- anteontem
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Categoria
📚
AprendizadoTranscrição
00:00Vamos fazer uma revisão, então, para finalizar de flúor.
00:12Flúor. O flúor mais importante, na verdade, é aquele que está presente constantemente na cavidade oral.
00:19Sublinha isso, tá?
00:20Por quê? O flúor sistêmico que a gente ingere, né, da água de abastecimento, ele vai para o nosso estômago, ele vai para o intestino para ser absorvido.
00:33Aí, do intestino, ele vai para a corrente sanguínea, da corrente sanguínea, ele volta para a glândula, volta para a cavidade oral através da glândula salivar.
00:40Então, a quantidade que a gente ingere não é a cavidade que retorna à cavidade oral, tá?
00:45A ação fisico-química, sublinha isso, já foi questão de concurso, tá?
00:50Reduzindo o potencial de desmineralização e aumentando a remineralização.
00:56O flúor contribui para a maior resistência ao desenvolvimento do esmalte, a gente já viu isso também.
01:02O flúor, ele deixa o esmalte dentário mais resistente, menos permeável ao processo de solução.
01:10Tanto que tem variação no pH crítico.
01:12Sublinha, questão importante, para ter ação antimicrobiana, teria que estar em altas concentrações,
01:20o que seria potencialmente tóxico para os indivíduos.
01:24Então, na verdade, para o flúor sistêmico, tá?
01:30Ter ação antimicrobiana, a gente teria que ter uma gestão muito grande, e aí não é viável.
01:37Por isso que o flúor mais importante é aquele que está constantemente na cavidade oral, ok?
01:49O flúor incorporado à estrutura dental durante a sua formação, o resultado da fluorose em diversos graus,
01:56sublinha, não torna o dente resistente à desmineralização.
01:58É um grande erro da gente achar que, ah, o meu dente com fluorose, ele vai ser resistente ao processo carioso.
02:07Não, tá?
02:08Um dente com fluorose é um dente com esmalte defeituoso.
02:13Ao contrário, flúor em excesso nessa fase de formação dos dentes impede a correta remineralização, mineralização do dente.
02:22Então, vamos lá.
02:25Quando a gente pensa na estrutura dentária, no esmalte, a gente tem a hidroxapatita normal,
02:32a gente tem a hidroxapatita rica com flúor, que a gente vai chamar de hidroxapatita hidroxifluorapatita,
02:44ou hidroxapatita fluoretada, ou fluohidroxapatita, tem vários nomes, tá?
02:49Deixa eu desenhar aqui pra vocês, fica mais fácil.
02:53Ó, a gente tem a hidroxapatita normal, a gente tem a hidroxapatita com flúor.
03:04Essa hidroxapatita, ela é mais resistente à cárie, tá?
03:14Ao processo carioso.
03:16E a gente tem a hidroxapatita, que eu vou chamar de hidroxapatita carbonatada.
03:28Carbonata ou carbonatada.
03:30Essa hidroxapatita, ela é a mais permeável, ou menos resistente.
03:40Menos resistente à cárie.
03:50Ok?
03:51Então, só pra vocês saberem que isso é questão de concurso também.
03:54Onde tá presente essa hidroxapatita carbonatada?
03:58Na dentina.
03:59Por isso que, quando a cárie atinge a dentina, a gente não pode mais fazer selante, porque
04:06o processo de progressão é muito mais rápido.
04:09Na dentina, dentes descidos, ok?
04:14O flúor sistêmico.
04:15Vamos falar de cada um deles agora, ó.
04:17O flúor sistêmico.
04:19A lei federal de 6050 estabelece como estratégia de promoção de saúde o uso do flúor como
04:25meio coletivo.
04:26Por quê?
04:26Porque você tem a maior abrangência com menor custo, tá?
04:32Por isso que ele foi incorporado como obrigatório.
04:36É um dos meios de saúde pública mais efetivo, né?
04:39Seguro, baixo custo, fácil aplicação e maior abrangência.
04:44É de baixa concentração e alta frequência.
04:48Lembra, toda vez que eu tenho uma alta frequência, eu escovo o dente todo dia.
04:52Eu bebo água todo dia.
04:54Então, eu tenho uma frequência alta.
04:56Logo, a minha concentração tem que ser baixa, menor, tá?
