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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Transcrição
00:00Vamos lá, gente. Então, a gente vai falar de traumatologia maxilofacial.
00:14É um tema muito vasto, na verdade, quando a gente vai falar de trauma.
00:19A gente vai estar mexendo com a fisiologia do trauma, a gente vai estar mexendo com a anatomia,
00:24a gente vai estar mexendo com o tratamento de cada tipo de fratura e as classificações,
00:33que a gente tem N classificações, algumas mais utilizadas, outras nem tanto,
00:37e a gente vai falar em cima disso.
00:42Então, assim, a primeira coisa que a gente tem que pensar quando a gente fala de trauma maxilofacial
00:48e que acaba sendo o mais comum no nosso dia a dia, a nível hospitalar,
00:54são as injúrias de tecido mole.
00:57A gente tem oito injúrias que são as mais comuns de tecido mole.
01:03A primeira, do tipo de abrasão.
01:07A abrasão, na verdade, é a ficção de objeto na superfície do tecido,
01:12bastante dolorosa, porque, na verdade, as fibras nervosas ficam todas expostas.
01:20Então, assim, possivelmente, a que mais incomode o paciente.
01:24Tanto no seu tratamento, quanto no pós-operatório.
01:27O tratamento por quê?
01:29Muitas das vezes você precisa lavar essa ferida.
01:33E na hora das vezes também você tem uma área muito grande.
01:38O ideal é uma anestesia de campo e aí sim fazer a limpeza com clorexidina.
01:44A gente, hoje em dia, evita o polvidínio, né?
01:49Porque, na verdade, muitos pacientes têm energia e o polvidínio é cálcico.
01:52Ele queima.
01:54Isso é uma das piores feridas pra gente conseguir tratar.
01:57Até porque o paciente, cara, ele fica bastante...
02:00É igual, você fala assim, ah, mas dá pra fazer e todo mundo...
02:03A gente fala isso.
02:04Ah, é fácil.
02:04Fácil não.
02:05Imagine quando você rala o teu joelho.
02:07Como é que você limpa?
02:08Você limpa em volta como não houvesse amanhã.
02:10Quando chega no joelho lá, você faz, ah, não dá, não dá.
02:14É a mesma coisa no paciente.
02:17Porém, o sangramento é mínimo.
02:19Você tem o sangramento só nessas terminações aqui, mas é bem lento, bem pequeno o sangramento.
02:25Tratamento pra esses casos.
02:26Remoção de corpo estranho, porque, na verdade, você não sabe onde o paciente caiu, né?
02:30Às vezes o paciente caiu na terra, ele caiu na gama, asfalto, que é muito comum, tá?
02:37Se você deixa corpo estranho naquela região, o que vai acontecer?
02:41Infecção ponta-operatória, que não é uma coisa incomum nesses casos.
02:46Às vezes você pega o paciente lá, ele foi no primeiro atendimento, o colega anestesiou,
02:51mas ficou com aquela pena de raspar mesmo.
02:55O que acontece?
02:56Depois o paciente pode voltar com alguma infecção naquela região.
02:59E quando você reabre pra ver o que é, você começa a tirar fragmentos de areia,
03:04fragmentos de madeira, fragmentos de asfalto.
03:07Lavagem com sabonete antisséptico.
03:11Hoje em dia, o sabonete antisséptico mais indicado é a clorexidina.
03:15A clorexidina tem efeito residual de 6 a 8 horas.
03:20E o paciente não tem tanta alergia como tinha em outros produtos, como PVPI.
03:27Irrigação abundante.
03:28Eu lembro que o mestre estagiário, meu staff, falava assim, olha só.
03:30Irriga.
03:31Quando você cansar de irrigar, você me chama que eu vou continuar irrigando aqui.
03:35Mas irrigar sob pressão com o soro fisiológico.
03:38Por quê?
03:38Se você irriga sob pressão, a tendência é o quê?
03:41Que todo aquele pedaço de areia e também não é incomum, pó de café.
03:48Então assim, pó de café.
03:51Porque já falaram, não sei quem falou isso, que pó de café é legal pra botar em cima de ferida.
03:57Botam.
03:58Isso é direto.
03:59Eu trabalhei 11 anos em Saracuruna.
04:02Saracuruna é isso.
04:03Tipo, é pó de café, é tudo.
04:05Até hoje nunca vai funcionar, mas estudos lá pra ela ver que é legal.
04:08Boa de café é legal.
04:38Antes de limpar, senão o cara vê o rádio dor.
04:47Ah, anestesia antes de limpar?
04:49Antes de limpar.
04:49Mas é agrávio?
04:51Não.
04:55Não.
04:59Não, gente.
05:00Mas na verdade você anestesiar na ferida tá errado.
05:03Então, se você anestesiar na ferida...
05:11Possivelmente, quando a gente fala isso, o pessoal anestesiava na ferida.
