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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Transcrição
00:00Em relação a AIDS, HIV e AIDS, AIDS é a síndrome clínica.
00:14Na ausência da síndrome clínica, o paciente é portador do vírus HIV.
00:18O que ele causa? Ele causa uma imunodepressão.
00:23A gente costuma chamar paciente que toma medicamento de imunossuprimido,
00:27porque ele toma um imunossupressor.
00:31E paciente que tem uma doença crônica de imunodeprimido, porque ele é deprimido pela doença.
00:39Por que ele é imunodeprimido no caso da HIV?
00:41Porque o vírus, ele destrói o linfócito TCD4, que é a nossa principal célula de defesa.
00:49Então compromete resposta de anticorpos, resposta direta de destruição de patógenos.
00:56Então, inclusive, vigilância tumoral.
01:01Esses linfócitos participam da vigilância de tumores no nosso corpo.
01:05Por isso que pacientes com HIV tem, por exemplo, sarcoma de cápice,
01:09que é um câncer que o linfócito T reprime.
01:15Então se você não tem uma resposta imunológica, você fica mais propenso a T.
01:20Então, ela foi descoberta, principalmente porque pessoas jovens estavam tendo doenças associadas com pacientes
01:30que tinham hospitalizações crônicas, que eram imunodeprimidos.
01:35Ela é contraída, principalmente pela via parenteral, mas contato com mucosa e lesões de pele também transmitem.
01:44Uma coisa que é cobrada, mas também já é bem batida, é que ele não sobrevive longos tempos fora do corpo.
01:52Ele é encontrado em secreção, sangue ou derivados, leite ou seme.
01:57E não existe evidência de transmissão pela saliva.
02:00Até porque ele é completamente destruído pelas enzimas.
02:03Então, digestivas tanto do trato superior quanto inferior.
02:07Isso aqui é uma exposição ocupacional, tá?
02:17Se você fizer um sexo desprotegido com uma pessoa que tem HIV, os riscos são bem maiores.
02:23Isso aqui são percentuais para exposição ocupacional.
02:28Se furou, risco, tá?
02:32Realmente, risco ocupacional de HIV é bem baixo.
02:35É bem mais baixo que a patite.
02:36No caso de você se furar, é 0,3.
02:42No caso de exposição do sangue em contato com a sua mucosa, como o olho, por exemplo, é 0,09.
02:49Que já é bem baixo.
02:52Em pele não íntegra, você tem alguma ferida ou ressecamento de descontinuidade na pele.
02:58E aí o sangue entra em contato.
03:02É menor ainda, é um risco que nem é quantificado.
03:05É bem mais baixo.
03:06Qual é a conduta após acidente péfaro cortante?
03:12Primeira coisa, mantenha a calma, né?
03:17Essa é a primeira.
03:17Inclusive, se tá nas orientações lá da faculdade, mantenha a calma o aluno e o professor, né?
03:22Que aí, ai meu Deus, agora esse bucha se furou e vai levar.
03:25É, porque é uma grande responsabilidade.
03:28E é uma coisa que eu nunca me furei.
03:30Mas assim, o sorte também, porque minha dupla da faculdade era muito mais cuidadosa que eu, muito mais.
03:39E se furou.
03:40Então, é uma coisa, até o professor meu se furou.
03:43Então, é uma coisa que acontece, tá?
03:45O que fazer?
03:47Manter a calma é essencial, porque você vai ter que pensar agora para onde vai.
03:52Isso varia de cada lugar.
03:55Você, inicialmente, você vai lavar o lugar com água e sabão ou soro.
04:01No caso de mucosas.
04:02Uma coisa que não se deve fazer é aquela coisa escoteiro de aspirar o sangue.
04:09Igual com uma cobra picável, você aspira o veneno, né?
04:13Mas isso é feito, né?
04:15Aspirar não, sucionar, né?
04:17Sugar o sangue.
04:19Ou abrir mais o corte, promover sangria, esse tipo de coisa.
04:23Sem rituais macabros, não pode.
04:26Você não deve, de maneira alguma, aumentar a área da superfície.
04:29Você lava, né?
04:31Com água e sabão.
04:35Pode encaminhar, nesse caso, você vai encaminhar para a quimio profilaxia.