05:02O flúor ingerido e absorvido pelo estômago atinge o sangue e retorna as glândulas salivares
05:08através... e retorna ao meio oral através das glândulas salivares.
05:12A gente já conversou sobre isso.
05:13Sublinço aqui, que foi questão da Marinha 2014.
05:16O floreto estanhoso.
05:18A gente tem alguns tipos de flúor que podem ser utilizados na água de abastecimento, ok?
05:25Monofluor fosfato, floreto de sódio.
05:28Porém, o floreto estanhoso não pode ser utilizado na água de abastecimento.
05:34Por quê?
05:35O estanho é um metal, tá?
05:36Então, é prejudicial.
05:37O consumo, né, de 1 a 3 miligramas de adifluor para o ser humano, estimando-se o consumo
05:47diário de 2 litros de adulto, isso significa meio a 1,5 miligrama por litro, tá?
05:55Segundo a OMS.
05:56E eu já até falei, normalmente o que cai em concurso é isso aqui, ó.
06:01O teor de flúor na água de abastecimento, ele vai variar o quê?
06:05Em função da temperatura, né?
06:10Em média de 0,7 a 1,2.
06:14O flortópico.
06:16O flortópico é o mais importante.
06:19Qual é o mecanismo de atuação?
06:21Formação de floreto de cálcio, que funciona como um reservatório de flúor, ok?
06:29E a formação do floreto de sódio, né, do nosso ouro, ele vai depender de alguns fatores.
06:37Isso é questão de concurso também.
06:39Primeiro, concentração de flúor.
06:41Quanto maior o flúor, maior a formação de floreto de cálcio.
06:45Em função do pH.
06:47Se eu tiver um flúor ácido e um flúor neutro, quem vocês acham que vai formar mais floreto de cálcio?
06:54O flúor neutro ou flúor ácido?
06:58O que vocês acham?
07:00Flúor ácido.
07:01Anotem aí.
07:02Quanto menor o pH, maior a formação de floreto de cálcio.
07:09Isso cai direto em concurso.
07:12Menor o pH, maior a formação de floreto de cálcio.
07:17Tempo de aplicação.
07:20Quanto maior o tempo de aplicação, né, maior a formação de floreto de cálcio.
07:26A estrutura mineralizada.
07:28É a formação de floreto de cálcio é maior na dentina do que no esmalte.
07:37Sublinha isso.
07:39O tempo de erupção dental, né, maior no dente recém-erupcionado.
07:44Então, o dente recém-erupcionado, ele tá mais passível de receber aquele flúor, tá?
07:52Ele é um dente jovem.
07:53Lembra quando eu falei pra vocês que as crianças jovens, elas absorvem mais a informação?
07:59O dente jovem também.
08:01Ele é mais suscetível a receber minerais, receber flúor.
08:05A condição dental, né, a formação de floreto de cálcio é maior no dente com lesão de cálcio.
08:11E o detergente, o lauril sulfato de sódio, é um detergente que ele impede a formação do floreto de cálcio, ok?
08:22Bom, vamos falar dos dentifrícios, então.
08:27Foi demonstrado que o flúor presente no dentifrício aumenta em duas vezes a capacidade da saliva em repor mineral na superfície do esmalte.
08:37Sublinha isso.
08:38Existem algumas formas, algumas formas de flúor no dentifrício, né?
08:44Pode ser o floreto de sódio ou o monofluor fosfato de sódio.
08:49A concentração de flúor vai variar de mil a mil e cem ppm.
08:55Usar uma grande quantidade de água pra lavar a boca reduz o benefício do controle da cárie.
09:00Por quê?
09:01O que que é benéfico pra controlar a cárie?
09:03É a presença do flúor.
09:05A gente faz errado.
09:07O que que a gente faz?
09:07A gente escova o dente.
09:09O importante não é o flúor constantemente na cavidade oral?
09:12O que que a gente faz quando a gente acaba de escovar o dente?
09:16Cospe, bochecha com água.
09:17Então a gente remove todo o flúor.
09:19O ideal seria a gente escovar, cuspir o excesso e deixar aquele flúor.
09:24E se o paciente...
09:25Eu juro que eu tenho.
09:26A criança a gente faz isso.
09:28Não faz?
09:29Por exemplo, meu filho escova, não lava a boca, ele não sabe engolir, não sabe bochechar.
