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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00A hepatite C é menos provável de ser contraída, porém, se contraída, ela é mais perigosa,
00:15porque ela leva mais frequentemente ao câncer de fígado e à cirrose.
00:19Para ela, tem que ter sangue. E nos casos de contaminação, ocorreram agulhas com lúmen, que são as agulhas que a gente usa.
00:33Elas têm lúmen, porque passam líquido dentro da agulha. A partir de exposições em mucosas é extremamente rara
00:41e não existe vacina para a hepatite. Então, daí a preocupação de ser contraída.
00:51Lembrando aqui que o risco após exposição com sangue infectado é de 1,8, que é um risco mais baixo do que da hepatite B.
00:58É um vírus que é menos infectante, mas uma vez que ele infecta, ele causa mais morbidade, ele é mais perigoso.
01:06Às vezes eu acho que até quem projetou o mundo pensou nisso.
01:10Por exemplo, eu vou fazer uma coisa potente, mas para você pegar uma coisa potente é difícil, porque ela é pior.
01:15Você não pensa nisso não, quem projetou o mundo, seja Deus ou qualquer entidade que tenha sido, para ser bem neutra aqui.
01:23Enfim, a AIDS, que na verdade hoje a gente convive muito com HIV positivo e não com paciente com AIDS, que é a manifestação da doença.
01:34Ela se caracteriza pela imunodepressão. O que é imunodepressão? A gente fala muito imunossupressão, que é você suprimir com medicamento.
01:44A imunodepressão é uma doença que deprime o sistema imune. Por que ele deprime? Porque ele mata os linfócitos.
01:51Aqueles linfócitos que produzem aqueles anticorpos, ele mata. Então, daí você fica suscetível a doenças, porque você não produz o anti-HBS, o anti-HBS, você não produz isso, porque ele mata o CD4.
02:03Daí a gente faz aquela quantificação do CD4, porque são as células que ele mata.
02:11Você pode contrair esse vírus via parenteral, contato com mucosa ou lesões de pele.
02:18Contudo, mesmo com a mucosa, ele é bem menos provável, porque ele é facilmente degradado, por exemplo, pelas enzimas digestivas.
02:29Então, ele não é fácil, ele não resiste fácil a... ele não resiste, tá?
02:37Então, basicamente, você tem que inocular ele diretamente na sua corrente sanguínea, de alguma maneira, tá?
02:43Seja, por exemplo, com uma exposição de pele com solução de continuidade, e aí o vírus cai lá dentro.
02:50Daí o fato de que o sexo anal causa uma maior infectividade, aliás, uma maior probabilidade de adquirir, por conta da rede de vasos linfáticos.
03:08Então, lá é muito vascularizado.
03:11Então, ele...
03:12Pela, né, anatomia da região, pela própria formação da mucosa, ela é facilmente rompida.
03:22Gera micro rompimentos, né, às vezes nem visíveis.
03:26E ali, ele entra, tá?
03:28Pode acontecer também com o sexo heterossexual, né?
03:31E aí você tem o rompimento da vagina, por exemplo, e ele entra naquele rompimento.
03:37É porque é menos comum, pela própria natureza do tecido, tá?
03:41Mas acontece também, a gente já sabe.
03:45Não existe evidência de transmissão pela saliva, tá?
03:50Aí, esses riscos já caíram.
03:53A questão de acidente percutâneo, que é maior, mas menos se você ver, acidente percutâneo 0.3.
04:02Tipo, é muito baixo, tá?
04:05Isso aqui é em relação à exposição ocupacional.
04:08Em relação à exposição sexual, o que se sabe é que tem um grau que o maior é a exposição anal, né?
04:15E o sexo oral é a menor, porque ele é degradado pelo trato digestivo, tá?
04:25Mas de transmissão ocupacional, a maior é percutânea.
04:28As outras são quase ínfimas, a chance de ocorrer.
04:33O que fazer após o acidente?
04:36Manter a calma, o que é mais difícil.
04:40Começar a quimio-proflaxia até duas horas após, tá?
04:45Então, tem um centro de referência em que você é direcionado.
04:49Cada unidade de saúde básica do governo tem um hospital referência.
