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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00As fraturas de mandíbula, como é que a gente classifica?
00:11A gente classifica de acordo com o traço de fratura, ela pode ser simples, dupla ou também
00:17chamada composta, composto no livro do Prado, e cominutiva.
00:23Qual é a diferença?
00:25Simples é quando eu tenho um traço de fratura.
00:27Duplo ou composto é quando eu tenho dois traços de fratura.
00:33O composto também pode ser classificado quando você tem a exposição da ferida oral.
00:39Se a questão falar assim, a ferida está exposta entre oral, a gente já classifica ela como
00:43composta, mesmo dentro da só, mas geralmente ela vai ter dois ali.
00:48E cominutiva, quando você tem múltiplos fragmentos, isso a cominutiva ocorre por causa de quê?
00:53Paf, de tiro, né?
00:55O tiro acaba ocorrendo a cominutiva.
00:58Antigamente o pessoal falava o seguinte, ah, tira todos os fragmentos, quanto mais você
01:02tira, pior para juntar depois aquilo, a chance de você ter uma estabilização.
01:07O ideal numa fratura cominutiva hoje em dia, a gente usa umas placas e parafusos especiais,
01:13ou fixa, ou você bloqueia o paciente, deixa ele bloqueado, para consolidar e você mexer
01:21no segundo momento, tá?
01:22Porque a vascularização numa fratura cominutiva está bem alterada.
01:28Outras classificações quanto à amplitude.
01:30A fratura pode ser parcial, quando só pega uma parte do osso.
01:34Ela pode ser completa, quando pega a nível de todo o osso, vai de uma forma completa.
01:42E incompleta, tá?
01:44Quando é a mesma coisa, muito parecida com parcial.
01:46Você tem a fratura, mas os segmentos não estão separados.
01:51O que a gente chama de fratura em galho verde.
01:53É muito comum em paciente pediátrico.
01:56Principalmente congelo mandibular.
01:58Qual que é?
01:59A ideia de ter que ser incluído, né?
02:00Incompleta.
02:01É uma fratura incompleta.
02:02Mas atinge toda ou não atinge toda a extensão?
02:05Não, você tem a extensão, mas o osso não se desloca daquela região.
02:10Acontece muito com crianças, porque o osso é mais maleável do que o nosso.
02:15Questão 2.
02:17A fratura em que há descontinuidade incompleta do osso é classificado como?
02:24Na verdade, a questão está falando que já teve a descontinuidade incompleta do osso.
02:30Você pode ser uma fratura parcial ou você pode ser em galho verde.
02:36Porque em galho verde você tem a fratura de um modo geral, só que ela pode estar travada em algum lugar e não consegue deslocar.
02:43Porque é o seguinte, o cônjulo tem a fratura...
02:47Possivelmente não vai estar rompido.
02:49Você vai deixar a fratura dessa posição.
02:51O osso está nessa, ele fratura, mas não fratura por completo.
02:56A fratura em galho verde é mais comum em paciente pediátrico.
03:01É a mesma coisa.
03:03Depende da literatura.
03:04Na verdade, sim.
03:05O livro do Ruh, porque assim, o livro do Dingleman...
03:10É, porque na verdade tem o seguinte.
03:12O livro que é o livro de trauma que todo mundo utiliza como referência é o livro de Dingleman.
03:17Que a última tradução em português foi em 1983.
03:22Então, assim, a tradução acaba mudando.
03:24No Ruh, ele já bota em galho verde.
03:28Então, assim, vala verde, galho verde é a mesma coisa.
03:33Quanto à terapêutica...
03:35Essa é uma classificação pouco utilizada.
03:38Que é a classe 1, classe 2 ou classe 3.
03:41A classe 1 é quando o paciente apresenta elementos dentários de ambos os lados da fratura.
03:47Classe 2, dentes em condições de aproveitamento somente de um lado do traço de fratura.
03:55E classe 3, ausência de dentes de ambos os lados da fratura.
04:00Quanto menos dentes o paciente tem, até é mais difícil da gente conseguir tratar ele.
04:06Porque quando o paciente tem dente, você pode bloquear ele e deixar ele 30, 45 dias assim.
04:11Ou colocar uma placa e parafuso e o paciente já sai da cirurgia de boca aberta.
04:16A localização anatômica depende da região que foi acometida.
04:24Porém tem o seguinte, cara, é a modificação muito grande da porcentagem.
04:29Por quê? Depende de onde essa pesquisa foi feita.
04:32Só que assim, sem soma de dúvida, a maior incidência das fraturas mandibulares em todos os livros
04:37são fraturas de cônjulo.
04:39Até porque pode caracterizar a fratura mais comum em pediatria são fraturas de cônjulo.
04:45Quando eu vou pesquisar uma fratura de cônjulo, o paciente sofreu um trauma em mento.
04:52O paciente caiu ou o paciente tomou um soco na região do corpo de mandíbula
04:56e vai fraturar o cônjulo do lado oposto.
05:00Sofreu o soco do outro lado, lado oposto, sofreu no mento, possivelmente uma fratura bilateral de cônjulo.
05:05Quanto à angulação e à força de tração, é o que a gente estava falando da musculatura aqui mais cedo.
05:14A fratura pode ser classificada em favorável ou desfavorável.
05:19Favorável, quando resiste ao deslocamento.
05:22A fratura vai estar em posição e não vai ter um deslocamento tão grande, como essa daqui.
05:27Ou desfavorável, pela tração muscular, a fratura sofre um deslocamento.
05:33Geralmente você tem uma setter tracionando essa fratura para cima e o que acontece?
05:38Você vai ter uma fratura desfavorável.
05:41Qual é a dificuldade que você é obrigado a reduzir essa fratura se você não estiver estabilizando?
05:46O que vai acontecer?
05:48Ela volta para o lugar inicial.
05:50Diferente da favorável, você tem a fratura já bem próxima, a estabilidade está ali,
05:55o tratamento fica muito mais fácil.
05:57Que é a fratura mais comum, botei o cônjulo.
06:08Porém, o ângulo e o corpo, dependendo do livro, você tem uma divergência.
06:14Mas assim, pouca divergência, tipo 21 e outra 20.
06:17Mas a de cônjulo é mais comum isso aí, de uma forma geral.
06:28Sinais e sintomas da fratura de mandíbula.
06:30Dor, mal oclusão, aumento de volume, mobilidade anormal, creptação, descoloração da região,
06:38porque não está chegando a vascularização.
06:39Deformidade, salivação e hábito férgico.
06:43Então o paciente chega com secreção e tudo.
06:45Se tiver perda dos dentes, você acaba tendo uma fratura composta,
06:49está totalmente exposta àquela fratura.
06:53Classificação para cônjulo muda um pouco.
06:56Isso é bom anotar agora, eu vou falar no final, mas...
06:59Quando você tem fratura de qualquer região da mandíbula,
07:02exceto o cônjulo,
07:03Você, se fizer o bloqueio fechado do paciente,
07:07bloquear o paciente por 30 dias, 30, 45 dias.
07:11Se o paciente tiver uma fratura de cônjulo,
07:14em pacientes pediátricos, você só pode fechar a mandíbula por 7 dias.
07:20Em pacientes adultos, você só pode fechar a criança de 7, 14 dias.
07:26Pacientes adultos, no máximo 21 dias.
07:29Porque se você deixar o paciente por mais tempo do que isso,
07:33você pode ter uma anquilose, tempo do mandibular.
07:37Então o cônjulo muda o tempo de tratamento dessa fratura.
07:42Fratura de cônjulo...
07:43Tá.
07:49É.
07:51Fratura de cônjulo, 7, 14 dias.
07:53O ideal é de 14 dias.
07:57Sem mexer, fecha a boca fechada.
07:5914 dias.
08:00Você reduz, você reduz e fecha.
08:03Desfraizado.
08:0414 dias.
08:05Mas em qual momento é isso?
08:07Como isso tem ele no próprio?
08:09Por quanto tempo o paciente fica com a oclusão,
08:13com a boca fechada,
08:15num tratamento de fratura de cônjulo em paciente pediátrico?
08:1814 dias.
08:19Paciente adulto, 21 dias.
08:21A gente vai cair, posicionou,
08:22volta a cônjulo,
08:23mas quando você fecha o bolo,
08:25para ele ficar mexendo...