09:32Então a gente escove e deixa.
09:33O ideal seria a gente fazer isso também, né?
09:35Escovar, cuspir o excesso e deixar.
09:38E aquele paciente que tem uma alta atividade de cárie, a gente pode pedir pra ele fazer o bochecho com o quê?
09:45Com o bochecho com flúor.
09:47Ok?
09:47Os dentes fris se apresentam abrasivos, né?
09:52Pra que que serve o abrasivo?
09:54O abrasivo serve pra abrasionar, né?
09:57Pra remover as manchas extrínsecas, pra remover a placa bacteriana.
10:03Vocês já viram pessoas que escovam o dente com bicarbonato?
10:07Que clareia o dente?
10:08Ah, clareia o dente.
10:09Realmente clareia o dente.
10:10Por quê?
10:11O bicarbonato é um abrasivo.
10:13Então o que que acontece?
10:14Quando você começa a escovar com bicarbonato, ele naturalmente vai remover o quê?
10:20A placa bacteriana e vai remover as manchas extrínsecas.
10:24Só que se você escova todo dia com ele, depois de um tempo ele começa a abrasionar o quê?
10:30O esmalte.
10:31Quem é que dá a cor ao dente?
10:33O esmalte ou a dentina?
10:35A dentina, né?
10:36O esmalte é translúcido, é a cor.
10:38Então eu tenho um esmalte que ele tá ofuscando a cor da dentina, né?
10:43Tá ali translúcido.
10:44Se eu começo a desgastar essa minha capa protetora, daqui a pouco vai aparecer o quê?
10:51Mais dentina.
10:52Qual é a coloração da dentina?
10:54Mais amarelada.
10:55Então você escovar com bicarbonato, inicialmente dá uma aparência de quê?
11:00Não é dar uma aparência.
11:01Você tem a sensação que o dente tá clareando.
11:04E realmente ele tá clareando.
11:05Mas depois de um tempo ele começa o quê?
11:08A escurecer.
11:08Não porque ele escureceu, mas porque ele tá aparecendo mais a dentina.
11:13Tá?
11:13Então é um erro a gente fazer isso.
11:15E aí, ó.
11:18A questão de concurso.
11:19Bochecho com flúor.
11:21Quando é que eu vou indicar o bochecho com flúor?
11:23Quando o paciente tem alto índice de cárie, né?
11:27Por quê?
11:28A gente já tem água de abastecimento, a gente tem um dentifrice floretado.
11:32Eu já vou de seis em seis meses fazer a aplicação de flúor no dentista, tá?
11:37Então não preciso fazer bochecho indiscriminadamente.
11:41Como é que isso cai em concurso?
11:43Essas porcentagens aqui, tá?
11:45Lembrando que quanto maior a frequência, menor a concentração.
11:50Então olha lá.
11:53O floreto de sódio, 0,2%.
11:55É o mais concentrado.
11:57Então a gente vai utilizar semanalmente, tá?
12:000,05%, uma concentração intermediária, né?
12:07O uso diário.
12:08Em crianças de cinco a seis anos, a gente vai utilizar uma concentração menor ainda, tá?
12:13De 0,025%.
12:16Ok?
12:21E a aplicação tópica de flúor pelo profissional.
12:25Alternativa é para tentar compensar o não auto-uso de flúor
12:29ou deficiência de medidas preventivas, né?
12:33Então a gente vai indicar pacientes que tenham alta atividade de cáries,
12:37criança logo após erupção dental, deficiência salivar, doença periodontal,
12:43reabilitação, tratamento ortodôntico e assim vai.
12:46Para preescrever?
13:01Não, você pode botar bochecho com flúor.
13:06Tá acabando.
13:07É, é o bochecho, aquele pláxio, é?
13:13É.
13:14Aí você pede para normalmente, você pede para botar na tampinha,
13:18a tampinha já é a medida dosadora.
13:23Ah, vem.
13:24Diz.
13:25É.
13:26Não, além de dizer a concentração, é legal que assim,
13:29reduz a carinha até 99,9.
13:32Até, só que até, pode começar do 1 até 99, né?
13:41O verniz floretado é uma forma profissional de aplicação de flúor, né?
13:46É um meio tópico, altamente concentrado, mas, novamente,
13:51em função dele ser altamente concentrado, ele não quer dizer que ele é altamente tóxico.
