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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00A bupivacaína, pouquíssimo utilizada em clínica diária por conta de suas características muito extremas.
00:17Então ela demora muito para agir, demora muito para sair, pode promover ação de até 12 horas em tecidos moles de anestesia.
00:27Então criança, o que tem caído, o que cai geralmente por bupivacaína?
00:33Perguntar o tempo de bloqueio, que é até 12 horas em tecidos moles.
00:38Perguntar de possíveis contraindicações, que são, por exemplo, crianças e pacientes especiais, por conta da possibilidade de mordedura.
00:49Ela é metabolizada no fígado e eliminada pelos rins.
00:52E uma coisa que o Andrade traz é que muitos profissionais, cirurgiões em geral, eles anestesiam com bupivacaína para uma possível ação analgésica, pós-procedimento.
01:08O que o Andrade discute é que a bupivacaína, o uso de bupivacaína poderia aumentar a inflamação nas primeiras 24 horas.
01:19Certo? Isso é uma coisa que o Andrade traz.
01:23Tá? Então, cuidado com provas em relação a esse sentido.
01:29Isso é um comentário do Andrade.
01:31Tá? E não é recomendado para crianças menores de 12 anos.
01:36Benzocaína.
01:38Os outros fármacos, eles são administradores a concentração de 3, 4%.
01:43Benzocaína, ela é comercializada a 20%.
01:46Que é uma concentração extremamente alta.
01:48E ela é usada em mucosa, como anestesia tópica.
01:55Ela é rapidamente metabolizada no sangue pela butilocolinesterase.
02:01Ela é um éste.
02:02Então, por isso, ela é usada de forma apenas tópica.
02:06Uma coisa que cai muito de bupivacaína, de benzocaína, é a questão da técnica.
02:13Mas, em relação à técnica, eu acredito que livros de odonto-pediatria cobrem melhor esse conteúdo.
02:21Porque quando isso cai, em geral, é em provas específicas de odonto-pediatria.
02:28Tá? Como no exército, por exemplo.
02:30No exército, não.
02:31Na aeronáutica, por exemplo.
02:33Eu já vi questão de benzocaína lá.
02:35E aí, cai essa questão de um minuto, dois minutos.
02:40O Andrade fala dois minutos.
02:42O Malamed fala dois minutos.
02:45Mas alguns livros de pediatria falam secar e friccionar por um minuto.
02:50Então, isso é um problema de literatura.
02:53Então, não tenho como assegurar qual será a resposta certa em relação a isso.
02:57Então, tenham atenção com a bibliografia.
03:00Ela tem interação com sulfonamidas, que é o sulfa, fármaco basicamente não utilizado.
03:08Hoje em dia, pouquíssimo utilizado.
03:11E reações alérgicas por exposições repetidas podem ocorrer.
03:17Mas não são consideradas frequentes.
03:20Isso por conta da geração do paba.
03:22Que os ésteres têm a característica de gerar.
03:26Então, acho que isso aí, na verdade, não é para estar mais na frente, né?
03:34Mas tudo bem.
03:37Não sei se eu vou passar e depois eu volto.
03:40Vou passar aquela e depois eu volto, tá?
03:42Porque isso é mais na frente.
03:44Além de conhecer as técnicas anestésicas, é necessário que o profissional compreenda
03:48também o mecanismo de ação das soluções anestésicas.
03:52É correto afirmar que os anestésicos locais ligados a amidas são facilmente hidrolisados?
04:02O que é hidrólise?
04:03Hidrólise é o que os ésteres sofrem, certo?
04:08Que é a hidrólise pela butirilcolinesterase.
04:12Os da amida sofrem hidrólise?
04:16Tá.
04:16Anestésicos com PKA mais baixo possuem início de ação mais lento?
04:23Vocês estão muito desanimados hoje.
04:25Eu estou muito rápida ou vocês estão muito desanimados?
04:27Ou ambos?
04:31É porque é muito conteúdo.
04:32Estou desesperada de não terminar esse conteúdo.
04:33Vamos lá, gente.
04:34Vamos, vamos, vamos, vamos.
04:36Guys, respondam.
04:37Verdadeiro ou falso?
04:38É a pergunta que você fez.
04:41Anestésicos com PKA mais baixo possuem início de ação mais lento?
04:44O pH de uma solução e do tecido que é infiltrado influencia muito a sua ação no bloqueio?
04:51Quanto maior a concentração inicial, mais lenta é a sua difusão de moléculas.
04:58Correto ou errado?
05:03Correto, né?
05:05Quanto mais você tem, mais lenta é a difusão de suas moléculas.
05:11Anfipáticos.
05:16Isso, já caiu.