04:40HIV e hepatite têm tempos diferentes.
04:44O ideal é que você já saiba se o paciente, ele é positivo ou não.
04:51Por isso que, na própria vez que eu presenciei um professor se furar,
04:55que foi numa clínica de pacientes especiais com um paciente polo infectado com hepatite B,
04:59D e HIV, o paciente era sabidamente portador, mas ele era controlado,
05:06ele fazia uso de medicação, tinha uma carga viral baixa.
05:09Então, na verdade, o professor ficou mais tranquilo do que pegar um, né?
05:15Depois que, obviamente, passou a histeria do momento.
05:18Mas ficou mais tranquilo porque, ao chegar no centro,
05:21viu que não era necessário tomar quimio profilaxia para HIV.
05:24Para hepatite, sim.
05:25Para HIV, não.
05:26Então, ao ter o exame, pela própria carga viral,
05:32você vê possibilidade de soroconversão ou não, tá?
05:37Então, pacientes com carga viral indetectável ou pacientes negativos,
05:43não se recomenda quimio profilaxia,
05:45que é bastante invasiva do ponto de vista de muitos efeitos adversos no medicamento.
05:49Em geral, você inicia até duas horas após o acidente.
05:56Isso em uma cidade como Rio de Janeiro é uma coisa que, às vezes, pode ser inviável.
06:00Vai num lugar, não tem o medicamento.
06:02Vai no outro, não tem o medicamento.
06:04Vai num lugar, tá fechado.
06:05Se furou de noite.
06:07Essas coisas acontecem, tá?
06:09Em geral, os grandes hospitais têm um centro de referência
06:13para receber esse tipo de profissional.
06:16Esse tipo de acidente.
06:19Por que duas horas?
06:21Por conta do HIV.
06:22Quem limita o tempo é o HIV.
06:25A hepatite, ela você pode fazer até duas semanas após.
06:29A pressa toda é para entrar com a quimio profilaxia contra o HIV.
06:33Que é o que menos nos preocupa.
06:35Mas que também não devemos negligenciar.
06:39Então, o risco de transição ocupacional.
06:43A gente já viu da HIV, a 0,3.
06:46Para a exposição percutânea e mucocutânea, 0,09.
06:49Então, bem baixo.
06:51Agora, para a hepatite B, os riscos são bem maiores.
06:57Isso já foi cobrado extensivamente em diversas questões de prova.
07:01Vocês vão encontrar N questões em relação a isso.
07:04Se a fonte for HBS-AG, ou seja, ele tem o vírus, lembram?
07:11Então, ele tem o vírus e ele tem também HB-AG.
07:15Ele replica muito.
07:17Os dois são positivos.
07:19Seu risco é bem maior.
07:2022 a 31%.
07:22Você tem um terço de chance.
07:25Então, é um risco bem considerável.
07:27Agora, se ele é HBS-AG positivo, mas não tem o que indica replicação, o seu risco já
07:38diminui bastante, de 1 a 6.
07:40Por quê?
07:41Porque a replicação é tudo no ponto de vista da hepatite.
07:47Do ponto de vista da HIV, o que é o parâmetro é a contagem do vírus, a carga viral, que
07:57acaba norteando.
07:59Mas aqui, não só a presença do vírus.
08:02O que norteia também é se esse vírus está replicando.
08:04Então, como eu falei, lavar mucosas, lavar com água e sabão, soro fisiológico nas mucosas,
08:16não provocar maiores sangramentos, não aumentar a lesada, usar antissépticos tópicos, como
08:23PVPI ou álcool 70, e não usar agentes cáusticos.
08:28O centro de referência, cada região vai ter um.
08:32E aí, se for num hospital, tem um serviço específico de controle de infecção hospitalar.
08:38E é considerado uma urgência, porque tem que ser feito até duas horas após o acidente.
08:44O paciente colher a anamnese mais detalhada possível para saber de possíveis janelas imunológicas.
08:51Ué, a gente sabe que o paciente que tenha uma conduta considerada de risco, ele pode ter
09:00o vírus ser considerado portador, mas ainda não desenvolver a infecção.
09:05A gente tem uma jornada imunológica que pode durar até um ano.
09:07Em geral, dura três a seis meses.
09:09Em que o paciente tem HIV, mas não manifesta nenhum sintoma clínico.