13:56Por quê?
13:56Ele tem uma alta concentração de flúor, mas ele libera esse flúor que é lentamente, ok?
14:06Ó, só para vocês terem uma noção.
14:09O verniz floretado, isso aqui tem que saber, tá?
14:12Ele apresenta 22.600 ppm.
14:17E a aplicação em gel de flúor, olha aqui, 12,300.
14:23É praticamente o dobro, ok?
14:26Então, ele tem, ele é rápido, ele se adere rapidamente e tem lenta dissolução.
14:31Por isso que ele pode ser utilizado até por bebês.
14:35O tempo de aplicação, de 1 a 4 minutos por paciente.
14:41Frequência de aplicação, de 3 a 6 meses, mas depende do fator de risco.
14:47E a gente, normalmente, a gente aplica uma fina camada, né?
14:50Deixa secar e aplica a segunda e aí o próprio verniz endurece em contato com a saliva.
14:57Novamente, após aplicação, não ingerir alimentos por 4 horas.
15:05Escovação liberada somente após 12 horas.
15:08Gente, a escovação liberada em cima do dente, pelo amor de Deus, né?
15:12Não vai pedir para o paciente ficar sem escovar 12 horas.
15:16Não aplicar o gel com o paciente em jejum, porque como, embora tenha uma liberação lenta, né?
15:22Tenha uma alta concentração de flúor.
15:24E a gente tem que ter cuidado também com alergia.
15:28Isso aqui que eu quero que vocês saibam.
15:30Ó, esse quadrinho cai muito.
15:33Preste atenção aqui.
15:35Uso profissional do flúor.
15:36Novamente.
15:37Se é uso profissional, o paciente, ele vai toda hora ao dentista?
15:42Não, ele vai ser em seis meses fazendo aplicação de flúor.
15:45Então, eu tenho uma baixa frequência.
15:48Se é uma baixa frequência, como é que é a concentração de flúor?
15:53Alta, né?
15:54Então, eu posso usar uma solução neutra de floreto de sódio.
15:58Tem que saber essas concentrações, tá?
16:01É 2%.
16:02Posso utilizar o flúor fosfato acidulado, 1,23%.
16:06Ou ainda o verniz floretado, 1,23%.
16:10Ou, desculpa, 22,6%.
16:12Ok?
16:16Alta aplicação de flúor.
16:17O que é alta aplicação?
16:18Você mesmo aplicando.
16:20Se eu estou aplicando, eu posso aplicar o quê?
16:22Todo dia.
16:23Então, se a minha frequência é alta, como é que é a concentração?
16:28Baixa.
16:29Então, olha lá.
16:30Novamente, ó.
16:31Floreto de sódio, 0,025 para criança de 5 a 6 anos.
16:35Diário, 0,05.
16:38Quinzenal ou semanal, 0,2%.
16:41Ok?
16:42Ou dentifrício.
16:43O que eu quero que vocês saibam?
16:44O que está em vermelho?
16:45Porque eles gostam de trocar isso aqui, ó.
16:48Botar que 0,2 é diário e 0,05 é semanal.
16:53Ok?
16:53Então, toma cuidado.
16:55Quando o paciente tem alta atividade cárie, que o flúor não está sendo suficiente,
17:04a gente pode fazer uma terapia, um tratamento químico-terapêutico.
17:09Com o quê?
17:09Com a clorexidina, tá?
17:12Ou ainda, principalmente com a clorexidina.
17:17Mas eu posso, em vez de fazer o 0,2% semanal, fazer diário.
17:22Ou usar o gel flúor fosfato acidulado e o uso de moldeira.
17:27Mas o que cai em concurso é isso aqui, gente.
17:30Novamente, eles gostam de inverter essa concentração de clorexidina.
17:35Se eu tenho uma clorexidina menos concentrada, com 0,2%, 0,12%,
17:44eu posso utilizar com um volume maior, 15 ml.
17:47Se eu tenho uma clorexidina com 0,2%, que é mais concentrada, eu utilizo um volume menor.
17:55É isso que eles gostam de cobrar, tá?
17:57Ou ainda, eu posso utilizar clorexidina em gel ou clorexidina em verniz.
18:04Tudo bem?
18:06Redução da cárie, né?
