- 25/06/2025
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00O RUP, ele considera hipertensão leve e moderada nessa histórica maior que 140, dia histórica maior que 90.
00:15Recomenda-se procurar o médico clínico, monitorar as sinais vitais, protocolo de redução da ansiedade, farmacológico ou não farmacológico,
00:24anestésico local profundo, máximo de 0,04 miligramas por consulta, evitar alterações,
00:29alterações posturais rápidas devido ao vasodilatador que o paciente utiliza.
00:35O Malamed, ele diz que você pode atender o paciente até 200 com pressão.
00:40Quem são em consciência para fazer isso?
00:42Ninguém.
00:45Hipertensão grave é o paciente com maior de 160, né?
00:49É de alto tratamento eletivo.
00:51Então, assim, o que cai de hipertensão em prova?
00:54Dose máxima de epinefina.
00:56Carando a última prova de residência dos servidores do Estado com a UF, uma das questões era essa.
01:02Qual é a dose máxima para o paciente hipertenso?
01:050,04 miligramas.
01:07Tá?
01:10Sim, é essa?
01:10Tem várias.
01:122001.
01:12A dose máxima de adrenalina, na verdade, a questão pode vir com adrenalina ou epinefrina.
01:17O Andrade, ele conta e indica a gente falar adenalina, porque adenalina é uma coisa endógena.
01:24Epinefrina é uma coisa feita em laboratório.
01:27E a gente usa a anestese que é feita em laboratório.
01:30Então, assim, a dose máxima de adrenalina que pode ser utilizada no paciente saudável.
01:39Saudável.
01:400,2 miligramas.
01:43Paciente hipertenso, cardiopata, hoje, de uma forma geral, 0,04 miligramas por consulta.
01:51Peraí, não é 0,2 miligramas por consulta.
01:55Não, 0,2 e 0,04.
01:59Só tem essas duas doses.
02:040,1.
02:05Se cair do Medeiros 2003, é 0,1 miligramas por consulta.
02:11Hipertenso.
02:11Ele usa a mesma coisa.
02:13Ele usa 0,2 por saudável, 0,04 por cardiopata e 0,1 só por hipertenso.
02:21Hoje em dia, na literatura, a gente só vai encontrar 0,2 e 0,04.
02:26Não tem outro valor.
02:29Em 2015, município do Rio.
02:33A dose máxima de adrenalina que pode ser utilizada em um paciente cardiopata, segundo o RUPI, 2009.
02:390,04 miligramas.
02:46Asma e DPOC, que é doença pulmonar obstrutiva crônica.
02:50São as duas doenças respiratórias que a gente mais atende no dia a dia, né?
02:54E que mais tem caído em concurso.
02:57O asma, né?
02:58São episódios de encurtamento da respiração, produzindo uma dificuldade respiratória aguda e progressiva.
03:04Alguém aqui é paciente asmático?
03:09Controlado.
03:10Usa?
03:11Palminha?
03:12Ah, beleza.
03:14Então, assim, o ideal tem nesse paciente, principalmente o asmático, é o controlado.
03:18Porque, assim, qualquer situação de estresse nesse paciente, esse cara pode desencadear.
03:23Então, assim, emocional, imunológica, infecciosa e química.
03:27Não sei se a gente deu, às vezes, um cheiro de tinta, isso aí já pode desencadear o asma no paciente.
03:33Questionar sempre a frequência, a gravidade e a medicação.
03:36Por isso que eu perguntei pra ela, assim, é controlada?
03:39Usa a bombinha?
03:40Não.
03:40Tô controlada.
03:42Por homeopatia.
03:42Beleza.
03:43Seria uma paciente indicada pra atendimento.
03:47Tá?
03:48Bronco de um paciente normal e de um paciente asmático.
03:51Olha o volume de ar que você vai ter.
03:53Uma coisa muito importante no paciente asmático.
03:58A primeira coisa, atender esse paciente controlado sem infecção.
04:01Se tiver infecção, a gente adia, consulta esse paciente.
04:04E uma coisa, outra coisa muito importante é
04:07prescrição de anti-inflamatórios não esteroidais pra paciente asmático.
04:12Tá?
04:13São contraindicados.
04:14Por quê?
04:15Se esse paciente utilizar um anti-inflamatório não esteroidal,
04:18você pode ter o desencadear de uma crise asmática.
04:22Tá?
04:22Ah, mas o paciente está com dor.
04:24Dor é analgésico.
04:25Ah, mas ele...
04:28Vai fazer um procedimento cirúrgico, vai precisar de anti-inflamatório.
04:32O que você faz?
04:33Anti-inflamatório esteroidal, que é o corticoide.