05:20O pH da solução e do tecido em que é infiltrado.
05:24Não, a correta é a D.
05:26Quanto maior a concentração inicial, mais lenta é a difusão das suas moléculas.
05:32Não, gente, está certo.
05:35Quanto maior a concentração, mais rápida é a sua difusão.
05:39Vocês estão deixando confusa.
05:41O pH do tecido...
05:44Eu estou acreditando em tudo que me disseram.
05:45Não, está errado.
05:46Não.
05:48A concentração da molécula.
05:50Quanto mais molécula você tem,
05:53mais rápido ela vai se difundir.
05:55Certo ou errado?
05:58Certo.
06:00Está errado?
06:01Não, está certo.
06:02Quanto mais...
06:03Não me confundam.
06:06São o quê?
06:07Oito da noite já?
06:09Quanto mais...
06:10Tamanho da molécula.
06:16Lá naquela lista não tinha concentração.
06:18Mas influencia.
06:20Concentração tem a ver com biodisponibilidade.
06:22Tem que ser que ele falou que é assim.
06:24Quanto mais concentrado, mais lento, nesse sentido das moléculas...
06:28Quanto mais concentrado, mais rápido.
06:32Porque ele está falando concentrado no sentido de ter mais.
06:35Por exemplo, se você tem uma lidocaína a 2% e uma lidocaína a 4%, você tem mais
06:42moléculas de lidocaína a 4%.
06:44Então, mais vão entrar, mais vão sionizar.
06:48Enfim, está certo, gente.
06:50Não me confundam.
06:51E a letra C está certa.
06:55Porque o pH do meio influencia.
07:00Tá?
07:01Não vou mais ouvir vocês, não.
07:06Anestésicos anfipáticos.
07:08Isso cai com diferentes nomenclaturas.
07:12Perguntam se ele é dual, característica dual.
07:17Por quê?
07:19Por que os anestésicos são considerados anfipáticos?
07:22Tudo que é anf, é porque tem...
07:29Exatamente, duas características.
07:32Dois lados, né?
07:34E os anestésicos, eles, apesar...
07:36Tem uma parte intermediária.
07:38Mas, como eu mostrei para vocês, ele tem duas partes diferentes
07:41para propiciar a absorção.
07:43Que é uma parte lipofílica e uma parte hidrofílica.
07:48Por isso que eles são moléculas duais ou anfipáticos.
07:52Certo?
07:54Prefeitura de Alfenas.
07:56Uma questão sobre a articaína.
07:58Ela é mais tóxica que a lidocaína?
08:01Apresenta efeito vasodilatador menor que a lidocaína?
08:04Possui excreção renal?
08:08Possui boa ação anestésica usada quando...
08:11Topicamente.
08:13O que vocês acham?
08:14Que é a resposta.
08:16A articaína é o quê?
08:17Amida ou esta?
08:19Quem é o único que é administrado topicamente?
08:22É amida.
08:24Quem é a única?
08:26Amida tópica.
08:29Lidocaína.
08:29Então, esta já está errado.
08:31Certo?
08:31Em relação ao que eu falei para vocês.
08:34O que ela me perguntou.
08:36Do padrão ouro.
08:38Não é que a lidocaína é melhor.
08:42Ela é considerada padrão ouro.
08:44Mas a toxicidade é muito semelhante aos outros.
08:49Certo?
08:49É muito semelhante a amepivacaína e a articaína, por exemplo.
08:54Certo?
08:54Então, em relação à toxicidade e efeito vasodilatador.
08:59Não há muita diferença.
09:01Então, por isso está errado.
09:04Topicamente, ela não é administrada.
09:06A excreção é renal.
09:07Assim como de todas as outras.
09:10Por que isso aqui foi colocado?
09:11Porque pode confundir você pensar na metabolização.
09:14Que é hepática e, de repente, misturar isso daí.
09:18Mas a excreção renal compete a todos os anestésicos do grupo amida.
09:24Certo?
09:24Paciente apresenta urgência e relata ser hepatopata.
09:31Qual o melhor anestésico para esse paciente?
09:35Articaína.
09:36E eu poderia encher uma postilha só com essas perguntas.
09:38São muito frequentes mesmo.
09:41Então, uma pergunta gigante.
09:42Por que não?
09:43Segundo o Mala Média, apresente a opção que apresenta o anestésico local, possuidor de ação vasodilatadora mais branda do que a maioria dos outros?
09:54Só com isso você responde.
09:56Quem é o anestésico local que tem a ação vasodilatadora mais branda que os outros?
10:02Mepvacaína.
10:04Certo?
10:05E aí, todo o resto se aplica.
10:0820 a 40 minutos de anestesia por par.