08:26Então, isso aí é difícil você ter essa pergunta,
08:29porque na verdade isso independe da altura da fratura.
08:32Então assim, toda vez que a gente vai falar de...
08:34Todo o congresso de cirurgia tem tratamento de fratura de cônjulo.
08:37Porque você...
08:38Não, tá aqui.
08:38Você pode deixar a boca fechada,
08:40ou você pode colocar a placa parafuso.
08:43Ah, deixar a boca fechada é uma opção de tratamento única.
08:46Não, não.
08:47É uma forma de tratamento única.
08:49Você abre a boca do paciente,
08:50e ele vai começar a fazer a abertura bucal.
08:52Anquilose, tempromandibular.
08:59Como assim?
09:03Reduz?
09:04Reduz.
09:04Mas como você está aberto?
09:06Com fio de aço, tá?
09:08Ou, se o paciente não tiver dente...
09:11No dente, tem fio de aço.
09:14No dente.
09:14Então assim, paciente pediátrico que você tem escolhendo.
09:16Paciente pediátrico que você não consegue.
09:18Você pode botar parafusos em cima e embaixo,
09:23e bloquear o paciente.
09:25Mas como é que se bloqueia?
09:26Fio de aço.
09:27Você botou dois parafusos aqui,
09:29dois parafusos aqui.
09:30Para fora?
09:31Não, fica ali na boca.
09:33Não, não.
09:33Para fora?
09:34Não, não.
09:35Fica tudo ali na boca.
09:36Como é que você vai limpar?
09:37Pega o fio de aço, passa e amarra.
09:42Eles precisam assim.
09:42Uma placa.
09:56Isso.
09:58Só que o paciente, às vezes, não tem aparelho.
10:00Você tem que botar um parafuso aqui.
10:03Tipo mini implante.
10:05E bloquear o paciente.
10:06Fechar com fio de aço.
10:07Ou elástico.
10:08Tem gente que mexe com elástico.
10:09É, mas se eu sinto...
10:11Ou você faz uma goteira.
10:15Uma goteira.
10:16Você planeja uma goteira.
10:18Paciente sem dente, paciente dentado.
10:19Você tem que usar o apláxido do cara,
10:21ou o parafuso,
10:23ou fazer uma goteira de gunning,
10:24que o galera chama.
10:26Que é para bloquear o paciente.
10:28Não é um tratamento fácil.
10:29Quando é adulto, é mais tranquilo.
10:30O paciente sem dente, você consegue fazer.
10:32Criança, sempre é bem mais chato
10:33da gente conseguir fazer isso.
10:34Que ligação de dentinho e dentinho.
10:37Ou você faz...
10:39Com fio de aço suspendendo.
10:42Você prende aqui nessa região,
10:43ou prende no arco zigomático,
10:45passando fio de aço.
10:47Você tem várias...
10:47Você tem várias formas de tentar.
10:50Mas aí depende, sim.
10:53Depende da forma do trauma que o paciente teve.
10:56Tá?
10:56Quando o paciente tem deslocamento...
11:00Uma fratura de cônjuge unilateral,
11:02a gente vai ter deslocamento da mandíbula
11:04para o posterior e para a lateral.
11:06E deslocamento do mento para o lado afetado.
11:09Isso quando for unilateral.
11:10Quando for bilateral,
11:11o paciente vai apresentar
11:12mordida aberta anterior
11:14e incapacidade de protuir a mandíbula.
11:17Se ele tem fratura bilateral do cônjuge,
11:18ele não consegue fazer isso aqui.
11:21Tá?
11:23Vamos lá.
11:23Questão 13.
11:24Vê se tá certinho.
11:25Mas acho que agora não tem erro, não.
11:34Tá.
11:35Segundo o Jimman, Paxon e Ellis,
11:37a região da mandíbula
11:39com maior incidência de fratura é o quê?
11:43O cônjuge.
11:44É o único que a literatura consegue fechar.
11:47Os outros, dependendo do livro,
11:48você vai ter ângulo ou corpo
11:49com maior incidência.
11:51Tá?
11:52Questão 15.
11:53As alterações oclusais mais comuns
11:59na fratura bilateral do cônjuge no mandibular.
12:01Quais são?
12:02O paciente teve fratura bilateral do cônjuge.
12:04O que vai acontecer?
12:06Mordida aberta anterior
12:08e ele não consegue fazer a protusão.
12:12Tá?
12:13É o que a gente tinha falado.
12:14Reto posicionamento da mandíbula
12:16e mordida aberta anterior.
12:17Ele não consegue jogar o aumento
12:20para a região anterior.
12:21Isso acaba sendo um sinal
12:23de uma fratura de cônjuge bilateral
12:25antes mesmo de você
12:27pedir uma tomografia
12:28ou pedir uma radiografia.
12:29qual a radiografia que a gente solicitaria?
12:33Vercôndigo?
12:34Não.
12:37Tower.
12:37Tower ou Beton.
12:39Tá?
12:42Aí que você tinha falado
12:42da dificuldade da Lefort.
12:45Calma.
12:47Tá.
12:47A gente vai falar de fratura de terço, médio e fácil.
12:49A gente vai falar de cada uma.
12:50Da maxila primeiro.
12:51Fratura do tipo Lefort 1.
12:54Tá?
12:55A Lefort 1 também é chamada
12:56de fratura transversa.
12:58Tá?
12:58Porque ela pega
13:00sobre a raiz dos elementos dentários.
13:03Ou também chamada de fratura de Guérin.
13:06Tá?
13:07Separa a maxila
13:08da lâmina perigóide
13:10das estruturas nasal e zigomática.
13:12Essa região fica solta.
13:14Uma coisa que no livro do Digma
13:16já se falava.
13:16Ela também é chamada
13:17de fratura invisível.
13:18Porque na incidência radiográfica
13:21você não conseguia ver.
13:22Hoje em dia na tomografia
13:23você consegue.
13:24Mas devido à projeção
13:25você não conseguia ver
13:27essa linha de fratura.
13:29Como é que a gente avalia
13:30pra ver se o paciente
13:31tem a fratura de Lefort 1?
13:33Você pega isso aqui
13:34e parece uma prática total solta.
13:36Tá?
13:37Esse segmento
13:38todo preso
13:38e a maxila solta.
13:41Tá?
13:44A fratura Lefort 2
13:45é também chamada
13:46de piramidal.
13:48Porque ela faz
13:48o formato
13:49de uma pirâmide.
13:51Tá?
13:51Separação da maxila
13:52e complexo nasal
13:53da órbita
13:54e estrutura zigomática.
13:56Tá?
13:57Quando você faz
13:58aquela movimentação aqui
13:59como se fosse
14:00a Lefort 1
14:01da prótese total
14:01isso aqui também movimenta.
14:04Tá?
14:06E a Lefort 3.
14:08A Lefort 3
14:09é o que a gente chama
14:09de disjunção crânio-facial.
14:11A face
14:12fica totalmente
14:13fora da região do crânio.
14:15Solta
14:15desde aqui
14:16da região da sutura
14:17fronto-zigomática
14:18e vai contornando
14:20a região piramidal
14:21dentro da órbita.
14:23A gente chama de
14:23separação da maxila
14:24do zigoma
14:25da fratura
14:26anóica
14:26naso-órbita-otimoidal.
14:28da base do crânio.
14:32Um segundo nome dela
14:33é disjunção crânio-facial
14:35ocorre face longa
14:37morbidade
14:38do terço médio
14:39de face
14:40e mal-oclusão.
14:41Uma coisa que pode
14:42acontecer
14:43na Lefort 3
14:44é isso aqui
14:45rinorragia
14:46cérebro-espinhal.
14:48Tá?
14:49Às vezes o paciente
14:50tá deitado na maca
14:51e você olha
14:52parece a secreção
14:53de muco
14:53só que é líquor.
14:55Tá?
14:55obrigatoriamente
14:56tem que ter
14:57avaliação do neuro
14:59e o risco de você
15:00às vezes
15:01tá sangramento nasal
15:02cara
15:02obturar
15:04obturar essa passagem
15:06com gase
15:07é você causar
15:08uma infecção
15:08tá?
15:09Por causa do líquido.