09:15Que geralmente os primeiros sintomas são realmente inespecíficos.
09:19Como gripe, cansaço.
09:20Então, o paciente nunca atribui aquilo ali a um HIV.
09:25Não se espera.
09:26Tanto é que hoje a gente tem muito jovem com HIV.
09:30E aí, realizar a coleta de sangue.
09:32Se o paciente se recusar, você vai considerar o paciente como soropositivo e com alto título viral.
09:39Então, você já inicia a queimaproflaxia.
09:41O paciente não é obrigado a fazer o exame.
09:44E aí, o médico vai solicitar os exames necessários.
09:50A queimaproflaxia.
09:53Acredito que isso não é importante pra gente, mas o profissional tem que ser acompanhado pelo médico.
10:02E o registro de trabalho, de acidente de trabalho, tem que ser feito.
10:09No caso da hepatite, que o profissional não é vacinado.
10:14Vai fazer a imunoglobulina.
10:16Se o paciente for positivo.
10:18Se o paciente for negativo, não precisa fazer.
10:21Ele já não tem tanto problema em relação à janela imunológica, como na HIV.
10:28Agora, no caso em que ocorrer a soroconversão,
10:33você...
10:34Que aí, realmente, tá bem vermelho, porque realmente você deu muita falta de sorte.
10:39Pra não dizer azar.
10:40Se você ocorrer a soroconversão, você vai ser encaminhado para orientações legais.
10:50Se você...
10:51Se o paciente é positivo pra hepatite...
10:53Não tá aí.
10:54Se o paciente é positivo pra hepatite e você é vacinado,
10:58você não precisa fazer nada.
11:00Então, daí a importância da gente se vacinar e saber se converteu.
11:05Porque aí diminui 50% do desespero aí de cara, tá?
11:12Então, caiu há três anos, né?
11:162015 pra 2016.
11:19Qual é uma doença que não é transmissível por via aérea?
11:23Então, a Marinha estava uma manheirinha, né?
11:27Qual é a resposta?
11:28Letra C, né?
11:30Letra D, digo.
11:33Letra D é a partir de C.
11:35Isso.
11:36Então...
11:38Ué, tá bom.
11:41Isso foi ano passado.
11:42Vocês têm uma lista aí de riscos.
11:46Quais são os riscos ocupacionais mais frequentes?
11:49Isso também poderia ser feito de maneira intuitiva.
11:58A resposta é a letra A.
12:00Então, quais são os principais riscos?
12:02É uma lista que o manual traz pra gente.
12:05Riscos físicos, químicos, ergonômicos, mecânicos ou de acidente.
12:10Há divisos da fase de conforto, higiene e os biológicos.
12:13Então, isso foi a questão do ano passado, tá?
12:17Questão de 2011.
12:19Sobre as condutas após acidente pérforo cortante.
12:24Nos pacientes de alto risco, a quimio profilaxia pode ser iniciada uma a duas semanas após o acidente.
12:32Em casos extremos, a quimio profilaxia contra HBV e HIV podem ser iniciadas até 48 horas.
12:41O uso tópico de antissépticos tópicos tipo PVP ou álcool sobre a ferida não deve ser adotado, sendo recomendado a utilização de agentes cáusticos.
12:55Se o paciente fonte for positivo para hepatite B e o funcionário acidentado for vacinado, deve-se fazer imunoglobulina?
13:04O profissional acidentado deverá submeter a coleta de sangue para acompanhamento sorológico, mesmo se o paciente fonte for negativo?
13:15Não.
13:16Então, a resposta é a letra A, né?
13:18Para hepatite, você pode fazer até uma ou duas semanas.
13:24HIV, até quanto tempo?
13:27Duas horas.
13:27Isso foi questão do tribunal, do TRT.
13:33As vacinas mais importantes para odontologia são, claramente segundo o manual, né?
13:41Letra D, né?
13:42Hepatite B, influenza, triplice viral e dupla do adulto.
13:47Outra questão do TRT, também extraída deste manual.
13:51Quais são os riscos de transmissão ocupacional do HIV e de hepatite B para o trabalhador de saúde após exposição percutânea?
14:03Então, HIV, qual o risco?
14:05Zero três.