10:1140 de bloqueio, 2 às 3 horas.
10:13Quando usado na concentração de 3%.
10:16Tá?
10:17Que a gente sabe que não é bem verdade isso.
10:19Mas, enfim.
10:22Mas pode ser utilizada.
10:23É uma ferramenta.
10:26Por que associar com o vaso?
10:30Basicamente, duas funções.
10:32Hemostasia e diminuição de absorção sistêmica.
10:37Então, sempre as questões que caem, que referem à pergunta por que, são esses dois motivos.
10:45Isso também aumenta a eficácia.
10:48Por quê?
10:48Se você absorve muito o anestésico local para a corrente sanguínea, você diminui a concentração no local.
10:56Certo?
10:57A gente viu até na questão que quanto maior a concentração, mais rápida a difusão.
11:01Se você diminui a concentração, menos o anestésico vai entrar.
11:06Então, isso vai diminuir a eficácia do anestésico.
11:09Então, o vasoconstritor, ele melhora a hemostasia, ele proporciona que o anestésico seja mais eficaz e diminui possíveis reações tóxicas pela absorção sistêmica do anestésico.
11:23Basicamente, são duas classes, que são as aminas, ou amidas simpaticomiméticas, e os análogos da vasopressina, que na verdade é uma pessoa, que é a felipressina.
11:38Em relação a questões com aminas simpaticomiméticas, o que a resposta, quase sempre, quando pergunta de escolha, é adrenalina.
11:53Certo?
11:53Ou epinefrina, dependendo do livro.
11:56Mas a resposta, em geral, é essa.
11:59Porque ela é considerada o padrão ouro.
12:02Então, é a mais segura de todas elas.
12:04E qual a concentração que é mais desejável?
12:10Vocês têm ideia?
12:111 para 50 mil, 1 para 100 mil, ou 1 para 200 mil?
12:161 para quanto?
12:181 para 100 mil.
12:19É a intermediária.
12:21Certo?
12:21Então, essa é a concentração mais desejável para uso clínico.
12:27A 1 para 50 mil, ela nem é recomendada.
12:29Porque ela tem uma maior incidência de efeitos adversos associados.
12:34Tá?
12:36Como é que eles agem?
12:38Eles agem...
12:39A ação deles...
12:41A gente tem dois tipos de receptor do sistema nervoso autônomo.
12:46Que são os receptores de adrenalina.
12:50Você tem os receptores alfa e beta.
12:52Tá?
12:53E aí você tem alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2, enfim.
12:57Então, você tem os alfa e tem os beta.
12:59A gente quer sempre, a resposta do que a gente quer é alfa 1.
13:06Essa é a resposta.
13:07Certo?
13:08Tudo que a gente quer é alfa 1.
13:11Todos os efeitos adversos são ligados aos outros receptores.
13:15Certo?
13:16Principalmente receptor beta.
13:21Beta 2, beta 1, enfim.
13:24Tá?
13:26Ali é o beta...
13:26Beta 2 é ligado com o sistema respiratório.
13:32Então, beta 1 e beta 2.
13:35O alfa 1, ele é o receptor que está nas veias e artérias.
13:40Então, ao bloquear esse receptor...
13:42Aliás, ao estimular esse receptor, você causa um vasoconstitucional generalizado.
13:47No local.
13:49Certo?
13:50Por isso que se ele for para a corrente sanguínea, ele pode induzir a aumento de pressão, aumentar a frequência cardíaca.
13:57A frequência cardíaca é via receptores beta.
14:00Certo?
14:01Vasoconstitucional, a gente pensa em receptor alfa 1.
14:04É o nosso alfa.
14:06Certo?
14:06O que acontece?
14:13A norepinefrina, ele fala também da cor badrina aqui, pouquíssimo usado.
14:20Eles têm maior... têm menos potência, mas têm mais efeitos adversos.
14:27Porque eles se ligam mais... de forma mais inespecífica, tá?
14:33Inclusive, com a norepinefrina, tem reações intensas até locais.
14:37Como necrose local.
14:39Por quê?
14:40O que acontece com a norepinefrina é que ela é tão seletiva para o alfa,
14:45que ela promove uma isquemia muito forte.
14:49E aí pode causar necrose.
14:51Você já deve ter ouvido falar da sialometaplasia necrotizante.
14:54Que é quando você faz uma... deve ter visto uma patologia, né?
14:58Que é quando você faz uma injeção rápida de anestésico no palato
15:03e você gera uma necrose.
15:06Isso com norepinefrina é bem provável de acontecer ainda mais.
15:10Porque ela isquemia muito.
15:12Isso não é o desejável.
15:14Por isso que a adrenalina ou epinefrina é uma alternativa mais segura.
