- anteontem
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00:00A CIDADE NO BRASIL
00:30O que aconteceu?
00:31Eu estou pelado, eu estou nu
00:32Não, Peter, Peter, você não está nu
00:35Está usando o mesmo pijama fedido que usou nas últimas duas semanas
00:39Oh, poxa, isso foi horrível
00:42É o terceiro pesadelo desta semana
00:44Ah, nem me lembra
00:45É só o seu subconsciente, Tiquinho
00:47Não é de verdade
00:49Mas pareceu de verdade
00:50Que tal um pouco de Jumande, para você se distrair?
00:54Quem iria pensar que Jumande fosse menos assustador que dormir?
01:00O que está na sua frente é realidade dura
01:05A reflexão torna sua visão pura
01:09Peter!
01:16Não teve graça, Judy
01:18A CIDADE NO BRASIL
01:21A CIDADE NO BRASIL
01:30A CIDADE NO BRASIL
01:32Distribuição Columbia TriStar International
02:02Distribuição Columbia TriStar International
02:32Distribuição Columbia TriStar International
03:02Distribuição Columbia TriStar International
03:32Distribuição Columbia TriStar Eternal
03:43Distribuição Columbia TriStar International
03:50Bicho idiomante.
03:52Não lute, Pete.
03:53Quanto mais você lutar, mais rápido você afunda.
03:56Me tira dessa meleca.
03:58Segura minha mão, Pete.
04:00E deixa que eu tiro você daí.
04:08Judy, pega um cipó.
04:15Rápido, Judy.
04:20Vocês são pesados demais.
04:24Usa a árvore.
04:36Vocês estão bem?
04:38Eu acho que sim.
04:39Tudo bem, Pete?
04:42Minhas roupas.
04:44Onde estão as minhas roupas?
04:47Parem.
04:48Não olhem.
04:49Tiquinho, do que está falando?
04:51Eu estou falando que eu estou pelado.
04:53Aquela coisa comeu as minhas roupas.
04:55Peter, a gente está dizendo que suas roupas estão ótimas.
04:59Meio melegadas, mas estão ótimas.
05:02Olhem.
05:04Mas há um minuto elas tinham desaparecido.
05:08Eu juro.
05:09Está tudo bem, Tiquinho.
05:11Você está meio apavorado por ter nadado no fosso de piche.
05:14Vamos.
05:14Vamos achar logo o lago de cristal e vocês se limpam.
05:19E aí?
05:23Bem.
05:25A reflexão torna sua visão pura.
05:28Não está acontecendo nada.
05:30Bom, acho que não é a nossa charada.
05:31Estou velho.
05:41E não estou só eu.
05:43Alan, cuidado.
05:44E aí?
06:01Ei, seus anormais de seis patas, vocês não me assustam.
06:07Prepare-se para ser exterminados.
06:17Você viu aquilo?
06:19Sim.
06:20Quero dizer não.
06:22Eu quero dizer não.
06:23Sei lá o que eu quero dizer.
06:24Eram duas.
06:26E eram baratas enormes.
06:28Está tudo bem, Judy.
06:30Elas sumiram agora.
06:31É, elas desapareceram.
06:33Dentro da água?
06:35Desapareceram no ar.
06:36Tem uma coisa muito estranha acontecendo por aqui.
06:39É como se Dilmante estivesse fazendo um jogo mental com a gente.
06:42Mas por quê?
06:43A gente não fez nada de errado.
06:45Jogamos os dados como sempre e pegamos nossa charada.
06:49A charada?
06:50O que está na sua frente é a realidade dura.
06:53A reflexão torna a sua visão pura.
06:56Talvez as baratas não fossem de verdade.
06:58Talvez nossos olhos estivessem mentindo para nós.
07:01Mas pareceu real para mim.
07:03É como quando eu pensei que estava pelado.
07:05Mas eu não estava.
07:06Era uma enorme mentira.