14:08E para o hepatite B com o paciente fonte positivo para os dois?
14:1622 a 31, né?
14:18A letra A diz respeito ao paciente que é positivo para o HBS-AG e negativo para o HB-AG.
14:28Certo?
14:31Alguma dúvida em relação a isso?
14:34Documentação.
14:36Bom, a parte de documentação é bem mais simples, tá?
14:39A gente vai ver...
14:44Também...
14:45Acho que vocês tiveram quantas aulas de farmacologia?
14:48É muita coisa e eu esqueço.
14:50Só uma, né?
14:54Tá mal.
14:55Vai ser concluído.
14:57Pode perguntar para regular.
14:59O Lênin sempre paga suas dívidas.
15:03Então, vocês não viram.
15:05Na farmacologia, vocês vão ver prescrição e receituário, normas de receituário, tá?
15:11Então, essa mesma questão, esse mesmo tema tem no manual da Anvisa.
15:19E é sobreposto.
15:20Então, é um conhecimento que você pode levar dos dois lados.
15:29Mas, quando caiu na marinha, foi cobrado usando o manual e não o Andrade, tá?
15:34Bom, então, quem é a equipe odontológica?
15:41É o cirurgião dentista, o técnico em higiene dental, o auxiliar de consultório, o técnico em prótese, o auxiliar em prótese.
15:50Sendo que esses dois em asterisco, eles trabalham sob supervisão direta do dentista.
15:56Apesar de alguns, até terem consultório, não podem, tá?
16:03Sério?
16:04Você achava que não pode?
16:06Não.
16:06Sério que tem consultório?
16:08Não.
16:09Tem gente que tem prótese que tem consultório?
16:12Faz prótese?
16:12Como assim?
16:13Depois do paciente que falou que quem extrai os dentes, depois de um tempo, foi um veterinário.
16:18Uma aluna minha, lá de Petrópolis, falou que tem um índio que extrai dente.
16:22Tem o quê?
16:23Um índio.
16:24Lá no bairro dela, um índio, índio, índio, tribos, índio, que extrai dente, que é o...
16:31Aí ele fez odonto, assim, depois de mais velho, mas ele era o dentista da região, lá
16:37de Petrópolis, um índio.
16:39Achei isso?
16:39Vamos sentir a dente.
16:40É, exatamente.
16:43Mas ele foi fazer odonto, então assim, o índio, ele hoje é dentista.
16:46É, então, para que o consultório funcione, você tem que ter uma licença ou alvará de funcionamento.
16:57É um documento que é expedido pela Vigilância Sanitária Estadual Municipal, que autoriza o funcionamento do serviço.
17:03E aí, havendo mudança de endereço, comunicar ao órgão responsável.
17:11Uma coisa que já foi cobrada é perguntar essa questão de ser um processo descentralizado.
17:19O alvará, ele muda de acordo com o local onde você está.
17:23Então, o alvará que é concedido em Petrópolis não é o mesmo que é concedido na cidade de Rio de Janeiro.
17:27Tá?
17:27Então, isso já foi uma questão de VOF perguntando sobre se era a união que fornecia o alvará.
17:36E não é, é um processo descentralizado, tá?
17:39A gente, se você for trabalhar, pelo menos aqui, aqui, a gente ficou com o CRO, se eu trabalhasse em uma clínica,
17:45eu e em outra clínica, eu tinha que ter uma parada de cada clínica.
17:49Pra funcionamento, sim, sim.
17:54Cada, isso, é do endereço físico.
17:57Tanto é que se você muda o endereço, você tem que comunicar pra, por conta do alvará, tá?
18:04E muita gente não sabe disso, muda o endereço da clínica e leva o mesmo alvará de funcionamento.
18:09Isso pode acontecer e não é correto, tá?
18:13O responsável técnico pelo serviço entra em contato com a vigilância.
18:16Então, cada clínica tem um responsável técnico que assina e toma todo o canhão que pode acontecer lá, né?
18:22Então, alguns clinicam na própria clínica, outros só assinam e respondem como responsável, tá?
18:30Em relação à documentação, o prontuário é aquela que é mais importante.
18:36Ele acaba englobando tudo.
18:38Então, receituários, atestados, tudo isso, em tese, devem ser em duas vias e constarem no prontuário, tá?