15:21Porque ela é mais... ela é seletiva alfa-1,
15:25mas ela não promove uma isquemia tão pronunciada.
15:30Certo?
15:32Fenilrefrina também promove uma concentração...
15:36uma...
15:3695% de seleção.
15:40Ou seja, uma isquemia também muito pronunciada.
15:42Então, ela não é mais segura.
15:44Então, a gente fica de escolha com adrenalina.
15:46A feliprecina, o que acontece?
15:50Muita gente não gosta, né?
15:52Como acha, inclusive, que é a mesma coisa de MEP sem vaso.
15:57Que são as duas grandes alternativas farmacológicas para paciente cardiopata.
16:03Que tem a contraindicação à amina simpatomilmética.
16:06É você ou associar a prilocaína com feliprecina,
16:10ou você dar MEP sem vaso.
16:13Alguns profissionais não gostam muito da feliprecina.
16:17Acham que é a mesma coisa do MEP sem vaso.
16:20E vão gastar menos com o pronunto best de MEP sem vaso.
16:23Por quê?
16:24Porque a feliprecina, ela não causa vasoconstituição arterial.
16:29Ela só faz vasoconstituição venosa.
16:33Então, é menos pronunciada.
16:34Então, vai sangrar de qualquer maneira.
16:38Não vai sangrar muito.
16:40Mas ainda vai sangrar de uma forma importante.
16:43Então, ela não dá a mesma segurança que a adrenalina daria.
16:48E ela age no receptor V1.
16:51Que é o receptor do ADH.
16:54Hormônio antidiurético.
16:58Os componentes, em geral...
16:59A gente até viu isso.
17:01Quem não estava aqui na aula.
17:04Na aula de...
17:09O que foi essa aula, gente?
17:11Fórmula farmacêutica?
17:12Algo do tipo.
17:13Que a gente falou de quadro de vans terapêutico, né?
17:16De estabilizante, enfim.
17:20Só para relembrar as partes do anestésico que, em geral, são cobradas.
17:26A MEP-vacaina é considerada o princípio ativo, por exemplo.
17:29Ou seja, é o que vai agir naquele fármaco.
17:32É o principal.
17:34A epinefrina seria um código antiterapêutico.
17:38Por quê?
17:38Porque ele ajuda...
17:40Isso é recapitulando da aula.
17:42Do módulo 2, se eu não me engano.
17:44Porque ela ajuda a MEP-vacaina agir, tá?
17:49E dois camaradas que já caíram muito foram o metilparabeno, que é um conservante, que
17:58ele tem uma ação antimicrobiana.
18:00Contudo, hoje, ele não se deseja mais que ele esteja no tubete.
18:06Porque ele é característico daquelas ampolas de hospital que você manipula mais de uma
18:10vez.
18:10E o tubete, não.
18:11Você só usa uma vez e ele, em tese, vai para o lixo, tá?
18:16E o metabisulfito de sódio, que é um estabilizante, tá?
18:24Que é uma das contraindicações para quem tem alergia a sulfito.
18:30Então, se o paciente tem alergia a sulfito, ele não pode receber amina simpatomimética.
18:34Porque tem metabisulfito aí, tá?
18:37Lembrando que o paracetamal gota também tem.
18:40Que seria uma outra contraindicação.
18:43Então, é...
18:46Voltando naquela questão, que era para estar na frente.
18:51Eu não sei se ela está errada, se ela não está na apostila, mas enfim.
18:56Tá?
18:56Não tinha uma questão que estava errada, fora do lugar?
19:01Fala.
19:01O metabisulfito de sódio, ele é o quê?
19:05Ele é um estabilizante...
19:06O metabisulfito de sódio é um estabilizante que impede a oxidação da adrenalina.
19:15Certo?
19:16Eu estou passando rápido que a gente já viu isso, mas quem tiver dúvida, pergunta.
19:19Ele impede a oxidação da adrenalina.
19:23O que acontece é que algumas pessoas, elas têm alergia a sulfito.
19:29Então, elas teriam alergia a esse componente.
19:32Não podendo ser anestesiadas com uma solução que contenha vasoconstritor adrenérgico.
19:38Certo?
19:38Quando a pessoa tem alergia a sulfito, qual seria o final do escolho?
19:46Você usaria o amep sem vaso ou usaria a prolocaína que eu falei para a cima.
19:51Porque esse sulfito só está onde tem a noradrenalina ou a amina.
19:56Porque ele impede a oxidação.
19:58Essa é a função dele.
20:00Tá?
20:01Vocês aí duas aí, alguma dúvida?
20:03Do vaso ou do constritor?
20:10Da amina simpata ou mimética?