15:10Por isso isso aí
15:10tem que ser avaliado
15:11por neurocirurgião
15:12se houve
15:14a fratura
15:14da lâmina
15:15crivosa
15:15do otimoide.
15:17Tá?
15:17Dei uma sublinhada aqui
15:18porque na verdade
15:21a questão pode
15:22estar perguntando também
15:23por que ocorre
15:24a rinorragia
15:25cerebrospial
15:26por fratura
15:27da lâmina
15:27crivoide
15:28do otimoide.
15:29Tá?
15:30Isso é importante
15:30vocês saberem.
15:32Tá?
15:34O que mais
15:35vem perguntando
15:36quando fala
15:36de Lefor 1,
15:372, 3
15:38são os outros nomes.
15:39Tá?
15:39Qual é o nome
15:40da Lefor 1?
15:41O segundo nome
15:41da Lefor 1?
15:43Guerrã
15:44ou
15:45transversal.
15:47Da Lefor 2?
15:49Piramidal.
15:50E da Lefor 3?
15:52Disjunção
15:52crânio-facial.
15:53Então você vê
15:55que a morbidade
15:56vai aumentando
15:56muito, né?
15:57Da 1 para 3.
15:59Questão 3.
16:01A fratura piramidal
16:02também pode ser
16:03denominada de que?
16:05Eu falo de 2.
16:08Existem,
16:09no livro do Prado,
16:11eu nem citei
16:12porque na verdade
16:12só o livro do Prado
16:13está citando
16:14esse tipo de fratura.
16:15Que é
16:16Walters,
16:17Rui
16:18e Bazeleu.
16:20Que na verdade
16:21é um somatório
16:22de fraturas.
16:23Então assim,
16:24eu nem coloquei
16:25na posteira de vocês
16:26porque o único livro
16:26que cita isso
16:27é o livro do Prado.
16:28O Digma e o Rup
16:29que são mais utilizados
16:30não estão citando.
16:32Tá?
16:33Questão 9.
16:34As fraturas
16:35de maxila
16:36classificadas
16:36como Lefor 1,
16:372 e 3
16:39são também conhecidas
16:40respectivamente como?
16:42Sem ler a questão,
16:43galera.
16:44Lefor 1,
16:452 e 3.
16:45Quais são os outros nomes?
16:46Guerrã
16:48ou transversa
16:49piramidal
16:50disjunção
16:51crânio-facial.
16:53Tá?
16:53E repete muito
16:55essa questão
16:55de concurso.
16:56Oi?
17:01Lefor é só maxila.
17:03É,
17:03quando...
17:04Não, não.
17:05Quando falar em Lefor
17:06o cara está falando maxila.
17:09Tá?
17:09E você esquece
17:10qualquer outra...
17:10Quando ocorre mandígua
17:15geralmente
17:15é a região
17:16que é a cometida.
17:17A fratura de pôndigo,
17:18a fratura de ramo,
17:18a fratura de ângulo.
17:20Tá?
17:20O...
17:21O...
17:21O...
17:22O...
17:22Pode também ter
17:24a fratura de outros ossos.
17:26Outros ossos.
17:27É...
17:28A fratura de...
17:29Então,
17:32mas é uma coisa que assim,
17:33é porque a gente...
17:34Eu não tenho como
17:35estender isso pra vocês já...
17:38Porque assim,
17:38eu estou falando
17:39o que a gente lê no livro,
17:40que é o pra concurso.
17:41Mas assim,
17:41no trauma hoje em dia,
17:43a gente tem carros mais potentes,
17:45armas mais potentes,
17:45então os traumas
17:46são violentos.
17:48Eu posso ter
17:48uma lefora
17:49um de um lado,
17:50uma lefora
17:50dois do outro.
17:52Não necessariamente
17:52o traço corre
17:53igual pra todo mundo.
17:55É mais didático.
17:56É mais didático.
17:58Até porque
17:59qual foi o negócio?
18:00O cara pegou
18:01o cassetado de crânio
18:02e ficou
18:02jogando ele
18:03no chão
18:04pra ver onde é que
18:05ocorriam as fraturas.
18:07Tá?
18:07É uma morbidade
18:08absurda.
18:09Mas hoje em dia
18:10você tem
18:11uma somatória
18:11de fraturas.
18:11Às vezes você pega
18:12uma lefora
18:12de um lado,
18:13um,
18:14você olha na tomografia,
18:15tem uma lefora
18:15aqui completa
18:16de um lado,
18:16do outro lado
18:17tá normal,
18:18e do outro lado
18:18o cara tem uma lefora
18:19três ou uma lefora dois.
18:21Tá?
18:21Então você tem
18:22um somatório.
18:23Às vezes quando você
18:23tem muitas fraturas,
18:25chamam de fraturas
18:25pan-faciais.
18:27E aí você tem que
18:28unir todas
18:29aquelas fraturas
18:30e não
18:31seguem uma didática
18:32como você falou.
18:33Na época
18:34eu estava lá
18:34no meio ao posto
18:35teve um caso
18:36que um paciente
18:37teve uma lefora três
18:38e se eu quiser
18:39acompanhar muito
18:40psicológico
18:41porque
18:41ele não estava
18:43na minha identidade
18:44ele foi totalmente
18:45diferente
18:46de como ele era
18:47cara,
18:47a gente pede foto
18:48do paciente
18:49às vezes
18:49em fraturas graves
18:50né?
18:51Pão facial então
18:51é o ideal
18:52que você tenha
18:52foto do paciente
18:53pede.
18:54Cara,
18:55não fica igual.
18:56E às vezes
18:56não é uma cirurgia
18:58são duas,
18:59três cirurgias.
19:00tá?
19:00E os acessos
19:01assim,
19:02acesso bicoronal,
19:03acesso intraoral,
19:04acesso pela pálpebra,
19:05o braço,
19:06então assim,
19:06o cara já está
19:08todo cheio de acesso,
19:10você tentando unir,
19:11às vezes o paciente
19:12perde o osso
19:13nasal todo
19:15e você tem que
19:16botar um enxerto,
19:16não fica igual.
19:18Sim,
19:18você pode amenizar,
19:19mas assim,
19:19nunca vai ficar como é.
19:21Você tenta dar o melhor.
19:23Não,
19:24mas pra gente ver,
19:25cara,
19:25cara,
19:28a gente vai fazer
19:29enxerto,
19:30porque se a gente
19:30tinha enxerto
19:31do parietal
19:31pra fazer.
19:33Não,
19:34cara,
19:34você vê que
19:35não fica legal,
19:36às vezes assim,
19:37quando o paciente
19:37vê no primeiro dia
19:38de ambulatório
19:39e você olha assim,
19:39você fala assim,
19:40cara,
19:41tem que reoperar.
19:43Tem que reoperar,
19:44mas é difícil.
19:45Psicológico do paciente
19:46fica muito louco,
19:47ele não se vê mais
19:48daquela forma.
19:49Tá?
19:50Vamos lá.
19:53Não,
19:54pior que não,
19:55cara,
19:55isso já demora,
19:56pano facial é muito sério,
19:57demora muito.
19:57Eu lembro que
20:00quando eu era acadêmico,
20:01eu tava no último ano
20:02de faculdade,
20:03um cara que,
20:05tipo,
20:06de novo,
20:06Caxias,
20:08o cara
20:08na Washington Luiz,
20:11ele porra um cavalo.
20:13O cavalo,
20:13geralmente,
20:14ele não,
20:14na verdade,
20:15o cavalo porra ele,
20:16porque o cavalo para,
20:17o cavalo entra no carro.
20:20Irmão,
20:21for,
20:21lefor 1,
20:22lefor 2,
20:22lefor 3,
20:23naso,
20:23octetimoidal,
20:25tudo.
20:25Tudo que poderia ter,
20:27o cara teve.
20:28E aí,
20:28é uma cirurgia bem longa.
20:29Esse cara,
20:30assim,
20:30aí você olhava o nariz,
20:31acabou o nariz.
20:32Aí,
20:33teve que refazer,
20:33porque assim,
20:34se olhava,
20:35assim,
20:36nada.
20:37Ficou muito feio.
20:38Aí,
20:38você vai e refaz.
20:39Às vezes,
20:40a segunda,
20:41terceira cirurgia,
20:41já são pontos
20:42que você tem que melhorar
20:44do que teve.