18:48O prontuário é um documento obrigatório e, ou seja, você é obrigado a ter um prontuário.
18:56Quem não tem, tem que ter, tá?
18:58Qualquer tratamento dentário tem que ter esse prontuário e deve ser usado no sistema de nomenclatura decimal da Federação Dentária Internacional.
19:09Então, como a gente conhece, 18, 28, 38, 48, tá?
19:14O prontuário é sujeito a implicações legais e deve ser corretamente preenchido e arquivado.
19:20O que acontece?
19:24Você é guardião do prontuário.
19:26A gente já sabe disso, é que o paciente pode solicitar a qualquer momento.
19:31Então, o ideal é que você tenha cópias.
19:34Uma cópia.
19:35Até proteção legal, tá?
19:39Quanto tempo guardar?
19:4010 anos.
19:41Até o paciente, dentro desse tempo, 9 anos e 11 meses o paciente pode solicitar e você tem que fornecer esse prontuário, tá?
19:54Deve ser elegível, podendo ser manuscrito, datilografado ou digitado.
19:59Essa questão de prontuário digital é um problema ainda que não foi regulamentado de forma satisfatória.
20:08Inclusive pelo próprio comitê de ética.
20:10O nosso código de ética é extremamente defasado.
20:14Hoje, no código de ética não se tem qual a punição para um dentista que faz propaganda no Instagram, por exemplo.
20:20Isso é uma coisa bem real do nosso dia a dia.
20:23Então, é um código de ética antigo que está em reformulação, né?
20:26Então, o CFO não regulamentou ainda, não fechou essa questão do prontuário eletrônico.
20:34Mas o que se faz é ter um prontuário eletrônico e pelo menos uma versão reduzida desse prontuário físico.
20:40Para que o paciente assine, enfim, você tenha comprovações.
20:46O que é que deve conter?
20:48Nome completo e CRO de todos os dentistas que atenderam, assim como endereço.
20:54Identificação do paciente com todos os seus dados.
20:57A história clínica do paciente, né?
20:59A anamnese.
21:02Que deve ser o mais completo possível.
21:04Inclusive para fins legais, né?
21:07O exame clínico.
21:09Que é a descrição de todo o estado bucal do paciente.
21:13E os exames complementares, né?
21:15Radiológicos, laboratoriais, enfim.
21:17Assim como o plano de tratamento.
21:19Inclusive está no código de ética que dentista não faz orçamento, né?
21:24Quem faz orçamento faz errado.
21:26Porque se você faz um orçamento, você se compromete a cobrar aquilo até o fim.
21:31Então se, por exemplo, o dente lá, o canal não vinga.
21:37Sei lá.
21:38A restauração não vinga e vira um canal.
21:42Você não vai poder cobrar o canal.
21:44Porque você trabalhou com um fim de que você solucionar o problema só com aquela resina.
21:50Então, é um plano de tratamento que propõe segundo o desfecho mais desejado.
22:00Então tudo é eufemístico, tá?
22:02Você não pode fazer um orçamento igual uma obra.
22:05Que inclusive a gente faz um orçamento de obra e no final não é a mesma coisa.
22:08Mas eles podem, a gente não, tá?
22:10Evolução do tratamento, né?
22:14Ele fala de orçamento.
22:16Segundo o conselho de ética, a gente não pode, friso, tá?
22:19Eles falam que a gente pode colocar, mas isso é uma prática vedada para o cirurgião dentista.
22:26Então, manual mais uma vez vacilando.
22:29Assinatura do paciente e do profissional.
22:32Atendimento a pacientes menores de idade.
22:35Tem que ter um termo de autorização.
22:37E aí você pode ter uma cópia arquivada.
22:41Em relação, isso também vai entrar no próximo código de ética,
22:44em relação a quem é a ortodontista, que é o colecionista da odontologia, né?
22:50Que junta mais quinquilharia com documentação, moldar, enfim, modelo.
22:56Então, ainda, né?
22:59Tente-se a implementar a questão de digitalizar o modelo.
23:03Modelos digitais e a tecnologia está confluindo nesse sentido.
23:09De você não arquivar toda aquela papelada de documentação ortodôntica, tá?
23:17Em relação ao atestado,
23:20o dentista pode atestar estados mórbidos e outros,
23:22inclusive para justificar faltas de emprego, escola, enfim.