18:09Água floretada reduz...
18:11Antigamente, se acreditava que reduzia 50%, 60%.
18:15Atualmente, a gente sabe que isso não é verdade, que a redução é em torno de 20%,
18:21porque não existe só água de abastecimento, né?
18:24Existem outros produtos que têm flúor também.
18:28O flúor fosfato acidulado de 28% a 30%,
18:31verniz de 30% a 40%.
18:34O dentifrício reduz a cárie 41% em esmalte e 67% em dentina radicular.
18:40É muito parecido com a aula de pediatria, né?
18:44Porque a cariologia é bem parecida.
18:48Vamos fazer a questão, então?
18:51Qual das substâncias abaixo que pode estar presente no esmalte dentário é mais solúvel?
18:57A, hidroxapatita carbonatada, B, fluorapatita, C, hidroxapatita sulfatada, D, fluorento de cálcio ou E, óxido de cálcio?
19:08A hidroxapatita é hidroxapatita azul, né?
19:22É.
19:25Cuidado, ó.
19:26Mais solúvel o processo carioso.
19:29A hidroxapatita floretada ou fluorapatita é amelo e solúvel, tá?
19:34Tá?
19:38A redução esperada na prevalência da cara é obtida com duas aplicações anuais de verniz floretada cerca de?
19:47Essa questão é um pouco polêmica.
19:51É de 30% a 40% e o gabarito dessa questão foi 40%.
19:57Após a aplicação tópica de floretos, observe sobre a superfície de esmalte a formação de?
20:08A. Fluorapatita. B. Fluor hidroxapatita. C. Fluor silicato de sódio. D. Fluoreto de cálcio. E. Hidroxapatita.
20:21Após a aplicação de flortópico.
20:27Gente, cuidado. Fluoreto de cálcio.
20:32Ó, presta atenção.
20:36Fluorapatita está incorporado no esmalte intrinsecamente.
20:41A formação superficial, tá?
20:44Com dente frio, subochecho, com fluoreto de cálcio.
20:48É esse que troca o tempo todo com o meio, tá?
20:50Então, quando a gente fala fluorapatita, é que está internamente na hidroxapatita, tá?
20:55Então, superficialmente, sobre a superfície do esmalte, é fluoreto de cálcio.
21:01Ok?
21:06Toxidade de flua.
21:07A gente já falou também, né?
21:09O que é toxicidade aguda e o que é toxicidade crônica?
21:13Toxidade aguda é a ingestão de uma dose muito grande de uma única vez.
21:18E aí, o que que cai em concurso?
21:20São essas medidas, tá?
21:23Dose certamente letal, dose provavelmente...
21:27Dose certamente letal, dose seguramente tóxica e dose provavelmente tóxica, ok?
21:35O que mais cai em concurso, que foi questão do Exército 2010, é dose provavelmente tóxica.
21:42Tudo bem?
21:43Travou.
22:01Como é que a gente vai reverter?
22:03Uma vez que eu tive uma ingestão muito grande de flua, eu tento induzir o vômito, mas essa indução é até os 30 minutos, tá?
22:12Depois disso, ou ainda 10 substâncias que vão neutralizar, tá?
22:19Depois disso, só internação escolar, internação escolar, hospitalar.
22:25Travou aqui.
22:26E a toxicidade crônica?
22:28O que que é a toxicidade crônica?
22:30É a ingestão de flua durante um período.
22:33Também chamado de fluorose, ok?
22:36Ó, sublinha isso aqui, ó.
22:40A fluorose dental é decorrente da ingestão de flua durante a formação dos dentes.
22:45Questão do Exército 2013.
22:47Outra questão de concurso, ó.
22:49O dente forma-se com mais proteínas e maior porosidade.
22:54É por isso, um dente com fluorose, que todo mundo acha, ah, é um dente com flua,
22:59então é menos resistente, é mais resistente à cárie.
23:02Não, ele é menos resistente, porque ao invés dele absorver mais minerais,
23:08ele absorve menos minerais e fica com maior quantidade de proteínas e mais poroso, tá?
23:15Por isso que ele é mais susceptível à cárie.
23:18Numa noite, eu acho que tiveram que fosse em fluorose, né?
23:22São pessoas que tinham até a desmotação,
23:26eu acho que por isso tem um índice de carne menor, né?
