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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00Assim, os três são importantes, mas qual que tem maior influência, se fosse pra você escolher?
00:15Depende qual é a tua especialidade.
00:17Qual é a tua indicação?
00:19Por exemplo, assim, quando eu chego pra dar aula de implanto doitia, a galera fala assim, tem um livro lá no disto aqui?
00:24Qual a anestésia que a galera de implanto mais gosta?
00:28Aí você fala assim, mas por quê?
00:29Aí a resposta é, porque é bom.
00:32Não, porque é bom não pode ser resposta.
00:34É porque é bom.
00:36A resposta é a impossibilidade, porque ela tem maior potência e ela consegue maior penetração óssea.
00:42Beleza.
00:44Aí uma amiga minha é odontopediatra.
00:46Ela fala assim, pô, qual é o anestésia que você usa?
00:48Ela usa articaína.
00:50Ela fala assim, cara, você tá gastando dinheiro.
00:53Ponto.
00:54Sim.
00:55É um bom anestésico?
00:57Bom.
00:57Cara, eu tenho uma pesquisa de preço de anestésia no Rio de Janeiro.
01:01Uma caixa de docaína custa de 75 a 80 reais.
01:05Uma de articaína tá na faixa de 125 a 175 reais.
01:09Então ela tá, ela tá gastando um valor muito excessivo, falando do tubo de vírus, ela tá gastando um valor muito excessivo pra fazer uma coisa que a midocaína resolveria.
01:20Aí muita gente fala assim, ó, a MEP é o melhor anestésico.
01:23Por quê?
01:24A MEP sem vaso?
01:26Beleza, 30 a 40 minutos de duração.
01:29Isso é importante a gente saber.
01:30O anestésico tem a menor vasodilatação, é a MEP.
01:34O anestésico tem a maior vasodilatação, é a BUP.
01:38Tá?
01:39Isso aí tá literalmente no rodapé do Malamed.
01:41Então assim, se eu anestesiar com uma MEP sem vaso construtor, 30 a 40 minutos de efeito anestésico na polpa, né?
01:56Então assim, eu consigo fazer.
01:57Quando eu adiciono o vaso a MEP e o vacaína,
02:00ligam, ela fica igual a lidocaína, sendo que 20 reais mais barato.
02:05Cara, então eu não tenho muita coisa.
02:07Então assim, depende muito de qual a sua especialidade.
02:10O Malamed, ele fala que você tem que ter de 2 a 3 tipos de anestésicos no teu consultório.
02:15Uma outra divergência dos autores é essa também.
02:18Divergência entre aspas.
02:19O Malamed já mudou isso também na última versão.
02:25A bucaína é o melhor anestésico pra cirurgia.
02:31Por causa do tempo e porque você diminui os efeitos analgésicos.
02:35Tem dois artigos que ele cita de 2005.
02:381 de 2005, 2 de 2008.
02:41Da endodontia.
02:43O que que eles falam?
02:44Que a bucaína após 24 horas, ela aciona as postaglandinas.
02:49Então você tem um aumento da inflamação no local de cirurgia.
02:53Como é que você evita isso?
02:55Antiflamatório no pré-operatório.
02:57Então assim, a bucaína é indicada na cirurgia.
02:59Desde que você faça um antiflamatório no pré-operatório.
03:03Então assim, é muito relativo quando vai ser bom, quando vai ser ruim.
03:08A arte caína é o que vem mais perdendo os mitos, né?
03:13Na edição, até a quarta edição, se falava que a bucaína podia causar metabondemia.
03:19Hoje em dia, só pelo caína tem esses estudos.
03:22Mudou.
03:22Na sexta edição, ele fala que os estudos atuais provam que a arte caína não pode causar metabondemia.
03:30Então na última edição, só pelo caína acontece.
03:33Falava-se muito que a arte caína causava parestesia.
03:36Porque ela é a 4% e tudo.
03:39E aí tem uma discussão assim, de uma página na última edição.
03:42Dele e usando os artigos do Pogel.
03:45Que é o Silvio Augusto Maximo da Universidade.
03:47Que o Malamed trabalha.
03:48E que é um cara, se não me engano, o segundo ou terceiro que mais publica no mundo da cirurgia.
03:52O Pogel fala isso.
03:53Que assim, tem vários estudos que provam que a lidocaína tem mais parestesia que a arte caína.
03:59Porque assim, a parestesia às vezes, você...
04:02A gente não tá vendo o nervo.
04:04A anatomia é variável.
