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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Transcrição
00:00Paciente gestante e pós-parto, tá?
00:12O grande problema do atendimento da gestante, geralmente não... Oi?
00:19Cara, o grande problema é que esses pacientes usam o fármaco de antilongos,
00:27meu irmão, por exemplo, sim, ele usa o diazepam por longos períodos.
00:31Por quê? O diazepam, ele tem um efeito muito maior.
00:34O diazepam, o misazolano é muito curto.
00:36Mas aí eles tomam o diazepam constantemente?
00:39Constantemente.
00:40E quando tem esse efeito, como eu quiser, aí...
00:44Entendi.
00:45Aí você...
00:46Mas você não pode misturar fármaco.
00:49Lembra que eu falei que a gente nunca pode misturar?
00:51Geralmente esses pacientes, eles tomam o diazepam porque o diazepam é de longa duração.
00:55Tá? E por isso que a gente acaba fazendo diazepam e endovenoso.
01:01Gestante e pós-parto.
01:02A gestante, o grande cuidado dela são para exames por imagens, né?
01:08A radiografia do paciente.
01:10Utilizar em últimos casos, mas sempre com a vental de chumbo.
01:13E administração de fármacos.
01:16Pô, se a gente...
01:16O principal medo de todo mundo de atender gestante é o quê?
01:19Pô, causar danos ao feto.
01:21Tá?
01:23Então, assim...
01:24Eu acho a paciente mais fácil de tratar.
01:28Porque a gestante é a única que vai mensalmente no...
01:31Quer dizer, uma gestante normal.
01:33Ela vai mensalmente no médico e ela está controlada.
01:36Tá?
01:39Uma coisa que é histórica, né?
01:41No final dos anos 50, os bebês talidomidas hoje são talidomidas.
01:46A talidomida é utilizada para enjoo.
01:48Uma das funções.
01:49Hoje em dia a gente vê várias funções da talidomida.
01:52É...
01:53E aí as crianças, as mães usavam, não tinham enjoo.
01:56Criança sem braço, criança sem perna.
01:58Tá?
01:59Isso muito na Alemanha.
02:01Na Alemanha eles não tinham esse controle de fármacos.
02:04Então, assim, as crianças começavam a usar talidomida.
02:06As mães começavam a usar talidomida e as crianças dessa geração nasceram sem braço, sem perna.
02:11Nunes, os Estados Unidos só conseguiam comprar pelo câmbio negro.
02:14Não existe...
02:15A FDI proibia isso.
02:16O melhor momento de atender a gestante é o segundo trimestre, né?
02:20Quarto, quinto, sexto mês de gestação.
02:22Tá?
02:22Atendimento da gestante.
02:26Se possível, é...
02:29Após o parto, né?
02:30Mas, assim...
02:31Ah, não.
02:32Mas eu só posso atender após o parto.
02:34Você imagina você atender uma gestante com dor.
02:38Paciente com dor.
02:39O que que ela vai tomar?
02:40Fármaco.
02:41Então, você vai causar dano ao feto.
02:43É.
02:44E aí, assim...
02:45Entrar em contato com o médico obstetra ou médico assistente, a paciente, mas fazer o procedimento.
02:51Tá?
02:51Mas, assim, usar a menor quantidade de fármaco, avental de chumbo, redução do estresse nas consultas.
02:58Você pode usar o oxinetoso, desde que 50% de oxigênio.
03:02Geralmente, o ideal seria segundo, terceiro trimestre.
03:05Evitar a posição supina, tá?
03:07E deixar a paciente ir várias vezes ao banheiro.
03:11Porque vai ter compensando a veia carva e tudo.
03:14Prescrição de paracetamol.
03:16O analgésico indicado para gestante é o paracetamol.
03:19A dipirona não é contraindicada.
03:21Tanto que na bula da dipirona, só fala da contraindicação nos três primeiros trimestres.
03:26Mas, desde...
03:26Nos três primeiros meses.
03:28Desde que...