20:13Adrenalina, noradrenalina.
20:14Certo?
20:16Mais alguma dúvida?
20:18Vocês ficam com o chão, eu fico preocupado.
20:20Vocês perguntam.
20:20É, no Brasil, o paracetamol gota, ele tem metabisulfito também.
20:29Então, uma pessoa alérgica a sulfito não pode receber paracetamol gota.
20:35Tá?
20:39Isso aqui estava fora do lugar.
20:41Então, voltando para o que estava fora do lugar.
20:44Qual dos vasos conditores a seguir pode estar associado aos anestésicos locais
20:48e deve ser utilizado com cautela no palato duro,
20:52devido ao risco de produzir necrose e descamação,
20:55advinda da intensa estimulação alfa?
20:58Isso está na apostila ou não está na apostila?
21:02Eu adiantei, né?
21:04Tá, né?
21:05Qual a resposta que já está aí?
21:09Noradrenalina, né?
21:09Que ele tem 90% de afinidade para receptor alfa.
21:13Então, ele causa uma intensa isquemia que pode levar à necrose.
21:17Por isso que ele não é de escolha.
21:22Vamos lá.
21:23O vaso constitui adicionado aos anestésicos com a finalidade de
21:32aumentar o prazo de validade,
21:35aumentar a velocidade de absorção,
21:38diminuir a velocidade de absorção e aumentar o tempo de duração,
21:42aumentar a quantidade de anestésicos usados ou baratear o custo.
21:46Letra C.
21:48Então, o vaso, ele diminui a absorção e aumenta a duração, tá?
21:55Na sequência de eventos do bloqueio de anestésico, qual o primeiro passo?
22:02Isso eu coloquei?
22:03Isso não está na apostila.
22:11Porque isso não está no capítulo de farmacologia dos anestésicos do Malamede.
22:15Mas foi cobrado numa questão de anestesiologia.
22:19E aí eu trouxe mesmo assim, tá?
22:20Para que vocês saibam.
22:22O que acontece?
22:26Na sequência de eventos do bloqueio,
22:28qual o primeiro passo?
22:29O que acontece?
22:33Fora, ele coexiste nas duas formas.
22:37Quais são elas?
22:39Ionizada e apolar.
22:42Ele vai entrar de que forma?
22:45Apolar.
22:46Então, essa é a primeira coisa que acontece.
22:49Ele entra dentro do nervo.
22:52E aí ele vai coexistir de duas formas.
22:56Quais são elas?
22:58Ionizada e apolar.
22:59E aí uma delas vai se ligar ao canal.
23:03Qual é ela?
23:06Ionizada.
23:08O que acontece?
23:10Quando ele se liga lá no canal,
23:14que é assim,
23:18por que ele tem que estar ionizado?
23:24Esse é o x da questão.
23:28Porque no canal já tem um íon ligado.
23:33Que é o cálcio.
23:35Então, o anestésico,
23:36ele vai
23:37deslocar o cálcio,
23:41que é um íon,
23:43e vai se ligar ionizado.
23:44É por isso que ele se liga ionizado.
23:47Certo?
23:47Então, essa é a primeira sequência
23:50da ação dele.
23:52E aí, quando ele se liga no canal,
23:55no lugar do cálcio,
23:56ele impede que haja condutância ao sódio,
24:00que seria
24:01a próxima etapa.
24:05Certo?
24:05Então, ele impede que o sódio
24:07entre e saia.
24:08O que vai diminuir
24:09a despolarização.
24:13Ou seja,
24:14vai impedir o impulso.
24:16Seria a terceira etapa.
24:18Certo?
24:19Então, essa é a sequência de eventos.
24:21Ele vai se ligar ionizado,
24:24deslocando o cálcio,
24:26vai impedir a condução
24:28do sódio,
24:31e assim vai impedir
24:33o potencial de se propagar.
24:36Tá?
24:36Essa é a sequência de eventos.
24:38As duas primeiras
24:40são duas coisas
24:42que não são verdade.
24:44Que seria, né?
24:45O que seria esperado?
24:47Toxicidade alta.
24:49E o anestésico,
24:51ele não causa
24:52alteração permanente
24:53na estrutura nervosa.
24:56Certo?
24:57Se ele causar isso,
24:58é uma coisa não desejada.
25:00que é o que se acha
25:00que a articaína faz.
25:03Danifica o nervo.
25:05Isso é uma coisa
25:05que não se espera.
25:07Então, não estaria
25:08nos passos aí de ação.
25:12Todo mundo entendeu isso daí?
25:18Mais uma questão
25:19falando de benefícios
25:21de associação
25:21de vaso
25:22e anestésico.
