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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00O problema de tireoide, isso, eu acho que nem tem questão, não, acho que tem uma questão disso.
00:14Isso é pouquíssimo cobrado em concurso, tá? Mas o Andrade traz.
00:18Qual o problema dos problemas de tireoide, né?
00:23Basicamente, o maior problema é hipertireoidismo. Por quê?
00:26Porque ele se assemelha a uma descarga de adrenalina.
00:31O paciente, ele fica cheio de adrenalina na circulação.
00:35Então, ele pode ter um choque, passar mal, aumentar a taquicardia, pressão, enfim.
00:45Então, o hipertireoidismo seria o pior problema, certo?
00:48E aí, vocês têm essa tabela de doença controlada, não controlada.
00:57Vocês têm essa tabelinha aí.
00:59Qual seria o problema?
01:01Uma doença não tratada ou mal controlada.
01:06Por quê?
01:07Na doença não tratada ou não controlada, vocês lembram qual era as contraindicações?
01:13Mas, a epinefrina, hipertireoidismo não controlado é uma delas.
01:19Porque o hipertireoidismo aumenta a epinefrina no sangue.
01:23Se você der um vaso constritor com epinefrina, você vai ter uma descarga maior ainda.
01:28Uma possível descarga.
01:30Então, é contraindicado.
01:32Certo?
01:33Nas outras condições, é sempre prevenir e ponderar.
01:37Então, no hipertireoidismo, o maior problema são interações com vasoconstrutores simpato-homiméticos.
01:47E isso, onde ela não está controlada.
01:51Nesse paciente, ou você vai usar o quê?
01:54MEP sem vaso ou prilocaína com felipressina.
01:58Certo?
02:00O hipotireoidismo já não é...
02:02Isso é agente agora.
02:04Oito e meia da sexta-feira.
02:05Pele áspera, cabelo seco, cansaço, irritabilidade, né?
02:10Então, somos todos nós.
02:13Isso aqui, qual é o problema do hipotireoidismo?
02:16Infecção.
02:17Porque o paciente, ele é mais suscetível à infecção.
02:21Porque ele é imunossuprimido.
02:22Certo?
02:23Então, enquanto no hipertireoidismo você evita vasoconstitulado adrenérgico,
02:27no hipotireoidismo, quando a doença está não controlada,
02:33você vai tratar qualquer infecção e evitar procedimentos cirúrgicos.
02:40Então, grifem essa parte.
02:42Onde está doença controlada, doença diagnosticada,
02:47é só investigar, acompanhar.
02:51Certo?
02:52O problema é quando a doença não está controlada.
02:54Porque o paciente está mais suscetível à infecção.
02:56Então, com relação a paciente com hipertireoidismo,
03:01analisa as afirmativas abaixo.
03:03Em pacientes inadequadamente tratados,
03:06ou que não receberam tratamento,
03:08não se devem usar aminopressores.
03:12Correto ou falso?
03:14Ou não conseguem mais assassinar?
03:16Pacientes com hipertireoidismo, que não foram tratados,
03:20não devem usar aminopressores.
03:22Verdade.
03:25Nesses pacientes, é maior o risco de hipertensão,
03:29angina e arritmia.
03:31Nesses pacientes, a tempestade tireoidiana,
03:34como é conhecida a crise tireotóxica,
03:37pode ser desencadeada por infecção, trauma,
03:40procedimento cirúrgico e estresse.
03:43Então, todas estão corretas.
03:45Primeiro, paciente com hipertireoidismo não controlado,
03:51não pode usar amina simpatomimética.
03:54Aminopressor, vasoconstritor,
03:55toda a mesma coisa.
03:58Segundo, nesse paciente,
04:01é maior o risco de qualquer doença relacionada à catecolamina,
04:04hipertensão, arritmia, problemas cardíacos,
04:08porque ele tem mais catecolamina no sangue.
04:11Certo?
04:11E a terceira, a crise tireotóxica ou tempestade tireoidiana,
04:16o que é isso?
04:17Paciente com hipertireoidismo,
04:19está na cadeira odontológica,
04:22por exemplo,
04:23e ele tem um estresse muito agudo.
04:25Então, ele tem uma descarga de hormônio no sangue.
04:29Isso é a crise tireoidiana.
04:30Pode ser causada por estresse, trauma, infecção.
04:34Que são os exemplos dados aqui.