07:08Alan, alguma coisa esquisita aconteceu com você?
07:11Não, nada.
07:12Ah, eu quero dizer...
07:14Não que eu me lembre.
07:21Dessa vez não.
07:22Dilmante não vai me enganar de novo, seu voador falsificado.
07:26Eu sei que você não é a real.
07:28Está indo naquela direção.
07:47Desculpe por ter acordado vocês.
07:49Voltem a dormir.
07:50Tchau, a vizinha no topo da árvore.
07:55Peter!
07:56Eu estou aqui em cima.
07:58Aguenta aí, Pete.
07:59Eu estou indo.
08:02Ai.
08:03Ei, para com isso.
08:05Por acaso, teu cara de minhoca?
08:08Ai, ai.
08:11Isso não foi uma boa ideia.
08:14Eu estou falando sério.
08:15Para trás.
08:16Alan.
08:21Obrigado, amigo.
08:37O cipó acabou.
08:43Bom, deu de ser três.
08:45Três!
08:46Cuidado com o seu último passo.
08:53É um pouco arriscado.
09:05Aquela ave era definitivamente real.
09:08Não diga.
09:09Eu só estou dizendo que não dá mais para saber o que é real e o que não é real em Dilmante.
09:14Sabem, só tem uma pessoa que pode mudar as regras em Dilmante.
09:19Ibsen.
09:25Parece que não tem ninguém em casa.
09:28Nossa, que pena.
09:29Geralmente é tão divertido visitar o professor.
09:32Tiquinho, fique de olho para tentar achar o Ibsen.
09:35Enquanto eu e o Alan damos uma olhada por aí.
09:37Deixa comigo.
09:38Eu estou vigiando.
09:42O que estamos procurando?
09:44Eu não tenho certeza.
09:46Qualquer coisa estranha.
09:48Você vai ter que ser mais específica.
09:50Arquivo superconfidencial do Ibsen sobre Dilmante?
10:02Sobre mim?
10:03Sujeito Alan Parrish acha que está preso em Dilmante porque não conseguiu ler sua charada.
10:09Na realidade, ele nunca teve uma charada.
10:12Assim sendo, Parrish é um prisioneiro permanente do jogo.
10:16Ele vai envelhecer e morrer em Dilmante.
10:20Legal.
10:21Se tem uma coisa que eu abomino, é alguém invadindo o meu santuário.
10:27Pela vigilância, Tiquinho.
10:29Eu estava olhando, só que eu não vi ele.
10:31Talvez um de vocês possa fazer a gentileza de explicar a natureza desta intromissão.
10:37Bom, Ibsen, é que...
10:39Bom, é que...
10:41Alan?
10:42É o seguinte.
10:43Quando acontecem coisas estranhas, a gente pensa em você.
10:46Então vamos lá.
10:47Você está fazendo Dilmante ficar doido ou o quê?
10:49Como é agradável a sua sinceridade.
10:51Na verdade, seus instintos foram impecáveis.
10:55Obrigada.
10:56Eu anjo.
10:57Aproveitem a visão no Triângulo do Terror.
11:01É na minha estimativa humilde a coroação das minhas realizações em tortura psicológica.
11:06Bom, mas o que esse triângulo faz?
11:09Eu pensei que já estivesse claro a esta altura.
11:12Que o triângulo é o que alerta a mente inconsciente.
11:15Em termos leigos, ele faz com que os seus piores medos se materializem.
11:21Estão gostando do meu teste até agora?
11:23Oh, é genial.
11:25Não.
11:26Bem, isso é uma pena.
11:28Porque seus pesadelos estão começando.
11:31Agora mais testes humanos são necessários para que a fase 2 tenha êxito.
11:36A gente vai ter que fazer um teste de parte de conta.
11:46Rastejar!
11:47Onde estou?
12:12A abelha de Brantford.
12:14Benzinho.
12:16Não chore.
12:20Judy, é você?