05:15Não, mas já tem um ponto.
05:16Você tá com isso, já tem um ponto, né?
05:18Não, você pode fazer o seguinte.
05:20Você tem a ferida do tamanho dessa mesa aqui.
05:22Você pega a coloxidina, sabão.
05:24Ao envolto da região que você vai, não na ferida.
05:28Pra você penetrar com a agulha.
05:30Mas assim, é impossível você começar uma limpeza antes de anestesiar.
05:35E geralmente o ideal, nesses casos assim, é você pegar aquela escovinha de coloxidina.
05:40Cara, isso dói e dói muito.
05:45Isso acontece muito no hospital, moto.
05:48Queda de moto, assim.
05:50Às vezes você tem três numa moto, os três sem capacete.
05:52Asfalto.
05:53E grudo o asfalto.
05:54Então assim, a indicação é anestesiar, pegar a escovinha.
05:57Cara, eu já peguei um caso uma vez de um paciente que ele caiu de moto.
06:08Aí, caiu de moto, cara.
06:11O asfalto todo na perna dele.
06:14Aí, tipo, suturaram.
06:18Limparam aquela...
06:19Suturaram e não tiraram todo o asfalto.
06:23Mas que ele veio antibiótico, não acabou o efeito antibiótico.
06:25Ela voltou duas semanas depois.
06:27com secreção na perna.
06:29Aí, eles foram lá, lavaram o antibiótico de novo.
06:32Da terceira vez que ele voltou, ele tinha necrose da perna.
06:35Então assim, aí teve que abrir tudo, debridar.
06:37E, cara, esse cara, assim, a cada 48 horas, levavam ele para o centro cirúrgico.
06:44E aí, era sedação só.
06:46Não era uma anestesia geral, não.
06:48Para limpar.
06:49Cara, o cara voltava com dor, né?
06:53Aí você passa analgésico opióide e tudo.
06:55Mas dói, dói.
06:57Por isso, assim, o primeiro atendimento é importante.
06:59Não é você deixar para depois tentar fazer isso, tá?
07:03Pomada antibiótico.
07:05Um dos...
07:05É o nebacetim, né?
07:08Que é o mais utilizado, o único que a gente tem em pomada antibiótica.
07:11E curativo, tá?
07:13Você tinha entendido, ó.
07:16É...
07:16Gentamicina.
07:18É aminoglicosídeo que tem nele, tá?
07:22Então, o livro manda muito, uma área antibiótica.
07:39Mas, assim, nesse tipo de coleção, hoje em dia, o que é mais usado é colagenase.
07:46É a pomada de colagenase.
07:48Na verdade, é colagen, né?
07:50É o nome fantasia e eruxol.
07:53Você aplica na região.
07:54Você não pode aplicar em volta.
07:56Você tem que aplicar só na lesão.
07:57Porque senão você pode descamar em volta.
08:00Cara, tem estudos na cirurgia plástica que, tipo, uma semana o paciente já está muito bem.
08:05Já está bem cicatrizado na região.
08:07É...
08:07Só que, nos livros, você ainda continua encontrando pomada antibiótica.
08:12Tá?
08:12Mas o...
08:14Cara, a colagenase...
08:16Tem vários estudos atuais na literatura que mostram que, tipo, ele é muito maior do que qualquer outra pomada nisso.
08:22É a escoriação.
08:24Tá?
08:26Contusão.
08:27Na verdade, a contusão, a gente não vê, muitas vezes, nada estroral.
08:31A gente vê, estroral, o roxo.
08:33O hematoma aqui na região.
08:34Mas, quando você vê um hematoma no tecido mole, o que você tem que fazer?
08:40Pesquisar.
08:41Porque, possivelmente, tem alguma fratura naquela região.
08:45Tá?
08:46Um exemplo de fraturas de sínfese mandibular.
08:50Às vezes, antes de você pedir uma radiografia, você já suspeita ver aquele hematoma no fundo de vestíbulo.
09:00E, às vezes, um pouquinho estroral, já, no fundo de vestíbulo.
09:02Você já pede uma radiografia própria para a região anterior de mandíbula.
09:06Porque, possivelmente, fraturas de sínfese, eles acabam provocando um hematoma aqui nessa região.
09:13Lesão no interior dos tecidos.
09:16Hemorragia subcutânea ou submucosa sem ruptura.
09:20É o superfície de tecidos moles.
09:21Estroral, você não tem nenhuma ferida.
09:23Tá?
09:23Formação de equimose após 48 horas.
09:27Não requer tratamento e procurar por fraturas associadas.
09:31Você não tem tratamento por isso aqui.
09:33Às vezes, muitos pacientes falam assim,
09:35Ah, por que não passa um anti-inflamatório em pumada e tudo?
09:38Não adianta aquilo.
09:40Absolutamente nada.
09:41A única coisa é você pesquisar se é a fratura naquela região
09:45e controlar a dor do paciente.