03:30Se você achar que é muito indicado para aquela situação,
03:35entrar em contato com o médico obstetra.
03:37Você está na bula da dipirona.
03:40Qual é a vantagem da dipirona em relação ao paracetamol?
03:43A dipirona é a única que age nos noceptores já sensibilizados.
03:47Quando o paciente tem dor, a dipirona é a única que vai agir.
03:51O paracetamol não tem esse efeito.
03:53Tá?
03:53Mas o paracetamol é indicado.
03:56É o mais indicado.
03:57Pela literatura é o mais indicado.
03:59Não é?
04:00Não é a dipirona?
04:02A dipirona?
04:03É o paracetamol?
04:03Não.
04:04O mais indicado pela literatura é o paracetamol.
04:06Se você pegar no Andeade e tudo, todos vão falar o paracetamol.
04:10Só que a dipirona, ela não tem uma contraindicação absoluta.
04:13É uma contraindicação relativa.
04:16Nos três primeiros meses.
04:17Mas depois, pela bula dela, você já está indicado.
04:22Tá?
04:22É que na verdade a dipirona tem uma briga comercial, né?
04:29Nos Estados Unidos você não encontra dipirona.
04:31Por quê?
04:32O AS é o mais utilizado lá.
04:33Mas como tem o que causa o excesso de agronocitose?
04:40Agronocitose.
04:41Mas na verdade você tem que usar sete dias durante muito...
04:46Com doses menores, intervalo de doses menores.
04:50E mesmo assim você possivelmente não vai ter agronocitose.
04:53Em 1984 teve em Boston o congresso da dipirona.
04:58Tá?
04:58E para checar a agronocitose.
05:00Já foi provado que o caso de anectose é um milhão por um habitante.
05:05É muito baixo.
05:05Mas também com a pilocaína e com a pilocaína?
05:09Não.
05:10Isso em altas doses dos dois.
05:12Altas doses da pilocaína e do paracetamol.
05:15Ou do paracetamol.
05:15Se o paciente estiver tomando altas doses de um deles.
05:20Para se chegar na tua endemia, você tem que estar em altas doses deles.
05:25Tá?
05:26Questão 39.
05:27Foi da Prefeitura do Rio de 2014.
05:30A solução anestésica que apresenta maior segurança e, portanto, é recomendada para
05:36o uso em gestantes saudáveis.
05:38Qual seria?
05:38Por quê?
05:44Por quê?
05:46Porque é bom.
05:48Por quê?
05:48Por quê?
05:48Aí todo mundo...
06:02Ela pode.
06:07Mas assim, olha a pergunta.
06:08É o mais indicado.
06:10É o que maior tem segurança.
06:12É a Bupi Vacaína.
06:14Página 141 do Malamed.
06:17Vai ter um quadro na sexta edição.
06:19Isso não é errado.
06:20Por quê?
06:21A Bupi Vacaína tem uma pouca passagem pela barreira placentária.
06:25Ela não...
06:25Desculpa.
06:25A Bupi Vacaína não passa pela barreira placentária.
06:28Os outros têm chance de passar.
06:30E Andeade, página 367, segunda coluna, primeiro parágrafo.
06:37Tá?
06:38Por quê?
06:39Qual é a explicação disso?
06:42A Bupi Vacaína, ela tem 95% de ligação proteica.
06:48A MEP, ela tem 75%.
06:51A Lido, 65%.
06:55E a Prilo, 55%.
06:59A Arte Caína, ela não tem as doses mensuradas no livro.
07:05O que quer dizer 95% de ligação proteica?
07:0995%.
07:09É que 95% das moléculas, elas estão presas em algum lugar.
07:17Tá?
07:185% ficam soltas no organismo.
07:22Então assim, essas 5% de moléculas têm chance de ultrapassar a barreira placentária.
07:29Tá?
07:30Então assim, por esse motivo, a Bupi Vacaína é a mais indicada.
07:34Porque você não vai causar danos ao feto.
07:37A segunda opção seria a MEPi Vacaína.
