Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00Então, eventualmente, embora o câncer de boca não seja uma lesão intraóssia,
00:14embora possa até ser, mas a maioria não é intraóssia,
00:18à medida que a massa cresce, ela começa a comprimir a parede óssea
00:23e ela começa a produzir destruição nesse aspecto que a gente chama de ruído por traça.
00:29Então, embora não seja intraóssia, ela vai produzindo essa destruição.
00:35TNM. Então, TNM é outra coisa que cai bastante em concurso, né?
00:41O que é essa classificação TNM?
00:45Então, essa classificação TNM, ela é a melhor correlação que a gente tem com o prognóstico.
00:53Então, a gente classifica o paciente em TNM.
00:59Cara, sexta-feira é um dia horrível para eu dar aula,
01:05porque sexta-feira é o dia que eu não estou no hospital.
01:09Então, é um inferno.
01:10O que você está falando?
01:39Ah, então, essa classificação TNM, ela é a classificação que a gente usa
01:44para fazer o estadiamento do tumor, né?
01:47Então, quando a gente classifica o paciente aí em TNM,
01:51a gente consegue colocar ele lá no estadiamento
01:54e aí a gente tem uma noção da sobrevida dele em cinco anos, né?
01:58Por exemplo, se ele está no estágio 1, ele tem 68% de chance de sobreviver cinco anos,
02:0453% no estágio 2, 41%, então, olha só, vejam que não é muito, né?
02:11A gente está falando de cinco anos, né?
02:13Vejam que a sobrevida, mesmo em cinco anos, é pequena.
02:17Então, é o que eu estava falando.
02:18O câncer de boca é uma lesão bastante agressiva.
02:22Então, como é que a gente chega ali naquele estadiamento?
02:25Como é que a gente classifica o paciente em um, dois, três ou quatro?
02:28Então, a gente usa aí a classificação TNM.
02:32O que é a classificação TNM?
02:36O T é de tamanho do tumor, ou seja, tamanho do tumor primário.
02:43Então, normalmente, o T, ele usa valores entre 2 e 4.
02:49Então, assim, o tumor que a gente gostaria de diagnosticar sempre é o T1S,
02:54que é o carcinoma in situ, né?
02:56Então, não invadiu, qual é a chance de ter metástase, de complicar?
03:00Nenhuma, né?
03:01Então, seria o tumor que a gente gostaria aí de diagnosticar.
03:05O T1 é o tumor até 2 centímetros.
03:10O T2 é maior que 2 até 4, incluindo 4.
03:16O T3 é maior que 4.
03:19E o T4 é maior que 4 disseminado.
03:23E aí, esse T4, que é o gigante, né?
03:27Ele pode ser A ou B.
03:29A é quando ainda gigante, embora gigante, dá pra remover cirurgicamente.
03:35B é quando é muito gigante ou compromete estruturas nobres e não dá pra operar.
03:42Então, ou pega a base do crânio, ou pega, então, a carótida externa e aí a carótida interna e não tem como operar.
03:48Então, ou é ressecável ou não é ressecável.
03:53Então, A e B.
03:55O N é de nódulo, ou seja, de metástase regional, de linfonodo afetado.
04:01Enquanto o T usa valores de 2 e 4, o N usa valores de 3 e 6.
04:11Então, o N1 é menor que 3 até 3.
04:15O N2 é maior que 3 até 6, incluindo o 6.
04:21E o N3 é maior que 6.
04:23Só que o N2, ele tem ainda uma classificação A, B e C.
04:28Então, gente, isso aí é outra coisa importante, né?
04:33Porque ele é B, se ele é A, se é um linfonodo do mesmo lado do tumor.
04:40Ele é B, se é mais de um do mesmo lado do tumor.
04:43E ele é C, quando ele pega o lado oposto.
04:46Quando ele é contralateral ou bilateral.
04:49Então, é isso que costuma cair nas questões.
04:52Falou a palavra mágica, contralateral só pode ser N o quê?
04:562.
04:57Falou a palavra bilateral, só pode ser N o quê?
05:002.
05:02Que é o único que tem classificação em bilateral e contralateral.
05:07Ah, sim.
05:08Mas, normalmente, nas questões, não pede ABC.
05:11Não.
05:11Pede só o número.
05:12A, B e C, K é mais para a prova para o especialista.
05:17O M é de metástase à distância.
05:20Então, é mais simples, né?