23:27O atestado, ele é redigido em papel timbrado ou receituário
23:30e identificar o paciente e o dentista.
23:35Em relação ao CID, é opcional.
23:38Pouquíssimos dentistas usam CID.
23:41Inclusive, os pacientes, muitas vezes, até pedem para não usar.
23:46E é uma...
23:48Mas isso é considerado uma prática abusiva da empresa.
23:56É, porque você expõe o paciente em relação à condição que ele tem, né?
24:02Se o paciente, ele pede porque a empresa...
24:09Isso é facultativo ao profissional.
24:12Mas o profissional não precisa.
24:14Eu raramente coloco CID.
24:16Acho que nem me lembro de alguma vez que eu coloquei CID em um atestado.
24:20Tá?
24:20Então, em grandes empresas, em geral, pede.
24:23Até por motivos de tirar décimos molares, né?
24:28Falsificação de atestados, enfim.
24:29Mas, o paciente, em geral, a tendência é não se colocar mais CID.
24:36Nem médico, nem dentista.
24:38Tá?
24:40A data e horário de atendimento e período de repouso e afastamento.
24:46Atestado falso.
24:48Né?
24:49Constituir crime.
24:52Então, está no código penal.
24:54E, então, não devemos fazê-lo.
24:55Né?
24:56É uma infração também ética.
24:59Então, está no nosso código de ética.
25:01Não devemos favorecer atestado que não corresponda à veracidade dos fatos.
25:08Receita.
25:10Receita gera um pouco de confusão, principalmente no controle especial e notificação de receita.
25:16Sempre.
25:16Sempre tem essa confusão.
25:17A receita, ela pode ser manuscrita, datilografada, informatizada.
25:24E ela traz diversos tópicos, né?
25:30Tem que estar presentes.
25:32Identificar o profissional, o paciente, a prescrição e o seu modo completo de usar.
25:37O que acontece?
25:39A gente tem três tipos principais de receita.
25:42A receita comum, receita comum é aquela que a gente usa para absolutamente maioria das nossas prescrições.
25:53Então, aqui você pode fazer a receita de dentinho, rosinha, tá?
25:58Tudo isso aqui pode.
26:00Na receita de controle especial, vejam, é uma receita de controle especial, você faz em duas vias.
26:16É aquela receita que a gente prescrevia antes antibiótico.
26:20Hoje você pode prescrever antibiótico em duas vias no receituário comum, tá?
26:25E aí você tem a notificação de receita.
26:30Isso é uma coisa diferente.
26:34E há muita confusão.
26:38Certo?
26:39A notificação de receita é uma notificação talonária que é dada ao profissional após registro na vigilância sanitária.
26:48Para fármacos específicos.
26:51O dentista, que aqui ele chama de receituário especial.
26:58Daí a confusão.
27:00As pessoas confundem, ao ler o manual, por exemplo, em vários outros livros, com a receita de controle especial.
27:08Que aquela, duas vias, não é a mesma coisa.
27:12Essa notificação de receita, ela tem diversos tipos.
27:19A1, A2, A3, B1, B2, C1, C2, C3, enfim.
27:24Vários tipos.
27:26Qual que o dentista usa, em geral?
27:28A do tipo B.
27:30Que é a receita que a gente usa para benzo diazepínicos.
27:34Certo?
27:35Então, se você quiser prescrever um benzo diazepínico, você vai usar a notificação de receita do tipo B.
27:39Tá?
27:40Para sedação mínima, por exemplo.
27:43É.
27:46E aí, como eu falei para vocês, para você ter essa receita, você tem que se registrar na Anvisa, na vigilância.
27:53E é um talonário.
27:54Não está aqui o desenho.
27:58Mas vai estar na aula de farmáquico.
27:59Porque eu sempre vou dar aula de farmáquico antes dessa aula.
28:01Aí eu chego nessa aula e falo assim, então vocês já viram na farmáquico.
28:04Mas vocês não viram.
28:06Mas vocês vão ver.
28:07Tá?
28:07Mas ela é como se...
28:09Alguém já viu prescrição de, por exemplo, Roaccutan?
28:17Ritalina.
28:19Ritalina.
28:19É um talão.