04:05Então você às vezes pode encostar no nervo e causar uma parestesia.
04:08E não é a solução anestésica que causa isso.
04:11Um outro mito que falava na arte caína.
04:13Que você podia anestesiar vestibular, o palato tava anestesiado.
04:17Qual a anestesia que mais dói?
04:19Palato.
04:20Só que assim, o Malamed já muda isso na quarta edição, página 58, primeiro parágrafo.
04:26A articaína, ela não consegue ter essa anestesia efeito de penetração no palato.
04:33Então assim, ela é muito boa pra osso, mas assim, você vai ter que anestesiar o palato.
04:40Assim...
04:41Mais ou menos.
04:45A gente acaba tendo que infiltrar um pouquinho da linguagem.
04:48Isso aí não tem muita coisa não.
04:49Mas, na maxila, que seria muito mais porosa, ele não tem esse efeito.
04:54Mas, como você fala isso?
04:55Não.
04:55Página 58, quarta edição do Malamed.
04:57A quarta edição de 2001.
04:59Então assim...
05:00Ah, então já caiu por 10, agora.
05:02Se a galera falar isso, tipo...
05:05Recurso neles.
05:07Então assim...
05:08Não.
05:09O Andrade fala que ele tem boa penetração, mas ele também não especifica.
05:15É assim...
05:15Ah, tem boa penetração.
05:16O Malamed, ele bota os artigos.
05:18Tipo, se olha os artigos do Malamed são quase uma página.
05:21Ele cita no texto quais são os artigos que falam isso.
05:25Então assim...
05:26Se o livro é de 2001, o artigo acho que deve ser de 98, 99, 20.
05:30Então, o melhor...
05:38Tipo, isso falando com a galera da Endo mesmo.
05:41A Endo hoje em dia gosta da arte caína.
05:43Por causa da boa penetração.
05:45Cara, eu vou falar assim...
05:46Eu tinha o maior preconceito com a arte.
05:49Eu tinha o maior preconceito com a arte.
05:51Porque você fala...
05:52Cara, cacho, não sei o que lá.
05:55Mas assim...
05:56É...
05:58Tipo, eu dou uma técnica aqui sendo bem desinclusos.
06:01E assim...
06:02Quem faz são os graduandos.
06:03Tipo, tem dois residentes e a galera da graduação.
06:08O que a gente faz?
06:10Bloqueia com a arte caína.
06:11Cara, a sua...
06:12O dom de secção...
06:13Que tecnicamente você tá lá na poupa, lá...
06:16E cara, eu tive vários problemas com isso.
06:19De fazer o dom de secção, o paciente tinha dor.
06:21Você vai lá, infiltra, entra para o parque e dói.
06:24Cara, depois que você faz a arte caína...
06:26Digamos, você pode fazer quatro divisões no dente.
06:31Indicaria mais a Lido que a MEP.
06:33Em termos de custo.
06:34Porque...
06:35Tanto que...
06:36Assim, mudar os cálculos anestésicos.
06:38Na quinta e na sexta edição.
06:40Antes disso, que é a de 2001, eram iguais.
06:43A MEP e a Lido eram iguais em...
06:45Digamos, porque...
06:47Tá sete por...
06:51A MEP tá 6.6 e a Lido tá 7.
06:53A MEP você pode menos do que a Lido em 2001.
06:56A Lido ou a MEP?
06:57MEP.
06:5820 reais mais caro.
06:59Em média.
07:00O que é melhor se usar se fosse o vaso?
07:02Só.
07:03E assim, a odontopediatria, assim...
07:05Eu não entendo nada de criança.
07:07Absolutamente nada.
07:09Mas os odontopediatras que eu converso...
07:10Hoje em dia eles estão pedindo o Lido.
07:12Com o vaso constrictor.
07:13E eles não usam mais MEP.
07:15O que é o Lido?
07:15O que é o Lido?
07:16Hã?
07:17O Lido, né?
07:18Tipo, eu conversei com várias pessoas, tipo...
07:21E galera que já dá aula mais de 20 anos sem Rodeo.
07:23A gente não usa MEP, ó.
07:25E o livro do Andrade indica muito MEP sem vaso constrictor.
07:29Na cirurgia não existe usar MEP sem vaso.
07:32Tá?
07:33Uma coisa que muita gente falava.
07:35Ah, paciente com hipertiroidismo.
07:39Hipertiroidismo.
07:41Era conta indicada usar qualquer vaso constrictor da enérgica.
07:46Na última edição MEP já libera.