05:21Ou tem ou não tem.
05:23Se não tem, é zero.
05:25Se tem, é um.
05:27Aí, a gente pega, classifica lá o paciente em T, N, M.
05:31E aí, a gente vai estadiar isso aí.
05:34Como que a gente estadia?
05:35Primeiro, se o paciente não tem nenhuma metástase,
05:39qual vai ser a única letra que a gente vai classificar?
05:44O T.
05:45Então, quem vai mandar é o T.
05:48T1, tudo zero, estágio 1.
05:51T2, tudo zero, 2.
05:53T3, tudo zero, 3.
05:56T4, tudo zero, 4.
05:58Se o N for 1, o paciente vai para o estágio 3.
06:06Se o N for maior que 1, ou seja, 2 ou 3, ou se o M for 1, ele vai para o estágio 4.
06:16Então, vamos lá.
06:20Ou o M1, ou tem metástase à distância.
06:23Ele vai para o estágio 4.
06:24Então, vamos lá.
06:26O paciente é T1, N0, M0.
06:30Qual é o estágio?
06:321.
06:33O paciente é T1, N1, M0.
06:37Qual é o estágio?
06:383.
06:42O paciente é T1, N1, M1.
06:47Qual é o estágio?
06:494.
06:50Aí, o paciente é T4, N1, M0.
06:54Qual é o estágio?
06:574.
06:59Por isso, aconselho sempre a vocês fazerem por letra.
07:03O T mandou para o?
07:054.
07:06O N mandou para o?
07:083.
07:09Ele vai para o?
07:104.
07:12T3, N2, M0.
07:15Qual é o estágio?
07:214.
07:22O T mandou para o 3, o N mandou para o 4, ele vai para o 4.
07:28Então, ele vai sempre para o pior estágio ali.
07:31Então, aconselho vocês a sempre fazer por letra.
07:33O T manda para o número do T.
07:36T3, 3.
07:37T4, 4.
07:39O N1 manda para o 3.
07:41N2 ou 3, o M1 manda para o 4.
07:44Então, você faz letra por letra que você vai saber para onde vai ali o estadiamento.
07:50Beleza?
07:51Infelizmente, tem que decorar.
07:53Isso aí não tem jeito.
07:54Isso aí realmente não tem jeito.
07:58Carcinoma verrucoso.
08:00Então, eu costumo dizer que o carcinoma verrucoso é o primo bonzinho do carcinoma de cérebro de calma.
08:08Então, gente, TNM.
08:09TNM tem que estar na parede da casa de vocês.
08:13Já falei para vocês que a parede de vocês não está toda escrita.
08:18Cheia de coisa colada.
08:20Está errado.
08:21Vocês deviam fazer assim.
08:23Começou a fazer concurso?
08:24Compra aquela tinta de quadro negro.
08:27Pinta a casa inteira de tinta de quadro negro e vai escrevendo ali cada dia.
08:32Eu estou começando a fazer isso no meu quarto.
08:35Eu comprei um...
08:38É como se fosse um contact, mas é quadro branco, né?
08:41Botei assim no lado da parede.
08:42Aí eu escrevo tudo ali que eu tenho que estudar e que eu tenho que fazer nos dias ali.
08:46Depois vou apagando.
08:47Aí escrevo os mantras do dia ali.
08:50Depois vou apagando.
08:50É isso que tem que fazer todo dia.
08:52Tem uma loja em Buzes.
08:57Não vou me lembrar agora o nome da loja.
08:58Que é uma loja de negócio de banho, de hidratante, sabonete, esses negócios.
09:04Mas tem um kit que vende para criança, que eu comprei até para minha filhada,
09:08que são umas canetas que você pinta o azulejo no banho e depois você lava.
09:13É isso, gente.
09:14Está tomando banho, está lá no TNM.
09:17Vai cantando e vai botando o TNM ali no azulejo.
09:20Então tem que estar tudo pintado.
09:22É azulejo.
09:23O banheiro tem que estar, tipo...
09:24Imagina aquelas equações de Einstein assim no banheiro inteiro.
09:28É mais ou menos isso que tem que fazer aí no quarto de vocês até passar.
09:32Então o carcinoma verrucoso, ele é o primo bonzinho.
09:39Vocês sabem que essas coisas são muito engraçadas, né?
09:40Umas maluquices são minhas, outras maluquices são da minha mãe.
09:43A minha mãe estudava muito para concurso.