09:47Com anti-inflamatório associado aos analgésicos.
09:52Laceração.
09:54São injúrias dos tecidos epiteriais e subepiteriais.
09:58Gente, esse é o dia-a-dia.
09:59Não tem...
10:01Cara, a gente vai falar de arrancamento.
10:03Eu já vi arrancamento que o cara mordeu e cuspiu.
10:07Aí você via todos esses anteriores do cara aqui.
10:09Ele se mordeu?
10:10Não, não.
10:11O agressor mordeu ele e cuspiu.
10:13Porque ele tinha enfiado o vidro nas costas de um cara
10:15e cortado de ponta a ponta.
10:18É.
10:19Mas também tem como reconstruir isso aí?
10:22Então, na verdade, tem.
10:24Só que, tipo, depende de como esse tecido foi guardado.
10:28Esse caso aqui foi só uma aceração se você suturar a tabeleza.
10:33Mas quando você tem arrancamento, aí não tem jeito.
10:37Você vai precisar fazer, tipo, enxertar,
10:39mas isso aqui tem que arranjar uma vascularização e tudo.
10:43Só que nesse caso, é um domingo à noite.
10:46Aí eu bombei o outro.
10:47E ele falou, meu irmão, vou te fazer uma pergunta idiota.
10:48Tipo, cadê o lábio?
10:49Aí ele, ah, tá aqui.
10:50Meu tia, eu dou um papel.
10:55Aí ele quis me entregar.
10:56Eu falei, cara, bota aí.
10:58Cara, o lábio tava roxo já.
11:00Não ia dar.
11:01Mas o cara, ele não vai saber que tinha que guardar?
11:04O bombeiro?
11:06Não, não, não.
11:07O bombeiro.
11:07Eu achei que você pediu pra vítima.
11:10Não, a vítima tava doidaraço.
11:13O bombeiro, tia, eu tô tranquilo.
11:17Aí eu falei, bota na mesa, cara.
11:18Peraí, o bombeiro tirou o lábio, cara?
11:21Não.
11:22O cara, não.
11:22O cara mordeu e cuspiu.
11:24O bombeiro foi na cena, né?
11:26Pegou, guardou, botou no papel, cara.
11:28Aí o lábio, você já via várias regiões roxinhas já.
11:31Não ia dar.
11:32E, tipo, na época eu tava no Rocha Farinha, em Campo Grande,
11:35e o bombeiro tinha vido de Itaguaí.
11:37Então, a distância é absurda.
11:39Então, assim, não ia dar tempo.
11:41O ideal é botar no gelo, trazer no hospital no gelo.
11:44E, assim, como tem arrancamento, é meio chato de ter taxa de sucesso, né?
11:51Rasgamento ou corte pro objeto afiado.
11:53Pode ser faca, pode ser gilete, espada.
11:56Tudo que tiver uma parte cortante, você consegue fazer uma alteração.
12:00Então, lesões mais frequentes, né?
12:03O dia-a-dia de um cirurgião,
12:06geralmente, o que a gente mais vê são lacerações, tá?
12:10O tratamento.
12:11Primeiro, anestesia.
12:13Geral ou local, a gente trabalha muito com geral.
12:16Com local, geral é muito difícil.
12:19Ficotomia mínima.
12:21O ideal é que você remova os pelos em volta da onde a gente vai fazer a sutoeira, tá?
12:26Lembrando que sombrancelha a gente acaba não raspando,
12:28mas os outros pelos do corpo,
12:30que você precisa até pra você conseguir manter aquela região limpa.
12:35Debridamento do ferimento,
12:36remoção de tecido necrótico de 1 a 2 milímetros do margem da ferida.
12:40Quando a gente fala de debridamento,
12:42na verdade, é o fazer sangrar, tá?
12:44Porque muitas vezes a lesão já chega no teu hospital, seca.
12:48Então, assim, você tem que remover os tecidos necróticos, tá?
12:52E estimular o sangramento.
12:53Uma dúvida de todo mundo, assim,
12:55ah, quanto tempo eu posso,
12:58até quanto tempo eu posso fazer uma sutura?
13:01Quantos dias você quiser.
13:03Desde que?
13:05Que apresentam, tem gente que fala 6 horas.
13:09Só que não é assim.
13:10Se você tirar o tecido necrosado e debridar,
13:14você sutura por primeira intenção.
13:15Se passar, não, ó.
13:21Anestesia.
13:22A seguridade dos fatos.
13:23Não, não.
13:24Esse caso aqui.
13:26Anestesia.
13:28Remove o tecido necrosado.
13:31Quando você remover,
13:32você vai estimular o sangramento.
13:34Sutura.
13:38Não falam que o antibiótico dá cárie?
13:40É a mesma coisa.
13:41Esse é o problema.
13:42Não, você pode e deve.
13:55É porque, na verdade,
13:56você vai ter infecção
13:57e você vai ter uma falta de estética naquela região.