07:48Tá?
07:48Mas...
07:49Não, não.
07:530,04 miligramas.
07:55Tá?
07:56Então assim, tipo, vai mudando com pesquisa.
07:59Tá?
07:59Isso então só na última edição do MEP, ele cita que você pode usar um paciente com
08:05hipertiroidismo 0,04 miligramas de epinefina ou qualquer...
08:09Que é vaso adenérgico, né?
08:13Vaso constrictor adenérgico.
08:14Tá?
08:14Paciente com hipertiroidismo.
08:16Tá?
08:16Então assim, muda pela literatura.
08:18Nas cinco primeiras ele falava que não.
08:20Tá?
08:22Vamos voltar porque eu tenho que lembrar aqui onde eu tô...
08:23Ah, beleza.
08:25Inferbitário.
08:25Tá?
08:26O inferbitário...
08:27A gente muda um pouco.
08:30Tá?
08:31Qual é a vantagem de eu fazer anestesia do inferbitário?
08:35Alguém que faz o inferbitário?
08:38Por quê, gente?
08:39Porque pode acertar o olho?
08:43Não, não dá pra acertar o olho.
08:44Mentira.
08:45Não dá.
08:47É, na verdade...
08:48Tipo assim, qual é a indicação do inferbitário?
08:53Não, não dá não.
08:55Não, porque tecnicamente ela é igual...
08:59Tipo, é a mesma coisa que você vai fazer no médio.
09:01O local de penetração vai ser o mesmo.
09:05Só que o que o inferbitário vai anestesiar?
09:07O médio e o anterior.
09:13Então, o inferbitário vai anestesiar nervo violar superior médio, mais nervo violar superior anterior,
09:20mais pálpebra inferior, asa de nariz e lábio superior.
09:27Então, além desses dois nervos, ele vai anestesiar asa de nariz.
09:32É, às vezes você quer mexer no anterior, ele vai anestesiar no exterior, assim...
09:37Não, ele vai anestesiar isso aqui, ó.
09:43Então, mas se você anestesiar o médio, ele vai sentir a mesma coisa.
09:51Ele vai ficar com o lábio também anestesiado.
09:53Mas é até álcool, né?
09:56Mas é...
09:57Cara, é muito...
09:59Não fala que é imperceptível, mas é muito...
10:02Muito sutil.
10:03Muito sutil.
10:05Tá?
10:05Mas qual é a vantagem disso?
10:09Você tem que fazer a exodontia de dois elementos.
10:13Eu tenho que fazer do lateral e do segundo pé.
10:18Tecnicamente, eu teria que fazer a primeira perfuração aqui, a segunda perfuração aqui, 0,9, 0,9.
10:26O inferbitário, eu preciso de 0,9 a 1,2 ml para anestesiar isso tudo, com apenas uma perfuração.
10:35O que o paciente questiona pra gente?
10:38O incômodo da perfuração.
10:39Então, com uma perfuração, você resolve isso.
10:41Só que o que muda no inferbitário?
10:44Obrigatoriamente, agulha longa.
10:4727, podendo usar 25.
10:51Tá?
10:51Então, na verdade, você consegue anestesiar o maior grupo de coisas pra fazer o procedimento.
10:59Tecnicamente, igual ao médio.
11:01A diferença é o tamanho da agulha que você vai entrar um pouco mais alto.
11:05Tá?
11:05E assim, muita gente fica com medo do olho, né?
11:07Pô, Rodrigo, vai pro foneiro, eu falei, nem se você quiser muito.
11:09Mas a agulha longa, mas 27 é o que, o Calibre?
11:1427 é o Calibre.
11:1625 ou 27 é o Calibre?
11:17Mas a agulha longa, não é o Calibre, né?
11:20É.
11:21Tem a interação.
11:2232?
11:23Oi?
11:23Não, o cara é 28.
11:25A gente vai falar.
11:26É o próximo.
11:27Mas a agulha é 30, não é 32?
11:30Não, 32 é o quanto você tem que entrar no Max, sei lá.
11:38Mas o Calibre não vem de 35.
11:40É, não, na verdade, 32 é a média, assim, 35 é a média que a gente tem, mas tem agulhas
11:46de 32, é o Calibre.
11:49Desculpa.
11:49Calibre a gente só tem esses quatro.
11:51Tá.
11:52O 32 é o tamanho da sua agulha, que é longa.
11:55E da curta?
11:56Da curta você pode, em média, 2,5.
12:00A longa, ela tem, em média, 3,5.