07:39Mas ela está contraindicada.
07:41Por quê?
07:42Estudos provam que ela consegue ficar 3 vezes mais tempo no fígado da criança que está em formação.
07:48Então assim, se tem moléculas que ficam 3 vezes mais tempo no fígado da criança, o que você pode ter?
07:56Toxicidade numa criança com o fígado que está em formação.
08:00A Prilocaína, ela é contraindicada.
08:03Tá?
08:03Não pelo sal anestésico.
08:06Por quê?
08:06No Brasil, a Prilocaína, ela só vem associada à Feliprecina.
08:10Que pode causar o quê?
08:13Aborto espontâneo, dilatação, aumenta a dilatação.
08:16Então...
08:18Pode usar.
08:26Em pequenas doses.
08:28Mas o Andrade...
08:29Assim, eu já vi uma palestra do Andrade dele falar que indicaria.
08:33Mas no livro dele, ele coloca que não.
08:36Então assim, a primeira opção...
08:39Bupi Vacaína.
08:42A Hidrocaína é a segunda opção.
08:43Mas assim, por que a gente acaba usando muito mais a Lido que a Bupi?
08:49Porque a Bupi tem 12 horas de anestesia em tecido mole.
08:54Você tem que falar com a mãe que ela vai ficar 12 horas anestesiada.
08:58Tá?
08:59Então tem esse grande problema.
09:02Tá?
09:02A Hidrocaína vai ficar de 4 a 5 horas anestesiadas.
09:07Mas chega pra uma mãe e fala que a segurança é maior que a Bupi Vacaína.
09:11Tá?
09:12A Hidrocaína sem vaso.
09:22A Hidrocaína 4% ela tá indicada.
09:24Não, tá.
09:25Hidrocaína 3% com a Hidrocaína.
09:27Ou, né, 3% sem vaso.
09:30No máximo 2,9.
09:31Pode ser usado.
09:33Só que é o seguinte.
09:34No livro do Andrade, ele fala que tá conto indicado.
09:42Então, assim, o grande problema da divergência é que, assim, o Malamed ele indica.
09:48O Andrade, ele já não indica.
09:52Não, mas tá com o Andrade.
09:53Não, tá com o Andrade.
09:54Não, o Andrade ele conta e indica.
09:55O Malamed ele indica.
09:57O Malamed ele fala que você pode usar a Hidrocaína porque você só vai ter essa dilatação em altas doses.
10:03Então, assim, aqui que a prova vai vir fazendo, vai vir falando.
10:10Qual anestésico é o mais indicado para gestante?
10:13Bupi Pacaína.
10:14É a primeira indicação.
10:15Segunda indicação.
10:18A Hidrocaína.
10:18Por que a Hidrocaína é a mais indicada?
10:20Porque a Hidrocaína é o padrão ouro.
10:21Ela foi sintetizada em 1968.
10:25Então, assim, toda anestésia que vai ser criada, vamos criar a Anestésico Aprimori.
10:29A Anestésico Aprimori tem que ser comparado à Hidrocaína.
10:33Tá?
10:34Então, a primeira indicação.
10:35Hidrocaína, segunda.
10:37Hidrocaína.
10:42Indica em pequenas doses.
10:45O Andrade, ele indica, ele fala na palestra dele que indica, no livro dele, ele indica,
10:55desculpa, o Malamede ele contraindica.
10:58O Andrade, ele indica.
10:59Ah, é?
11:00Não, o Andrade indica e o Malamede ele contraindica.
11:02Ah, tá.
11:03Tá?
11:04Essa é uma outra divergência.
11:05Se vocês pesquisarem no...
11:07O Andrade, todos os livros, mas de 2006 e 2014, ele bota assim, o resumo do...
11:15Do capítulo.
11:18Ele diz que a indicação seria essa.
11:20Mas se você for lendo, durante que ele vai falando, que ele tem uma exceção específica de gestante,
11:26aí ele vai contraindicar, ele vai falar da Bupacaína.
11:29E o...