09:45Minha mãe fez muito concurso.
09:46Ela colava.
09:47Eu, quando criança, a casa era cheia de papel colorido.
09:51Aquele papel pardo, assim.
09:52Ela colava nas paredes todas.
09:54Eu andava e falava, gente, isso não é normal.
09:57Ou seja, é genético.
09:59Isso é coisa aí, bem de família.
10:02Então o carcinoma verrucoso é o primo bonzinho do câncer de boca, né?
10:07Então ele é muito menos agressivo do que o carcinoma de células escamosas.
10:12Então ele tem uma cara até mais feia por ser verrucoso,
10:15mas ele é muito menos agressivo.
10:17Ele espalha muito mais do que infiltra.
10:19Então é uma lesão que não causa metástase.
10:22O que cai muito de carcinoma verrucoso em concurso é que o carcinoma verrucoso, ele não pode ser tratado por radioterapia.
10:32Se ele for tratado por radioterapia, ele se transforma em carcinoma de células escamosas.
10:37Então o tratamento do carcinoma verrucoso tem que ser sempre cirurgia.
10:42Normalmente são homens fumantes.
10:45Em mulheres acontece muito na gengiva.
10:48E tem esse aspecto mais feioso, né?
10:51Mas embora tenha esse aspecto mais feio, que é o aspecto verrucoso, ele é muito mais tranquilo, né?
10:56Ele espalha, mas ele não invade, não causa metástase.
11:00Então tem um comportamento infinitamente menos agressivo do que o carcinoma de células escamosas.
11:06Carcinoma de células basais ou basocelular.
11:11Então da mesma forma que quando a gente fala de carcinoma de células escamosas, a gente está falando de câncer de boca.
11:19Quando a gente fala de carcinoma de células basais, a gente fala de câncer de pele.
11:25Então carcinoma de células basais é o câncer de pele mais comum que a gente tem, né?
11:30Esse aí é associado à exposição solar.
11:33Então principalmente terço médio da face, região do colo, do pescoço.
11:38Áreas onde a gente tem muita incidência de sol, né?
11:42Então mais uma vez aquilo que eu falei.
11:44Os cânceres causados por sol, eles são muito menos agressivos do que os outros, né?
11:51Então o câncer de pele, ele é um câncer muito tranquilo.
11:55Ele é localmente agressivo, mas ele cresce pouco.
11:58Ele não causa metástase.
12:00Ninguém vai morrer de câncer de pele, né?
12:02Então é uma lesão.
12:04Se tiver que escolher um câncer para ter, está ali na negociação com Deus.
12:08Deus fala, ó, tem um câncer para você aqui.
12:11Aí tu fala assim, de pele.
12:13Basal.
12:14Basal.
12:15Eu já tive o meu aqui.
12:16Eu estou contando que não vem outro.
12:18Então eu já tive o meu, mas negocia ali e fala assim, ó.
12:22Manda aí para mim o basal que eu não quero nenhum outro, não.
12:25Então o que que costuma cair muito do câncer de pele?
12:30Que ele não acontece dentro de boca.
12:33Ele é exclusivo de pele.
12:37No máximo a gente vai ter aqui perto do lábio, na região da pele, né?
12:41Então ele não acontece dentro de boca.
12:44Outra coisa que cai muito do câncer de pele é a associação do câncer de pele com
12:52a síndrome do carcinoma nevoide basocelular, que é a síndrome de Gorling Goaties, né?
12:59A síndrome do CCC.
13:01Câncer de pele, ceratocisto e costela bífida, né?
13:06É seu?
13:07Ai meu Deus, olha eu roubando o teu negócio.
13:08É porque eu estou traumatizada que eu esqueci ontem aqui.
13:14Então é, mas é bom você levar, porque depois fica aí.
13:16Eu deixei meu pendrive aqui de ontem para hoje, aí já pagou um monte de arquivo,
13:21que esse negócio estava irótico aí.
13:23Então não é bom deixar não.
13:25Não, carregador eu tenho uns 12.
13:27Por que eu esqueço um na aeronáutica, outro no consultório, outro no carro, outro não sei aonde.
13:34Então tipo, eu acho que um dia eu vou andar amarrada com um negócio na cabeça para ver se...
13:39Câncer de pele e ceratocisto.
13:44Então olha lá, o aspecto do câncer é o mesmo, sempre.