04:35O que você não pode é utilizar anti-inflamatório não esteroidal no paciente asmático.
04:40Tá?
04:42É...
04:43Protocolo de redução de ansiedade.
04:45Tá indicado o óxido nitroso e contraindicado os membros de adepínicos.
04:51Por que a gente contraindica a benzo de adepínico no paciente asmático?
04:56Porque esse cara já tem um volume de ar reduzido.
04:59Lembra do benzo de adepínico?
05:00Que ele reduz ainda mais.
05:02É a mesma coisa.
05:03O paciente asmático é contraindicado usar benzo de adepínico,
05:06mas você pode usar o óxido nitroso.
05:08Por quê?
05:09O óxido nitroso, no mínimo, 30% de oxigênio uma vez e meia da atmosfera.
05:14Profilaxia para insuficiência superrenal.
05:18A gente vai conversar um pouquinho mais à frente disso.
05:21Manter sempre o inalador o mais próximo do paciente.
05:25Porque se desencadear a crise, ele não vai precisar pegar na bolsa ou pegar na sala de espera.
05:30Evitar o anti-inflamatório não esteroidal e o AS é um padrão desse grupo.
05:34E tomar muito cuidado com os anestésicos locais com vasoconstrutor.
05:40Por quê?
05:41O paciente pode desenvolver uma crise, um bronco espasmo com bisulfito,
05:46que é o preservativo de vasoconstrutor que a gente usa.
05:49Porém, o que a gente vai fazer?
05:51Como é que a gente vai atender esse paciente?
05:52Ou anestésico sem vasoconstrutor, ou uma prilocaína 3% com felipecina.
05:58Porque a prilocaína tem ainda uma dose alta de metilparabeno.
06:02Você pode ter até alergia com ele, mas assim, no paciente as mágico seria o ideal.
06:08Duas opções.
06:09Ou sem vaso ou a prilocaína.
06:12Eu já tinha, desde o paciente que tinha alergia à anestesia, mas...
06:18O, assim, o liquidate, enfim, a faculdade aí ficou tudo certo,
06:23mas no dia seguinte ele ficava com o rosto mais flaco, mas é difícil.
06:29Isso é alergia.
06:30Isso é alergia.
06:31Sim.
06:32É as principais.
06:32Não era uma alergia que ficou, não era dentro de loja, enfim, enfim.
06:36Mas se você atender no consultório, qual era o anestésico indicado?
06:40O que tinha o processo de procláinia?
06:43Você tem que...
06:44A procláinia saiu do mercado em janeiro de 96.
06:46Ele era do grupo extra.
06:48Mas, assim, você tem que avaliar o que desencadeia a alergia.
06:54Se é o sal anestésico, se é o preservativo, o ideal é fazer teste alérgico.
06:58Para tentar descobrir se esse cara tem alergia.
07:02Mas, às vezes, é o componente...
07:05O preservativo, mais do que o sal anestésico.
07:08Mas aí não tem importância se é tubetes de vidro ou...
07:12Não.
07:12Então, tem um estudo de 2010 do Andrade, que foi até o mestrado da Unicamp, que os
07:17caras pegaram os tubetes odontológicos e mensuraram o que tinha de preservativo.
07:23E aí tem a tabela.
07:24Por isso que eu falei da procláinia.
07:25A procláinia, ela tem metilparabeno e você não acha o bisulfito.
07:31Porque o bisulfito, ele está nos tubetes de vidro e não no de plástico.
07:35Por isso que o tubete de plástico é mais barato.
07:38E, assim, às vezes você vê um tubete com mensurações completamente diferentes de
07:44metilparabeno e de bisulfito.
07:46Eles não têm um padrão.
07:48O tubete de vidro também é caro, assim, não só pelo vidro, mas também pelo preservativo
07:54de vasoconstrutor.
07:55Então, às vezes você está usando um tubete de plástico, o paciente vai ter uma alergia.
08:00Aí você fala assim, ah, pô, mas é o anestésico?
08:02Não, porque é aquele tubete de plástico que é metilparabeno.
08:07Metilparabeno não era utilizado hoje em dia.
08:09Deveria ser usado só em fresco ampola, que é a anestesia médica, né?
08:14Por quê?
08:14Aquilo fica, tem 20 ml, fica na sala de trauma e aí todo mundo vai lá, aspira.
08:20Então, você, aquilo fica 24, 48 horas aberto e uma galera aspirando aquilo.
08:25Evidente que ninguém contamina aquilo, mas você, aquilo fica no maior ambiente,
08:29durante muito tempo.
08:30O nosso é de uso único.
08:31Ninguém vai guardar o tubete para usar de novo.
08:34Espero que não.
08:36Tem que ter uma coisa, o metilparabeno não tem vasoconstrutor?