12:03Só que quando a gente fala do...
12:06Calma, deixa eu chegar aqui no maxilar, eu vou falar.
12:07No maxilar, a penetração é de 30 milímetros.
12:10Com mais dois de margem de segurança, vai ter 32 milímetros.
12:16Tá?
12:17Penetração...
12:18Calma, calma, calma.
12:22A gente vai falar.
12:22Aí, o que foi?
12:24Quando o da agulha que entra nessa longa?
12:26Isso que eu vou falar agora.
12:2716 milímetros.
12:29Tá?
12:29Pra penetrar no inflamitário, eu preciso penetrar com 16 milímetros da minha agulha.
12:37Porque, na verdade, você não tem um parâmetro de agulha.
12:41Tô falando 2,5.
12:43A média.
12:44O prado bota 2,5.
12:45O mala média mostra que você pode ter 19 pontos, alguma coisa.
12:49E tem um erro nessa técnica.
12:50A gente vai falar que a tendência de todo mundo é entrar muito próximo ao osso.
12:56E aí você vai ficar abaixo do inflamitário.
12:59Quando você faz essa técnica, você tem que afastar 0,5 dos dentes e entrar o mais reto possível.
13:06Pra você conseguir acertar o inflamitário.
13:09Uma boa pergunta.
13:10Quantos milímetros você tem da margem orbitária ao forâneo inflamitário?
13:17Eu também achava isso ridículo.
13:18Até que a prova da eunóptica perguntou em 2010.
13:20Mas pra significar o nosso nervo, a gente se ferra.
13:26A edição que é?
13:27Hã?
13:27Deve ser um 10.
13:29Ridículo.
13:30Pode chegar de 6 a 8 milímetros.
13:32Margem do forâneo.
13:36E modifica, né?
13:37De 6 a 8 é o que a literatura da anatomia fala.
13:41Tá?
13:41Mas assim, o mala média nem cita isso.
13:44Tá?
13:48Então, assim.
13:50Esses procedimentos aqui, essas anestesias, eu vou anestesiar dente, osso, tecido mole, periósteo.
14:01Tá?
14:02Eu consigo anestesiar isso com esse tipo de anestesia.
14:06Porém, quando a gente vai trabalhar em palato, eu preciso, além de anestesiar isso aqui, anestesiar o palato.
14:13Tá?
14:14Deixa eu só apagar aqui pra gente fazer o palato.
14:17Meu palato parece um dente, mas tudo bem, gente.
14:19Dá pra entender mais ou menos.
14:337, 8.
14:36Vamos lá.
14:36No palato, a gente vai ter que anestesiar dois nervos dependendo do local que a gente quer trabalhar.
14:44Pra anestesiar central, lateral e canino, eu vou anestesiar entre os meus centrais.
14:52Passem a língua entre os centrais de vocês.
14:54Vocês sentem o aumento de volume?
14:55Ali fica o forame incisivo, onde vai emergir nele o nervo naso palatino.
15:07Ou, como já caiu na prova do município do Rio de 2012 ou 2011 agora, nervo esfeno palatino.
15:17Isso é uma coisa que a gente tem que lembrar, que o forame incisivo fica em cima e o nervo incisivo fica embaixo.
15:27Tem essa diferença.
15:29E anestesiar a mucosa de primeiro pré-molar até terceiro molar, a gente vai anestesiar no canal palatino maior, o nervo palatino maior.
15:43Então, peraí, se eu fizer essa anestesia, então, eu vou botar anestesião incisivo a canino?
15:54Isso, da mucosa, palatino.
15:58Ah, não, mas aí no caso, de um lado e de outro.
16:00Então, no livro, ele fala que é unilateral.
16:06Porém, você tem um forame que vai emergir os dois por aqui.
16:11Se você está entrando aqui, é lógico que toda a bateria anterior você vai ter.
16:16Mas eles falam unilateral.
16:19É que eu tenho que dar a foto, você tem um lado ou do outro, né?
16:21Não, mas é bilateral, não tem jeito, você vai trabalhar de canino a canino.
16:27O nervo palatino maior também tem outro nome.
16:31Nervo palatino anterior, que é o nome mais antigo.
16:35Mas o Malamed na sexta edição ainda cita ele.
16:37Então, isso aqui é o que a gente fala de bloqueio de nervo.
16:52Aí sim você pode chamar de infiltrativo.
16:55Porque você está anestesiando localmente.
16:59Você pode chegar aqui e anestesiar atrás do incisivo lateral.