25:25Então, ele pergunta
25:26quais são os benefícios
25:27exceto
25:28Odeio perguntas assim.
25:32Tá?
25:33Perguntando a incorreta.
25:36Então, quais aí
25:37qual aí seria a incorreta?
25:40A associação
25:41reduz o sangramento?
25:44Reduz o fluxo sanguíneo
25:45para o local da injeção?
25:48Acelera a absorção
25:49do anestésico?
25:51Causa uma menor toxicidade
25:52devido aos níveis mais baixos
25:54do fármaco no sangue?
25:56Qual que é a falsa?
25:57Se eu começar
26:00não confiante, né?
26:01Sim.
26:02Aí, na letra B
26:03já perdeu a confiança.
26:06Então,
26:07a primeira você falou
26:08que é sim.
26:09A segunda,
26:10reduz o fluxo sanguíneo
26:11para o local?
26:13Sim.
26:14Sim, né?
26:15Porque faz vasoconstrução.
26:17Acelera a absorção
26:18para a circulação sanguínea?
26:20Não.
26:22É justamente isso
26:23que ele impede.
26:25Menor toxicidade
26:26e aí, né?
26:27Menor toxicidade
26:28devido aos níveis
26:28mais baixos de fármaco.
26:33Questão de conta,
26:35que é a outra questão
26:36que dá o nó, né?
26:39Do anestésico.
26:41Bom,
26:42não tem nem o que apagar.
26:43Então,
26:43aí eu já estou com o nó
26:44na cabeça.
26:45Questão de conta.
26:47O que acontece?
26:49Três variáveis
26:49a ser considerada.
26:50Concentração do anestésico,
26:52dose máxima recomendada
26:54e peso.
26:55Então,
26:55quando você pegar uma questão,
26:57qualquer questão,
26:59o que você vai anotar primeiro?
27:00Você vai extrair da questão
27:01o peso do paciente,
27:05concentração
27:07da base, né?
27:11Anestésica
27:11e
27:13dose máxima.
27:15para isso,
27:17você tem que saber o quê?
27:19Você tem que
27:20decorar a tabela.
27:22Porque provavelmente
27:23ele não vai te dar.
27:24Certo?
27:25Alguns não,
27:25outros não.
27:27Ainda é um concurso,
27:28é uma mãe, né?
27:30Qual o problema?
27:32Temos duas tabelas.
27:33Você tem isso na apostila.
27:36Qual a tabela
27:37que eu recomendo
27:38que vocês estudem?
27:40A do Malamed.
27:41Porque a tabela
27:43é o livro padrão
27:44de anestesia,
27:45essa é a primeira tabela.
27:47Ela já foi revisada.
27:48Livros de
27:49odonto-pediatria,
27:50cirurgia,
27:52o Andrade,
27:55todos eles estão atrasados.
27:57Então,
27:58a tabela está antiga.
27:59Um exemplo,
28:00a lidocaína,
28:02hoje,
28:03no Malamed,
28:04você tem
28:047 miligramas
28:06por quilo.
28:06na tabela antiga
28:08era 4,4 miligramas
28:11por quilo.
28:12Isso vai fazer
28:12uma diferença
28:13na sua questão.
28:14Como você vai saber?
28:16Bibliografia,
28:18você pode decorar as duas,
28:20você pode resolver com uma
28:21se não der certo
28:22se estudar a outra.
28:23Enfim,
28:24várias possibilidades
28:25para a sua vida
28:25de concurseiro, né?
28:27Mas, em geral,
28:28se não tem bibliografia,
28:30o que está caindo
28:31é o Malamed,
28:33tá?
28:33porque é o livro
28:34padrão ouro
28:36em anestesia.
28:38Então,
28:38tem um exemplo aí
28:39da conta,
28:41da temida conta,
28:42né?
28:42Que não é difícil,
28:43é só uma
28:44trava mental
28:45que vocês têm.
28:47Então,
28:48a primeira coisa
28:48que a gente vai saber aqui,
28:50peso do paciente,
28:51qual o peso
28:53do paciente ali?
28:5570 quilos,
28:57certo?
28:59Bom,
29:01você vai administrar
29:02qual fármaco?
29:03Lidocaína
29:05a quantos por cento?
29:07Participação.
29:092%.
29:10Concentração
29:11da base.
29:13Qual a dose máxima
29:14de lidocaína?
29:16Aí,
29:16você volta na tabela.
29:18Se for antiga,
29:18é 4.4.
29:19Vamos fazer com a nova.
29:217 miligramas.
29:25Gente,
29:27é 7?
29:29Mudou muito.
29:30Aumentou muito
29:31o limiar.
29:33com 500
29:36de máximo.
29:38Porque também tem isso.