28:21Não é como se fosse um talão de cheque.
28:24Tá?
28:25Então, a do Roaccutan é a C.
28:28Que são substâncias mais restritas.
28:30Nela, ela é branca.
28:33E aí você tem um desenho de uma mulher grávida, com um X, assim.
28:37Dizendo, não pode engravidar.
28:39Tá?
28:39Então, é diferente.
28:41A do Benz de Azepínico, ela é um talão azul.
28:44Tá?
28:45Que é a que a gente usa.
28:46Então, na aula de farmáquico, vai ter todos os desenhos de todos.
28:49Para o manual, vocês têm que saber só essa diferença.
28:52Tá?
28:52Receita B.
28:57Tanto os psicotrópicos, quanto os anorexígenos.
29:01Apenas uma substância.
29:03Validade de 30 dias.
29:05No máximo, 5 amposas.
29:07E o...
29:08Ela...
29:09A receita vale 30 dias, mas dentro dela pode ter tratamento para 60 dias.
29:14É por isso que muitos profissionais...
29:16O que que elas fazem?
29:18Eles fazem.
29:18Eles não datam.
29:20Eles te dão uma receita sem datar.
29:23E isso é uma...
29:24É má fé do profissional.
29:26Tá?
29:27Muitos vezes fazem isso em relação à confiança com o paciente.
29:30Para deixar com o paciente.
29:32Caso ele precise e não consiga voltar.
29:34E é um...
29:35Um fármaco frontal, por exemplo.
29:37Ele deixa um talonário sem data.
29:40Então, quando o dentista...
29:42O paciente vai na farmácia.
29:44Ele data no dia.
29:45Então, aquilo tem validade.
29:47Se o profissional datar, aquilo só dura 30 dias.
29:50Depois, perde a validade.
29:51Tanto é que algumas farmácias não aceitam.
29:55Se o farmacêutico perceber que a letra, a caneta, é diferente entre a prescrição e a data,
30:03ele não havia.
30:05Ele não havia o farma.
30:06É por isso.
30:07É desejável que o dentista tenha um kit básico de primeiros socorros.
30:19Mas isso não é especificado.
30:22Quais fármacos?
30:24Quais aparelhos?
30:25Se você tem um desfibrilador?
30:26Se você tem um isordio para botar embaixo da língua?
30:28Ótimo.
30:29Mas, ninguém tem.
30:32O ideal é que você tenha conhecimento das manobras de primeiros socorros.
30:36Pelo menos.
30:37Manutenção de vida do paciente enquanto o socorro chega.
30:40Mas você pode ter um kit.
30:43Como, por exemplo, o bens de azepínico.
30:44É uma responsabilidade muito grande para escrever.
30:48Porque você prescreve a pré-sedação, você vai usar um dia e na pré-sedação você tem que prescrever uma caixa.
30:54Então ele vai ficar com 29 comprimidos em casa.
30:57Para tomar quando quiser.
31:00Então, muitos dentistas prescrevem para o consultório.
31:06Você pode fazer isso.
31:07E você ter no seu consultório e você dar o comprimido para o paciente no dia.
31:12Isso pode ser feito.
31:14Claro, isso implica diversas responsabilidades legais também.
31:17O paciente pode dizer, você me deu um comprimido aí.
31:21E esse comprimido aí me deixou, entendeu?
31:24É complexo.
31:25A coisa não é fácil, tá?
31:27Por isso que hoje muitos implantos, por exemplo, eles estão contratando anestesistas.
31:32Para ir para o consultório e fazer sedação moderada a profunda.
31:36O paciente fica lá, ó.
31:38Dorme endovenosa.
31:39Porque aí ele tira essa preocupação de prescrever ou de ter.
31:43Entendeu?
31:43Então isso tem sido feito.
31:44Notificação receita A e C.
31:49também em duas vias.
31:51E devem seguir as orientações da portaria aí.
31:55Que aí vocês acreditam que não seja necessário decorar, tá?
32:01Quando cai, isso já caiu em 2015.
32:06Então sempre pode cair.
32:08Isso pode ser cobrado do Andrade.
32:10E pode ser cobrado do manual.
32:13O manual é só isso aí que você tem na apostila.
32:16É muito curta.
32:18Você vai ver na aula de farmáculo?