17:04Isso é uma técnica infiltrativa.
17:06Não, eles chamam de técnica infiltrativa.
17:09É.
17:09Até porque dizem que essa anestesia dói muito, né?
17:12Por quê?
17:14Por quê?
17:18Você tem pouco tecido, uma quantidade de anestesia que você joga.
17:22Por isso o incômodo é bem maior.
17:24É, tipo, a região posterior.
17:29Por que, enfim, uma das explicações.
17:31Por que o ovelar superior e o posterior incomoda menos que o anterior?
17:35Porque você tem mais tecido.
17:36Então, anestésia consegue se difundir melhor por ali.
17:40Você fez a pergunta do incisivo central.
17:42Por que o incisivo central dói mais?
17:44No livro de anatomia do César Costa,
17:46quanto mais anterior dos dentes,
17:48mais células perceptivas de dor eu tenho.
17:50Então, assim, se eu tentar anestesiar o incisivo central, dói muito.
17:54Fora isso que eu não posso perfurar a cavidade nasal,
17:56por isso que é o incisivo que sai.
18:01Pode, tecnicamente pode.
18:06Não, mas você é direto.
18:07Sanga, adulto faz isso.
18:09É, porque a criança vai mexer, é um bebezinho,
18:12também quer dar uma paizade,
18:14ela vai fazer uma especialização.
18:16Aí, se eu não, a pessoa não vai fazer o incisivo central.
18:17Por que isso?
18:18Você não pensa?
18:19Calma, calma.
18:19É, não, mas adulto acontece muito isso.
18:27Bom, mas eu já vi em casa na minha sala
18:29de uma menina que não foi com criança.
18:31É, adulto direto.
18:33Eu fiz isso aí no hospital, na época da faculdade,
18:34todo mundo perfurava.
18:36Mas tem uma coisa assim,
18:37tem uma questão de prova já da aeronáutica também,
18:40de...
18:42O que que...
18:43Quando você diminui o incisivo ortognástico,
18:47qual é a região que mais sangra?
18:48É quando você vai mexer aqui.
18:49Não, sangra é pra cacete.
18:51É a mesma coisa, a gente está entrando e perfurando aquela cavidade.
18:54Mas o que eu posso evitar?
18:56Eu não necessariamente preciso fazer em cima do central.
18:59O violar superior anterior, eu anestesi na altura do canino.
19:04Na...
19:05Na prega que fica próximo ao canino,
19:09a minha...
19:10A penetração da agulha naquela região.
19:12E aí você vai bloquear toda a região anterior.
19:15Ou eu posso entrar entre os pré-molais com uma agulha longa
19:18e fazer o inforbitário.
19:19Então eu tenho duas opções.
19:22Assim, quanto mais pra trás, menor a dor.
19:24Às vezes vocês anestesiam o violar superior posterior,
19:26o paciente fala assim, mão de anjo.
19:27Amigão, mal ele sabe que aquela região não vai doer.
19:31Caralho, ele tem que falar isso.
19:33Cara, quando fala isso, eu falo, obrigado.
19:36Eu vou montar a verdade.
19:41Cara, hoje é meu dia.
19:42Então, mas eu sempre falo assim,
19:46a senhora tem filho?
19:48Ah, tem.
19:49Como é que ele fala as notas da prova pra senhora?
19:52Você sempre fala da mais alta pra mais baixa.
19:54É igual anestesia.
19:55Se a anestesia é primeiro em cima, que é mais tranquilo,
19:58qual é a última anestesia?
19:59Palato.
20:00Que dói.
20:01Dói palato?
20:03Dói.
20:04Por quê?
20:09Então, dói?
20:10Dói pelo seguinte,
20:13a seguinte coisa.
20:14Pô bom que só tem mulher,
20:15deixa eu me lembrar disso de infância.
20:17A mãe de vocês no colégio,
20:19ela encadernava o caderno de vocês com o quê?
20:24Contact.
20:25Contact.
20:27Imaginem que...
20:28Alguém tem caderno aí?
20:29Não sei se...
20:30Choco.
20:33Ah, bichinho.
20:34Contact.
20:36Hoje em dia você não vê mais isso.
20:37Vou pegar a parte.
20:41Cadê?
20:42Imagine que essa capa dura aqui fosse o osso palatino.
20:47E a nossa mãe botou o contact que fosse a mucosa palatina.
20:52Você pega uma serinha com água,
20:53e toda criança fez isso, né, cara?
20:55A aula tava chata.
20:57O que o cara fazia?