04:39Deu para entender?
04:39Acho que aqui é bem simples,
04:43porque não tem muito o que ser explorado em hipertireoidismo.
04:47Tem na patologia, na patologia tem muita coisa.
04:53Porfirias hepáticas.
04:56Porfiria é uma doença que alguém já viu alguém com porfiria aqui?
05:02Já atenderam pacientes com porfiria hepática?
05:04Então, até hoje, 10 entre 10 professores não saem
05:08porque o Andrade incluiu essa condição no livro.
05:11Pois é uma condição bastante incomum.
05:13As pessoas que tinham porfiria são os vampiros antigos.
05:17Real.
05:18Pessoas que eram consideradas vampiras
05:21porque a porfiria é uma doença que você não pode,
05:23por exemplo, sair no sol,
05:26porque você tem metabolização.
05:27Então, você era considerado um vampiro
05:31porque você tinha uma doença que você não podia estar na luz solar.
05:34Então, você saía só à noite.
05:37Vampiros têm porfiria.
05:38É uma doença que...
05:43São oito e meia?
05:45Por isso que tocou?
05:46Que triste.
05:49É uma doença que dificulta a metabolização da hemoglobina.
05:55Então, leva ao acúmulo de metabólito.
05:59Qual é a principal coisa para a gente estar farmáco?
06:06Medicações que induzem porfiria.
06:09Tá?
06:10E metabissulfito de sódio.
06:13Que está onde?
06:15No anestésico.
06:18Como conservante.
06:20Conservante não, como estabilizante.
06:23Então, o metabissulfito se sabe que induz porfiria.
06:26Para o paciente que já tem geneticamente predisposição.
06:34Então, fármacos.
06:36Nesse caso da porfiria,
06:38o anestésico de preferência é bupivacaína e prilocaína.
06:42A única condição em que esses anestésicos são os preferenciais.
06:46Neles deve-se evitar a sedação.
06:50A S-paracetamol são seguros, assim como hipoprofeno e meloxicano.
06:55Corticoides também podem ser usados.
06:57Então, assim, são fármacos que são citados como possíveis opções.
07:02As penicilinas podem ser usadas.
07:06Eletromicina é contraindicada.
07:08E os azóis, como cetoconazol, por exemplo, são de uso duvidoso.
07:14Por quê?
07:15Porque o cetoconazol, miconazol, que é o dactarim, que é usado para candidíase.
07:22Esses fármacos agem no fígado.
07:24E a porfiria é um problema hepático.
07:26Então, ele não pode ser usado.
07:28Tá?
07:34O Andrade especula isso, né?
07:37Mas não existe.
07:39Ela não é classificada.
07:40Tem uma tabela para vocês aí
07:43que fala da prilocaína e da bupivacaína.
07:48Certo?
07:49Que só nessa condição, nesse livro de farmacologia,
07:54são citados como preferencial.
07:55Porque em tudo a lidocaína é padrão ouro.
07:58Tá?
07:59Ele fala do ENLA.
08:01ENLA é uma formulação tópica.
08:04Que é uma mistura igual de prilocaína e lidocaína.
08:09Tá?
08:10Aí ele fala usar com precaução lidocaína e hepivacaína.
08:13E articaína não foi classificado.
08:17Tá?
08:19Insuficiência renal crônica.
08:25O que que é importante?
08:28Nos rins ocorre a excreção da maioria dos fármacos.
08:32Então, tudo que é excretado pelo rim
08:34pode ser necessário um ajuste.
08:37Principalmente as penicilinas.
08:39Então, questões de rim, em geral, cai penicilina.
08:42Porque elas são fármacos que são extensamente excretadas pelo rim.
08:45Tá?
08:47Outra coisa desses pacientes é que eles têm muita pressuposição à doença periodontal.
08:52E isso vai ser muito explorado na parte da pério.
08:56Tá?
08:58Nesse caso, é importante fazer o contato com o médico, avaliar o hemograma.
09:04E eliminar focos infecciosos.
09:08Porque o paciente renal é muito imunosuprimido.
09:11Em farmacologia, o que é importante?
09:13Interação medicamentosa.
09:15Certo?
09:16Isso porque a gente tem que evitar sempre a INES.
09:23Porque os INES, eles têm um papel renal muito importante.
09:31Então, eles inimem a prostaglandina renal.
09:33E eles devem ser evitados em pacientes com doença renal.