04:55E se você atende consultório, é bom se informar qual a referência mais próxima, tá?
04:59Em casos extremos, pode ser realizado até 24 a 36 horas depois.
05:07Após esse período, a eficácia para o HIV é discutível.
05:11Então, para o HIV, se passar de 36 horas, aí você reza.
05:16Porque se for para acontecer, é aquela coisa, né?
05:21Vai acontecer.
05:22Porque aí já não tem muita eficácia.
05:25Para o HBV, até uma ou duas semanas pode ser feita.
05:31Com comprovada eficácia.
05:33Certo?
05:34Mas é igual pelo dia seguinte, minha amiga.
05:37Se vai fazer, faz logo o negócio.
05:40Não espera a estatística, não.
05:42Porque se vai dar zê, vai dar zê.
05:44Então, após exposição percutânea, como eu já falei lá, 0,3%.
05:52Ínfimo, né?
05:53Você lembra lá que na hepatite chegava a 30%.
05:56Tá? Bem menor.
05:58Após exposição mucocutânea, 0,09.
06:05Para a hepatite B, o risco para o profissional depende da situação do paciente fonte.
06:11Ou seja, por quê?
06:15Porque tem aquela questão da replicação.
06:18Tá?
06:19No paciente fonte que tem o HBE positivo, você tem até 30%, né?
06:2630%, 31% de se infectar.
06:29Se ele não tem HBE positivo, quer dizer que ele não está replicando.
06:35Então, você tem uma chance menor por ter menos vírus no sangue, tá?
06:45Conduta após a exposição.
06:48Isso que geralmente caía, tem caído menos, mas geralmente caía é o que não fazer.
06:53Sempre caiu errado.
06:55Que é, por exemplo, abrir e sangrar.
06:57Abrir um corte para o sangue, que é justamente o que você não deve fazer.
07:04As pessoas fazem.
07:05Tipo, a cobra picou e você chupa o sangue.
07:08Água viva fez...
07:10Pegou você, você faz xixi em cima.
07:12As pessoas viram Friends e acham que isso...
07:14Que a água viva, você faz xixi em cima da água viva.
07:17Lavar com água e sabão.
07:23Mucosas, soro ou água.
07:26Lavar água e sabão ou olho, né?
07:28Bom senso.
07:30Não provocar maior sangramento.
07:32Isso já caiu.
07:33Não provocar maior sangramento, não aumentar a lesada.
07:37Uso de antissépticos tópicos pode ser feito,
07:41mas antissépticos que são apropriados para a pele humana,
07:43que são o PVPI e o álcool 70.
07:45E não é recomendado a utilização de agentes cáusticos, né?
07:50Os corrosivos e agressivos para a pele.
07:53E aí você dirige-se ao centro de referência.
07:55O atendimento é considerado urgência,
07:57porque até duas horas após você tem que ser atendido, tá?
08:00E obter uma anamnese.
08:03Por quê?
08:03Porque às vezes o paciente dá negativo,
08:04mas ele está na chamada janela imunológica.
08:07Né?
08:07Que é uma coisa que é real.
08:12Realizar a coleta de sangue,
08:14o paciente pode se recusar,
08:15que a gente sabe que ele pode não querer ir,
08:17não querer fazer a titulação,
08:19e aí você considera que ele é soropositivo.
08:22E aí faz todo o esquema.
08:25Em paciente positivo, você também faz o esquema, tá?
08:29Nunca vê cair o esquema,
08:31porque na verdade a gente só recebe o esquema,
08:34a gente não prescreve o esquema.
08:35Mas o esquema,
08:37e o esquema pode variar.
08:40Mas em geral usa esses dois antirretrovirais,
08:43que é a azidovudina e a lamivudina,
08:45que também são componentes utilizados no tratamento do HIV.
08:49Fármacos mais antigos.
08:51Se o paciente for positivo para hepatite B,
08:56você pode fazer a imunoglobulina.
08:59Lembra do IgM?
09:00Você faz a imunoglobulina,
09:01porque vai montar uma resposta
09:03de disposição rápida.