20:46Mas,
20:46geralmente,
20:46são traumas que você
20:48não consegue voltar
20:50ao que era antes.
20:50aí,
20:51não sei se for alguma coisa,
20:52não,
20:52né?
20:52Uma vez,
20:53eu não tinha que fazer.
20:54Assim,
20:55fazer um médico,
20:55você sabe que ficou muito louro.
20:57Eu já fiquei meio que em short,
20:59falei,
20:59ela fica de foco.
21:01E eu pensei de foco.
21:02A minha ideia,
21:03eu tenho uma reumplastia,
21:05e também ficou assim,
21:06assim,
21:08ela se conhece.
21:09Ela se conhece.
21:10Imagina o cara,
21:11o cara sobrou uma área.
21:12Então,
21:12mas não precisa de acidente.
21:14Vocês sabem que,
21:15para cirurgia ortognástica,
21:16o ideal é que o paciente faça
21:17acompanhamento psicológico antes,
21:19mas sabe como a gente faz
21:33para operar ortognástica?
21:34A gente fala assim,
21:36o paciente,
21:36ah, eu quero operar bem.
21:37Me convence.
21:39O paciente tem que te convencer
21:40de uma forma,
21:41porque, assim,
21:41às vezes ele vai operar
21:43porque todo mundo
21:43está falando para ele.
21:45Tipo,
21:45tem indicação,
21:46mas não vai operar,
21:48não tem que operar.
21:49Mas, cara,
21:50às vezes ele se sente bem com aquilo.
21:53Você imagina o cara,
21:54assim,
21:55uma amigona minha
21:56operou com 42 anos.
21:59A gente operou ela.
22:00A equipe que é...
22:00Ortognástica.
22:01Ortognástica.
22:01A gente trabalha com ela
22:03há 10 anos
22:04e a gente operou ela.
22:06Cara,
22:07mas no início
22:07a gente não queria.
22:09Primeiro,
22:09pela amizade.
22:10E ela é o quê?
22:11Burro.
22:12É o que?
22:12E segundo,
22:13por quê?
22:14Cara,
22:15é uma mudança,
22:16mas assim...
22:16Então, cara,
22:20mas assim,
22:21para mim,
22:23eu não sentia
22:25tantos...
22:26Enfim,
22:26indicaria e tudo,
22:27mas assim,
22:28muito leve.
22:29Nada muito absurdo.
22:33É,
22:34não.
22:34Ela tinha um apagamento
22:36aqui do surdo.
22:38Não,
22:38vai acontecer,
22:39vai acontecer.
22:39acontece qualquer um,
22:44cara,
22:45acontece qualquer um.
22:46Então assim,
22:46ela tinha um apagamento.
22:48Mas qual foi o que chamou
22:50a mulher dela?
22:50Ela falou assim,
22:51Rodrigo,
22:51eu não consigo morder.
22:54Ela estava
22:54sob a ortodonte,
22:55mas assim,
22:5642 anos,
22:57o trauma é violento,
22:59cara,
22:59violento.
23:00Aí,
23:02a gente operou ela,
23:03assim,
23:03eu falei com ela
23:04duas semanas,
23:04perguntei,
23:04como é que você está?
23:05Não sei o que lá,
23:05foda também.
23:06Tá deixado aí?
23:07Não,
23:07isso já deve ter uns seis meses.
23:10Mas assim,
23:11é outra pessoa.
23:12Você me pergunta assim,
23:13melhorou?
23:14Muito.
23:15Ah, é?
23:15Muito.
23:16A gente criou um grupo no WhatsApp.
23:20É.
23:23Cara,
23:24leve,
23:25mas assim,
23:25ela é a dentária,
23:26ela é a dentária,
23:27não a óssea,
23:29esquelética.
23:30Então assim,
23:31foi mínimo o avanço dela.
23:32A gente fez máximo mandíbula.
23:34Eu lembro assim,
23:34acabou a cirurgia,
23:35a gente,
23:36tipo,
23:36a gente ficou meio que parente,
23:37né?
23:37A gente foi pro quarto.
23:39Aí,
23:39esperamos acordar,
23:41dar comida e tudo.
23:44É muito ruim.
23:46É muito ruim.
23:47Porque ela não lembrava,
23:48só a gente lembrava disso.
23:50Mas cara,
23:51mas ficou muito melhor.
23:52Mas é uma coisa que ela falou,
23:54assim,
23:54eu quero.
23:56Tanto que ela ia operar
23:57com outro cirurgião.
23:58Porque ela não queria envolver
23:59amizade também nisso.
24:01Mas já viu ortognástica
24:02que o paciente já ficou...
24:04Você tem um problema maior.
24:07Parestesia é certo.
24:08Se você fizer sagital,
24:10que é a técnica hoje em dia
24:11mais usada pra você bloquear
24:12o paciente,
24:13desculpa,
24:14botar a placa parafuso,
24:15pra o paciente sair de boca aberta,
24:17você tem parestesia
24:18em 90% dos casos.
24:19Você passa do lado do nervo.
24:26Hoje em dia,
24:26muita gente usa o piezo.
24:28Mas o piezo,
24:29assim,
24:29diminui muito a chance
24:30de ter lesão do nervo.
24:32Mas você pode ter.
24:32Mas sabe o que é engraçado?
24:34Eu acho que acontece
24:35no dia
24:36em que você precisa
24:37importar,
24:39mutilar,
24:40porque a gente
24:40não tinha um pedaço.
24:42Eu acho que acontece
24:44isso.
24:44A minha mãe,
24:45ela,
24:46em 2003,
24:46ela começou de novo.
24:47E aí,
24:48ela precisou
24:48do final,
24:49porque eu quis fazer
24:50uma mastectomia
24:51com o meu ano inteiro.
24:52E ela ficou
24:53um peso,
24:54tipo,
24:54isso aqui,
24:55sem sentido.
24:56Aqui,
24:57ó,
24:57a próxima história.
24:58Eu tenho uma aluna
25:00da faculdade
25:01que a gente não sabia
25:02que ela tinha operado.
25:03Ela operou,
25:03ela não tinha passado
25:04pela cirurgia.
25:06Aí,
25:07semana passada,
25:08a gente estava discutindo
25:08isso.
25:09Eu não conhecia ela
25:10antes da cirurgia.
25:11Ela me mostrou a foto.
25:12Eu falei,
25:13cara,
25:14porra,
25:14outra pessoa.
25:15Mudou,
25:16mas mudou muito
25:17para melhor.
25:18É,
25:18class 3.
25:19As 3 e a mulher,
25:20sabe?
25:21É,
25:21mas o dela é muito.
25:22Ela mostrou
25:22a frontal e perfil.
25:24Eu falei assim,
25:25ela,
25:25o que você acha?
25:27Aí eu falei,
25:27meu irmão,
25:27você fez a coisa
25:28mais certa da vida.
25:30Aí ela,
25:31e eu falei,
25:31e aí,
25:32o que você acha?
25:33Ela falou,
25:33Rodrigo,
25:33hoje em dia,
25:34em nenhum momento
25:34eu me arrependi.
25:35Ela falou,
25:36não,
25:36isso é o mais importante,
25:37cara,
25:37mas ela tem
25:37parestesia bilateral.
25:39Isso incomoda,
25:40isso,
25:41assim,
25:42o que interessa?
25:43A língua do lado?
25:45Não,
25:46é só o violar inferior,
25:47então o cara fica
25:47com isso aqui tudo dormente.
25:48E alguém vai te beijar na boca?
25:51Cara,
25:51tudo na vida
25:52a gente tem adaptação,
25:53beijar na boca,
25:53comer,
25:54tá?
25:55Mas no começo,
25:56é mostradiva.
26:02Nenhuma?
26:05Não,
26:05mas ela falou,
26:06assim,
26:07mas porque algumas regiões,
26:09você sente,
26:09não é assim,
26:10total,
26:10você sente algumas regiões melhores
26:12ou piores que a outra.
26:13tinha uma outra faculdade
26:15que eu dava aula
26:15que a menina chegou assim,
26:16eu falando de parestesia,
26:18ela tava assim na minha frente
26:19e ela tava olhando assim,
26:19ela,
26:20e apontou assim,
26:23aí eu falei assim,
26:24você tem parestesia?