08:40Não, o metilparabeno é um preservativo de vasoconstrutor.
08:43É isso.
08:43É isso também.
08:45Porque assim, se você não coloca ele no tubete, o tubete se degreda muito rápido.
08:51Tá, e aí o divido não tem isso?
08:53O divido, ele tem bisfito de sódio.
08:55Que é o outro preservativo, que a gente usa em alimentos.
08:59Fruta, é.
09:01O estudo do André...
09:03Você tem que saber o que causa alergia nele.
09:13Tem paciente que pode ter o sal anestésico, é muito raro, mas é uma chance.
09:18O DPOC, né, é um paciente com doença clínica, né, que leva a perda de massa e superfície
09:26pulmonar.
09:27Geralmente ele tem o tórax em forma de barril.
09:30Esse paciente, ele tem altos níveis de CO2.
09:34Então assim, uma coisa que a gente nunca faz nesse paciente é suplementar ele com oxigênio.
09:39Esse cara, ele vive com o CO2 muito mais alto que a gente.
09:43Então se você suplementar ele com alguma coisa, você tem vários riscos.
09:48O paciente só vai atender compensado, tá?
09:51O protocolo de redução de ansiedade que a gente pode fazer é o controle verbal ou a
09:57utilização...
09:59Desculpa, nesse caso, só via oral.
10:05A gente não pode usar depressões respiratórias neles e a gente não pode utilizar o óxido
10:11nitroso, tá?
10:12Por quê?
10:13O óxido nitroso, eu não falei que tem 30% de oxigênio, no mínimo?
10:17O que que pode acontecer?
10:18Causar um pneu motólico no paciente, tá?
10:21Então nesses pacientes a gente não deve usar nenhum depressor respiratório e nem o óxido
10:26nitroso.
10:28Profilaxia para insuficiência superrenal, a gente vai falar mais à frente.
10:31Evitar a posição supina, né, apenas o paciente tolerar.
10:35Manter o inalador sempre próximo ao paciente, tá?
10:40Monitorar os sinais vitais e o mais importante, que é a questão mesmo de concurso, período
10:46da tarde.
10:47A gente só vai atender o paciente com DPOC no período da tarde, por quê?
10:51Ele acorda todo secretivo, então ele vai melhorando durante o dia.
10:58Então geralmente esse paciente é atendido no último horário, por quê?
11:01As secreções já foram eliminadas.
11:06Insuficiência renal e transplante renal de outros órgãos.
11:09Insuficiência renal é uma questão que sempre vem caindo direto nos concursos.
11:15É o paciente que necessita diálise renal periódica e, na verdade, sempre o ajuste das doses
11:21de fármaco.
11:22O que a gente pode ver muito nesses pacientes é isso aqui, ó.
11:25Uma lesão bem arredondada, radiolúcida, nas radiografias.
11:29O que a gente faz nesses casos?
11:32Teste de vitalidade.
11:34Tá?
11:35Nesses pacientes, isso aí pode ser um hiperperioteoidismo secundário.
11:39Essa área aqui, a gente nunca deve tratar como uma lesão peripical.
11:43Fez teste de vitalidade, deu a poupa viva, é uma biópsia aqui.
11:48Só que é normal a gente ver essas lesões nesse paciente.
11:51Esse tumor mal 1?
11:52Tumor mal 1.
11:52Atendimento desse paciente.
11:57Evitar ou modificar fármacos depende da excreção renal.
12:01Qual é a anestésia que a gente utiliza que tem a função renal?
12:06Todos?
12:07Todos.
12:08Então, a gente não evita de anestesiar esse paciente.
12:11A gente evita doses grandes.
12:13Nesses pacientes, é evitar fármacos nefotóxicos.
12:17Então, assim, o antifolatório não esteroidal é contraindicado nesse paciente.
12:23Tratamento odontológico após 24 horas a diálise.
12:28Então, assim, a pergunta clássica de prova do paciente com insuficiência renal é
12:31Quando eu vou atender esse paciente?
12:3424 horas após a diálise.
12:36Tem várias perguntas que a gente vai falar aí.
12:38Várias perguntas e questões de prova disso.
12:40Então, a questão que mais cai do insuficiência renal é
12:42Quando você vai atender esse paciente?
12:4424 horas após a diálise.
12:46Consulta o medicamento sobre perfilaxia antibiótica
12:50Porque esse paciente usa o Schultz, que é uma ligação da artéria com a veia.
12:56A gente nunca utiliza isso para utilização de fármaco, exceto em situação de emergência.
13:02E esse Schultz pode acabar tendo uma contaminação.
13:06Por isso que tem que ser avaliado se vai precisar de antibiótico ou não.