09:07A imunoglobulina vai fazer com que você tente conter o vírus.
09:11Certo?
09:12Porque é como se você estivesse com infecção aguda,
09:13mas na verdade você está com um pouquinho de vírus,
09:15você acabou de ser contaminado.
09:16Então o IgM vai tentar calar aquela infecção.
09:22Por isso que você recebe a imunoglobulina
09:24e inicia a vacinação.
09:26Se der negativo,
09:28não precisa acompanhar e repetir a sorologia
09:30seis semanas, três meses, seis meses e um ano.
09:34No caso que houver a soroconversão,
09:37aí deu ruim,
09:38você tem que fazer a notificação de acidente de trabalho.
09:42Aliás, a notificação de acidente de trabalho
09:43tem que ser feita quando acontece o acidente.
09:46Você tem que fazer a notificação de doença ocupacional.
09:53De que você soroconverteu e foi por conta do trabalho.
09:56Isso raramente é feito.
09:58Até porque as pessoas negligenciam bastante.
10:03Então, lá do início que a gente falou,
10:05das doenças transmissíveis por via aérea.
10:08Qual que não é por via aérea?
10:10Bem fácil, né?
10:13Você nem lê muito.
10:14Repartite C.
10:17Repartite C é transmitida por que via?
10:21Sangue.
10:22Você sempre falava de edificação de ser de sangue, ser de sangue.
10:25Ser de sangue.
10:26Era, eu falava, né?
10:27Tô perdendo minhas...
10:28Obrigada, foi lembrar.
10:31Tô perdendo meus moves.
10:33É, é aqui do ano passado, da Marinha.
10:39De acordo com a publicação da Anvisa, quais os riscos ocupacionais mais frequentes
10:43que estão sujeitos e profissionais que atuam na área odontológica?
10:46No comecinho da apostila de vocês, tem a lista de todos os riscos.
10:51Tá?
10:51Tem aí uma lista.
10:52A primeira coisa da apostila.
10:53Então, quais são os riscos?
10:56Tem uma cola aí pra vocês.
11:02Vou passar direto pra resposta, porque são muitos.
11:07Mas aí vejam a lista de vocês e vê se bate.
11:09São os riscos físicos, químicos, ergonômicos, mecânicos, o de acidente.
11:14E os advindos da falta de conforto e higiene e os biológicos.
11:18Certo?
11:18Todos esses são riscos que a gente está suscetível a sucumbir a eles.
11:26Pesado essa palavra sucumbir, né?
11:28De acordo com as normas do Ministério da Saúde, após condutas após acidente,
11:33é correto afirmar que
11:34Pacientes de alto risco pré-hepatite e a quimio-proflaxia pode ser iniciada até uma ou duas semanas depois.
11:42Pacientes de alto risco.
11:44Em casos extremos, a quimio-proflaxia podem ser iniciadas até 48 horas.
11:49Isso aí está incluindo HBV e HIV.
11:52O uso de antissépticos tópicos, PVP-I ou álcool, não deve ser adotado?
11:58Recomendando os cáusticos.
11:59Se o paciente que for positivo para hepatite B e o funcionário acidentado for vacinado,
12:05deve-se fazer imunoglobulina?
12:07O profissional acidentado deverá submeter a coleta de sangue para acompanhamento sorológico,
12:12mesmo se o paciente for negativo?
12:17Então, a gente viu lá que na hepatite B o ideal é duas horas.
12:21Mas pode ser até uma ou duas semanas.
12:24O que é que está errado?
12:2936 horas, certo?
12:32Para o HIV.
12:34Está errado por causa do HIV.
12:36As vacinas mais importantes para o profissional da odontologia são...
12:43O que a gente falou lá no início, né?
12:47Hepatite, influenza, tripse viral, dupla do adulto.
12:51Não está febre amarela porque febre amarela não é ocupacional.
12:54Né?
12:55Cuidado para a gente.
12:57Caiu ano passado no TRT.
12:59Melhores concursos no TRT.
13:02As hepatites virais são doenças hepáticas infecciosas.
13:07O vírus da hepatite A é um vírus de DNA da família picornaviridae.