26:25Porque eu tava falando
26:26de exodontia,
26:27ela,
26:27pô,
26:27eu fiz ortognática.
26:29Ela falou,
26:29tem quanto tempo?
26:31Aí,
26:32quando você faz sagital,
26:34na verdade,
26:36sagital,
26:37você corta
26:37e deixa uma parte só
26:39e avança
26:40o recuo à mandíbula.
26:42É a vertical
26:43que você fazia aqui
26:44entre o côndigo e a cronoide,
26:47aí você só bloqueava o paciente.
26:49Assim,
26:50sagital,
26:5090% dos casos
26:51você vai ter parestesia.
26:53É o que mais faz,
26:54porque você pode botar
26:55a placa e o parafuso.
26:58Não,
26:59aí pode ser
27:00pego uma outra coisa.
27:02Não,
27:02é parester,
27:02pode ser outra coisa.
27:03Não,
27:09você corta,
27:10tipo,
27:10não dá pra falar,
27:11mas você corta
27:11a mandíbula
27:12vem cortando por dentro.
27:14A diferença é a vertical
27:15que você corta por aqui.
27:17Porque aí,
27:17na vertical,
27:18você pode,
27:18no bloqueio,
27:20na sua vertical,
27:20você pode botar
27:20a placa e o parafuso.
27:29Eu tô quase tudo.
27:31Você sentiu
27:32quantos tempos,
27:36de...
27:38Tem quanto tempo?
27:43É,
27:44na verdade,
27:45uma amiga minha,
27:45ela tem parestesia
27:46do nervo lingual bilateral
27:48por exodontia.
27:49Já tinha passado
27:49dois anos.
27:50Ela falou pra mim,
27:51Rodrigo,
27:52é,
27:52não é,
27:52ela falou pra mim,
27:53Rodrigo,
27:53eu não lembro mais.
27:56Só lembro se alguém
27:57chegar,
27:57ah,
27:58sou de parestesia.
27:59Aí o cara vai e se liga.
28:00responde a pergunta dela,
28:04então.
28:05Do beijar na boca.
28:10Tudo normal.
28:11Ela falou,
28:16muito leve,
28:18né?
28:18Muito leve.
28:24Isso é a maior
28:25reclamação dela.
28:26Ela falou,
28:27Rodrigo,
28:30parece que a comida
28:30não desce,
28:31eu fico mastigando,
28:32não desce.
28:32muito sagital,
28:40muito.
28:40É o que todo mundo mais faz.
28:42Você tem que ter que falar,
28:43só pode fazer,
28:44mas vai causar isso.
28:44Mas o cirurgião já fala de primeira.
28:46Porque ele vai optar
28:47por essa técnica,
28:48ele vai ter que falar.
28:48É o cirurgião,
28:57o cirurgião.
28:59Não,
29:00é,
29:00senão ele vai assim,
29:01porque assim,
29:01se perguntar uma coisa
29:02muito técnica pra ele,
29:03ele vai assim,
29:04pô,
29:04não sei,
29:04aí o paciente perde confiança.
29:06É difícil que o paciente
29:10consiga
29:11nesses hospitais
29:11do público,
29:12o cirurgião,
29:13que é bem caro.
29:13Servidores.
29:14Mas é tranquilo.
29:15É,
29:16na verdade,
29:16o tratamento horto
29:17ele tem que fazer
29:18em outro lugar,
29:18mas vai cirurgia.
29:19Consegue.
29:21O Pedro Ernesto faz,
29:23o Servidores faz,
29:24são dois lugares.
29:27Pode, pode, pode.
29:30Não,
29:31vai levar,
29:33hoje a gente quer operar,
29:34não.
29:34Não,
29:36não.
29:38Não,
29:38hoje em dia,
29:38CISREG,
29:39vai encaminhar pelo CISREG,
29:41mas,
29:41ou pera,
29:42tipo,
29:42mas ele tem,
29:43mas lá,
29:48eles fizeram,
29:49tiveram que entrar pelo CISREG.
29:51Possivelmente,
29:52eles tiveram que botar o paciente.
29:56Não,
29:57não,
29:57o Ernesto tem um,
29:58tem um,
29:58tem um,
29:58não,
30:01não,
30:01porque eles tem um outro negócio,
30:02se o paciente tiver plano de saúde,
30:03ele vai para o outro negócio,
30:05mas o Servidores tem que ser por CISREG.
30:08Quem está lá é o Eugênio,
30:09também dá para falar com ele diretamente.
30:11Vamos lá,
30:12então.
30:12A fratura é chamada de piramidal acusificada,
30:14também como?
30:17Dois.
30:18Fratura de complexo igomático,
30:21alguns livros colocam como a fratura mais frequente de terço médio,
30:26e não é.
30:26Ela é a segunda fratura mais comum.
30:28A fratura mais comum de terço médio é o nariz.
30:31Por quê?
30:32O nariz tem a projeção maior da face.
30:34Então, assim,
30:34o risco,
30:35a chance de você ter uma fratura nasal é muito maior do que qualquer outra estrutura.
30:39Na prática?
30:40Não.
30:41O RUP fala em terço médio,
30:42mas o Digma já falava que é o nariz,
30:45o Araújo.
30:47O RUP.
30:48O RUP.
30:49O RUP é o único que fala que é terço médio é o maior.
30:58O Peter é sem o RUP.
31:00É a mesma coisa.
31:01O que muda,
31:02o Prado já fala nariz,
31:03o Digma fala nariz,
31:06o Araújo fala nariz,
31:08tá?
31:09E tem uma coisa,
31:10fratura de complexo igomático.
31:12O que é mais comum?
31:13Direito ou esquerdo?
31:14Fratura de complexo igomático.
31:22No mundo tem mais destra ou canhota?
31:25Destra.
31:27Se o destra socar,
31:28ele vai bater aonde?
31:29No lado esquerdo.
31:31A gente tem muito mais fraturas de complexo igomático,
31:33do lado esquerdo e do lado direito.
31:34Tem a fisiologia do Thelma.
31:36Tá?
31:37Normalmente associada a fratura de órbita e arco de igomático, né?
31:41Sinais e sintomas da fratura de terço médio.
31:45Mas o complexo igomático maxilar não seria...
31:48É tudo.
31:48Tipo a Lefort 3?
31:50Não, a Lefort 3,
31:51ela solta aqui
31:52e vai ter outras fraturas nasoórbita.
31:55Ela tem um somatório de fraturas em terço médio.
31:58Tá?
31:58Mas o complexo igomático,
32:01você entende de zigoma,
32:02órbita e arco zigomático.
32:04Tá?
32:05Você pega só essa região.
32:06Mas a 3 não vai dar no zigomático?
32:07Didaticamente, sim.
32:12Hã?
32:13Não, não.
32:14O arco fica aqui.
32:16O zigoma tá aqui.
32:18O zigoma é isso aqui.
32:21Tá, e o arco?
32:23Aqui é a 3.
32:24Então você tem o arco,
32:26o zigoma
32:26e a órbita.
32:28É porque na verdade
32:28são ossos muito próximos.
32:30Assim,
32:31tecnicamente você tem uma fratura de zigoma,
32:32você pode ter uma fratura de órbita.
32:34A lâmina aqui do assoalho é muito fina.
32:37Aí às vezes você tem algumas fraturas.
32:39O que a gente pode ter
32:40nos sinais de fraturas
32:41de complexo igomático?
32:43Diplopia,
32:44que é a visão dupla.
32:46Distopia,
32:47que é isso aqui,
32:48é quando a pupila,
32:49ela fica um lado mais alto que o outro.
32:51Na verdade é a mesma coisa
32:52que você pegar um ovo cozido
32:53e botar dentro de um copo de água.
32:55Quando você coloca um ovo cozido,
32:58tá lá sem água,
32:59você bota água
32:59e o que acontece com o ovo cozido?
33:01Ele vai subir.
33:02Então o corpo aumenta.
33:04Isso aqui,
33:04quando você tem fratura de órbita,
33:05a pupila fica desalinhada.
33:07Fica.
33:08De distopia,
33:09a pupila fica desalinhada.
33:10Fica aí, cara.
33:12Bom,
33:13você virou.