14:00Então, não existe isso.
14:01Você tem que fazer.
14:02Não sei, mas eu aprendi também dessa forma.
14:04Quando eu estava no escuro.
14:04Quando eu era acadêmico,
14:05eu tinha que fazer o frio antes.
14:07Nunca.
14:08Mas então, não sei, cara.
14:10Você baixou o divino e falou,
14:12É igual antibiótico para o abcesso.
14:15Antibiótico para o abcesso.
14:16Aí é lenda urbana.
14:17Todo mundo, a coisa começa a passar
14:18e ninguém fala assim,
14:20tá até errado isso.
14:22A pessoa vai ficar sem a dor.
14:24Anestesia no palato.
14:25Dói.
14:26Evita, cara.
14:27Dá para pressionar.
14:27Então, assim, tem várias coisas que a gente aprende.
14:30Fala assim, ah, não existe.
14:31Não existe nada.
14:32Se você, tipo, tirar o tecido necrótico,
14:35debridar, realizar o sangueamento,
14:37acabou.
14:37Pô, você vai estruturar com um dia normal.
14:42Hemostasia e ferimentos, né?
14:43A gente tem que fazer compressão
14:44e pinçar algumas artérias.
14:46Porque quando você tem esse corte aqui,
14:48às vezes você tem lesão de labial e tudo,
14:52e aí fica sanguendo.
14:53Às vezes, até um dia depois,
14:55quando você remover e tudo,
14:57e começar a esfregaço ali,
14:59aquela artéria que, por exemplo,
15:00coagulou,
15:02ela vai abrir e vai sangrar da mesma forma.
15:04É até o ideal, né?
15:07Lembrando que a gente pode fazer o pinçamento
15:10com pinças hemostáticas
15:11ou utilizar o bisturio elétrico.
15:13Lembrando que o bisturio elétrico,
15:14ele causa uma lesão de 5 a 7 milímetros
15:17aquém do que a gente está vendo.
15:19Então, se eu uso um bisturio elétrico,
15:20eu estou tendo uma lesão tessidual
15:21de 5 a 7 milímetros aquém.
15:25Sutura da ferida.
15:26Fechamentos por planos.
15:28E como é que a gente faz o fechamento?
15:30Sempre de baixo pra cima
15:33ou de dentro pra fora.
15:36Exemplo aqui nesse lado.
15:37Por onde vocês começariam o suture?
15:43De baixo.
15:44De baixo, beleza.
15:45Mas vocês começariam de dentro.
15:47Primeira coisa que você ia suturear é o quê?
15:49O lábio na parte interna.
15:52Segunda suture.
15:54A musculatura.
15:56Terceira suture.
15:58Na pele.
16:00Tá?
16:01Lembrando que quando a gente tem lacerações,
16:03a gente precisa de pontos de referência.
16:05No lábio desse,
16:06o primeiro ponto de referência que a gente tem
16:08é a linha.
16:10Você marcar a linha do lábio.
16:12Pra não chegar
16:12e o ponto ficar totalmente errado.
16:14Então, assim,
16:15eu faço o primeiro ponto
16:16pra eu ter um ponto guia.
16:18E depois você faz a estrutura convencional.
16:21Lembrando que pele,
16:22sempre utilizar o nylon.
16:24Tá?
16:26Na pele,
16:27a gente sempre vai usar o nylon.
16:28Tá?
16:28O nylon 5 ou 6 zeros.
16:31Vai ser o que a gente vai usar.
16:34Dentro aqui da parte,
16:35a gente pode usar o catigu,
16:36pode usar o vicrio.
16:38Tá?
16:38E em lábio,
16:39a mesma coisa.
16:39Você pode usar o vicrio,
16:41ou posso usar o cedo,
16:42ou posso usar o catigu.
16:43Lábio a gente não tem tanto problema.
16:44O grande problema é o catigu é de animal, né?
16:47Então, assim,
16:48você tem o maior efeito de soar.
16:50Maior inflamação tessidual.
16:52Tá?
16:53Aí a gente acaba optando pelo vicrio,
16:55que apoia o gláctil em 910.
16:57É o fio absorvível.
16:59Dura em cerca de 21 a 28 dias.
17:03Porém,
17:03é um custo muito elevado.
17:05Um pacote de vicrio custa na faixa de 36 reais.
17:08Um pacote.
17:09De catigu...
17:10Um pacote.
17:11Um pacote.
17:14Um catigu custa 3,50.
17:17Só que o catigu também é mais difícil de trabalhar.
17:19Então você tem umas regras.
17:21Ele tem que estar úmido o tempo todo.
17:23E tem esses efeitos de soar dele.
17:27Então eu sempre começo de baixo pra cima
17:29ou de dentro pra fora.
17:31Uma coisa que eu preciso evitar.
17:33Eu sempre preciso fazer plano por plano.