11:30Pode falar.
11:31Ah, então, o Andrade, de 4 a 5 horas, o paciente é anestesia de água.
11:37Porque a criança pode ficar mordendo o hábio.
11:45Porque ele fica 12 horas anestesia de água.
11:47É mais difícil os pais ficarem controlando a criança.
11:50Mep Vacaína ou Lidocaína.
11:56Porque assim, quanto você paga num...
11:59Mas assim, não, não.
12:01Mas qual é a diferença da Mep para Lido?
12:03Sem vaso, ela tem diferença.
12:05Com vaso, as duas são muito parecidas.
12:07Então assim, eles acabam indicando muito mais a Lido, porque ela...
12:11Primeiro a ser sintetizada, o controle é muito maior.
12:14Então assim, em criança, você pode usar tanto a Lido quanto a Mep.
12:18Sendo que os livros falam que a primeira indicação é Lidocaína pelo tempo de mercado que ela tem.
12:27Então assim, ela acaba sendo a mais indicada.
12:29Mas para a criança, quanto indicado sobe o Lidocaína.
12:36Não vai ter nenhum problema se você usar Prilo, não vai ter nenhum problema se você usar Mep, Lido ou Artecaína.
12:44Elas não quanto indicam para paciente pediátrico.
12:47Porque a Artecaína é a mais recente.
12:51Então você não tem tanto estudo.
12:52Tanto que assim, a cada edição do Malamed, a Artecaína foi a que mais mudou.
12:57Tinha um...
13:00Na...
13:01Cara, os livros hoje em dia de pediatria...
13:14Cara, os livros de pediatria hoje em dia, eles falam a Lido com o Vaso.
13:20Com o Vaso.
13:21Nem a Mep eles estão citando mais.
13:23Se você pegar o McDonald's, antigo, ele fala Mep vai cair na Sem Vaso.
13:31Os livros atuais...
13:31Porque assim, a segurança de você usar com o Vaso é maior do que Sem Vaso.
13:35O efeito do teu anestésico é bem maior.
13:39Tá?
13:39Então tem essa divergência no mundo da literatura.
13:43Os livros antigos falam que a Artecaína...
13:45Mala Média antiga, de quarta e quinta edição, eles viram que quando a Artecaína foi lançada,
13:52muita gente falava de palestesia devido à Artecaína.
13:56Porque ela tinha boa penetração óssea, causava palestesia.
13:59Mas assim, na sexta edição, ele fala uma página em um pouquinho,
14:03só de discussão se a Artecaína causa palestesia.
14:07E sim, tem um estudo do Pogel que fala que assim, a Artecaína não causa palestesia.
14:11Ele tirou na última versão do livro, na penúltima e na última,
14:15a Artecaína não causa palestesia.
14:17Tá?
14:18E o Andrade tem uma divergência disso.
14:20O Andrade, quando ele vai falar de você tratar os pacientes com o alveolar inferior,
14:24ele fala pra você anestesiar com a Lidocaína e infiltrativa com a Artecaína.
14:30Só que assim, o Malamedia, há muito tempo já, desde a quinta edição de 2009,
14:37ele fala que não tem esse problema, você pode fazer bloqueio do alveolar inferior.
14:40Aí tem vários estudos comparativos, né, de Artecaína e Lidocaína,
14:44a chance é a mesma.
14:45Aí o cara fala, e ele bota uma pergunta na discussão.
14:48Ele fala assim, será que a pessoa não tá atingindo o nervo?
14:52Porque assim, você anestesia como? Sem ver.
14:54Não necessariamente é o teu anestésico, e sim a tua agulha encostando no alveolar inferior.
14:59Tá?
15:01Pós-parto.
15:02O único cuidado que a gente tem que ter pós-parto é a amamentação.
15:05E os fármacos que podem chegar até a criança.
15:10Três fármacos são contoindicados pra pós-parto.
15:16Corticoides, aminoiculosídeos, que é um tipo de antibiótico,
15:20e a tetaciclina.