33:14É.
33:16Epistase unilateral,
33:17o sangramento unilateral
33:19do nariz.
33:21Hematoma e equimose.
33:22Trismo.
33:24Quando você tem trismo
33:25em fratura de zigoma,
33:27suspeito de fratura
33:28de arco zigomático.
33:30A gente vai falar o porquê.
33:31E perda sensorial
33:32do inforbitário.
33:33Você pode ter fratura também
33:34na região do inforbitário.
33:36Qual a questão do hematoma
33:37é um diólogo?
33:38Nunca.
33:39Hematoma,
33:40qual é a chance
33:40para hematoma
33:41e equimose?
33:42Equimose é roxado.
33:43Hematoma é aquele,
33:45o sangue.
33:46Hematoma seria um sangue
33:47naquela região.
33:49Mas o roxado
33:50também não fica aquele sangue?
33:51Então,
33:51o equimose
33:53você tem no tecido
33:54subcutâneo.
33:55O hematoma você pode,
33:56você lembra aquela
33:56que eu falei assim,
33:57sutura para evitar espaço morto?
33:59Se você não sutura uma parte,
34:01você tem um hematoma.
34:02Fica uma coleção,
34:03uma coleção de sangue
34:04naquela região
34:05que teria que ser
34:06completada por tecido.
34:08Equimose é o sangue
34:09só subcutâneo.
34:11Tá?
34:15Equimose.
34:20Hematoma é uma coisa
34:21mais profunda.
34:23Uma coleção de sangue
34:25naquela região.
34:27Tudo roxo, hematoma.
34:28Não tem nada a ver
34:31com o hematoma.
34:32Não.
34:34Equimose é o roxado.
34:36Exemplo,
34:36quando você faz uma,
34:37você vai fazer uma
34:37exodontina no paciente
34:38idoso de leucoderma.
34:40O que você tem que
34:41fazer para ele?
34:41Olha só.
34:42Você pode ficar com roxado,
34:43uma equimose na região.
34:45É muito comum aqui
34:46região mentoniana.
34:47E não dá no mesmo dia.
34:53Isso aí vai aparecer
34:54no dia seguinte.
34:56Para a mulher,
34:56para a mulher ainda tem chance,
34:57para passar maquiagem,
34:58bem do homem.
35:02Existe uma classificação
35:03de 1961 para fraturas
35:05de complexo zigomático.
35:08Classe 1 até a classe 6.
35:09Quanto maior a número,
35:11mais grave a fratura é.
35:12A classe 1 é uma fratura
35:14de zigoma sem deslocamento.
35:16Ela está posicionada
35:17naquela região.
35:19Classe 2 é uma fratura
35:20apenas de arco zigomático.
35:22classe 3 é uma fratura
35:25do corpo do zigoma,
35:27mas ele não sofreu rotação.
35:30Classe 4 é uma fratura
35:32com rotação medial.
35:35E a 5 lateral.
35:36Como é que eu vejo isso?
35:39Vocês estão vendo isso aqui?
35:40A estrutura front zigomática?
35:42Quando ela estiver
35:44para a lateral,
35:45para fora,
35:46ela é classe 5.
35:47Se ela estiver
35:48para dentro,
35:50ela é classificada
35:51como classe 4.
35:52E a classe 6
35:54é uma fratura complexa,
35:55uma fratura,
35:56um PAF,
35:56uma fratura combinutiva.
35:58Aí a gente classifica
35:59como uma fratura 6.
36:01É uma fratura antiga
36:02de 61,
36:03mas é a que os concursos
36:05ainda mais pedem.
36:05Por que eu falei
36:08da fratura de arco zigomático?
36:10Quando o paciente
36:11tem a fratura
36:12do arco zigomático,
36:13o arco zigomático
36:14que a gente está visualizando ele,
36:16ele está aqui dessa forma.
36:17Só que aqui
36:18a gente vai ter,
36:20desculpa,
36:20o côndilo
36:21e aqui
36:22a gente vai ter
36:24a coronoide.
36:25Eu estou vendo
36:25por cima.
36:27Quando o paciente
36:28tem uma fratura
36:28e eu tomo um soco
36:29aqui na região
36:30do arco zigomático,
36:32a tendência desse uso
36:33é fazer isso aqui.
36:34Tem uma fratura.
36:35Aí o que acontece,
36:37tipo,
36:38o que mais anterior,
36:39o paciente
36:39ele não consegue
36:40abrir a boca
36:41por impactação mecânica.
36:45Então o paciente
36:46ele vai,
36:46você pensa assim,
36:47abre a boca.
36:50Aí você faz
36:50uma radiografia,
36:51qual é a radiografia indicada?
36:55Ritos para arco zigomático.
36:57Você vê
36:57que um lado
36:58do arco zigomático
37:00ele está normal,
37:01o outro lado
37:02ele está fraturado.
37:04E aí o único jeito
37:05é você
37:05abrir,
37:07reduzir essa fratura aqui,
37:08colocar na posição.
37:09Muitas vezes
37:10não precisa nem fixar,
37:11mas aí o paciente
37:12quando você reduz
37:13ele já consegue
37:14abrir e fechar a boca
37:15normalmente.
37:17Então é uma fratura
37:18que tecnicamente
37:19é uma urgência,
37:20porque o paciente
37:21não consegue se alimentar
37:22adequadamente.
37:22que sacanagem,
37:28que sacanagem, cara.
37:31Só no canudinho.
37:32Cara,
37:33o canudo
37:33tem estudos que mostram
37:36o paciente perde
37:36em média
37:37oito quilos
37:37e em um mês
37:39de boca fechada
37:40ele perde oito quilos.
37:41pô,
37:45mas é horrível,
37:46cara,
37:46é muito,
37:47cara,
37:47é horrível.
37:47O paciente
37:48ele chegava lá
37:48no ambulatório
37:49e dizia,
37:50tira isso aqui,
37:51tira isso aqui,
37:51tira isso aqui.
37:52É horrível.
37:53Por isso que a gente
37:53faz opção
37:54de placa e parafuso.
37:55Não, não.
38:02O arco cigomático
38:03você ou vem aqui
38:04por fora
38:05e tem um gancho
38:05que eles chamam
38:06de gancho de barros,
38:07você vem e puxa
38:08ou por dentro da boca
38:09o porta-agulho
38:10você reduz.
38:12Se tiver uma fratura leve,
38:13às vezes você tem
38:14uma fratura cominutiva,
38:15não,
38:15você tem que abrir
38:16bicoronal,
38:17expor,
38:18é o único jeito.
38:21Aí fica mais,
38:22tá maluco.
38:23Bicoronal, sim.
38:24Na verdade é aqui.
38:27Cara,
38:27homem é pior,
38:28a gente fica careca,
38:29viu?
38:30Não é assim.
38:32Brincadeira,
38:33ou a gente pode raspar,
38:34não,
38:34na verdade em alguns casos
38:36o pessoal vem
38:37e raspa só
38:38aonde vai ser feita,
38:39tipo,
38:39aonde vai ser feita
38:40com margem de segurança
38:41na incisão.
38:43Cacempera, cara.
38:50Não, não,
38:50mas na verdade,
38:51por exemplo,
38:51criança,
38:52você faz em zig-zag.
38:53porque aí diminui
38:55também a chance
38:56de você,
38:57tipo,
38:57esteticamente falando,
38:59né?
39:00Vamos lá.
39:01Na fratura de órbita,
39:02a gente tem
39:03a que a gente chama
39:04de blow-in
39:04e blow-out.
39:06Tá?
39:07O que quer dizer
39:08o blow-out,
39:09que é o mais comum,
39:09é a explosão
39:10da órbita.
39:12Eu tenho aqui
39:12a órbita,
39:13ó.
39:16A parede mais
39:18friável da órbita
39:19é o assoalho,
39:20é uma folha de papel.
39:21tá?
39:23Por que
39:24ela é feita assim,
39:25tipo,
39:26não sei quem fez,
39:27mas fez muito certo.
39:29Por quê?
39:30Ela é muito friável.
39:31Quando o paciente
39:32toma um soco,
39:34se todas as quatro
39:35paredes fossem rígidas,
39:36o que ia acontecer
39:37com a órbita?
39:38Ele explodia a órbita.