17:37Mucosa com mucosa,
17:38músculo com músculo,
17:39pele com pele.
17:40Se eu deixo algum espaço aqui dentro,
17:43sem estruturar,
17:45o que vai acontecer?
17:46Vai formar um coágulo.
17:47Que a gente chama de espaço morto.
17:50Esse espaço morto vai dar infecção.
17:53Por quê?
17:54Bactéria gosta do sangue.
17:56O coágulo vai ter o coágulo do sangue lá.
17:58Você pode ter uma infecção secundária
18:00quando você deixa espaço morto.
18:03Terapia de suporte.
18:05A gente utiliza nesses casos de laceração,
18:07muitas vezes,
18:08a cefalexina.
18:09Na verdade,
18:10cefalexina trabalha em pele.
18:13Por isso a indicação.
18:14Quando a gente trabalha com lesões dentro da boca,
18:17a gente escolhe a amoxilina, a penicilina.
18:21Prevenção contra o tétano,
18:22imunização.
18:23São três doses subcutâneas de 0,5 ml,
18:27intramuscular.
18:28Você faz no dia da lesão,
18:30seis semanas depois,
18:32de seis a doze meses depois da lesão,
18:35da terceira dose.
18:36Na verdade,
18:36não é para a lesão.
18:37Para prevenir o tétano.
18:41Você faz,
18:42mesmo que o paciente foi vacinado,
18:43você faz, às vezes,
18:43uma dose de reforço.
18:44Em caso de arrancamento,
18:48arrancamento parcial ou total do fragmento da região original.
18:53O tratamento depende do estado do fragmento.
18:56É o que eu falei.
18:56Quando o bombeiro tirou aquilo do bolso,
18:58o estado era zero,
18:59cara.
18:59Cara, eu ainda tenho...
19:02Assim, já não tinha mais jeito.
19:03Eu já sabia que estava no insucesso.
19:05Lavei e tudo.
19:06Limpeza com antibiótico e tudo.
19:08Coloquei lá.
19:09Dois dias depois.
19:10Isso foi no domingo à noite.
19:11Terça-feira de manhã,
19:11eu estava na rotina.
19:13Aí passei visita.
19:14Estava tudo escuro já.
19:17Lavei, antibiótico.
19:18Cara, eu tento manter a região.
19:20Esse aí?
19:21Não, não.
19:22Esse é outro.
19:22O meu só foi daqui até aqui.
19:23E deu certo?
19:24Não.
19:25Falei que não.
19:26Cheguei na terça-feira,
19:27o paciente aqui fez.
19:28Tiro o lábio,
19:29vai fazer o debidamento de novo,
19:31tira o resto do necrático e junta.
19:32Só que o cara parece um pinto, né?
19:35Não tem o que fazer.
19:36O cara perdeu o segmento.
19:38Não dá pra tirar de algum lugar.
19:39Não dá.
19:40Você vai e junta.
19:42Um pinto.
19:44Não dá.
19:44Esse é muito ruim.
19:45Mas assim,
19:46se tivesse tido cuidado,
19:48não que a chance seria maior,
19:49porque você, às vezes,
19:50perdeu toda a vascularização.
19:52Mas o ideal é a gente ter em que?
19:54Gelo, gelo, gelo.
19:57Por arma de fogo.
19:58Cara, hoje em dia,
19:59a gente mora num estado
20:01extremamente largado.
20:04Esses últimos períodos que eu fiquei em Saracuruna,
20:05eu fiquei nos últimos cinco anos,
20:07é o hospital que mais atende
20:08PAF do Rio de Janeiro.
20:10Tipo, eu dava plantão quarta-feira 24,
20:12era no mínimo dois PAFs pro plantão.
20:15PAF é perfuração por arma de fogo.
20:17Saracuruna.
20:18Não tem dono.
20:20Se o Rio de Janeiro não tem dono,
20:21Saracuruna não tem mesmo.
20:22E assim, não tinha idade.
20:24Você tinha criança,
20:25porque às vezes o nego passava atirando.
20:27Então assim,
20:29o tratamento por PAF também vai mudar
20:31de acordo com o tipo de calibre,
20:34a distância que o tiro foi definido.
20:37Você tem armas de baixo impacto
20:38e longo impacto.
20:41Tem fuzil,
20:42o gancho, por exemplo,
20:42da fuzila,
20:43ele faz arrancamento muitas vezes.
20:45Então assim,
20:45o tratamento modifica e modifica muito.
20:47Na aula que eu dou para os residentes,
21:10tem um PAF na época de Saracuruna,
21:12que fez isso.
21:13Você vê a mandíbula toda exposta.
21:14Isso é raspão.
21:17Raspão.
21:18Eu falo assim,
21:18meu irmão,
21:19acho que se tivesse atingido,
21:20faria o menor estrago.
21:22É.
21:23Mas fuzil,
21:23esse é o medo de fuzil.