13:12O período de incubação da hepatite B varia entre 30 e 180 dias.
13:16A cronificação da hepatite C ocorre em apenas 15% dos casos.
13:20Então, apenas a 2 está correta, tá?
13:27Por quê?
13:32O vírus hepatite A é um flavovírus.
13:34A gente não viu isso, por quê?
13:39Porque não tem no manual da Anvisa.
13:41Esse manual que caiu no TRT foi um manual que não se usa mais.
13:46Inclusive, eu dei aula do TRT e dei aula desse manual que já foi substituído pelo da Anvisa
13:52e quem era da Marinha e fez TRT questionava que não era aquilo porque no da Anvisa não estava.
13:58Por quê?
13:58Porque o manual era mais antigo que o da Anvisa.
14:01E o da Anvisa era um pouco diferente desse, tá?
14:04Daí ter caído isso a gente não ter discutido hoje.
14:06Porque isso é de outro manual.
14:102006.
14:122006.
14:13É antigo já e esse outro era de 2000.
14:16Se eu não me engano.
14:17Era um outro manual.
14:18Que tinha um enfoque mais pesado em HIV.
14:23Falava muito de hepatite, mas ele tinha um maior enfoque em HIV.
14:30TRT.
14:32Você vê que tem três caixões de biossegurança na mesma prova do TRT.
14:35Da sétima.
14:38Tá errada porque acontece em torno de 50 a 60%.
14:42Tem uma alta taxa de cronificação.
14:46Ih, eu dei a resposta.
14:47Volto.
14:48Meu Deus.
14:48O risco de exposição de transição ocupacional do HIV e do desenvolvimento de hepatite B
14:56para o trabalhador da saúde após exposição percutânea é estimado irrespectivamente em...
15:07HIV.
15:09Percutânea, lembra?
15:11Era 0,3.
15:12Percutânea.
15:13E para hepatite B, quando o paciente é positivo, 22 a 31.
15:20Certo?
15:21Você vê que esse concurso do TRT da sétima região, ele foi um concurso que usou o manual da Anvisa.
15:27Como é que eu sei disso?
15:29E já sabia disso quando preparei a aula para o curso.
15:32Porque no próprio tópico, como eu falei para vocês, no próprio tópico do edital, eu fui olhar o manual.
15:40Está batendo, mais ou menos?
15:41Só tem dois manuais no Brasil que ainda se usam em concurso.
15:44Que é esse mais antigo, que só vira esse do TRF do Rio.
15:48Tá?
15:49Não sei se é porque o Rio sempre quer ser diferente.
15:51E esse da Anvisa, que é usado amplamente.
15:54Marinha, exército, aeronáutica, tudo.
15:56Tá?
15:57Então você olha no edital do concurso e olha os tópicos.
15:59Em geral, bate certinho o tópico com o capítulo do manual.
16:04Tá?
16:05E esse do TRT usou o manual da Anvisa.
16:09Documentação.
16:10Agora, a coisa vai correr mais rápido.
16:13Porque o mais complicado já passou.
16:14Em relação à documentação, a gente até já viu em farmacologia a questão do receituário.
16:20Né?
16:20A questão da notificação de receita, receituário, controle especial.
16:23A documentação, ela passa por toda a equipe odontológica.
16:30Cirurgião dentista, técnico, auxiliar, técnico em prótese, auxiliar de prótese.
16:36O alvará é expedido pela vigilância sanitária.
16:39Eu já vi uma questão de VOF que perguntava se a emissão do alvará era centralizada.
16:47E não é.
16:48É descentralizada.
16:48Porque cada estado define como vai ser liberado esse alvará.
16:54Como que o consultório vai se encaixar no critério.
16:56Tá?
16:56Foi a única coisa que eu já vi de alvará na minha vida.
16:59Que era uma dessas alternativas de 1, 2, 3, 4.
17:03Então tá aqui, ó.
17:04O processo descentralizado.
17:06Tá?
17:06E o responsável técnico, que é um dentista, entra em contato com a vigilância e solicita o alvará.
17:12Tá?
17:12Prontuário.
17:14Documento obrigatório em função do tratamento dentário.