15:21São os únicos três fármacos que, mesmo em doses baixas, são contoindicados.
15:31Isso aí é o último parágrafo do livro do Rupi, do capítulo 1 dele.
15:34São os únicos três que são contoindicados.
15:37Os aminoiculosídeos, durante muito tempo, eles foram utilizados
15:40pra tratamento de infecção notogênica, junto com a amoxilina e metodazol.
15:47Só que ele é neurotóxico, octotóxico e nefotóxico.
15:52Mesmo em pequenas doses.
15:55Tá?
15:55Então, assim, eles tiraram o uso do aminoiculosídeos pra tratamento de infecção notogênica,
15:59porque mesmo em pequenas doses você tinha essas complicações.
16:01Infecção, se eu somava, era amoxilina, metodazol e aminoiculosídeos.
16:12Eu vou falar que não tem muito tempo isso, não.
16:14Isso aí até 2006, 2005, se utilizava pra tratamento de infecção.
16:23Não, aí é o...
16:25Não, calma aí.
16:28Clofenicol.
16:28Clofenicol, que é utilizado pra...
16:34Pra infecção, né?
16:36Mas...
16:37Qual é a infecção?
16:39Clofenicol é pra...
16:42Caraca.
16:50Cara, eu tô lembrando a foto do livro e eu não consigo lembrar qual é a infecção.
16:55É de via ascendente.
17:00Trombose do ser cavernoso.
17:01Trombose do ser cavernoso se indica clorfenicol no livro do Vladimir Cortés, de 1995.
17:07Só que ele fala que o grande problema é a síndrome cinzenta.
17:11Então, assim, a dose mínima do clorfenicol, ele causa dano nas células humanas.
17:16Ele causa mais dano nas células humanas que nas bactérias.
17:18E, assim, aí o tratamento pra trombose do ser cavernoso.
17:23Tem gente que fala que é anticoagulante ou corticoide, mas a taxa de mortalidade é de 40% dos pacientes.
17:30É bem difícil de tratamento.
17:32Aí o paciente tem calafrios, hexofetomia, hemorragia subconjuntival.
17:38É bem difícil.
17:38Distúrbios hepáticos.
17:44Produção de fatores de coágulo dependentes da vitamina K, né?
17:472, 7, 9 e 10.
17:49Vai estar diminuído nessas doenças.
17:51Por isso que a gente sempre pede a avaliação.
17:55Exames pré-operatórios, né?
17:57INR, o tempo de ter uma pastina parcial, o tempo de piotombina e o tempo de sangramento, que é o TS, que é de 1 a 3 minutos.
18:05Geralmente, nesses pacientes, a gente vai ter um sangramento maior.
18:09O ideal, como ele tem essa deficiência de vitamina K, que você inicie 68, 72 horas antes do procedimento,
18:16pra você tentar compensar esse paciente.
18:18Tá?
18:19Isso nos ouviu de baixo.
18:22Coagulopatias reeditárias ou tratamento com anticoagulante.
18:26Tá?
18:26Tem que saber, não tem jeito, a via intrínseca e a via extrínseca do sangue, né?
18:31Lembrar que o TTP, que é o tempo de torno de plastina parcial,
18:35ele vai avaliar, os fatores vêm de 1 a 12, né?
18:38O TTP, ele avalia 1, 2, 5, 8, 9, 10, 11, 12.
18:43Em média, de 60 a 90 segundos, né?
18:47O TAP, que é a via extrínseca, ele vai avaliar os fatores 8, 9, 10, 11 e 12.
18:57De 11 a 14,6 segundos.
19:00O TS, que é o tempo de sangramento, de 1 a 3 minutos.
19:02Então, assim, todo paciente que ele fala que tem alguma descaseia sanguínea,
19:06são os exames básicos que a gente pede.
19:08TTP, TAP e UTS.
19:11Tá?
19:13Lembra que eu falei do INR, a razão normativa?
19:18O INR, ele é feito por causa do TAP.