39:40Então,
39:40na blow-out,
39:41o paciente
39:42toma um soco,
39:44a tendência
39:44é o quê?
39:45É o que?
39:46Uma feto do assoalho
39:47e a gordura
39:49orbitária,
39:52ela vai herniar
39:53para o seio maxilar.
39:54Isso é uma fatura
39:55blow-out.
39:56É quando
39:57você tem
39:57uma fratura
39:58do assoalho
39:59de órbita
39:59e você acaba
40:00tendo uma herniação
40:01da gordura
40:02e do conteúdo ocular.
40:05Blow-in
40:06é o contrário,
40:07quando você tem
40:07algum fragmento
40:08que acaba penetrando
40:10dentro
40:10da tua órbita.
40:13Numa fratura
40:14blow-out,
40:15você geralmente
40:16você tem
40:16enofitalmia,
40:18o olho da uma nascida,
40:19enquanto na blow-in
40:20você tem
40:21uma exofitalmia,
40:22a tendência
40:24é ir para a região
40:25mais anterior
40:26saindo da cavidade
40:27orbitária.
40:30Enofitalmia
40:30é como você tem
40:32o quê?
40:32O olho entrando
40:33dentro de uma cavidade.
40:34Na verdade,
40:34na enofitalmia
40:35você tem o alargamento
40:36dessa base aqui,
40:37o globo colar,
40:37a gordura,
40:38vai para dentro
40:38do seio maxilar.
40:42Porque na verdade
40:42você tem o osso
40:43penetrando dentro
40:44da cavidade orbitária.
40:45Aí a tendência
40:46do globo colar
40:46é para ser projetado.
40:49O blow-in
40:52é mais difícil.
40:52O blow-out
40:53você pega,
40:54mas o blow-out
40:54puro
40:55é bem difícil.
40:56O blow-out
40:57puro
40:57é bem difícil.
40:58E aí
40:59no blow-out
41:00você tem
41:01como fazer
41:02ou
41:03pela tele
41:04ou
41:05você faz
41:05três conjuntivas.
41:06Você faz
41:07pela conjuntiva
41:08e coloca
41:09o material
41:10ali
41:11para forrar
41:11aquela região.
41:13Você pode usar
41:13o osso autógeno,
41:14você pode usar
41:15a placa absorvível,
41:16você pode usar
41:16uma placa de titânio.
41:18Porém é o seguinte,
41:19se você bota uma placa de titânio
41:20você tem uma região rígida.
41:22O que vai acontecer
41:22se o telhado
41:23tomar o outro soco?
41:25Entendeu?
41:25Aí o ideal
41:27é sempre
41:27um estirto autógeno.
41:28Tem vários trabalhos,
41:29a gente botava silicone,
41:30o silicone
41:31expulsava,
41:33mas tem vários tipos
41:34de trabalhos
41:35com tela absorvível mesmo.
41:37Só que a absorvível
41:37é bem mais cara.
41:38Vamos lá.
41:42A parestesia
41:43inforbitária
41:44é um sinal
41:45mais comum
41:45de quê?
41:49Inforbitária.
41:50Fratura de órbita,
41:52trismo,
41:53suspeita de fratura,
41:55redução de fratura
41:56de osso malar
41:57ou fratura
41:58do osso sigomático.
42:01Aonde fica
42:02o inforbitário?
42:03Fica aqui.
42:04Quando você tem
42:06uma fratura
42:06de zigoma,
42:08o mais comum
42:09é que você tem
42:10uma lesão
42:10de inforbitário mesmo.
42:12E aí é o seguinte,
42:13o paciente fica
42:14com uma parestesia,
42:15porque teve
42:16o encostar
42:18osso nervo.
42:20Quando você reduz,
42:21não é que quando você reduz
42:22vai voltar
42:22para a região normal, não.
42:24Você reduz,
42:25fixa,
42:25pouco tempo depois
42:26o paciente volta
42:27a sentir toda essa região.
42:29Porque geralmente
42:29não teve
42:30uma secção do nervo,
42:33na verdade,
42:33ele só teve
42:34esse encostão
42:35que você vai botar
42:36na posição,
42:36reduzir e fixar.
42:38Aí vai voltar
42:38ao normal.
42:41As fraturas
42:41de arco zigomático
42:42ocasionam
42:44geralmente o quê?
42:46Sem ler?
42:47Fratura de arco
42:48zigomático,
42:49o que o paciente
42:49pode ter?
42:53Limitação
42:54de abertura bucal.
42:55Qual é o tipo
42:55de radiografia
42:56que a gente pede?
42:57E esse fraturo
42:58de arco zigomático.
43:00Uma fratura
43:01de complexo
43:02de zigoma,
43:03complexo
43:03de arco zigomático.
43:04Diplopia,
43:06distopia,
43:08parestesia
43:11do inforbitário.
43:14As fraturas
43:15de arco zigomático
43:16ocasionam o quê?
43:18A limitação
43:19de abertura bucal
43:20pelo trismo
43:21do músculo
43:22bucinador.
43:26Qual?
43:26Eu nem lembro
43:27a dificuldade
43:28de abertura bucal.
43:28Foi a 12.
43:29As fraturas
43:33de arco zigomático
43:34ocasionam
43:35limitação
43:35de abertura bucal
43:36pelo trismo
43:37do músculo
43:37abucinador?
43:38Não.
43:39Limitação
43:39de abertura bucal
43:40pelo trismo
43:41do músculo
43:41platisma?
43:42Não.
43:43Limitação
43:43de abertura bucal
43:44pelo trismo
43:45do músculo
43:45pterigoideu
43:46medial?
43:47Não.
43:48Limitação
43:49de abertura bucal
43:49pelo contato
43:50do processo
43:51condilar
43:52com arco zigomático?
43:55É.
43:56Limitação
43:57mecânica
43:57de abertura bucal
43:58pelo contato
43:58do processo
43:59coronóide
44:00com arco zigomático?
44:02Coronóide.
44:03Coronóide.
44:03Coronóide.
44:04É.
44:05Sempre vai ser o coronóide,
44:06não o condóide.
44:07É.
44:07Vai impedir
44:08aquela passagem dele.
44:09E o tratamento
44:14das fraturas faciais?
44:15Qual o objetivo
44:16da gente tratar
44:16essas fraturas?
44:18Rápida reparação óssea,
44:20retorno da função
44:22ocular,
44:22mastigatória e nasal,
44:23dependendo da região,
44:25recuperação da fala
44:27e resultados estéticos
44:28aceitáveis.
44:31Quando a gente tem
44:32fraturas que vão envolver
44:34a oclusão,
44:35o ideal é
44:36restaurar a função
44:37ocular,
44:38e que não envolvem,
44:40ocular,
44:41nasal,
44:41mastigatória
44:42e prover a estética facial.
44:44Quando a gente
44:44tem fratura que envolve
44:46a oclusão,
44:47a primeira coisa
44:48que a gente faz
44:48é dar a melhor
44:50oclusão
44:51para o paciente.
44:52Exemplo.
44:53Quando o paciente
44:54tem uma fratura
44:54de mandíbula
44:55de muito tempo,
44:57às vezes você,
44:58quando você vai tentar
44:59unir pelo osso,
45:00já teve uma reabsorção
45:02daquele osso.
45:03Não vai ficar igual.
45:04Então, assim,
45:05o teu guia maior
45:06é sempre a oclusão.
45:07Não adianta nada
45:08você botar a fratura
45:10encostando certinho
45:12na posição
45:12e o cara
45:13com a mordida assim.
45:15Não vai adiantar.
45:16Então, assim,
45:16sempre quando a gente
45:17tem oclusão envolvida,
45:19dente,
45:20a gente sempre vai
45:21dar uma preferência
45:24para a oclusão
45:25do paciente.
45:28Princípios cirúrgicos.
45:29A gente sempre passa
45:31por esses princípios.
45:31redução,
45:33que é colocar
45:33a fratura na posição.
45:36Fixação,
45:37tá?
45:37Ou alguns livros
45:38botam a contenção
45:39antes da fixação
45:40porque você reduz,
45:41contém
45:42e fixa aquela região.
45:45Imobilização,
45:46seria a mesma coisa
45:47de uma fixação.