13:10Monitorar o paciente de sinas vitais e avaliar se o paciente tem as lesões radiolústicas
13:14E as mandíbulas suspeitando de hiperpareotidismo secundário.
13:17Questão 33.
13:21Em função do uso da heparina em pacientes que requeram diálise renal,
13:26o melhor momento para realizar o procedimento cirúrgico seria qual?
13:34No dia seguinte à diálise.
13:36A diálise.
13:37Ou 24 horas depois da diálise.
13:40Questão 32.
13:42Dentre os fármacos citados abaixo, qual deve ser evitado no paciente com ciência renal?
13:48Analgésico, antihistamínico, analgésico opióide,
13:51anti-inflamatório esteroidal ou anti-inflamatório não esteroidal?
13:55Não esteroidal.
13:56Não esteroidal, porque é nefotóxico.
13:58Então a gente evita qualquer fármaco nefotóxico,
14:02principalmente o antihistamínico no esteroidal, que é o nosso uso de rotina.
14:06Mas aí a gente tem o que?
14:08Antihistamínico, antihistamínico.
14:09Você já sabe que para fazer uma exodontia é nele.
14:12Você inicia aquela dose de corticoide de dois comprimidos uma hora antes.
14:17Se quiser, você pode manter no pós ou só faz no pós, ou só faz no pé.
14:21Mas o antihistamínico no esteroidal é o que está contraindicado.
14:23O paciente de transplante renal ou transplante de outros órgãos,
14:30vários fármacos, preservar a função do tecido transplantado.
14:35Necessidade de avaliar se recebe corticoide na suplementação.
14:39Agente imunossupressor para evitar a infecção do órgão que foi transplantado desse paciente.
14:44E uma coisa que cai muito em questão de prova foi a questão do município de 2008.
14:49Hiperplasia gengival no paciente com transplante renal.
14:53Então, muitas vezes, você vai ver isso aqui no paciente,
14:56uma gengiva toda hiperplasiada,
15:00e que muita gente fala assim,
15:01ah, falta de controle de placa, né?
15:04Só que, na verdade, essa hiperplasia é causada pela ciclosporina A,
15:09que é o imunossupressor.
15:11Então, assim, é normal a gente ver no paciente com transplante renal
15:14uma gengiva hiperplasiada, e você vai perguntar para ele na amnésia,
15:17o que você está tomando para controle do órgão?
15:21Ciclosporina A.
15:22Então, a questão de prova geralmente vem relatando isso.
15:26Ocasionalmente, o paciente pode ter uma hipertensão grave.
15:30Cuidados com esse paciente.
15:32Avaliar previamente ao médico assistente dele.
15:34Esses pacientes, de forma alguma, utilizar o anti-formatório não esteroidal.
15:39A gente pode fazer saúde.
15:42A gente pode fazer o anti-formatório esteroidal previamente.
15:45Monitorar sinais vitais.
15:49Observar a gengiva hiperplasiada, se você está tomando sugestorina A.
15:52E considerar o uso profilático do antibiótico desse paciente.
15:57Esse paciente, se ele tem uma infecção, é de difícil controle.
16:00O sistema imunológico dele é bem baixo.
16:02Diabetes mellitus e insuficiência superrenal.
16:09A diabetes, que a gente já aprendeu, a gente tem tipo 1, tipo 2.
16:14O tipo 1, geralmente, são jovens e insulina independente.
16:17Que ocorre pela produção insuficiente de insulina.
16:22O tratamento desses pacientes.
16:24Dieta equilibrada, de carboidratos.
16:27Mais insulina, mais exercícios.
16:30E o cuidado que a gente tem que ter.
16:32Sempre evitar uma hipoglicemia, que seria menor que 60.
16:36Diabético tipo 2.
16:38É o paciente idoso ou adulto, não insulina independente.
16:42Resistente, ticulada à insulina.
16:44Então, tratamento, dieta equilibrada, mais hipoglicêmicos orais, mais exercícios.
16:51Eu falo que a diabetes talvez é uma das piores doenças para você controlar.
16:55Principalmente o tipo 2.
16:57Porque imagina, o cara comeu o doce a vida toda.
16:59Não fez exercício, come de tudo.
17:02Como é que você vai controlar isso?
17:04Aí não deu outra.
17:07Cara, não deu outra.
17:08Meu pai é diabético.
17:09Vai controlar o bichinho.
17:11O bichinho tem 120 quilos.
17:12E ele não comia muito doce.
17:15Aí quando descobriu que é diabético, cara, ele come escondido.
17:17Às vezes eu pego o carro dele emprestado, tem uma paçoca no carro.
17:20Não dá.
17:21Então, assim, é difícil você controlar esse paciente.