20:58Ficava furando o contact.
21:00É isso que a gente faz quando a gente...
21:03Só que a gente não deixou de ser criança.
21:05Só que agora a gente tá armado com uma serinha.
21:06A gente entra com a seringa embaixo do contact.
21:10Quando a gente aperta, o que acontece com o contact?
21:13Insufra.
21:14É isso que a gente faz com o palato.
21:16Como é que você pode evitar isso?
21:18E aí não é uma técnica antiga, não.
21:20Tá no Malamed desde a primeira edição.
21:23Comprimir.
21:24Eu entro com o cabo de espelho,
21:25numa mão, o cabo de uma pinça,
21:28pressiono a região.
21:30Contonete.
21:31Contonete.
21:31Só que o cotonete, ele é muito friável.
21:33O Malamed mostra o cotonete.
21:34Agora faz com o cotonete que a gente comprar aqui.
21:37Cara, quando você apertar o cotonete,
21:38vai aparecer.
21:39Tá assim.
21:45Cara, vamos baratear a sua coisa.
21:48É o cabo de espelho.
21:49Você não vai ter cabo de espelho.
21:50Mas sabe por que eu já faço com o cotonete?
21:52Porque é com o cotonete que eu passo na espécie do top.
21:55Ela tem de triângulo.
21:56É, a pessoa vai falar assim,
21:57o gelo é gás, o ligão.
21:59Não é o chaparinho.
22:01Mas assim, você compra cotonete da marca Cotonete.
22:04Não compra do tio Luiz aqui.
22:05No outro tio Luiz, você aperta a massa, cara.
22:08Não tem jeito.
22:09Então, se você pressionar lá com o cotonete,
22:11com a questão mental.
22:13Isso.
22:14Aqui o meu palato tem.
22:16Imagina aqui a palatina do lateral.
22:18Eu pressiono.
22:19Quando eu pressionar, o que vai acontecer com o mucosa?
22:23Vai esquemar.
22:24Vai ficar branca.
22:25Quando ficar branca,
22:26você vem a 45 graus.
22:29Anestesia.
22:30Na verdade, aqui eu preciso...
22:31Isso.
22:33Onde está branco?
22:33Eu preciso de 0,3 a 0,4 ml.
22:38Então, eu vou ver se eu pressionei.
22:40Ficou branco?
22:41Entro a 45 graus.
22:44Anestesia.
22:440,3 a 0,4.
22:46Tiro o meu carpulho.
22:48Espera um tempinho.
22:50E remova o meu cabo de espelho.
22:52Remova o meu cotonete.
22:54O que você está fazendo com isso?
22:56Você não vai deixar que o palato descolhe muito rápido.
23:00Se o palato não...
23:01Obrigado.
23:01Se o palato não descolar muito rápido,
23:03o paciente não sente dor.
23:05Então, Malamed já mostra isso há muito tempo.
23:07Assim, cara, eu sempre falo para os meus alunos.
23:09Aposto um café.
23:10Você vai conhecer a tia Alice.
23:11Olha o café da tia Alice horroroso.
23:13Porém, é o café mais próximo.
23:15Que o paciente não vai sentir dor.
23:16E não sente.
23:18Hã?
23:20Nada.
23:21Tem.
23:22É porque a gente não aprende.
23:25Mas ninguém faz, cara.
23:27Porque assim, não é com você.
23:29Quem já tomou anestesia no palato,
23:30eu já tomei.
23:31Dói muito.
23:33Fazer o ciso, cara.
23:35Dói muito.
23:36Assim, anterior, cara, eu não tomei.
23:39Mas assim, já todo mundo fala que dói.
23:40Eu não vou querer saber se dói ou não.
23:42Eu já sei que dói.
23:42Tá?
23:44Então, assim.
23:45Sim, você me perguntava.
23:46O que você prefere?
23:47Anestesiar naso palatino ou infiltrativa?
23:49Eu prefiro fazer infiltrativa.
23:52Por quê?
23:53Porque eu vou ter duas vantagens.
23:55Eu vou anestesiar a mucosa.
23:57E em segundo lugar, eu vou ter vasoconstricção em volta do dente que eu vou descolar.
24:03Tá?
24:03Se eu anestesio naso palatino, eu vou ter anestesia.
24:07Porém, quando eu encostar o meu cindesmótono no pé descolar,
24:10vai começar a sanguear aquela região.
24:13Uma coisa importante aqui também.
24:16Quando eu indico o naso palatino, não é em todas as situações.