09:36Certo?
09:37Então, você usaria corticoide, por exemplo.
09:41Evitar a S.
09:42E, em caso de dor, usar a dipirona paracetamol.
09:44Pacientes com hemodiálise, tem aquela questão de agendar procedimentos entre o hemodiálise e outra.
09:55Por conta da heparina.
09:57Porque o paciente, ele é anticoagulado para receber, né?
10:00Para passar pela máquina de hemodiálise.
10:02Em farmacologia, é isso que cabe pontuar.
10:06Pacientes transplantados, o ideal é que se atenda antes, né?
10:13Do transplante.
10:14E, no caso de procedimentos cirúrgicos, avaliar a profilaxia.
10:20Então, tem uma questão de renal, para assinar a correta.
10:25Se o paciente faz uso de anticoagulante oral, como, por exemplo, o AS, já começou errado, né?
10:33Se o paciente faz uso do anticoagulante oral AS, AS é o quê?
10:40Antiagregante.
10:40O uso da tetraciclina por esses pacientes deve ser evitado, porque tal droga promove aumento dos níveis de nitrogênio.
10:49Penicilinas e clindamicina podem ser usadas desde que o médico corrija a sua dosagem.
10:53Deve-se evitar, para esses pacientes, qualquer anestésico que contenha vaso, especialmente filiprecina.
11:01Se o paciente estiver em terapia de diálise, será obrigatória realização de profilaxia antibiótica.
11:09Preferencialmente, 2 gramas de amoxilina, via oral, uma hora antes.
11:12Havendo indicação cirúrgica, o paciente deve ser submetido à cirurgia mais rapidamente,
11:18em sessão única, para evitar o uso demasiado em várias sessões.
11:23Então, só voltando aqui,
11:26não há contraindicação de vasoconstritor, em geral.
11:34A profilaxia antibiótica, se feita, não é 2 gramas.
11:38Lembra, 2 gramas é endocardite.
11:40Seria 1 grama, por isso que está errado.
11:43E, havendo indicação cirúrgica, não há problema em fazer em várias sessões.
11:50O paciente não pode ficar muito tempo na cadeira.
11:53Então, o correto seria que a tetraciclina nesses pacientes aumenta o nível de nitrogênio ureico no sangue.
12:00E a penicilina e clindamicina são usadas, mas podem ser corrigidas.
12:05Por quê?
12:06Pelo clínice, porque elas são eliminadas pelo rim.
12:09Certo? Então, essa é a resposta certa.
12:12Lúpus.
12:17A questão do lúpus, né?
12:20Para a farmacologia, é.
12:22É uma doença autoimune, então o paciente toma corticoide.
12:25Então, é o imunossupressor.
12:27Então, tem uma tabela, que acredito que está na apostila de vocês, que é uma tabela que fala quando você deve complementar.
12:36A gente já viu na aula de corticoide, que paciente que toma corticoide muito tempo, ele tem uma supressão da liberação de corticoide endógena.
12:45Que é importante no momento do estresse.
12:49Certo?
12:50Lembram disso?
12:52Que inibiu o eixo e você tem que fazer o desmame para retirar.
12:57O que acontece é que esse paciente, se ele vai fazer uma cirurgia ou um procedimento extensivo e ele usa todo dia corticoide, você vai dobrar a dose desse corticoide no dia da cirurgia.
13:09Porque o paciente, ele não produz corticoide endógeno e ele não vai poder responder adequadamente.
13:16Certo?
13:17É a única diferença.
13:18Se o corticoide for tópico, você não precisa fazer suplementação.
13:24Se o paciente toma corticoide em dias alternados, você agenda para o dia que ele toma e dobra a dose.
13:32Certo?
13:33Então, para lúpus, para procedimentos cirúrgicos, é isso que você faz.
13:39Você suplementa, você dobra a dose no dia que o paciente toma.
13:43Certo?
13:44Oral.
13:45Se o paciente usa tópico, você não precisa suplementar.
13:48Assim como em procedimentos rotineiros.
13:51Você não precisa suplementar.
13:52Só em cirurgia.
13:53Tá?
13:57Paciente de lúpus, ele muitas vezes tem problema renal.
14:00Então, todas as recomendações para pacientes renais valem para ele.
14:05Tá?
14:05Penicilina, cuidado com a AINE, ajustar a dose e possível profilaxia.