19:21O TAP, ele não é padronizado no mundo todo.
19:24Então, surgiu-se o INR para padronizar o TAP nos pacientes.
19:28Questão 10.
19:33A utilização de altas doses de ácido acetil salicílico, AS, né?
19:40Pode causar o chamado defeito funcional das plaquetas.
19:44O teste sanguíneo indicado para avaliação da gravidade desse defeito seria o quê?
19:49Então, assim, num paciente que toma S, qual o teste, o mínimo, o principal teste, né?
19:55O que a gente tem que pedir para esse paciente?
19:57O tempo de sanguíneo, tá?
19:59Que é de 1 a 3 minutos.
20:00Então, o paciente que toma S durante longos períodos,
20:03o AS, na verdade, ele é anti-agregante de plaquetário, anti-inflamatório e analgésico.
20:07Depende da dose que você está usando no paciente.
20:10Ele tem esses três fatores.
20:14Uma coisa que tem caído, tipo, bastante em concursos da Marinha,
20:19caiu, tem uns dois anos.
20:23Hemofilia, tá?
20:24Hemofilia, A, aí você vai ter uma deficiência no fator 8,
20:29é o tipo mais comum, segundo a OMS.
20:32Hemofilia B, fator 9, ou doença de Krishman,
20:36que foi o cara que descobriu a hemofilia B.
20:38E hemofilia C, deficiência de fator 11,
20:41ou também chamada de síndrome de Rosenthal,
20:44muito comum em judeus,
20:46ou descendência judaica.
20:48É o mais comum da gente ter hemofilia C.
20:51Hemofilia A e B,
20:52hemofilia de uma forma geral,
20:54é mais comum no homem do que na mulher.
20:57O que a gente vai ver num paciente hemofílico?
21:01Quando a gente pega os exames de coagulograma,
21:04a gente vai ter o TTP prolongado, alterado,
21:07a gente vai ter o TAP normal e o tempo de sangramento normal.
21:11Então, num paciente com hemofilia,
21:15o único exame que vai ter alteração é o TTP.
21:20É o tempo parcial de protombina.
21:25Já foi questão da Marinha também,
21:27que ele perguntava o seguinte,
21:28ele perguntava assim,
21:29paciente com hemofilia A,
21:33o que vai ter alteração dos exames?
21:34Então, ele dava a questão a TTP prolongado,
21:39TAP normal, TS normal.
21:41Ele dava as opções e só ia modificando
21:43se está prolongado ou normal.
21:45Qual a diferença entre o parcial e o...
21:48Intrínseco e extrínseco do sangue?
21:53Via intrínseca e extrínseca.
21:55Você tem que compensar os fatores
21:57para você não ter um sangueamento no pós-operatório.
22:00Fala assim, alguns fatores são repetidos,
22:02a gente acaba pegando.
22:04Mas você tem que saber quais são os fatores
22:05para você compensar esse paciente
22:06para ele não ter uma discrasia no teu procedimento.
22:10O paciente hemofírico ainda tem um grande problema.
22:13É contraindicado o bloqueio de nervo nele.
22:17Ao violar inferior, você não pode fazer o bloqueio.
22:19Por quê?
22:20Você rompe um vaso ali,
22:22você não consegue controlar o sangueamento.
22:26Muitas vezes você tem que fazer infiltrativo
22:27nesses pacientes.
22:29Porque o risco de você fazer um procedimento nele
22:32é muito grande.
22:33Ou anestesia geral.
22:36Paciente hemofírico em ambiente ambulatorial,
22:39você não pode fazer bloqueio de campo nele.
22:41É a principal contraindicação nesses pacientes.
22:43Porque se você romper um vaso,
22:44você não consegue controlar.
22:47Doença de Von Willebrand
22:49é mais comum em mulheres.
22:51A gente vai ter o fator deficiente,
22:53o fator 8.
22:55O que a gente vai ver nos exames?
22:57O TTP prolongado,
23:00o TAP normal
23:01e o TS prolongado.