17:25Os sintomas da diabetes são poliúria, poliodisfagia, poliodipsia.
17:30Hipoglicemia, né, que é o maior risco.
17:31Então, assim, numa cirurgia oral, o mais difícil de você conversar com esse paciente é
17:37avaliar se vai ter limitação no pós-operatório de alimentos.
17:41Na cirurgia oral, a gente não limita muita coisa.
17:44Isso aí a gente fala muito em cirurgia oral maior.
17:46O paciente tem que ficar de 6 a 8 horas sem se alimentar.
17:49Mas numa cirurgia oral, ah, fez uma exodontia.
17:52Ele pode se alimentar normalmente.
17:54Tá?
17:55Evidente que ele vai comer alimentação líquida e pastosa logo em seguida a cirurgia.
18:00O estresse, né, pré-operatório, isso é muito comum da gente ter nos pacientes,
18:06então, assim, indicaria o uso de benzos gizepínicos.
18:09Lembra que eu falei lá no benzos gizepínicos que ele controla a glicemia do paciente?
18:14É uma das indicações, vantagens?
18:16É o que a gente faz.
18:17No paciente diabético, a gente utiliza hipoglicêmicos orais.
18:21Benzos gizepínicos orais.
18:25Grande problema que a gente tem no diabético é a hipoglicemia.
18:28Como é que você vai avaliar essa hipoglicemia dele?
18:32Paciente com hipotensão, náuseas, fome, diaforese, uma sudorese intensa,
18:37sonolência, taquicardia e alteração do humor.
18:41Altera o humor.
18:43Então, assim, esse paciente, ele vai piorando a cada momento.
18:47Uma das coisas é a citroacidose.
18:52Então, assim, você sente aquele odor do paciente.
18:55E, assim, se ele não se alimentar, não utilizar um carboidrato o mais rápido possível,
19:01a próxima evolução é o coma diabético.
19:03Tá?
19:04O que a gente vai administrar para esses pacientes?
19:06Suco de laranja, açúcar, Coca-Cola.
19:09Tá?
19:10Administrar carboidratos de rápida absorção.
19:13Tá?
19:13Então, assim, muita gente fala assim, ah, bota, as pacientes, bota sal debaixo da boca.
19:17Você não sabe se esse cara é diabético?
19:20Aí não é sal, é açúcar.
19:21O mais rápido possível.
19:23Tá?
19:23No livro do Rupi, ele fala assim, o que é difícil você controlar?
19:26Uma hipoglicemia ou uma hiperglicemia?
19:30Uma hipo.
19:31Hipersepipró.
19:32Tá?
19:32A classificação da ADA de junho de 2017 é bem recente, mas ela se mantém com a mesma
19:41de 97, que é citada no SONIS.
19:45Tá?
19:45Para a gente classificar um paciente diabético, né?
19:48Glicemia em jejum maior ou igual a 126.
19:52Glicemia pós-carga, né?
19:54Pós utilização de glicose, 75 gramas, maior que 200.
19:59Ou, e glicemia casual maior que 200, você vai avaliar o paciente maior que 200.
20:04Se a gente for em laboratórios, geralmente é de 80 a 120, ou 90 a 110, depende do laboratório
20:12isso.
20:13Tá?
20:13Mas, normalmente, a gente vai ver 80 a 120.
20:16Cirurgia oral, você pode fazer até 200.
20:19Tá?
20:20Segundo a literatura, você pode fazer até 200, mas não é tão interessante.
20:26Como é que a gente atende esse paciente?
20:28Atender esse paciente controlado somente.
20:32Consultas na parte da manhã, evitando consultas longas, porque na parte da manhã, para esse
20:36paciente se alimentar normalmente no café da manhã e ser logo atendido.
20:40Porque se você marcar ele para o início da tarde, você não sabe se esse paciente está
20:44comendo durante o dia.
20:45No café da manhã, você sabe que ele vai se alimentar e vai vir normalmente para você
20:48fazer o procedimento.
20:50Protocolo de redução de ansiedade.
20:52O ideal seria o oxinitroso, mas os bensos de azepinos também podem ser utilizados.
20:55monitorar as sinais vitais e manter a comunicação verbal o tempo todo com o paciente e avaliar
21:02se esse cara vai ter uma hipoglicemia.
21:08Cara, tem que ter.
21:10É, não é difícil.
21:14Você vai fazer a lança, o caro não é a maquininha.
21:19As fitas.
21:20O caro são as fitas.
21:21A maquininha, a empresa podia te dar.
21:23Porque assim, o que você vai gastar de fita, tipo, hoje em dia você encontra promoção.
21:28Meu pai de novo perdeu o aparelho dele.