14:13Então, tem uma questão de lúpus que caiu na UFRJ.
14:17Pacientes com a doença devem realizar profilaxia antibiótica antes do tratamento odontológico
14:22para prevenir cardiomiopatias.
14:24Os agentes antimaláricos podem causar hiperfasia gengival.
14:30Pode haver deficiência de ferritina e ácido fólico.
14:34Insuficiência renal, neuropatia periférica, hipertensão pulmonar e endocardite são alterações
14:39que podem ser encontradas.
14:41E hipossalivação é uma das características bucais mais marcantes.
14:46Então, assim, essa questão é de pacientes especiais.
14:49Não é de farmacologia.
14:50Tá?
14:50Mas eu trouxe para vocês terem mais uma questão de lúpus e saber que a principal,
14:58as principais características do lúpus, né, e que são importantes para a farmacologia
15:01é a doença renal.
15:03Então, paciente lúpico, ele é considerado basicamente um paciente renal também.
15:08Tá?
15:09Então, a letra D, todas essas condições são alterações associadas à doença.
15:15Então, pacientes de lúpus frequentemente tem febre reumática, tem problema valvar,
15:20então ele acaba tendo uma condição associada que tem que fazer uma proflaxia para endocardite.
15:25Certo?
15:26Então, são as coisas mais importantes de lúpus.
15:30Em relação à asma, o que é mais importante também é a interação medicamentosa.
15:36Paciente asmático não pode receber anti-inflamatório.
15:39Tá?
15:40Não pode receber a AIM.
15:41Ele também frequentemente tem reação cruzada com metabisulfito, que a gente já viu que
15:47está no anestésio.
15:49Tá?
15:50É pedir para o paciente trazer a bombinha, tá?
15:56E pode ser feito para esse paciente, ele pode se beneficiar com a sedação do N2O2, por ser
16:03uma atmosfera rica em oxigênio.
16:06Então, vocês têm uma tabela aí também sobre o que é usado nesses pacientes asmáticos.
16:12A sedação é a mesma com midazolam ou lorazepam.
16:16A anestesia local com nidocaína.
16:18Paciente que é alérgico a sulfito, não usar vaso constituído adrenérgico.
16:24Aí você vai usar MEP sem vaso ou prolocaína com feliprecino.
16:28Tá?
16:29Controle de dor, não usar AIM.
16:34Tá?
16:35Em relação ao paracetamol, sublim, acho que está aí, e se não tiver, anotem, que
16:42o paracetamol gotas, ele pode ter metabisulfito de sódio.
16:45Então, asmáticos podem ter reação ao paracetamol gotas.
16:50Então, é bom evitar.
16:52E o tratamento da infecção bacteriana não precisa fazer profilaxia.
16:57É um tratamento local, se necessário, prescrever só se tiver manifestação sistêmica.
17:06Então, são estratégias de prevenção em pacientes asmáticos.
17:11Fazer uso de sedativos do tipo opioide.
17:15Opioide, a gente comentou aqui nas primeiras aulas que o opioide causa depressão respiratória.
17:23Certo?
17:24Então, os opioides são fármacos conhecidos por causar depressão respiratória.
17:28Então, não seriam fármacos ideais para um paciente asmático.
17:33Certo?
17:34Além do que, eles não são sedativos.
17:36Eles são analgésicos.
17:38Após procedimento invasivo, recomendaram o uso de anti-inflamatórios não esteroides
17:44para evitar estresse e ansiedade?
17:47Asmático pode tomar Aine?
17:49Não.
17:50Manter o paciente calmo, monitorizar vias aéreas, aferir pulso, pressão,
17:56ministrar broncodilatador previamente ao paciente para melhorar a ventilação?
18:01Como o paciente em crise asmática é ansioso, deve dar preferência para a posição deitada,
18:09numa tentativa de melhorar a ventilação alveolar pelos músculos acessórios.
18:15Realizar técnicas não farmacológicas e evitar, de controle de medo,
18:20e evitar AIMES e ácido acetil salicílico.
18:23Então, você pode realizar técnicas não farmacológicas e evitar medicamentos contendo
18:34ácido acetil salicílico e AIMES.
18:36Em relação à posição deitada, o paciente tem que ficar na posição semi-inclinada,
18:42porque se ele ficar deitado, ele tem dificuldade para respirar, pode ter dispneia,
18:47paciente asmático.