13:48O aspecto do carcinoma é sempre o mesmo, que é o mergulho, né?
13:51Aquela borda em rolete e o centro cerado, aonde o tecido mergulhou.
13:56Então o aspecto é o mesmo.
13:59Essas telangiectasias, esses vazinhos aqui, né?
14:02Então a lesão maligna faz muito esses vazinhos, que é justo para permitir o crescimento ali, né?
14:07E aí a gente tem sempre esse mesmo aspecto.
14:10Pode até destruir o osso do nariz, mas não causa...
14:13Pode até destruir o nariz, mas não vai matar, não causa nada de...
14:20Vai ficar sem o nariz, problema nenhum.
14:22Vai viver muito bem, obrigado ali, sem o nariz.
14:29Ai, cara, a gente fala umas coisas que a gente não pensa, né?
14:32Igual o outro dia, cara, nunca vou me esquecer.
14:35Eu estava atendendo um paciente lá no aeronáutico, tem uns três meses isso.
14:38Aí o paciente tinha sido mandado para lá, para...
14:41Para avaliar o que eles tinham cisto.
14:48Aí quando a gente chegou, era um periodontal lateral, tão bonitinho, assim, clássico de livro, né?
14:53Aí eu chamei todo mundo, falei, gente, vem ver que coisa mais fofa, que não sei o que.
14:56Aí o paciente disse assim, isso não é bom para mim, né?
15:00Tá chamando todo mundo para ver.
15:02Falei, não, relaxa, vamos deixar isso aí.
15:06Mas, tipo, a gente não tem noção, né?
15:08De que a gente, às vezes, fala uns negócios assim, cara, o paciente, a gente fica feliz, né?
15:13Não, igual hoje, muito engraçado.
15:16Deu uma confusão lá no aeronáutico, porque...
15:19Semana passada eu atendi um paciente que era amigo do brigadeiro.
15:24E ele estava com uma lesão na boca, era uma lesão feia.
15:28Ele, na verdade, estava com câncer metastático de próstata.
15:30Uma lesão já erosando o osso.
15:33Cara de metástase mesmo de próstata.
15:35Eu fiz a biópsia, mandei.
15:37E aí hoje ele chegou lá gritando no brigadeiro que a biópsia não tinha saído.
15:40Aí me ligam porque eu não estou no hospital.
15:42Aí eu falei, gente, olha só, não adianta se estressar.
15:45Ele está marcado daqui a 15 dias.
15:47Ele sabe que vai demorar.
15:48Ele já tem metástase em tudo quanto é lugar.
15:50Ou seja, não vai fazer diferença nenhuma ele saber que a metástase acontecia ali, né?
15:55Aí eu falei, além disso, se for metástase mesmo, às vezes vai precisar de imunostal química.
15:59Vai demorar.
16:01Aí eu falei isso com o major, né?
16:02Que era o mais antigo que estava lá.
16:04Ele falou, não, tá bom, vou passar para o brigadeiro.
16:05Aí daqui a pouco eu me ligo o major.
16:08Cara, você não acredita.
16:09Se eu falar para o brigadeiro que era isso, ele falou para mim assim, como assim?
16:13Metástase de câncer de próstata da boca?
16:15Nunca vi isso na minha vida.
16:16Isso existe?
16:17Aí ele falou assim, agora eu estou torcendo tanto para ser que é para a gente levar lá.
16:21Aí eu falei, cara, que horror.
16:22Eu estou torcendo para ser a metástase de câncer de próstata.
16:25Só para ir lá espregar na cara do cara que tem metástase dentro de boca, né?
16:30Ai, que horror.
16:31Mas acontece isso.
16:32Às vezes a gente olha e a lesão é rara e fala, ai, tomara que...
16:35Ai, que horror.
16:36Mas, né, pois é.
16:38Então tem esse patologista, tem esse tipo de coisa, né?
16:42Fica torcendo para ser a piora, mais rara, mais cabeluda das florestas ali para você ver.
16:49Então o melanoma, apesar desse nome aí, melanoma, ele é um carcinoma, né?
16:55Então os melanostos são células de origem epitelial.
16:58O nome antigo do melanoma era melanocarcinoma.
17:01Então isso é uma coisa importante.
17:02Isso costuma cair em concurso.
17:03Melanoma, apesar do nome, é um carcinoma.
17:07E a gente sabe que ele tem origem nos melanócitos, né?
17:11E o que você falou é o ponto mais importante.