21:24Na verdade,
21:24fuzil é de...
21:26O impacto é muito grande.
21:29E quando você fala de PAF,
21:30você ainda tem a energia cinética, né?
21:32Porque quando a bala entra,
21:34os tecidos do lado,
21:35a energia cinética
21:36ainda tem chance de lesionar.
21:37Vai afastando
21:39os tecidos.
21:41Tem uma coisa que eles chamam,
21:42quando você vê a passagem na bala,
21:44eles chamam de blast.
21:45Porque tudo que a bala vai passando,
21:47vai destruindo tudo.
21:49Tá?
21:50Aí o pessoal falou,
21:51vamos fazer arma não letal e tudo,
21:54não sei o que lá.
21:54Cara,
21:55eu lembro que numa final,
21:56semifinal da Copa do Brasil,
21:57Botafogo e...
21:57e Corinthians,
22:00eu trabalhando no Engenhão,
22:02trabalhando no Salvador do Filho,
22:03jogo no Engenhão.
22:04Primeiro jogo da semifinal.
22:06Aí teve um cara do Corinthians,
22:08estava tendo bem,
22:08ela falou assim,
22:09o cara enfiou a cabeça pra fora,
22:11assim,
22:11do ônibus,
22:11do Corinthians.
22:12O policial encostou a arma
22:14e deu um tiro com bala de borracha.
22:16Tinha exatamente um mês
22:18que a polícia do Rio de Janeiro
22:19tinha treinado com a bala de borracha.
22:21Só que a bala de borracha,
22:22você tem algumas coisas
22:23que tem que tomar cuidado.
22:24Você nunca pode deferir
22:25quanto a cabeça,
22:26quanto o tórax do paciente.
22:28O ideal são membros.
22:29Cara,
22:30a bala de borracha,
22:31na verdade,
22:32é um cartucho
22:33que dentro dela
22:35tem três balas.
22:38O cara tomou o tiro.
22:41Borracha.
22:42Só que ela faz um estrago violento.
22:45Essa que eu tenho do cara,
22:46o cara colou aqui,
22:48deu o tiro,
22:48duas balas ficaram
22:50aqui dentro,
22:50uma bateu e saiu,
22:52mas fraturou a mandíbula dele.
22:55Então, assim,
22:55esse negócio de bala de borracha
22:57é uma arma não letal,
22:58depende de onde você está.
22:59Você tem até uma regra
23:00da distância
23:01que você pode
23:02deferir o tiro.
23:05Muita gente falava assim,
23:06a bala não causa infecção
23:08porque ela é quente.
23:09Mentira.
23:10Você precisa...
23:11Outra lenda urbana de hospital.
23:13Você precisa de antibiótico.
23:17Gente, tem muito.
23:18Tem muito.
23:19Tem muito.
23:19Eu estou no hospital
23:22desde março de 2002.
23:25E assim,
23:26sem sair do hospital.
23:27Então, assim,
23:27o que eu tenho de história,
23:28assim,
23:29de que, às vezes,
23:30a galera falava,
23:31você fala assim,
23:32pô, mas não é isso, cara.
23:34É lenda urbana.
23:35Não dá de ficar,
23:35não é?
23:36Não dá.
23:36Não, não dá.
23:37Não dá.
23:38Você desiste.
23:38Tá bom.
23:40Mas vocês já viram
23:40que algumas vezes
23:41as pessoas têm balas alojadas.
23:44Às vezes,
23:44você não retira a bala
23:45porque é mais perigoso
23:47do que você deixar ela ali.
23:48Mas em algum momento
23:49da vida do cara,
23:50a bala pode ser expulsa.
23:51Aí você vai,
23:52incisa e tira.
23:54Aquela coisa de tirar a agulha.
23:55Uma vez,
23:55no plantão,
23:56um vascular,
23:58ele entrou no plantão
23:59e falou assim,
24:00não, não,
24:00tem um paciente
24:01com uma agulha
24:01que quebrou,
24:02mas é uma agulha
24:03na perna.
24:04Eu vou tirar,
24:04não sei o que lá.
24:05O chefe de equipe
24:06é um cirurgião vascular também.
24:08Ele falou assim,
24:08cara, não faz isso.
24:09Você é garoto,
24:10vai se ferrar,
24:11não sei o que lá.
24:11Não, eu consigo.
24:13Dois horas e meia
24:13de centro cirúrgico,
24:14o cara não conseguiu tirar a agulha.
24:16E, meu irmão,
24:16você imagina a lesão
24:17que o cara fez,
24:18porque você vai
24:18desvulsionando
24:19e você vai causando lesão.
24:20É a mesma coisa da bala.
24:21Muitas vezes a gente deixa,
24:24só que o fechamento,
24:25ele pode ser
24:26por primeira
24:26ou segunda intenção.
24:27Primeira intenção
24:28é quando eu aproximo os bordos.