29:39Se passar o teto,
29:41você vai considerar o teto.
29:43Certo?
29:43Você saber o teto.
29:45Tá?
29:47É...
29:47Vamos lá.
29:49Então,
29:50tá ali.
29:52Uma coisa
29:53que não dão
29:54e que tem que saber
29:55é que o tubete
29:56tem um volume
29:58de 1,8 ml.
30:01Então,
30:01isso é uma coisa
30:02que tem que saber.
30:05Mais uma, né?
30:06Ela tem tantas.
30:08Então,
30:09o tubete,
30:10ele sempre tem
30:101,8 ml.
30:12Tá?
30:12Então,
30:13você tem que calcular.
30:14A primeira coisa
30:15é quanto tem
30:17dentro do tubete.
30:19Certo?
30:20Considerando a classificação.
30:22A classificação.
30:23A concentração.
30:25Tá?
30:25Então,
30:26se a Lidocaína
30:26é 2%,
30:27porcentagem,
30:31tô me riscando
30:32toda de caneta.
30:332%,
30:37o que que ele quer dizer?
30:39São 2 gramas
30:41em
30:41quanto?
30:45Quanto?
30:46Em 100 ml.
30:51Certo?
30:54Então,
30:562 gramas
30:59é igual a 200 miligramas.
31:03Não.
31:092 mil miligramas.
31:10Olha,
31:11cuidado com a burra.
31:1420 miligramas
31:16por ml.
31:17Todos entenderam isso?
31:19Essa conta elementar?
31:21Então,
31:222 gramas
31:22em 100 ml.
31:23Então,
31:23você tem
31:242 mil miligramas
31:25em 100 ml.
31:27Corta o zero,
31:28você tem
31:2820 miligramas
31:30por ml.
31:31Certo?
31:31Se fosse a 3%,
31:3330 miligramas
31:344%
31:36e por aí vai.
31:37Certo?
31:37A primeira conta
31:38que você faz
31:38é ver quanto tem
31:39por ml.
31:41A partir disso,
31:43quanto tem
31:43um tubete?
31:451,8.
31:47Então,
31:47você vai multiplicar
31:48isso aqui.
31:50Certo?
31:51Porque eu geralmente
31:51faço o contrário,
31:52porque eu sou esperta.
31:533,6, né?
32:0036 miligramas
32:02por ml.
32:03Por isso que eu fico
32:05riscado.
32:07Gente,
32:09por tubete.
32:11Então,
32:11você sabe que
32:12a cada tubete
32:13você tem
32:1336 miligramas.
32:15Certo?
32:16Essa é a primeira
32:16conta que você faz.
32:18Transforma a concentração.
32:20Quanto tem no tubete?
32:22Tá?
32:24Aí você vai pro peso.
32:25A minha conta
32:26tá super bagunçada, né?
32:27Nada didática.
32:28Não,
32:28eu só
32:37transformei.
32:42Aqui era 2 gramas
32:43e aqui virou 2 mil.
32:45Só transformei
32:46a casa decimal.
32:47Tá.
32:47Multipliquei.
32:52Porque são 20 miligramas
32:54por ml.
32:55Em 1 ml.
32:56Mas no tubete
32:57tem 1,8.
32:59Então,
32:59multiplicando por 1,8,
33:01você tem
33:02quanto tem no tubete.
33:04Em 1 tubete.
33:05Certo?
33:07Todo mundo entendeu
33:08até aqui?
33:11É...
33:12Todo mundo anotou?
33:13Posso apagar?
33:15Ou eu faço do lado?
33:16Porque eu sou muito desorganizada
33:17com conta.
33:20Bom.
33:21Aí...
33:21Mas também tem a conta ali, né?
33:22Eu acho que é a mesma conta.
33:26Aí o que acontece?
33:27Você vai...
33:29Então,
33:30você já calculou aqui
33:31a quantidade por tubete.
33:35Agora você vai usar
33:36o peso e a dose máxima.
33:38O paciente tem 70 quilos.
33:40Ele pode 7 miligramas
33:42por quilo.
33:42Você vai fazer o quê?
33:4370 vezes 7.
33:46Que vai dar 490.
33:49Né?
33:49Essa aí deve fazer de cabeça.
33:51É...
33:52490 miligramas.
33:54Isso aqui é o total
33:56que ele pode.
33:59Que é quase o máximo,
34:00mas não é o máximo.
34:01Certo?
34:02O que você vai fazer
34:03com isso aqui?
34:04Agora.
34:04Sabendo o total
34:05que ele pode.
34:09O quê?
34:09Exatamente.
34:13Se você sabe
34:14que em um tubete
34:14tem 36,
34:16ao dividir isso aqui
34:17por 36,
34:18você vai ter
34:19o número de tubetes.