32:19Que é muito mais.
32:21O Andrade, ele fala muito mais sobre quais fármacos são usados.
32:25Enfim.
32:25Então se cair no manual é só o que tá aí.
32:27Que a gente viu aqui, tá?
32:29Então o que caiu foi falando da notificação de receita B.
32:32Ela pode conter a prescrição de apenas duas substâncias?
32:37Ela abrange o grupo do medicamento psicotrófico apenas na lista B1?
32:43Tem validade por um período de 90 dias?
32:47Pode conter a quantidade de medicamento para o tratamento no máximo de 60 dias?
32:52É válida em todo o território nacional, independente da unidade federativa?
32:57Por exemplo, isso eu não falei?
33:02Essa receita não vale para o território nacional.
33:05Então, caso você prescreva, dentro do Rio de Janeiro, o paciente só pode comprar dentro do Rio de Janeiro.
33:13Ele não pode levar para Brasília um talonário e comprar.
33:18Isso é um meio de regular também.
33:20Por quê?
33:22No Brasil, prescrição de medicamento é muito pouco regulada.
33:25Então você acaba não tendo controle nenhum sobre prescrição.
33:30Mas esse talonário, você recebe, ele é, se não vem na hora de farmáculo, eles têm número.
33:35Você recebe do número 1 ao 20.
33:38Então, se na drogaria tal, da Taquara, a folha 19, do talonário X cair, sabe que é da doutora fulana.
33:48Porque seu nome tá lá.
33:50Então é muito regulado isso daí.
33:52Pra evitar comércio ilegal.
33:53Notificação compulsória.
33:57Isso é uma coisa mais fluida do que vacina ainda.
34:00Porque a doutora de notificação compulsória muda todo ano.
34:03E isso está bastante desatualizado.
34:05Zika vírus, chikungunya.
34:08Todos esses foram notificação.
34:09E isso vai mudando.
34:11Vocês têm aí uma lista.
34:14Gigante.
34:15Com 40 doenças.
34:17É isso que está no manual.
34:18Vocês vão decorar?
34:19Eu acho um gasto de energia decorar isso daí.
34:24Mas leiam a lista, né?
34:27Perto da prova.
34:28Releiam.
34:29E tentem responder a questão caso caia.
34:32Isso já caiu uma vez.
34:35São 40, né?
34:37No manual.
34:38Caiu em 2012.
34:39Então pode ser que caia.
34:42Não acho tão provável de cair.
34:44Por quê?
34:45Porque a lista já mudou.
34:47Então até expõe uma defasagem da bibliografia do concurso.
34:51Você cobrar uma coisa que já é completamente diferente.
34:55Mas caso caia.
34:56Caiu em 2012.
34:58Perguntava aquela que não é de notificação compulsória.
35:01Então vejam a lista aí e me digam qual é a resposta.
35:05Aquela que não é.
35:07Então vejam a lista aí.
35:37Impetigo contagioso.
35:48Nem tem animação.
35:51Tá?
35:51Impetigo é uma doença bastante comum.
35:56Qualquer escola que você vai tem pelo menos três crianças com impetigo.
35:59Então se você fosse fazer notificação compulsória de impetigo.
36:02Realmente.
36:03Tá?
36:03É uma doença cutânea causada por uma entrada de bactéria.
36:06Geralmente ocasionada por falta de higiene.
36:09Ou contato com terra.
36:11Enfim.
36:11Tá?
36:12Então bastante comum.
36:13Todas as outras.
36:15São agravos de notificação compulsória.
36:17Mas a dengue não é a hemorrágica?
36:20É.
36:20A dengue.
36:21Lá tá escrito dengue.
36:23Então?
36:23Engloba.
36:25Sim.
36:25Engloba.
36:26Não existe.
36:26Não existe.
36:27Sim.
36:28Hemorrágica ou não.
36:29Tá?
36:31Hoje zika e chikungunya são.
36:34Na época não existia zika no Brasil.
36:37Que dizem que foi introduzida com a Copa do Mundo.
36:39Além do 7 a 1.
36:42Todo dia um 7 a 1, né?
36:44Zika e 7 a 1.
36:46Tá?
36:46Então essa Copa só.
36:47A gente só perdeu nessa Copa mesmo.

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