23:29Exatamente.
23:30É, não necessariamente...
23:31É, exatamente.
23:34O diagnóstico, né?
23:36A gente já falou o diagnóstico diferencial de fluorose para mancha branca é o quê?
23:40A presença, é o acometimento de dentes simétricos, dentes homólogos.
23:45A severidade depende, né, da dose e, ó, sublinho isso aqui que foi questão de concurso,
23:52ó, o período crítico, tá?
23:54O período crítico é de 20 a 36 meses.
23:59Quais são os fatores de risco, né?
24:02Temperatura, jejum, altitude, distúrbios metabólicos, desnutrição e genética.
24:08Ai, que raiva.
24:16Então, olha lá.
24:18Qual é a dose provavelmente tóxica?
24:215 miligramas.
24:27Período crítico para a ingestão diária de fluor para o risco de fluorose.
24:31Letra A.
24:46Tudo bem?
24:48Para finalizar, vamos falar rapidamente de nutrição e dieta, tá?
24:52Essa parte está lá no livro do Abopreve.
24:54Tem caído menos, mas eu ainda estou vendo alguma coisa de...
24:57de cárie, deixa eu só ver aqui.
25:05Tá, vamos lá.
25:08Ó, pode-se dizer que a dieta alimentar influencia de três formas na...
25:13a microbiota e suas atividades.
25:16Primeiro, a composição química do alimento.
25:18Então, quanto mais açúcar, mais cariogênico.
25:22A consistência física do alimento.
25:24Quanto mais pregajoso, mais caramelado, né?
25:28Principalmente se tiver sacarose com amido, maior...
25:31mais... mais vai agarrar no dente.
25:34E a frequência da ingestão.
25:36Esse é o fator mais importante.
25:39Por quê?
25:40Quanto maior...
25:42quanto maior a frequência,
25:45maior a probabilidade de cárie.
25:49Ok?
25:49Outra coisa que é importante vocês saberem,
25:52questão certa de concurso também.
25:54É isso, ó.
25:57Existem os açúcares, que são os monossacarídeos,
26:00dissacarídeos e os polissacarídeos.
26:03Polissacarídeo é fácil, que é o amido, tá?
26:06Monossacarídeo, glicose e frutose.
26:08E o dissacarídeo, sacarose, maltose e lactose.
26:13Primeira questão de concurso.
26:15Segunda questão de concurso é a ordem decrescente de cariogenicidade.
26:20Ou seja, a sacarose, ela é o mais cariogênico
26:25e a lactose é o menos cariogênico.
26:28A gente já vai ver por que a lactose é o menos cariogênico.
26:34Existe uma relação direta entre o alto consumo de açúcar e o alto índice de cárie.
26:39No Brasil, o consumo gira em torno de 132 gramas ao dia.
26:45Aqui a gente já falou que através da sacarose,
26:48o micro-organismo pega e produz os ácidos.
26:50A gente tem vários ácidos.
26:52Lático, etanol, fórmico, acético.
26:55O principal no início, em maior quantidade, é o lático.
26:59E a maior quantidade na placa madura é o acético.
27:02Eliminação dos carboidratos.
27:06Isso também já foi questão de concurso.
27:08Sublinha aí, ó.
27:09Quando a gente come frutas, vegetais e bebidas,
27:13a gente tem eliminação em torno de 5 minutos.
27:16Guloseimas, de 15 a 20.
27:18E goma de mascar, 40 minutos.
27:21Que foi a questão do Exército 2009.
27:23Tá?
27:27O que que diz essa curva de Estepan?
27:30Olha lá.
27:30Na ingestão de sacarose, o pH cai rapidamente.
27:34Em 10 minutos.
27:36E leva 30 a 60 minutos para atingir o nível inicial.
27:39Então, olha lá.
27:41Ingesti uma sacarose.
27:42A bactéria pegou, produziu o ácido.
27:44Produziu o ácido, o pH em 10 minutos, ele despenca para o pH crítico.
27:49Para a saliva, tentar neutralizar isso através da capacidade de tampão,
27:54demora 30 a 60 minutos.
27:56Por isso que a frequência é muito pior do que a quantidade.
28:00Porque em 10 minutos, quando ela está...
28:03Depois de uma hora que ela está começando a neutralizar,
28:05aí você vai lá e toma outro cafezinho.
