Asmático
54:34não pode AIN.
54:36Tá?
54:37AIN para asmático
54:37não pode.
54:38Certo?
54:39E o paracetamol
54:40por que não pode?
54:43Porque tem
54:43meda bisulfito
54:44nas gotas.
54:45Certo?
54:46Então,
54:47sempre que o paciente
54:48relata-se alérgico a sulfito,
54:49tem que se ponderar
54:50se ele é asmático.
54:51E em asmático,
54:52a gente só usa corticoide.
54:53Não usa AIN.
54:54Então,
54:55a gente só tem um corticoide
54:56e seria ele a resposta.
54:57Tá?
54:58Vamos fazer uma pausa
54:59e aí a gente volta.
55:02Tá?
55:02Para dar uma
55:03descansada a cabeça.
55:05Tá?
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