12:22A mamãe te ama.
12:23Mas ela tem que ir para a Jumande com o tio Pete.
12:26A gente prometeu para o Alan que continuaremos procurando a charada dele.
12:31Eu odeio ir para lá.
12:32Ainda mais quando é seu aniversário.
12:34Mas a Ilsa vai contar uma história para você.
12:37E eu vou voltar antes de você dormir.
12:43Alan!
12:46Você está bem?
12:47Eu estou.
12:49Achamos que o Ypsin tinha pegado você.
12:51Por isso precisamos continuar andando.
12:53E imaginar um jeito de se livrar daquela máquina de fazer pesadelo.
12:57Nós vamos é resolver sua charada para vocês voltarem para casa.
13:01Mas, Alan!
13:02Nada demais.
13:03Eu falo sério.
13:04E desta vez, acho que devem ficar em casa.
13:07O quê?
13:08E não quero que voltem para cá.
13:10Nunca mais.
13:11Mas, Alan!
13:12A gente tem que ir de dentro.
13:16Será que é real ou é alguma mentira do Ypsin?
13:19Eu prefiro não descobrir.
13:25Para onde estamos indo?
13:27Essa foi por pouco.
13:43Os chacais estão chegando.
13:45Olha uma ponte.
13:47Espera aí.
13:50E se a ponte não for de verdade?
13:52E se os chacais não forem de verdade?
13:54A minha cabeça está doendo.
13:56Bom, a gente joga uma pedra para ver se a ponte é sólida.
14:00Deve dar certo.
14:01E se a pedra for imaginação?
14:04Eu sei que isso é de verdade.
14:06Eu pus no meu bolso hoje de manhã.
14:08Vamos andando.
14:20Escondam-se atrás das árvores.
14:21Reais ou não, quero ter certeza se os vira-latas de Jumante não podem nos seguir.
14:30Peter?
14:31Judy?
14:32Vamos, crianças.
14:33Alan Parrish, nascido em Brantford, morreu em Jumante.
14:44Ele nunca teve uma charada.
14:50Eles já foram?
14:52O quê?
14:53Os chacais.
14:54Alan?
14:55Parece que não está passando bem.
14:57Vai se sentir melhor quando Jumante voltar ao normal.
15:00Esquece.
15:01É perigoso demais.
15:03Jumante?
15:04O que não é?
15:05É por isso que nunca mais vou voltar para cá.
15:07Sou eu que estou preso nesse jogo idiota, não vocês.
15:10Mas a gente quer te ajudar.
15:11Já é bem difícil eu ter que salvar meu pescoço, Jumante, sem ter que cuidar de duas crianças o tempo todo.
15:16Mas eu achei que éramos amigos.
15:20Será que eu vou ter que repetir de novo?
15:22Eu nunca vou sair desse lugar.
15:24Jamais.
15:25Não diga isso.
15:26É verdade.
15:28Eu vi o meu arquivo no laboratório do Ibsen.
15:30Eu não perdi a minha charada.
15:31Eu nunca tive uma charada.
15:33Eu vou ter que ficar para sempre em Jumante.
15:36Alan, você não entendeu?
15:39A Judy tem medo de baratas, certo?
15:41E eu tenho medo de ficar, você sabe, pelado em público.
15:44Qual é a coisa de que você mais tem medo?
15:47Peter, eu não acho que...
15:48Ficar preso nesse lugar o resto da sua vida, certo?
15:52É.
15:53Eu acho que sim.
15:54É o seu pesadelo, Alan.
15:56A máquina do Ibsen inventou o seu arquivo.
15:58É uma farsa.
16:00Ele tem razão.
16:01Vem pensar de Tiquinho.
16:03Como eu vou ter certeza?
16:04As baratas.
16:05Quando o Peter não teve medo e lutou contra elas, elas sumiram.
16:10Porque na verdade nunca existiram.
16:12E lembra quando eu achei que o Pichi tinha comido a minha roupa?