21:32Aí ele foi lá comprar.
21:33É assim, se ele comprasse duas fitas, saia mais caro do que ele comprar o kit que vinham
21:39três fitas e o aparelho.
21:42Cara, é ridículo, é ridículo.
21:44É um custo alto, mas que resolve.
21:47Tem uma coisa no Mala Med, quando vocês vão olhar de paciente diabético, que ele fala
21:54o seguinte, o paciente diabético, ele pode receber até quatro tubetes de um para cem mil.
22:07Isso está no rodapé do Mala Med, que ele fala o seguinte, o paciente diabético, ele pode
22:12receber até quatro tubetes de um para cem mil.
22:14Se esse paciente utilizar mais do que isso, você vai ter o aumento da glicemia.
22:19Então, a dose máxima para esse paciente são quatro tubetes de um para cem mil.
22:32Não é que o paciente diabético, ele precisa de antibiótico, mas quando esse paciente tem
22:37uma infecção, o tratamento deve ser o mais agressivo possível, e sempre a nível hospitalar.
22:4370% das amputações no Brasil são causadas pela diabetes.
22:46Então, assim, se o paciente, o diabético, não é que ele precise de antibiótico em
22:52todas as consultas, mas se esse paciente, ele tem uma infecção, ele tem que ser tratado
22:56agressivamente, com antibiótico de amplos espectros.
23:01Paciente de diabético tipo 1, para cirurgia oral menor, no dia da cirurgia, no pré-operatório,
23:07ele vai se alimentar normalmente, café da manhã, e vai para o procedimento cirúrgico.
23:10No pós, não usar ou diminuir a dose subcutânea de insulina.
23:16Lembrando que isso aqui é o médico responsável que vai dosar isso para ele.
23:20O tipo 2, ele vai se alimentar normalmente no pré-operatório e no pós-operatório.
23:25Se ele não puder se alimentar, ele não toma hipoglicêmicos orais.
23:28Se ele pode se alimentar, ele vai tomar hipoglicêmicos orais, ou hipoglicêmico oral.
23:34Sendo que isso, são avaliações do livro do Andrade e do livro do Rupi.
23:46Questão 7.
23:48Marque a alternativa que o paciente não deve realizar cirurgia
23:53para o possível problema de cicatrização.
23:59Quando a gente conta e indica um procedimento oral para um paciente diabético?
24:06Acima de 200.
24:07Pela literatura, até 200 você pode atender.
24:10Você não pode atender um paciente maior do que isso.
24:13Mas é evidente que a gente nunca vai atender um paciente com 200.
24:16Se o paciente passou da dose normal, o ideal é o controle desse paciente para você atender.
24:20chegar até no máximo 120, ou o mais próximo disso.
24:25O paciente diabético, o que é cirurgia de cirurgia?
24:28Se não, o que é cirurgia de cirurgia?
24:31Pela literatura, não.
24:33Pela literatura, não.
24:34A não ser que o médico assistente indique.
24:37Mas assim, não é que o paciente diabético
24:40ele é mais propenso a ter infecção de qualquer um.
24:43Qual é a grande diferença do paciente diabético para o paciente saudável?
24:46Os leucócitos demoram a chegar.
24:48Isso aí está escrito no livro do Roberto Peado.
24:50Então assim, não é que esse cara precise de antibiótico.
24:55Você pode tratar ele como paciente normal.
24:56Mas se acontecer alguma infecção nele, você tem que tratar agressivamente.
25:01Tá?
25:03Diabético.
25:09Toda vida.
25:13Porque assim, a qualquer momento ele pode ter infecção daquele órgão.
25:16É evidente que quanto mais tempo do transplante, isso diminui drasticamente.
25:21Mas esse cara toma medicação para o resto da vida.
25:24Tá?
25:25Isso em suprarrenal, que eu tenho que falar do uso de corticoide,
25:28a suplementar corticoide.
25:30O uso clã de corticoide ou doença do cóccix na glândula suprarrenal.
25:35É a incapacidade do paciente de aumentar os níveis de corticoide, de cortisola no corpo.
25:43Tem um estudo que mostra que o maior, oito horas da manhã, é quando você tem o maior nível de cortisola no corpo.
25:51Então assim, qual seria o ideal da gente operar um paciente?
25:54Oito horas da manhã.
25:54Porque ele já tem aquele nível endógeno e às vezes você ainda suplementa ele com o corticoide.
26:01Então assim, a chance desse paciente de ter um edema pós-operatório é muito menor.
26:06Tá?
26:07E geralmente esse paciente, numa situação de estresse, ele não consegue suprir o nível de cortisol dele.