45:50Restauração da oclusão,
45:51da oclusão, né?
45:53E prevenção
45:54e radicação
45:54da infecção.
45:55a gente sempre evita,
45:57sempre preconiza
45:59evitar
45:59deixar
46:02qualquer corpo estranho
46:03ali dentro.
46:05Às vezes,
46:06a gente tem,
46:06se a gente demora muito
46:07a tratar essa fratura,
46:09a gente tem,
46:09às vezes,
46:10de pseudoartrose.
46:11Naquela região
46:12de fratura,
46:13você tem a formação
46:14de um tecido,
46:16tá?
46:16Então, a primeira coisa
46:17quando você abre
46:18uma fratura um pouco
46:19mais antiga,
46:19antiga,
46:20eu tô falando 20 dias,
46:21você abre,
46:22cureta bastante
46:23aquela região
46:24para tirar esse tecido,
46:25para depois você
46:26reduzir e fixar.
46:29No tratamento
46:30de fraturas,
46:32o procedimento
46:33que consiste
46:33em posicionar
46:35as extremidades ósseas
46:36em uma região correta,
46:38de modo que se toquem
46:39visando a reconstrução
46:41funcional do osso.
46:44A.
46:45Aproximação.
46:46B.
46:47Contenção.
46:48C.
46:49Reparação.
46:50D.
46:51Redução.
46:52E.
46:52Fixação.
46:53Olha o que a pergunta
46:54tá fazendo.
46:55tá falando, né?
46:57Posicionar
46:57as extremidades ósseas.
46:59Então, assim,
47:00eu vou posicionar
47:01um lado ao osso,
47:04um lado e o outro
47:05do osso
47:05da fratura, né?
47:07Tem a fratura aqui
47:08de mandíbula,
47:08eu vou posicionar
47:09as duas
47:11na mesma posição.
47:12Qual é o ato
47:12da gente fazer isso?
47:14Redução.
47:15Redução.
47:15É você colocar
47:16um lado ao outro
47:17da fratura.
47:18Assim,
47:19muitas vezes,
47:19se você tiver uma fratura
47:20desfavorável,
47:21o que vai acontecer?
47:22Quando você soltar,
47:23ela vai abrir.
47:24Tá?
47:25Então, assim,
47:25o ato de reduzir
47:26é colocar uma
47:27lado ao outro.
47:28Tá?
47:29Conter é você
47:30manter naquela posição.
47:31Imobilizar,
47:32aí você tem vários
47:33métodos pra fazer isso.
47:35Muita gente fica assim,
47:36ah, qual o melhor
47:37momento pra fazer
47:38a redução
47:39e a fixação
47:40dessa fratura?
47:41Tão logo,
47:42o paciente tem a condição
47:43que o permita
47:44fazer isso.
47:45Só que,
47:45muitas vezes,
47:46o que acontece?
47:47o paciente tem
47:48lesões
47:48mais graves
47:50do que
47:51a lesão facial.
47:54Às vezes,
47:55o paciente
47:55teve uma lesão
47:56cerebral,
47:58então ele tá fazendo
47:58cirurgia.
47:59Enquanto o anel
48:00não liberar ele,
48:01a gente não consegue
48:01tratar.
48:03E tem um outro problema.
48:05Depois, assim,
48:06do segundo,
48:06terceiro dia,
48:07o que acontece
48:08com o rosto do paciente?
48:10Edema.
48:10Muitas vezes,
48:11o ideal é que você,
48:13esse edema,
48:14reduza
48:14pra você fazer
48:16procedimento.
48:17Por quê?
48:17Se eu tô com um edema,
48:18a minha incisão
48:20que eu faria aqui,
48:21quando esse edema
48:22reduzir,
48:22o que pode acontecer?
48:24Ela vai pra outro lugar.
48:26Tá?
48:26Então, assim,
48:26o ideal é
48:27o mais rápido possível.
48:29Muitas vezes,
48:29o paciente chegou do trauma,
48:31se ele não tiver
48:31uma outra lesão,
48:32o ideal é que você
48:33levar pro centro cirúrgico
48:33e fixar ele.
48:35A redução,
48:35fixação de tudo
48:36e alto o mais rápido possível.
48:39Mas se ele já
48:40entrou com uma outra lesão
48:41ou ninguém entrou
48:42com ele no centro cirúrgico
48:43de primeira,
48:44o ideal é que você
48:45tenha redução desse edema
48:47pra depois realizar
48:48o procedimento.
48:51Como eu tava falando,
48:52ou seja,
48:52a gente tem redução
48:53fechada
48:53e redução aberta.
48:56O que seria isso?
48:56Redução fechada
48:57é quando eu deixo
48:58meu paciente
48:59bloqueado.
49:01Isso aqui é o que a gente
49:01chama de barra de L.
49:03Então, a gente coloca
49:04na maxila,
49:05coloca na mandíbula
49:05e deixa o paciente
49:06de boca fechada.
49:08E a gente tem
49:09mini placas
49:10e mini parafusos.
49:12A gente tem
49:12uma ordem
49:13de início
49:14pra ela,
49:15a ordem
49:16de perfuração
49:17dos parafusos,
49:18mas qual é a vantagem
49:19hoje em dia
49:20de uma redução
49:21aberta?
49:22O paciente
49:23sai da cirurgia
49:24já podendo
49:26mastigar.
49:27Você fez
49:28a ortognática,
49:28você já saiu
49:29de boca aberta?
49:32Quando são,
49:32é muito melhor
49:33do que você,
49:33assim,
49:34pro anestesista
49:35também é muito bom,
49:36porque quando você
49:37faz redução fechada,
49:39para ele é muito ruim,
49:40porque assim,
49:40o paciente acordado
49:41seria assim,
49:42ele pode
49:42bronco aspirar.
49:43Então, assim,
49:44o risco também
49:44é bem maior.
49:45A gente chama
49:52de fixação,
49:52mas os livros
49:53hoje em dia,
49:53assim,
49:53o livro,
49:54o Mubel,
49:54chama de redução
49:55fechada
49:56e redução aberta.
49:58De qualquer forma,
49:59você vai ter que
49:59abrir para reduzir.
50:01Se for uma
50:02fatura favorável,
50:04você consegue
50:05fazer
50:06com bloqueio
50:07de
50:08barra de hélice.
50:12Mas se você
50:13tiver uma fatura
50:13desfavorável,
50:14o ideal é que você
50:15abra essa fatura,
50:17reduza e fixa.
50:19Redução fechada,
50:20a gente pode fazer
50:21por ligaduras
50:22que tem maxilares,
50:23o bloqueio
50:23maxilomandibular,
50:24fixação maxilomandibular,
50:28barra de hélice,
50:29e assim,
50:30só que depois
50:31que criaram
50:32a fixação interna
50:33rígida,
50:33que é a FIR,
50:34que a gente
50:34lê muito nos livros,
50:37esse tipo
50:38de redução
50:38acabou
50:39parando.
50:40A redução fechada
50:41a gente já não faz
50:42mais,
50:42só que assim,
50:43a gente não
50:44deveria fazer mais
50:45com tanta frequência.
50:48Mas,
50:48se você não tem
50:49no hospital
50:50uma fixação rígida,
50:51a gente acaba fazendo
50:52com o bloqueio
50:54do paciente.
50:56Redução aberta,
50:58na verdade,
50:59a gente faz com
50:59osteossíntese,
51:01a vantagem
51:02da fixação interna
51:03rígida
51:04é você
51:05eliminar
51:06esse tempo
51:07de bloqueio
51:07do paciente.
51:08O paciente
51:09sai da cirurgia
51:10de boca aberta,
51:11porém,
51:12o custo
51:13de uma placa
51:14e parafuso
51:14acaba aumentando
51:16muito.
51:17Em média,
51:18você tem
51:18um parafuso
51:19custando
51:19200,
51:20300 reais.
51:21No mínimo,
51:22você vai colocar
51:23ali uns 4,
51:246 parafusos.
51:25E ainda tem a placa.
51:27Então,
51:27assim,
51:28é um custo
51:29que a gente tem,
51:30muito alto,
51:31mas para o paciente
51:32é muito melhor.
51:33Tá?
51:35Gente,
51:35então a gente fecha
51:36alguma dúvida.
51:37que a gente tem

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