18:49Então, por isso que não está correto.
18:50Manter o paciente calmo, montando as avias aéreas, aferir pulso e pressão,
19:03é ministrar o broncodilatador previamente.
19:06Não é necessário.
19:07O paciente pode levar a bombinha, se ele tomar, e caso seja necessário, ele inala.
19:13Mas não é preciso profilaxia com o broncodilatador.
19:16A asma é um estado clínico de hiperreatividade.
19:23Acerca da diminuição dos riscos, a sinalha é correta.
19:27A profilaxia antibiótica deve ser realizada na asma?
19:33O que a gente viu?
19:34Não.
19:35Deve-se evitar sedação oral com barbitúricos?
19:38Não se deve iniciar procedimento eletivo,
19:41caso seja observado sibilo, tosse ou dispneia?
19:44O paciente deve respirar ar enriquecido com CO2?
19:49Não, né?
19:52Sedação, bensos de azepínicos,
19:55e o ar enriquecido com oxigênio, e não CO2.
20:01Último tópico.
20:03Ué, letra C.
20:05Entendeu por quê?
20:07Eu tô correndo, mas a gente para.
20:10Tá?
20:12Bensos de azepínicos, ar enriquecido com O2, e não CO2.
20:17Último tópico.
20:19Já devem ser 10 da noite, mas...
20:23Bifosfonato.
20:24O que o Andrade traz?
20:26Bifosfonato também é uma coisa que é polêmica de cair.
20:30Porque está mudando muito.
20:31Antes, tinha a questão de esperar 2 anos via oral.
20:3710 anos para endovenoso.
20:38Hoje não existe mais tempo.
20:40Hoje não existe tempo seguro.
20:42Então, não adianta esperar 30 anos.
20:45O paciente pode ter osteonecrose.
20:47O que o Andrade traz?
20:49Ele fala que esses fármacos,
20:52tanto ele fala da osteonecrose dos maxilares,
20:57que são induzidas por bisfosfonatos.
20:59Hoje a gente tem os antirreabsortivos,
21:02que são uma outra classe de fármacos.
21:04Mas o Andrade, ele não comenta com propriedade.
21:08Em relação à osteonecrose,
21:11ela pode ser espontânea ou provocada.
21:15Geralmente provocada por quê?
21:16Extração, raspagem, manipulação do tecido.
21:19Ele fala de alguma etiologia.
21:24Pacientes com mais de 65 anos, tabagismo, diabético, com prótese.
21:30Mas nada disso é provado.
21:33Ele mesmo comenta que nada é estabelecido.
21:36Porque não se sabe o que desencadeia.
21:38Todo mundo que toma bifosfonato pode ter osteonecrose.
21:41Certo?
21:42Então é importante conhecer bem o histórico,
21:46fazer tratamento periodontal conservador
21:48e usar próteses bem ajustadas,
21:51para minimizar o trauma no osso.
21:54Ortodontia claramente pode ser comprometida,
21:57porque você precisa de remodelação óssea.
21:59Bifosfonato não permite.
22:01Ele fala do CTX,
22:03que vocês têm a tabela,
22:04eu coloquei para vocês,
22:05mas isso não é mais usado.
22:06O CTX, ele não é mais considerado confiável.
22:11Ele era um parâmetro de remodelação óssea.
22:13Quanto maior o CTX, mais remodelação.
22:17Essa aqui.
22:22Vocês não têm essa tabela?
22:24Querem tirar foto?
22:26Ou anotar?
22:27Não é relevante.
22:29Eu acho que não é relevante.
22:30Eu coloquei por...
22:31Porque tem no livro do Andrade, tá?
22:33Mas hoje, em clínica, não se usa mais.
22:35Porque não é mais confiável, tá?
22:38Mas caso caia, isso é o CTX.
22:41É a quantidade de metabólito.
22:44Então, ó.
22:45Se tem muito, o seu risco é baixo.
22:47Por quê?
22:48Seu osso está remodelando.
22:50Se tem pouco, o risco é alto.
22:52Por quê?
22:52O osso não remodela.
22:54Ele está compacto, tá?
22:58Aí, você considera que tem.
22:59Porque essa lista são os fármacos, tá?
23:02Tem todos eles que são usados.
23:04Via oral e endovenosa.
23:06Nenhum é mais arriscado que o outro.