26:14Então nas cirurgias você pode ter pacientes hipotensos, sujeitos a síncopes,
26:19nauseados e febris após longas cirurgias orais.
26:23Isso aí é a diferença do que o corticoide faz no organismo.
26:28Por isso assim, muitos médicos, ah, pô, o cara vai usar corticoide no pré-operatório.
26:33Cara, não tem esse problema.
26:35Você tem que reduzir a dose do corticoide se você utilizar por mais de cinco dias.
26:40E em doses altas.
26:42Cara, isso é uma médica, hoje em dia ela mora nos Estados Unidos, é carioca.
26:48Ela teve uma doença que ela teve que usar o corticoide durante um longo período.
26:52Ele incha.
26:52Isso aqui, a segunda foto é ela após o corticoide.
26:56Após doses, após ela ter parado durante muito tempo de corticoide.
27:00Tá?
27:00Então assim, o exemplo disso, o pênfigo vulgar.
27:06O pênfigo, antes da descoberta que o corticoide tratava o pênfigo, a mortalidade é muito alta.
27:13Hoje em dia o tratamento para pênfigo é corticoide em altas doses durante muitos anos.
27:19Principalmente para o resto da vida.
27:20Cara, o paciente fica totalmente inchado.
27:22Mas assim, ele vai, ou vai ficar inchado, ele vai reter líquido, né?
27:25Ou inchar essa retenção de líquido.
27:27Ou esse paciente vai a óbito.
27:28Não tem jeito.
27:30Ela não está usando corticoide.
27:32Isso aqui é uma foto do ano passado.
27:34Não, isso aqui é da esquerda com corticoide.
27:38Isso aqui é atualmente.
27:40Ela está com o paciente.
27:41É.
27:41Ela deparou durante muito tempo.
27:43Mas geralmente, assim, é difícil o paciente voltar a ficar com essa face.
27:48Bem difícil.
27:51Nesses pacientes, qual é o grande problema?
27:53É o retardo cicatricial.
27:55Então, nesses pacientes, a profilaxia antibiótica está indicada.
27:59Então assim, você tem a demora da cicatização de tecidos.
28:01E o mais importante da gente já tem, como a gente vai atender esses pacientes?
28:07Redução de ansiedade, né?
28:11Monitorar sinais vitais.
28:13E uma coisa que a gente sempre tem que avaliar.
28:16A gente usa muito o dexametasona, que é um corticoide de longa duração.
28:21Aí do cortisona é um corticoide de curta duração.
28:24Se o paciente está utilizando o corticoide durante muito tempo, ou indicação médica,
28:34o que você tem que fazer?
28:36No dia anterior à cirurgia, você dobra por quantidade que ele está tomando.
28:41Se ele tomar 4mg, você vai dobrar essa dose um dia antes, no dia da cirurgia e um dia depois.
28:49Então, se eu agendei a cirurgia desse paciente para terça-feira.
29:02Quarta e quinta.
29:04Esse cara, ele toma 4mg, normalmente.
29:08Marquei a cirurgia dele para terça-feira.
29:11Na segunda-feira, ele vai dobrar essa dose.
29:14Ele vai tomar 8mg desse dia.
29:16Não, do corticoide que ele está tomando.
29:21No dia da cirurgia, ele mantém as 8mg.
29:24No dia depois da cirurgia, ele mantém as 8mg.
29:29E depois ele volta à sua dosagem normal de 4mg por dia.
29:34Por que isso?
29:35Porque uma cirurgia gera estresse.
29:37Se esse cara não consegue se compensar com o corticoide, por isso que a gente dobra.
29:42Para ele conseguir compensar a dose que ele precisa.
29:46E uma outra situação.
29:48Se o paciente usou 20mg de...
29:51Ele não está usando mais o corticoide.
29:54Você vai atender ele e não está usando mais o corticoide.
29:57Mas, se ele está usando 20mg de hidrocortisona por 3 semanas no último ano...
30:03Então, assim, no último ano, nos últimos 365 dias,
30:06se ele usou o hidrocortisona, 20mg por um período de 3 semanas,
30:10a gente vai ter que fazer o seguinte na cirurgia.
30:14100mg previamente ao procedimento.
30:1750mg de 8 a 8 horas por 2 dias.
30:21Então, se ele tomou hidrocortisona no último ano por 3 semanas,
30:26você vai fazer 100mg previamente ao procedimento.
30:30Uma hora antes do procedimento.
30:3150mg de 8 a 8 horas durante 2 dias.
30:36Depois você para o uso do corticoide.
30:38Se eu estou usando o corticoide,
30:41eu não preciso, tecnicamente,
30:43depois utilizar o anti-inflamatório não esteroidal.
30:46Por quê?