24:20Muita gente fala isso.
24:21Ah, anestesia naso palatino.
24:23Você pode anestesiar o nervo naso palatino.
24:26Tudo bem.
24:27Mas qual é a indicação de você anestesiar aqui dentro do forão incisivo?
24:29Quando você for realizar o tratamento de mais de dois elementos.
24:35Canal palatino maior também dói um absurdo.
24:40Quando eu vou indicar?
24:41Quando eu for realizar o tratamento de mais de dois elementos.
24:45Exemplo.
24:46Vou descolar o palato para fazer o canino que está ali.
24:50Aí sim me obriga a fazer os dois nervos.
24:53Tanto o naso palatino quanto o palatino maior.
24:59Então, na verdade, o exemplo do canino.
25:09Para você conseguir tirar o canino do palato.
25:11Alguém que já tirou o canino do palato?
25:14Não, não.
25:14Ninguém tirou.
25:15Quando você tira o canino do palato,
25:17o paciente, ele tem uma parestesia.
25:20Porque o que você faz daqui com o naso palatino?
25:24Você descola ele todinho.
25:26Você secciona ele.
25:27Só que aqui, essa região, o paciente não sente incomum nenhum.
25:32É literalmente nem sutil.
25:33É imperceptível para ele.
25:36Então, você não tem grandes problemas de lesar esses daqui.
25:39Esses ramos terminais.
25:41Vai fazer, então, anestesia.
25:430,3 a 0,4 ml.
25:46Agulha curta.
25:4825.
25:5027 ou 25.
25:52E quanto de penetração?
25:54É muito variável, né?
25:55Porque depende da espessura da mucosa palatina no teu paciente.
25:59Em média, de 2 a 3 milímetros.
26:03O palatino maior, a mesma coisa.
26:07De 3 a 4 ml.
26:09Agulha curta.
26:1127 ou 25.
26:13De 2 a 3 milímetros de penetração.
26:17Tá?
26:17Para a técnica infiltrativa, atrás de cada dente.
26:20A mesma coisa.
26:22Agulha curta.
26:2425 ou 27.
26:262 a 3 milímetros.
26:27De 3 a 4 ml.
26:28Pode falar.
26:38Anatomia variável.
26:39Se o paciente tiver reabsorção óssea, você vai penetrar.
26:42Cara, a minha dica é, nunca entra ali.
26:44Entra no canino.
26:46Cara, enfim, eu penetrava muito isso quando tava no começo de faculdade.
26:51Eu tava no hospital.
26:52Ah, como é que a anestesia aqui?
26:53Ah, faz em cima do dente.
26:55Cara, cansei de perfurar faça nasal.
26:58Sangreou só algumas vezes.
27:00Mas, cara, incômodo.
27:01O paciente se relatava assim.
27:03Quando ele faz isso aqui, o que tá acontecendo?
27:06Tem anestésico saindo pelo nariz.
27:08Mas eu já vi casos na faculdade, o aluno foi anestesiar e o jato saiu do fim do meu nariz.
27:14Aquilo tava errado.
27:15Por quê?
27:17Todas essas técnicas, o bisel da agulha tem que tá voltado pro osso.
27:23Em todas as técnicas.
27:25Tá?
27:26Menos de um, como eu falo lá na frente.
27:28Aquinose.
27:29Em todas essas aqui, bisel voltado pro osso.
27:32Mas esse aqui tava saindo do nariz.
27:34É?
27:35Por quê?
27:35Ele botou muito pra fora.
27:37Então, aqui já tava.
27:39Mas só porque o bisel tava errado?
27:41Não, não.
27:42O bisel eu tive certeza que tava errado.
27:43Porque quando ele botou, era um jato.
27:46Era um jato de anestésico.
27:48É.
27:48Se fosse pra trás, era uma dor do paciente.
27:50O máximo ia gotejar.
27:51Mas anestésico era jato.
27:52Vá, vá.
27:53Ainda talvez você estava falando, por conta do dúvida.
27:56Porque a gente tá indo para o paciente.
27:57Não, não, não.
27:58O cara conseguiu vazar.
28:01Perfurou.
28:01Perfurou.
28:03Não, mas ele chamou pra tirar a dúvida ainda.
28:06Ele chamou pra tirar a dúvida.
28:06A pessoa acha que tá saindo um pouco.
28:08Foi.
28:08Tá saindo muito.
28:10Tá saindo muito.
28:11Nervo naso palatino ou nervo esfenopalatino.
28:21Palatino maior ou palatino anterior.