17:14Quando você fala de um melanoma para um dentista, o dentista tem pavor de melanoma, né?
17:18Os melanomas que acontecem em boca são extremamente agressivos.
17:22Quando você fala de um melanoma para um dermato, ele é tranquilão.
17:28A sobrevida em cinco anos de um melanoma de pele é de 99%.
17:31É outra coisa, né?
17:34Então, assim, existem diversos tipos de melanoma.
17:37E os melanomas, eles são classificados de acordo com o padrão de crescimento.
17:42Então o melanoma tem dois padrões de crescimento.
17:45Um crescimento que é radial, onde ele espalha.
17:48E um crescimento vertical, né?
17:50Quando ele infiltra.
17:51Então quanto mais predominar o vertical, mais agressivo vai ser o melanoma.
17:56Então o melanoma, por exemplo, de pele, o nome já diz, que é o mais comum, é o superficial disseminante.
18:03Então ele espalha muito mais do que infiltra.
18:06Por isso que ele é o menos agressivo.
18:09Já o melanoma mais agressivo que tem é o nodular.
18:12Ele é nodular porque ele infiltra, né?
18:15E faz um nódulo.
18:16E esse é um dos tipos de melanoma que acontecem em boca.
18:19Então o tipo mais agressivo de melanoma acontece dentro de boca.
18:24Não é o mais comum dentro de boca.
18:26O mais comum dentro de boca é o lentiginoso das extremidades.
18:30Que geralmente acontece em mãos, pés e boca.
18:33Outra coisa importante de falar com relação a isso aí é o seguinte.
18:38Melanomas de pele costumam ser mais comuns em indivíduos brancos.
18:42Melanomas de boca são mais comuns em indivíduos negros.
18:47O melanoma lentiginoso da extremidade é mais comum em indivíduos negros.
18:52Então vocês veem que dentro de boca já é outra coisa, né?
18:55Já é outro tipo de lesão.
18:57Não é o melanoma que a gente tem, por exemplo, em pele.
19:02Então, ele tem uma origem melanocítica, mas ele também sofre aí uma ação da radiação ultravioleta, né?
19:10Então, as lesões pré-malignas para melanoma são os nevos, né?
19:17Essas manchinhas que a gente tem, né?
19:20Que é a neoplasia benigna mais comum que a gente tem.
19:24Então, os nevos podem ser congênitos ou adquiridos.
19:29Mas quando o paciente, por exemplo, tem um nevo de nascença, uma mancha de nascença,
19:34sinal de nascença, numa área de trauma, que tem ali trauma de elástico ou de fazer barba,
19:40geralmente é indicado que se remova esse nevo para diminuir a chance de transformação maligna, né?
19:46Então, os nevos, eles são sempre acompanhados aí quanto ao risco de transformação maligna.
19:51E o parâmetro utilizado para o acompanhamento do nevo é o ABCD.
19:57Então, A de assimetria, B de borda, C de coloração e D de diâmetro.
20:03Então, quando a lesão se transforma, ela começa a ficar mais assimétrica, a borda muda, a cor muda e ela aumenta de tamanho.
20:11Agora vocês vão ver que está uma modinha de ABCDE.
20:15Aí, A de assimetria, B de borda, C de coloração, D de diâmetro é de evolução.
20:19E evoluiu.
20:21Eu falei que daqui a pouco vai ser o EF, evoluiu e foi foda.
20:25Porque, cara, não tem o menor sentido botar esse E aí, mas para vocês saberem que agora tem o E de evolução, né?
20:32Então, ainda tem isso aí.
20:34Daqui a pouco vão botar o EF, evoluiu e fudeu geral.
20:37Tipo, foi para melanoma.
20:39Então, o que a gente vai ver?
20:41Que é uma lesão extremamente rara.
20:44Ela responde a menos de 1% de todas as lesões dentro de boca.
20:49Quando ela acontece, ela costuma acontecer mais em palato e aí é um problema, né?
20:55Porque as lesões de palato frequentemente perfuram assoalho, teto de órbita, né?
21:00Então, causam aí uma grande destruição.
21:03Realmente, os melanomas dentro de boca são lesões muito agressivas, né?
21:08Diferente do que a gente vê aí em outras áreas.
21:11Então, vamos para as nossas questões.
21:14Obrigado.
21:15Obrigado.
21:16Obrigado.
21:17Obrigado.

Recomendado