28:08Tá?
28:08E assim vai.
28:09Os alimentos, eles podem ser considerados cariogênicos, cariostáticos e anticariogênicos.
28:20A gente vai ver cada um deles.
28:23O que que são os alimentos cariogênicos?
28:26São aqueles que estimulam o desenvolvimento da cárie.
28:29Tudo que se transforma em açúcar, né?
28:32Os carboidratos de uma forma em geral.
28:34Pão, bolo, bolacha, doce.
28:38Ó, cuidado aqui, ó.
28:39O mel contém 85% de açúcar.
28:43Muita gente acha, ah, vou adoçar com mel, que é saudável.
28:46Não.
28:46O mel é altamente cariogênico.
28:49Ok?
28:51O mel é altamente cariogênico.
28:55E a banana, sublinha aí também, ó.
28:58A banana é considerada cariogênica.
29:02Por quê?
29:02Porque ela é um carboidrato.
29:04Ok?
29:09O que que são alimentos cariostáticos?
29:13São aqueles que não são metabolizados pelos micro-organismos,
29:17pois não provocam uma queda significativa do pH.
29:20Então, são aqueles alimentos que a bactéria, ela tem mais dificuldade de metabolizar.
29:25Se ela tem mais dificuldade de metabolizar, a produção de ácido fica dificultada.
29:30Quem são esses alimentos?
29:32Carne, peixe, ovos, legumes e frutas secas.
29:38E tem os alimentos anticariogênicos.
29:41Quem são esses alimentos?
29:42Aqueles anticariogênicos.
29:45Protegem da cárie.
29:46Quem são eles?
29:47Chiclete sem açúcar.
29:49Por que o chiclete sem açúcar?
29:51Porque o fato de você mastigar estimula o quê?
29:54A salivação.
29:55Lembra lá no início da aula?
29:57A salivação noturna era 0,25 ml por minuto e durante a mastigação 10 ml.
30:04O queijo do tipo cheddar e emmental estimula a salivação.
30:09Além de estimular a salivação, eles são ricos em cálcio.
30:13Alimentos ricos em fibra, pelo mesmo motivo que estimula a salivação.
30:18O leite, que é rico em cálcio.
30:20E chá, né?
30:21Alguns chás contém flúor, contém catequinas, que tem ação antibacteriana.
30:28O queijo, gente, isso está lá no livro do Abopreve, já foi questão de concurso também.
30:33O queijo, ele exerce, ele é considerado um alimento anticariogênico porque ele tem uma ação local e uma ação sistêmica.
30:47Qual é a ação local?
30:48Aumenta a secreção salivar e aumenta a quantidade dessa proteína aqui, a caseína.
30:55A caseína é uma proteína que diminui a solubilidade do hidroxicalcio.
31:01Então, isso é bom, ok?
31:03E o efeito sistêmico, através da tirosina, que estimula o fluxo salivar e a composição da saliva.
31:14Isso.
31:16Essa questão já caiu na Marinha 2011.
31:20Como é que foi essa questão?
31:22Eles inverteram.
31:23Efeito local, tirosina, efeito sistêmico, caseína.
31:27Então, sublinha isso.
31:29Efeito local, caseína, efeito sistêmico, tirosina.
31:33Porque na questão eles invertiam.
31:35Tudo bem?
31:38Por que que...
31:39Aí, vocês já escutaram falar, quem é mais cariogênico?
31:43O leite bovino ou o leite humano?
31:45A gente vai ver por quê.
31:47Então, vamos lá.
31:48Ó.
31:49A lactose é um açúcar, não é isso?
31:51E caseína é uma proteína que abaixa a solubilidade do hidroxicalcio.
31:58Então, é legal ter caseína.
32:00O leite humano, ele apresenta uma quantidade maior de açúcar, comparado ao leite bovino.
32:07E o leite humano tem uma quantidade menor dessa proteína, que é protetora.
32:13Logo, pergunto pra vocês.
32:15Quem é mais cariogênico?
32:17O leite bovino ou o leite humano?
32:19O leite humano, tá?
32:27Ó, tá lá no livro do Tilstrup.
32:30Mascar parafina ou goma de mascar sem açúcar, imediatamente após a ingestão de açúcar,
32:37também acelera a remoção do açúcar e a neutralização dos aços da placa através da estimulação da saliva.