24:30A segunda intenção
24:31é quando eu deixo aberto.
24:32Isso vai depender de quê?
24:34Depende da bala
24:36que foi,
24:36da distância,
24:37do estrago
24:38que a bala fez.
24:41Mordedura para o animal.
24:42Saraculã também é uma plantão.
24:44Eu já sabia que tinha
24:44que ter dois paafes
24:45e mordedura animal.
24:47Tá?
24:48O que você ouviu
24:48na boca dele?
24:49Uma mão.
24:50Uma mão.
24:52Uma mão.
24:53Uma mão.
24:53E assim,
24:56vamos lá,
24:57o que vocês lembram
24:59de tratamento,
25:00é outro mito,
25:01é por isso que eu perguntei
25:02para vocês.
25:03Outra lenda urbana
25:04de hospital,
25:04que mudou também.
25:06O que vocês faziam
25:07quando chegavam
25:08o paciente
25:08com mordedura animal?
25:15É,
25:15cuidava do cachorro,
25:17mas na ferida
25:18era fácil.
25:19Só e deixava aberto?
25:36Então,
25:37na verdade,
25:37essa é uma lenda urbana
25:38que você não suturava.
25:41Porque a bactéria
25:42é aneróbica
25:43e tudo.
25:44Essa ainda tinha
25:45uma explicação boa.
25:48É.
25:49Então,
25:50na verdade,
25:50tem um artigo
25:51que é de 2005,
25:53que saiu na Revista Nacional
25:54de Cirurgia,
25:55que é no hospital
25:56da Alemanha,
25:57em Berlim,
25:58e aí eles pegavam,
25:59eram
25:59132 casos
26:04de mordedura animal.
26:06Mas ali,
26:06cachorro,
26:07gato,
26:08cavalo,
26:09tinha um cavalo
26:10na história.
26:11Aí tinham vários animais,
26:11muito bom,
26:12tinham vários animais.
26:14Cachorro,
26:1580% dos casos.
26:16Normal,
26:16porque o cachorro
26:17é o
26:1892% dos casos.
26:2180%
26:22é o sexo masculino.
26:24Lógico,
26:24quem faz cagada
26:25são os meninos,
26:26né?
26:26É,
26:26puxar comida,
26:27montar no cachorro.
26:29Homem é 80%
26:30e cachorro 92%,
26:32que é o animal doméstico,
26:33né?
26:34Você pode ter
26:35só a mordida
26:36ou você pode também
26:37ter o arrancamento.
26:39Isso aí também
26:40tem uma variação
26:41muito grande.
26:42tá falando
26:43com a minha esposa
26:43agora,
26:44ela trabalha
26:45na sala
26:46da CUNA ainda
26:46e ela
26:48falou assim,
26:48pô, cara,
26:49então um
26:50um cara
26:52do CTI,
26:53mas foi pediátrico,
26:54o cara é pediátrico,
26:55não, adulto.
26:56Eu fui lá ver
26:56uma outra coisa,
26:58que o,
26:59ele teve
27:00uma crise epilética,
27:01caiu no chão,
27:03desmaiou.
27:04O cachorro dele
27:04ficou nervoso.
27:06O cachorro dele
27:06começou a bater
27:07na cara,
27:08fez um scalp
27:09de face,
27:10fez um scalp
27:11de cabeça
27:12e fez um descolamento
27:13da face.
27:15O cara tá
27:15internado mal
27:15no CTI.
27:17Tá?
27:17Então assim,
27:18às vezes o cachorro,
27:19ele não consegue
27:21distinguir
27:22que
27:23é uma brincadeira.
27:25É a força
27:25do cachorro.
27:26Meu cachorro,
27:26cara,
27:27ele deve ter agora
27:28uns 55 quilos,
27:29é um labrador.
27:30Então assim,
27:31cara,
27:32ele às vezes
27:32brincando,
27:34ele é bruto.
27:35Tá?
27:36Então assim,
27:36o que a gente mais pega?
27:37O cachorro é do próprio dono.
27:38É,
27:39porque brincando
27:40foi já vizinho,
27:41meio idiota,
27:41roubar a comida
27:42do cachorro,
27:42de uma criança
27:43que roubou.
27:44Eu nunca mais esqueço,
27:45era o Juan.
27:47Eu falei,
27:47Juan,
27:47se você rouba a minha comida,
27:48eu te mordo,
27:49cara.
27:49O cachorro é lógico
27:50fazer isso.
27:53Uma outra coisa
27:54que você tem também
27:54quando a gente fala
27:55de cachorro,
27:56geralmente,
27:57a área que eles mordem
27:58é cabeça e pescoço.
28:00Porque a área
28:00é de defesa.
28:02Na verdade,
28:03o reino animal
28:03não é aquela coisa,
28:04sobrevive o amiguinho.
28:06Não,
28:06sobrevive o mais forte.