16:15Elas só voltaram depois que vocês me disseram que eu não estava pelado.
16:19É, é isso mesmo.
16:21E quando a gente enfrentou os nossos medos, desapareceram.
16:24Agora temos que achar o triângulo do terror do Ibsen.
16:26O modelo está no laboratório do Ibsen.
16:29Só que está cercado por aquelas pedras esquisitas e pontudas.
16:32O penhasco das pontas.
16:41A inflexão torna sua visão pura.
16:44Talvez seja por isso que a gente não tenha parado a máquina.
16:46Uma grande descarga elétrica.
16:48Pessoal, peguem alguma coisa que reflita.
16:53E almoço para depois.
16:56Certo.
16:59Agora cada um de nós pula para o topo de um dos pilares e reflete os raios.
17:02E frita o bandido.
17:04Vamos!
17:06Estratégia intrigante.
17:11Depois de nosso encontro inesperado em meu laboratório,
17:14eu teorizei suas predileções por intromissão.
17:17E isso eu não posso permitir.
17:19Chegou tarde, professor.
17:21Sua máquina de pesadelos está para se tornar uma pilha de sucata.
17:24Na verdade, é bem ao contrário.
17:26Meu triângulo do terror está prestes a alcançar sua gloriosa coroação.
17:30E vocês vão ter o privilégio de serem as primeiras vítimas.
17:34Observem.
17:35De novo, não.
17:48Eu sou eu?
17:52Isso mesmo.
17:54A gente pode vencer essas coisas.
17:56Elas não façam de ilusões.
17:58E elas não podem nos machucar se a gente não tiver medo.
18:01Eu não tenho medo de baratas.
18:04Eu não tenho medo de baratas.
18:08Ei, quem tem medo de ficar pelado?
18:11Eu não.
18:12Quem é que vai ver a minha bunda em demanda, afinal?
18:14Eu não tenho medo de baratas.
18:19Pois devia ter, porque eu sou você e ainda estou aqui.
18:25Olhe bem.
18:27Eu sou o seu destino.
18:29Vocês não existem.
18:31Vocês não existem.
18:32Por que elas não estão desaparecendo?
18:35Por que, minha jovem ingênua?
18:37Essas não são meras ilusões.
18:39Elas são manifestações físicas dos seus medos.
18:42E são bastante genuínas, eu garanto.
18:45Bem-vindo ao Horror Fase 2.
18:48Quer dizer que eu estou pelado mesmo?
18:51Jude, o que a gente faz?
18:53Temos que chegar até o raio.
19:07Você não vai a parte alguma.
19:12Não tenha pressa.
19:23Tudo que você tem é tempo.
19:42Onde tem um lugar seguro quando você precisa de um?
19:52Podem rir.
19:54Porque eu que vou rir por último.
20:08Você não vai escapar.
20:10O seu lugar é aqui.
20:11Não.
20:12Meu lugar não é aqui.
20:19Isso não pode estar acontecendo.
20:27Legal.
20:32Olha.
20:32Vocês não podem virar as costas para mim.
20:38Eu criei vocês.
20:40Eu sou o mestre.
20:49Parece que o Ypsom finalmente pode curtir sua máquina de pesadelos.
20:53Em primeira mão.
20:54E a gente desvendou a charada.
20:56O que está na sua frente é a realidade dura.
20:58A reflexão torna sua visão pura.
21:00Refletindo os raios, fizemos o nosso pesadelo sumir.
21:03Tchau, Alan.
21:05Não tenha medo, tá bom?
21:07Você vai sair daqui logo, logo.
21:09Eu prometo.
21:12Obrigado, amigo.
21:14Sem a menor dúvida.
21:15Eu fico melhor com todos os meus dentes.
21:24E aí
21:29E aí
21:32E aí
21:33E aí
21:35E aí
21:36E aí
21:37Legenda Adriana Zanotto
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