30:47Na cascata da inflamação, o corticoide vai agir na fosfolipase A2,
30:53lá em cima da cadeia.
30:55É onde o corticoide faz a sua ação.
30:59O anti-inflamatório não esteroidal vai agir em cóccius 1 e cóccius 2.
31:04Está bem abaixo.
31:06Então, assim, no pé operatório, eu posso escolher usar um corticoide.
31:10E eu posso manter esse corticoide no pós-operatório.
31:13Eu não preciso usar, num cirurgia de siso,
31:18utilizar dois comprimidos de 4mg, uma hora antes,
31:23e no pós-operatório usar um amiesolidam, um diclofenaco, um ibuprofeno.
31:27Eu posso manter o corticoide,
31:29mas não preciso de dois comprimidos de 4mg.
31:32Eu posso fazer um comprimido de 12 em 12 horas.
31:36Manter por 2, 3 dias.
31:38Então, eu não preciso...
31:40Primeiro que você vai onerar o paciente.
31:41E em segundo, cara, você já está usando um anti-inflamatório
31:45que vai agir na inflamação e no edema.
31:48O cóccius é só na inflamação.
31:54Distúrbios convulsivos.
31:57Resultado de abstinência de álcool, trauma cerebral,
32:00febre muito alta, causas idiopáticas e uma hipoglicemia.
32:04O que a gente mais vê é criança com febre.
32:08O que a mãe faz?
32:11Antitérmico, banho gelado.
32:13Porque se essa criança tiver uma febre muito alta,
32:18uma das primeiras coisas que a criança vai fazer é crise convulsiva.
32:22Por isso que a gente evita.
32:23Pacientes com distúrbios convulsivos.
32:28Adiar a cirurgia até o controle das convulsões.
32:31Considerar a mensuração do nível cérico de anticonvulsionante.
32:36Então, assim...
32:37Tem alguém da família que faz convulsão, geralmente, ou não?
32:44Já viram isso?
32:45Porque convulsão, quando a gente pensa no paciente convulsionando,
32:48o que vocês pensam?
32:49O paciente no chão, se debatendo.
32:52O paciente pode convulsionar fazendo isso aqui, ó.
32:56Piscando o olho.
32:58O meu irmão mais velho é excepcional.
32:59Então, assim...
33:00Cara, no dia do aniversário da minha mãe, que foi em junho,
33:03a gente saindo, ele já tá...
33:04O Rafinha tá agora com...
33:0636 anos.
33:09Ele é...
33:10É pra exerce cerebral.
33:11Ele tem...
33:11Ele toma remédio anticonvulsivante.
33:16Então, assim...
33:17Ele nunca se debateu com convulsão.
33:20Assim...
33:20Se ele não tiver o nível cérico do fármaco...
33:24Isso aí você faz por via sanguínea...
33:26Cara, meu irmão convulsãozinho.
33:27Apaga.
33:28Ele fica completamente...
33:30Atônico.
33:31E...
33:32Totalmente esbranqueçado.
33:33Meu irmão já é branquinho.
33:34Ele fica totalmente branco.
33:35Com o lábio pálido.
33:37A saliva diminui bastante.
33:40Então, assim...
33:40O paciente convulsionário pode convulsãozinho na cadeira sem se debater.
33:43O ato de se debater...
33:45Eu já vi alguns casos.
33:45Uma amiga meia de colégio, ela caia no chão e você batia.
33:48Aquela coisa de desenrolar a língua.
33:50Isso não existe.
33:51A única coisa que você vai meter o dedo na boca desse paciente é perder o dedo.
33:55Tá?
33:55Não tem essa coisa de vamos desenrolar a língua.
33:57Não.
33:58Isso é outro mito.
34:00É...
34:00Protocolo de redução de ansiedade desse paciente.
34:03Porque um estresse pode desenvolver convulsão.
34:06Evitar hipoglicemia...
34:07Hipoglicemia...
34:08Hipoglicemia, desculpa.
34:10E a fadiga desse paciente.
34:11Se o paciente tiver crise, a primeira coisa é afastar todo o material dele.
34:15Porque se ele começa a se debater, ele pode acabar se cortando.
34:18Se machucando.
34:19Contei o paciente de 2 a 5 minutos.
34:22Como é que a gente contém na cadeira?
34:23Isso aqui.
34:24Você cai em cima do paciente e abraça ele.
34:27Para ele parar de se debater.
34:28E, se possível, diazepam de 5 a 20 miligramas endovinoso.
34:32Então, o galernal é um dos controles.
34:37Mas você tem que...
34:38Por isso o nível cérico.
34:39Você taxar se ele está com uma dose certa para esse medicamento.
34:45De tempo em tempo, você tem que pedir essa dose cérica.
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