17:18Deve ser usado o sistema decimal da Federação Internacional.
17:23Federação Dentária Internacional.
17:26Então aquela numeração dos dentes que a gente já tá acostumado.
17:30O prontuário está sujeito a implicações legais.
17:32A gente já sabe que tem que ser arquivado.
17:35Contudo a do paciente.
17:36Se ele quiser, ele pode solicitar.
17:40Então a gente tem que ter a posse, no mínimo, de 10 anos do prontuário.
17:44Tá?
17:45Seja ele eletrônico ou físico.
17:50Deve ser elegível, podendo ser manuscrito, datilografado ou digitado.
17:54Isso vai ser atualizado pro prontuário eletrônico.
17:57Que na época não era tão realidade e hoje é bastante.
17:59Porque ninguém quer ter aquele gavetão horrível mofado, né?
18:04Prontuário tem que ter dados do dentista.
18:06Do paciente, história clínica, exame clínico, exames complementares.
18:12Plano de tratamento, tá?
18:15Que é a descrição de tudo que você vai fazer, inicialmente.
18:20Evolução.
18:22Orçamento.
18:23A Anvisa fala que tem que ter orçamento.
18:25O código de ética odontológico, ele é contra a prática de orçamento.
18:31Tenham cuidado em concursos que caem código de ética.
18:34Porque a gente não pode fazer orçamento.
18:37A gente pode fazer o quê?
18:40Plano de tratamento.
18:41Projeção de custos.
18:43A gente pode dar uma previsão de custos.
18:46Mas a gente não pode dizer, vai dar 800 no seu canal.
18:52Aí ele vai lá, deu errado, vai retratar.
18:54E aí tu vai fazer o quê?
18:54Tu vai ter que cobrar 800, mesmo retratando.
18:56Porque no orçamento você tem que cumprir.
18:59Então o código de ética orienta você a fazer uma previsão de custos.
19:02Então cuidado, porque é o que a Anvisa fala, tá?
19:05Então no código de ética é diferente.
19:08Assinatura do paciente profissional.
19:10E o menor de idade tem que ter o pai assinando.
19:13Deve ser fornecido ao paciente, você pode ter uma cópia pra você.
19:17Atestado.
19:19A gente pode atestar estado mórbido,
19:22pra inclusive justificação de falta de emprego.
19:25Atexado é redigido em papel timbrado ou receituário,
19:34identifica a gente e a gente pode colocar o CID ou não.
19:38Tá? É opcional.
19:40De acordo com a Anvisa,
19:43ela fala que é um item obrigatório o CID,
19:46mas a gente sabe, de acordo com os preceitos éticos,
19:48que é opcional.
19:49Você pode não colocar o CID pra não expor o paciente.
19:52Tá?
19:55E aí, uma coisa importante do código de ética,
20:00atestado falso.
20:02Que aí, eu acho que daí o que é importante,
20:05é saber que é crime, tá no Código Penal Brasileiro,
20:08se você souber o artigo, é bom pra você.
20:11Tá?
20:11Mas são muitas informações.
20:13Então, capítulo 3º, artigo 299.
20:16Então, passou um atestado falso, você pode ser preso.
20:21Então, bastante cuidado com isso.
20:25Receitas.
20:26Vamos passar rapidamente, porque já vimos em farmacologia.
20:29Tá?
20:29Se tiver alguma dúvida, a gente volta.
20:31Tem que ser manuscritas, pode ser manuscritas,
20:33atilografadas ou informatizadas,
20:36o que elas têm que ser legíveis, como a gente já discutiu.
20:39Tem que ter identificação do profissional, do paciente.
20:41A prescrição, com todas as informações do fármaco.
20:46No caso de medicações de controle,
20:49sujeitos a controle especial,
20:51como entorpecentes e psicotrópicos.
20:53A gente faz aquela notificação de receita,
20:57que a Anvisa bota como receituário especial.
21:00O que confunde a gente,
21:03porque a gente já sabe da farmacologia
21:05que o receituário especial é aquele de duas vias
21:08que a gente já usou pra antibiótico.
21:11E a notificação de receita é o talonário
21:14que a gente pede na vigilância.