23:08Todos eles podem causar.
23:09Não existe mais essa de só o orar, só o endovenoso causa.
23:13Qualquer um pode causar a osteonecrose.
23:16O que o Andrade comenta é o que fazer, né?
23:21Caso o paciente tenha exposição.
23:23Mas tenha um cuidado com essas questões de concurso de osteonecrose.
23:27Porque tem que olhar a bibliografia.
23:30O Neville fala uma coisa.
23:32O Andrade fala outra.
23:37Sabe?
23:37Então, assim, não tem nada estabelecido.
23:40Quanto mais novo é o livro, diferente é a conduta.
23:44Tá?
23:44O Andrade é relativamente novo.
23:46Então, isso é parecido com o que a gente faz.
23:48Paciente que não tem sinal nem estômago de infecção,
23:51a gente só acompanha e riga bem até fazer o sequestro ósseo.
23:57Que é aquele osso se destacar e aí cicatrizar.
24:00Tá?
24:02Paciente tem dor, você vai entrar com analgésico e antibiótico.
24:07Certo?
24:08Paciente tem dor, infecção, necrose, fístula, fratura.
24:13Vai entrar com analgésico, antibiótico, via oral ou endovenoso.
24:18E aí você vai fazer ressecção do osso.
24:20Então, ele só fala da progressão de tratamento dependendo do que aconteça.
24:25Mas eu não me basearia no Andrade com bibliografia para osteonecrose.
24:29Tá?
24:30O que é importante vocês saberem?
24:32Em farmacologia.
24:34Não existe mais tempo mínimo nem máximo para tomar e para ele sair do osso.
24:41Ele se liga diretamente no osso, na hidroxapatita, que tem até no dente.
24:45Então, ele se liga lá e o osteoclasto come aquele bifacionato.
24:50Então, ele fica no nosso osso adiaterno.
24:54Então, o paciente que uma vez tomou bifacionato, ele nunca mais é considerado seguro.
24:59Atualmente.
25:00Tá?
25:00Então, essa questão caiu em 2013.
25:04Então, ela já é desatualizada em relação à osteonecrose.
25:07Mas, o que que se achava?
25:14Que o risco de osteonecrose aumenta conforme a potência e o tempo de uso.
25:19Tá?
25:19Isso ainda é válido.
25:21Quanto mais tempo você usa e mais potente, vocês veem na tabela aí, que tem inibição de uma vez, mil vezes.
25:29Então, quanto mais potente, mais risco você tem.
25:35Mas, hoje, mesmo o menos potente causa risco.
25:40Nenhum é livre de risco.
25:42Tá?
25:43Então, a última, em relação ao uso do bifacionato.
25:46É correto afirmar que?
25:48É indicado em casos de osteoporose, câncer, doença de Paget e doença de alta reabsorção.
25:55Já é a certa, né?
25:58Letra A.
25:59Então, quando a gente usa bifacionato, qualquer doença óssea.
26:04Tá?
26:05Osteoporose, atualmente, ele já não é mais indicado.
26:08Professora.
26:09Tá?
26:09A 20, então, ficou alto, né?
26:13A 20.
26:16Letra E.
26:1820?
26:18Eu não sei se é 20.
26:19É essa?
26:20É.
26:21Letra E.
26:22O risco aumenta conforme a potência e a dose.
26:25Tá?
26:25O tempo de uso.
26:27Esse aqui, tá desatualizado.
26:322016, já está desatualizado.
26:34Por quê?
26:34Hoje, já não se preconiza usar pra osteoporose.
26:38Os médicos usam.
26:40Os médicos usam.
26:42Mas, deve-se evitar, né?
26:44Tentar usar outros medicamentos pra aumentar a densidade óssea.
26:48A não ser na osteoporose grave.
26:51Na osteoporose grave, realmente.
26:52Mas, antigamente, a mulher tinha uma perda de densidade óssea, já entrava com alendronato.
26:58E isso é um fármaco que o médico, geralmente, não tem conhecimento, que tem que adequar o meio bucal.
27:03E aí, o paciente já chega com cara e problemas.
27:06Ele tinha que ter adequado antes.
27:08E esse é o problema.
27:10Tá?
27:11Então, gente, desculpa pela correria.
27:13Mas, a gente conseguiu terminar, né?
27:14A farmacologia.
27:15E aí, o paciente já chega com cara e problemas.

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