28:24Que é pouco usado hoje em dia.
28:26Cara, então.
28:37Então, o Mahamed, ele não fala.
28:40Não.
28:41Tipo, eu ia até citar isso no anestésico tópico.
28:44Então, o Mahamed, ele não cita o tempo que fica anestesiado.
28:55Não, não, não.
28:58Não, não é mentira.
29:01Porque é o seguinte.
29:01O Mahamed fala o seguinte.
29:03Um minuto na vestibular.
29:04Dois minutos no palato.
29:06Porque o palato é mais espesso.
29:11PKA do anestésico tópico.
29:133,5.
29:18Quanto que ele anestesia?
29:20De 2 a 3 milímetros.
29:22É só pra penetração da sua agulha.
29:25Uma outra coisa de penetração de perfuração com a agulha.
29:28No máximo de 3 a 4 perfurações.
29:31Não mais do que 3 a 4 perfurações com a mesma agulha.
29:37Deixa eu ir.
29:37Vamos a ver.
29:38Ah, anestésico tópico.
29:40Tem um estudo no Mahamed de 2002.
29:43Que ele fala o seguinte.
29:44O anestésico tópico, ele é efetivo.
29:47Bem efetivo na vestibular.
29:49Porém, pouco efetivo no palato.
29:52Pela espessura do palato.
29:53E no alveolar inferior e no lingual.
29:55Por quê?
29:56O que a gente tem aqui na altura do segundo molar?
29:59A gente tem a saída do ducto da parótida.
30:02O anestésico tópico só funciona se você tiver seco em contato.
30:06O ducto sai por aqui, a saliva vem e vai unificando aquela região.
30:11Então, esse estudo de 2002 que ele cita.
30:13Por esses dois motivos.
30:14A vestibular funciona muito bem.
30:17Só que palato e alveolar inferior e lingual.
30:19A gente não tem essa efetividade tão média.
30:22Mas ele não fala de tempo de ação, não.
30:25Tipo, o tempo de ação ele fala.
30:261 a 2 minutos.
30:27Então, 1 a 2 minutos.
30:33É isso que ele cita lá.
30:39Então, assim.
30:40Até porque se a gente pensar aqui.
30:44Então, mas se a gente pensar o seguinte.
30:47O PKA dele é de 3,5.
30:50O menor PKA de absorção anestética, a gente tem de 7,6.
30:53O que que mostra?
30:54Quanto menor o PKA, mais rápido o início de ação do anestésico.
30:58Se 7,6 demora 1 minuto e meio pra fazer efeito.
31:023,5 ia ser muito mais rápido.
31:05Esse possível, no Mala Média, não tem esse tempo aí.
31:08Tempo de início de ação.
31:09Quando ele fala, ele fala.
31:101 minuto no vestibular, 2 minutos no palato.
31:14Tá?
31:27Cara, é incomum.
31:28É muito incomum.
31:29É muito comum você fazer no...
31:32O que é comum no alveolar superior.
31:35O que é comum no alveolar superior é o paciente sentir a mandíbula anestesiada.
31:39Porque o paciente vai estar deitado e a proximidade de areia também é muito grande.
31:43Ou se estiver completamente deitado, o paciente fica, às vezes, com o globo ocular.
31:48Com uma diplopia aumentânea.
31:50Porque o anestésico, a gravidade faz com que desça.
31:53E com o alveolar superior é o trismo?
31:56É comum.
31:57A quinose também é comum ter trismo.
32:00Mas você vai indicar a quinose quando o cara tá com trismo.
32:02Mas uma das coisas...
32:02O Malamédia precisa de tantas coisas da complicação da quinose.
32:07Paraliseiro facial, edema e trismo.
32:09Só que trismo, geralmente, é a maior indicação de você fazer.
32:12Tecnicamente, você pode fazer a quinose como técnica de mandíbula.
32:15Ah, eu quero fazer todos os pratos.
32:16Pode fazer.
32:17Dá certo, mas assim, ela não é o que a gente preconiza no dia a dia.
32:21Mas dá certo.
32:23Mas quando acontece o trismo, não tem problema?
32:25Não, não.
32:30Trismo é muscular.
32:31É um travamento muscular.
32:34Tá?
32:35Uma outra coisa aqui.
32:37Vamos partir pra mandíbula.
32:38Alguma dúvida em maxila?
32:39Tchau.
32:40Tchau.
32:41Tchau.
32:41Tchau.
32:42Tchau.
32:42Tchau.
32:43Obrigado.
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