21:15É diferente, tá?
21:17Então, assim, cuidado pra não confundir.
21:20Aqui está como está no manual da Anvisa, tá?
21:24E aí a gente tem as classes
21:26A1, A2, A3, B1, B2, C1, C2, C3.
21:31Lembrando que pro dentista a gente pode usar
21:33as classes A, onde está a morfina, né?
21:37Mas que pra passar Tilex, por exemplo,
21:40pra gente estará mal, a gente não precisa.
21:42Pode prescrever de duas vias mesmo.
21:46E a gente pode ter acesso ao B,
21:49receituário B, pros bensos diazepinos,
21:51os B de bensos diazepinos.
21:53Certo?
21:53Então a gente pode prescrever.
21:56Na verdade, a notificação B, tá?
21:59Que é o que ele chama de B1,
22:01mas o nome do talonário é talonário B, tá?
22:06Tem o B e o B2, tá?
22:09Só que aí está escrito B1.
22:12E no caso de roubo do talão,
22:15a gente tem que notificar a vigilância, né?
22:17E fazer o BO.
22:18Assim como carimbo.
22:19Carimbo também, quem já...
22:21Quem já perdeu carimbo e não fez BO,
22:24tem que fazer.
22:26Se é que já não deu ruim.
22:27Bom, aí ele fala, listas B1 e B2, né?
22:32As bananas de pijama, como não lembrar.
22:35Poderá conter a prescrição de apenas uma substância.
22:38No Andrade, vem como está no pronto...
22:41Porque quando você tem um canhoto,
22:42o que está no canhoto é B.
22:44Não está escrito B1, está escrito B.
22:46Por isso que no Andrade ele fala B, certo?
22:48Mas no Monal ele fala, anvisa B1.
22:51Lista B1.
22:51São os psicotrópicos que o bensos diazepinos está dentro.
22:54Vale 30 dias, no máximo 5 ampolas.
23:01E para as demais formas, a quantidade é a quantidade de tratamento de 60 dias.
23:08Então, o que você for prescrever, tem que ser...
23:11Se é um comprimido por dia, tem que ser 60 comprimidos.
23:14O máximo.
23:17O A é o amarelo.
23:20O amarelo e o branco emitido em duas vias.
23:24E devem seguir a portaria de regulamentação técnica.
23:30Então, a Marinha já cobrou, em 2015, prescrição considerando o manual da Anvisa e não o Andrade.
23:42Então, na Marinha pelo menos é fácil porque elas falam de onde é a referência.
23:45Se você fizer um concurso e tiver uma coisa que não esteja de acordo, você tem a bibliografia para entrar com recurso, enfim.
23:54De acordo com a publicação, a notificação B pode conter prescrição de apenas duas substâncias?
24:02Abrange o grupo de medicamentos psicotrópicos na lista B1?
24:05Tem validade por um período de 90 dias?
24:08Pode conter a quantidade de medicamento para, no máximo, 60 dias?
24:13É válida em todo o território nacional?
24:17Gente?
24:20Letra D.
24:21Então, ela não é válida em todo o território nacional.
24:25Ela vale no estado em que ela foi emitida.
24:27Certo?
24:28E, no máximo, 60 dias de tratamento, como eu falei para vocês.
24:32Ou 5 ampolas.
24:34A B1, não fala assim, a B1, só o grupo.
24:40Ela fala que é a B1.
24:41Pois é, estaria correta, né?
24:44Mas acho que eles não consideraram correta porque...
24:47Se estivesse falando somente, porque seria B1 e B2.
24:51Mas é assim, a nossa interpretação é a receita B, né?
24:53Sim, porque a receita B, para a Anvisa, ela fala assim, receita B.
24:58Aí você tem o receituário B1 e B2, dentro do B, entendeu?
25:02No Andrade, ele fala receita B e receita B2.
25:06Se ele falasse aqui, notificação de receita B, isso aqui nem faria sentido para o livro do Andrade.
25:14Porque isso não existe no livro do Andrade, certo?
25:18Tem B e B2.
25:19E aqui estaria incompleta a resposta.
25:24Mas estaria correta.
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