23:03Então, nesses pacientes,
23:04a gente vai ter duas alterações.
23:06Tanto o TTP, que é a via intrínseca,
23:08quanto o tempo de sangueamento prolongado.
23:10No hemofílico, a gente só vai ter
23:11a via intrínseca, que é o TTP prolongado.
23:15Manejo desses pacientes.
23:17Procedimento ser realizado
23:18e sempre avaliação de hematologista antes.
23:23Para compensar esse paciente
23:24para depois você tratar.
23:27Eu não sei se vocês lembram o Betinho.
23:30Era sociólogo e tudo.
23:33E o Betinho, ele tinha hemofiliado.
23:36Foi uma época que o boom da doença,
23:38que todo mundo começou a conhecer
23:40por causa da situação.
23:42A prova da Marinha de 2004,
23:44foi uma questão anulada.
23:45Ele falou assim,
23:46assinale a opção que completa corretamente
23:49as lacunas da sentença abaixo.
23:52Ele pergunta,
23:53hemofilia A e hemofilia B.
23:56Quais são os fatores que causam cada um?
23:59Hemofilia A, qual seria?
24:018.
24:02E hemofilia B?
24:03E doença de Von Vlebrun?
24:078.
24:09E hemofilia C, fator 11.
24:12Tem que decorar.
24:13Não tem jeito.
24:16Hematologista.
24:18A gente não faz o tratamento.
24:19Não tem.
24:21A avaliação dos fatores.
24:22O paciente se cortar,
24:23você tem um sanguamento abundante lá.
24:27Tira uma coisa.
24:28Tá.
24:28É como eu falei pra vocês,
24:36não mudou na literatura, né?
24:37Você tem que decorar quanto tempo antes,
24:39quanto tempo depois,
24:41você vai removendo os anticoagulantes, né?
24:44Por que a gente usa anticoagulantes?
24:46Pra diminuir a chance de infarto,
24:48AVC,
24:49ou uso crônico na hemodiálise,
24:51ou dispositivos implantados, né?
24:53Com risco de formar trombos.
24:54O AS, a heparina e a valfarina é o mais comum, né?
24:59São os mais comuns.
25:00Então, pela literatura,
25:02o que você tem que fazer?
25:04O AS remove 5 dias antes
25:06e volta o AS um dia depois da cirurgia.
25:12A valfarina, né?
25:13O valfarim,
25:14você remove 2 dias antes
25:16e volta no mesmo dia da cirurgia.
25:19A minha avó tomava o valfarim.
25:20Cara, o sangramento é
25:22grotesco,
25:24é muito, muito sangue.
25:26Tá?
25:26E a heparina,
25:28a gente tem duas formas.
25:29A heparina pode ser venosa
25:31ou subcutânea.
25:32Se o paciente utilizar venosa,
25:34você remove 6 horas antes
25:37do procedimento
25:38e retorna no mesmo dia.
25:41Se for subcutâneo,
25:42subcutâneo é mais lento
25:44a metabolização.
25:45a gente remove 24 horas antes
25:48do procedimento
25:49e volta no mesmo dia.
25:51Tá?
25:51Não tem jeito.
25:52Isso aí é decoreba.
25:53Hoje em dia,
25:53a gente não faz mais isso,
25:54mas todos os livros ainda falam isso.
25:56Os livros de cirurgia
25:57que são de prova
25:58acabam falando isso.
26:00O paciente tem que cancelar 5 dias antes?
26:04O paciente para 5 dias antes
26:05de tomar a OAS.
26:08Só que assim,
26:08sempre um risco de formar tromba.
26:10Não tem jeito.
26:12Tá?
26:13E volta no dia seguinte.
26:15Para 2 dias antes
26:19e volta no mesmo dia.
26:21O valfarim.
26:22A heparina,
26:23se tiver sendo usada
26:24endovenoso,
26:25separa 6 horas antes.
26:27Se for subcutâneo,
26:2924 horas antes.
26:31E volta no mesmo dia.
26:32Para evitar a formação de trombos.