28:07Então,
28:08geralmente,
28:08cabeça e pescoço
28:09desses 132
28:10são as áreas
28:11mais atingidas,
28:12mais acometidas.
28:14Não se você
28:15estivesse defendendo,
28:16ou assim,
28:17mas geralmente
28:17o cachorro
28:18vai atacar
28:18cabeça e pescoço.
28:20Então,
28:21assim,
28:21qual é o cuidado
28:22que a gente tem que ter?
28:23Lavar a ferida,
28:24anestesiar a ferida,
28:25lavar muito
28:26com soro fisiológico,
28:28colexidina,
28:29e a gente sutura
28:30por primeira intenção.
28:32Sempre.
28:32Por quê?
28:33Precisa de infecção
28:34e a estética do paciente.
28:36A gente não faz,
28:37só faz segunda intenção
28:38se você não conseguir
28:39aproximar os bordos.
28:40O antibiótico
28:42mais indicado
28:43para mordedura animal
28:44é a moxilina
28:45e o calvonato.
28:47Isso é importante
28:47vocês saberem,
28:49porque durante anos
28:50se passou a moxilina,
28:51se passou a cefalexina,
28:53que são as menos indicadas.
28:55O mais indicado
28:56é a moxilina
28:57com calvonato.
28:59Tá,
28:59já está aqui.
29:00queimadura,
29:02a gente pode
29:03flossicar dependendo
29:04da profundidade,
29:05primeiro,
29:05segundo,
29:05terceiro grau.
29:08Tratamento,
29:08prevenção,
29:09tratamento
29:10contra choque
29:11polvolemico,
29:12paciente perder.
29:14Controle da infecção,
29:15profilaxia do tétano
29:17e controle da dor,
29:18sedação,
29:19porque queimadura
29:20incomoda,
29:21incomoda muito.
29:23Não é uma realidade
29:24hoje em dia,
29:25a gente tem
29:26dois centros de queimados
29:27no Rio de Janeiro,
29:28Andaraí
29:28e o Hospital de Força
29:29do Galeão.
29:30Então os hospitais
29:31acabam quase não pegando.
29:32Mas o tratamento é
29:33controlar essa infecção,
29:35profilaxia do tétano
29:36e controle da dor.
29:38Muitas vezes
29:38com analgésicos ou pióis,
29:40porque a dor é muito intensa.
29:43Associados, né,
29:44pérfalo cortante
29:44e cortocontusas.
29:48Às vezes,
29:49uma cortocontusa
29:50você pode vir
29:51machado,
29:52tá?
29:53O Sala Cunha
29:53também já teve isso.
29:54Machado na face,
29:56o machado,
29:56além de cortar,
29:57ele faz o quê?
29:59Amassa,
29:59que é a região.
29:59Não consegue fraturar
30:00com mais facilidade.
30:02Pérfalo cortante,
30:03às vezes até uma mordedura
30:04animal consegue fazer
30:05um pérfalo cortante.
30:07O tratamento
30:08nesses dois casos,
30:09lavagem da ferida,
30:10sutura
30:11e antibiótico-terapia.
30:13No caso,
30:13se for o machado,
30:14você ainda tem que fazer
30:15antitetânica do paciente.
30:17Sempre quando tiver
30:17algum objeto,
30:19faca,
30:19machado,
30:20é obrigatório
30:21a gente fazer
30:22antitetânica
30:220,5 ml
30:24intermuscular.
30:24Então,
30:26a primeira pergunta,
30:27a pergunta 5.
30:29Em cirurgia bucal,
30:31pode-se encontrar
30:32diversos tipos
30:33de feridas
30:34dos tecidos faciais,
30:36tornando-se necessário
30:37a sua classificação.
30:39Uma machucadora
30:40normalmente
30:41produzida pelo impacto
30:42de um objeto rombo
30:43sem interromper
30:45a continuidade
30:46da pele.
30:47O que pode ser?
30:48Pode ser
30:49uma ferida bala,
30:51laceração,
30:52abrasão,
30:52contusão
30:53ou uma ferida penetrante?
30:57Contusão.
30:57Por quê?
30:58O que a questão falou?
30:59Você teve um objeto rombo
31:01que não,
31:03teve um grande impacto,
31:04não rompeu a pele,
31:05porém,
31:06o paciente,
31:06às vezes,
31:07apresenta um hematoma.
31:09Contusão.
31:10O que a gente,
31:11desculpa,
31:11o que a gente tem
31:12que pesquisar
31:12nesses casos?
31:16Presença de fratura.
31:22O que a gente está
31:25nesses casos?
31:25Porque a gente está
31:27emina cuja
31:29perseguível.
31:31E acontecem
31:31como isso?
31:31Eu acho que
31:32o regime
31:32tem
31:33de
31:36o
31:37o
31:38é
31:39um
31:40este
31:40Roberto
31:41em
31:41age

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