34:20Certo?
34:22Que deu 13,61.
34:24Ali.
34:26Como não existe,
34:28como não é uma forma, né?
34:30A não ser que seja
34:31uma gaiva
34:31de dar 0,61
34:34de um tubete
34:34para um paciente,
34:35a resposta é qual?
34:3713.
34:41É para baixo.
34:42Porque no Excel
34:43é para cima.
34:44Mas na vida real
34:45é para baixo.
34:46Certo?
34:47Então você arredonda
34:47sempre para baixo.
34:50Mesmo que fosse
34:503.2, 3.1,
34:52sempre para baixo.
34:54Certo?
34:55Se tivesse dado
34:56590,
35:00o que você ia fazer?
35:03Pegava o 500
35:04e dividia por 36.
35:05e aí você encontrava.
35:09Certo?
35:10Todos entenderam?
35:12Muito mais fácil
35:13desse jeito.
35:15Eu fazia
35:16o registro de tudo.
35:17Eu não estou sempre
35:18com você pensando.
35:20Eu acho mais fácil assim.
35:22Muito mais fácil.
35:23Você já chegou
35:24a vez que você
35:25fazer primeiro o ósseo.
35:28Você fez ali no caso
35:29foi
35:30o que você multiplicou antes?
35:32Ah, o peso
35:32pelo inseto miligrão.
35:34Sim.
35:35E aí depois
35:36eu só dividi
35:37porque você já tem
35:37um resultado.
35:38Se você tiver
35:38500,
35:39eu nem preciso
35:40continuar.
35:41Isso.
35:41Se você tiver
35:42tipo,
35:42o tipo paralítico
35:43vai dar demais.
35:45Exatamente.
35:47Tá?
35:49É por isso que eu sou
35:49professora,
35:50porque eu sou muito
35:50inteligente.
35:51Entendeu?
35:52Sou muito boa.
35:54Não, gente,
35:54zoeira.
35:56Todo mundo entendeu?
35:58Então,
35:58o que cai
35:58são variações disso.
36:00vão trocar
36:01anestésicos
36:02e concentrações
36:03e pesos.
36:04Certo?
36:04Aí vão pegar vocês
36:05colocando uma pessoa
36:06muito pesada,
36:08passando da dose,
36:09vão pegar vocês
36:10arredondando
36:12pra cima,
36:13nesse tipo de coisa.
36:17Cardiopata,
36:18a gente até vai ver
36:18hoje, né?
36:19Se Deus quiser,
36:19vai dar tempo
36:20de ver tudo hoje,
36:20não é mesmo?
36:21que tem um limite
36:24de 0,04 miligramas
36:26por consulta.
36:27Que aí você vai calcular,
36:29você esquece isso aqui
36:30e vai calcular
36:32só o vaso
36:33constritor.
36:34Certo?
36:35Por isso que quando
36:36vem pra calcular
36:37hoje,
36:38a questão tem que dizer
36:39que o paciente
36:39é asa 1.
36:40Porque se a questão
36:41não falar que o paciente
36:42é asa 1,
36:42você pode entrar
36:43até com o processo.
36:44Porque você pode
36:45se confundir
36:46calculando o vaso
36:47e não a base.
36:49Certo?
36:49Então, vamos lá.
36:54Contraindicações
36:55ao uso
36:55da epinefrina.
36:57E aí,
36:57isso é uma lista, né?
36:59Geralmente,
37:00isso já caiu na Marinha,
37:01isso está
37:01tanto no Andrade
37:03quanto no Malamede,
37:04são pessoas
37:05que não podem
37:06de jeito nenhum
37:07receber o vaso
37:08constitual adrenérgico.
37:10Certo?
37:10E aí,
37:11em números,
37:12hipertenso grave,
37:13infarto agudo
37:15recente,
37:17AVC recente,
37:19cirurgia,
37:19coronária recente,
37:21angina instável,
37:22arritmias,
37:23insuficiência cardíaca
37:24não controlada,
37:25hipertireoidismo
37:26não controlado
37:27porque aumenta
37:28a catecolamina
37:28no sangue,
37:30felcromocitoma
37:31que é um tumor
37:32que secreta
37:33a adrenalina,
37:35alergia a sulfito
37:36por conta
37:37do metabisulfito
37:39e não do
37:39vaso constritor,
37:42tá?
37:43E o uso
37:44de outras,
37:44de drogas
37:45ou anfetaminas,
37:46né?
37:46Drogas estimulantes
37:47também por uma
37:48descarga
37:49adrenérgica.
37:50E aí,
37:51e aí,
37:52E aí

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