26:35Tá?
26:37E aí foi o que eu falei para vocês
26:38de hoje em dia, né?
26:40Se o NR do paciente tiver até 4,
26:42a gente pode realizar o procedimento.
26:44desde que cirurgia traumática,
26:47utilizar amostatos locais
26:49com estrutura
26:49e instruções pós-operatórias.
26:52Mas isso aí é o que a gente faz
26:52no dia a dia,
26:53hoje em dia,
26:54não estando...
26:56não estando nos livros, né?
26:58Os livros,
26:58mesmo mais recentes,
27:00eles falam para você
27:01remover o anticoagulante.
27:02só livros,
27:06só livros.
27:08Isso é muito contraditório, né?
27:09Muito.
27:09Porque eles querem que as pessoas
27:10saibam o que não é feito mais.
27:12Ah, mas é igual o Andrade.
27:14O Andrade é de 2014.
27:15Ele fala para você anestesiar
27:17por bloqueio de campo.
27:18Mas sabe qual problema?
27:20Assim,
27:21não esses livros que a gente usa
27:22porque já tem bastante tempo.
27:24mas o livro demora muito
27:28a traduzir
27:29e até chegar
27:30na prateria brasileira.
27:33O artigo não.
27:34O artigo é meio que...
27:35você tem uma nova atualização
27:37o tempo todo.
27:38Mas o grande problema
27:38é que os livros
27:39acabam não se atualizando.
27:40As reedições,
27:42as novas edições
27:43são quanto eu sei,
27:45quanto eu ver.
27:46Muda pouquíssima coisa.
27:48Se você pegar o Malamed
27:49da quarta, quinta e sexta edição,
27:52o que muda é de solução anestésica.
27:53de articaína
27:55e de dosagem anestésica.
27:56O resto do livro
27:57você não tem modificação nenhuma.
28:01Então tem muito isso também, né?
28:03Da desatualização das edições.
28:06É uma razão normativa internacional.
28:11Ele, na verdade,
28:12porque o TAP,
28:13que é a via extrínseca,
28:14ele não é padrão no mundo todo.
28:16O INS,
28:17se você fizer aqui
28:17nos Estados Unidos e no Japão,
28:18é a mesma coisa.
28:20Tá?
28:23A Prefeitura do Rio
28:27de Janeiro de 2008
28:28parece assim,
28:29pacientes submetidos
28:31a anticoagulantes terapêuticos
28:32com o uso de valfarim
28:34estão aptos
28:35a procedimento cirúrgico
28:36na cavidade oral
28:37quando o INR
28:39tiver até que valor.
28:41Então, assim,
28:42hoje o conceito
28:43seria o INR T4.
28:46Tem a literatura do RUP,
28:47ele fala o seguinte,
28:48que a única forma
28:50de você operar esses pacientes
28:52é removendo a medicação
28:54e se o INR
28:56estiver abaixo de um e-mail.
28:58Se o paciente
28:59estiver com o INR
29:00acima de um e-mail,
29:02você tem que internar
29:03esse paciente,
29:05mudar para a heparina,
29:06fazer o procedimento
29:08e voltar para a valfarina.
29:10Então, assim,
29:11fora de ser contraditório,
29:13é muito mais complexo
29:14o atendimento
29:14das pacientes.
29:15Galera,
29:20se vocês têm o e-mail,
29:21qualquer dúvida,
29:23pode mandar,
29:24geralmente sim.
29:25Acho que tem na postila,
29:27eu botei,
29:28na última folha.
29:33Qualquer dúvida
29:34nas questões e tudo,
29:35ou dúvida
29:35de ter que mandar
29:36alguma coisa material
29:37para vocês,
29:38não tem problema nenhum,
29:38é só me mandar o e-mail.
29:40Eu respondo até para 28 horas,
29:41geralmente não demora
29:42responder e-mail não.
29:44Tá?
29:45Tchau.
29:46Tchau.
29:47Tchau.
29:48Tchau.
29:49Tchau.

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