32:44Podem fotografar, não sei se isso tá aí não.
32:46Em contrapartida, bochechar com água tem efeito limitado.
32:51Esqueci a minha escova de dente.
32:53Vou lá, pego a pasta e escovo com a mão.
32:56Ou bochecho com a água.
32:57Tem menos efeito você bochechar com a água do que eu mastigar um chiclete.
33:01Claro, sem açúcar.
33:02Porque quando eu mastigo parafina ou mastigo chiclete, o que eu estou estimulando?
33:07O fluxo salivar.
33:09E o fluxo salivar lava, né?
33:12Ok?
33:14Além da capacidade tampão.
33:17E pra finalizar, a gente tem que isso também é questão de concurso.
33:20A gente tem três estudos, né?
33:22Estudos epidemiológicos importantes, que vão mostrar o papel da açúcar no desenvolvimento da carne.
33:28O primeiro estudo, ó, sublinha.
33:32Sublinha é o nome do estudo, que foi realizado na Suécia.
33:36Sublinha, doentes mentais.
33:39Então, foi um estudo realizado na Suécia por doentes mentais.
33:43Ou seja, esses indivíduos, eles introduziram uma dieta altamente cariogênica,
33:54com maior quantidade de açúcar nesses indivíduos.
33:59E eles observaram que esses indivíduos aumentaram o índice de cário.
34:05Principalmente em alimentos com uma consistência.
34:09E esse aumento estava relacionado principalmente à consistência do alimento, né?
34:15Quanto mais pegajoso esse alimento e a frequência, tá?
34:20Então, quanto mais pegajoso, quanto maior a frequência desse alimento,
34:24mais ele ficava retido na boca.
34:26Então, aumentou o índice cariogênico.
34:28Daí a importância de que a...
34:30Daí a conclusão de que a frequência é muito pior do que a quantidade.
34:35É melhor eu comer um quilo, uma tonelada de açúcar, escovar o dente,
34:40pra cária não vai acontecer nada.
34:42Eu só vou ficar diabético, tá?
34:43Do que eu chupar uma bolinha, uma bolinha não, uma balinha, né?
34:49A cada meia hora.
34:51Tudo bem?
34:53O outro estudo foi esse estudo de Open Road House, né?
34:58Que foi na Strauss.
34:59Sublinho nome do estudo.
35:01Sublinha Austrália.
35:03Foi a crianças no orfanato, tá?
35:05Essas crianças do orfanato, elas tinham uma dieta não cariogênica.
35:09Embora tivessem uma higiene deficiente e pouco acesso ao flúor,
35:14elas tinham uma baixa quantidade de cária.
35:17A partir do momento, né?
35:23Que teve a introdução do açúcar, né?
35:27Na dieta dessas crianças também houve o desenvolvimento da cara.
35:30Então o açúcar está altamente relacionado ao processo carioso.
35:36Ok?
35:38E pra finalizar, ó, o estudo de Turcu na Finlândia, né?
35:43Que fala, eu já até falei pra vocês, né?
35:45A do xilitol, que a introdução do xilitol, que é uma adoçante na dieta,
35:50pode reduzir em 85% o índice de cária.
35:56Gente, isso aqui é uma decoreba.
35:58Não tem jeito, tá?
36:00Substitutos do açúcar.
36:01Quais são os calóricos e quais são os não calóricos?
36:04Já teve questão de prefeitura falando disso.
36:07Por isso que eu trouxe pra vocês, tá?
36:12Decore o que tem menos, né?
36:15Decore aquele que você vai comprar no mercado pra você usar, que é o não calórico.
36:20Então, o ciclamato, sacarina, aspartano e sucralose.
36:24Que fica mais fácil.
36:24Eu vou comprar pra minha dieta e é não calórico, tá?
36:28Aí vocês vão conseguir responder a questão.
36:30Dúvida, gente?
36:32Não?
36:33Gente, obrigada pela atenção de vocês.
36:35Pessoal do online, até a próxima.
36:37Vocês vão conseguir aí responder um monte de questão com isso.
36:41Tem um resumão pra vocês.
36:43Beijo, até a próxima.
Recomendado
31:56
45:05
48:56
25:30
31:06
29:40
42:11
0:46
2:11