- 05/06/2025
Os cientistas políticos Rodrigo Prando, José Álvaro Moisés e Carlos Melo analisaram no programa Visão Crítica desta quarta (04) os impactos e as controvérsias das emendas parlamentares.
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NotíciasTranscrição
00:00A questão das emendas parlamentares, bem, nos últimos quase uma década, pouco menos que isso,
00:06se transformaram num grande assunto de debate nacional.
00:09Até certo momento, pouca, né, no começo do século, ou até na segunda década desse século,
00:16ninguém quase falava em emendas. De uma hora pra outra, todo mundo fala em emendas parlamentares.
00:20Por quê? Qual a relevância que elas têm? Obrigado por ter aceito o nosso convite.
00:24Vila, um prazer estar aqui contigo. Professor Zé Álvaro Moisés, nosso mestre, Carlos Mello também aqui,
00:30um craque da ciência política. Bom, vamos lá. Importância. Primeiro, assim, a gente tem que fazer uma leitura
00:37que é uma leitura que trate da emenda como algo que não é ilegal.
00:43Então a gente tem que tentar tirar essa turma que tem demonizado a política e tem tratado isso
00:49como se fosse algo essencialmente ruim. Agora, do jeito que tem sido feita, tem problemas.
00:55Vamos entender o porquê, né? De uma forma, a gente tem aí, hoje, um congresso hipertrofiado, sabe?
01:04Quando vai pra academia e sai muito musculoso. Por quê? Porque esse congresso tá manejando fatias
01:09muito robustas do orçamento. E já tem os estudos que indicam que isso começa.
01:14E você estudou esse período com Dilma. Então a fragilidade de presidentes como Dilma e Bolsonaro,
01:21e então você tem de 2013 um aumento pro ano seguinte muito significativo das emendas parlamentares.
01:28E você tem 2019 no governo Bolsonaro, que a gente vai lembrar, pra mais de 100 processos de impeachment ali.
01:34E quem matou no peito e segurou tudo foi o Arthur Lira, mas o Arthur Lira levou a chave do cofre.
01:39O que significa que esses deputados ganham uma proeminência manejando uma parte do orçamento via emendas
01:47que dá pra eles uma força e tira, de certa forma, o poder da atratividade, né?
01:54O presidente no Brasil sempre foi um elemento nuclear e orbitou em torno dele muitos políticos
01:58que queriam prestígio, cargos e emendas, dinheiro.
02:02E isso aconteceu especialmente no governo Bolsonaro, que explodiu, né? Pra bilhões.
02:08Então a gente tava aqui até acompanhando os números, que são números superlativos.
02:12Então a emenda não é ruim em si, mas tem que ter critérios de transparência, tem que saber quem indica e pra onde vai.
02:18Inclusive essa é a questão que trata o ministro Dino do Supremo Tribunal Federal,
02:23que é uma busca dizer o seguinte, vamos lá colocar critérios claros e além de tudo, transparência.
02:29Então, quando nós estamos falando de emenda, o governo não produz dinheiro.
02:33Dinheiro sai do imposto de cada brasileiro e de cada brasileira.
02:37E esse dinheiro que tem que chegar no cidadão e na cidadã, tem que chegar no brasileiro,
02:42esse dinheiro tem que ir pra alguma coisa.
02:44E essa coisa tem que ser bem feita, tem que ter transparência.
02:47A gente sabe dos critérios da aplicação dos recursos públicos, né?
02:52Legalidade, eficiência, moralidade, publicidade e tudo mais.
02:56Então é nesse sentido que as emendas são importantes e em situações em que o executivo é fraco, Dilma e Bolsonaro,
03:05esse congresso se hipertrofia, ganha força por a iminência e por isso que tem se discutido tanto.
03:10Claro que aí eu não vou falar mais porque a gente tem aqui os nossos dois colegas aqui,
03:14dois mestres, pra dar continuidade a esse debate.
03:18Professor José Alvaro Moisés, justamente o que o professor Oprano estava dizendo,
03:22como combinar esse momento das emendas parlamentares com o que reza a Constituição no artigo 37,
03:29da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência?
03:33Como combinar essa questão e que é também uma das exigências do ministro Flávio Dino?
03:41Dila, é um grande prazer também estar participando com você, com o Rodrigo e com o Carlos Melo,
03:47dessa conversa importante sobre as emendas e o significado que isso tem para a política brasileira.
03:55Eu queria começar por um lado da questão que é o que as emendas efetivamente significam
04:03quando você olha o quadro do sistema político brasileiro como um todo.
04:08Eu acho que as emendas são um sintoma, um sintoma de uma crise entre dois poderes republicanos,
04:17embora se possa dizer que o terceiro também entra de alguma maneira na crise,
04:22mas é basicamente uma crise entre o legislativo e o executivo.
04:27Isso vem já de algum tempo e num certo sentido o legislativo foi reagindo ao que alguns colegas nossos
04:36da ciência política chamavam o presidencialismo de coalizão.
04:40No presidencialismo de coalizão, o presidente tinha muitas prerrogativas,
04:47não apenas de controlar as emendas, contingenciar quando interessava,
04:53não pagar as emendas a deputados que eventualmente não tivessem votado
04:58com as matérias de interesse do executivo.
05:01Mas, além disso, o presidente no Brasil, o governo executivo,
05:08tinha a iniciativa completa da formulação do orçamento.
05:14De tal modo que ao parlamento, ao Congresso Nacional,
05:18sobrava, digamos assim, a função de autorizar o que o presidente,
05:24o que o governo executivo tinha proposto.
05:25Quer dizer, em realidade, os representantes da nação, do povo,
05:31não tinham a possibilidade de alterar o orçamento de uma maneira substantiva.
05:36Essa crise vem de algum tempo.
05:39E eu acho que o ponto sobre o qual eu quero chamar a atenção
05:42é que a introdução, primeiro, das emendas individuais,
05:48depois, impositivas, que passaram a ser impositivas,
05:50depois das emendas de comissão, depois das emendas de bancada.
05:56Quer dizer, foi um processo, como o Rodrigo chamou a atenção em algum momento,
06:01foi um processo em que, progressivamente,
06:05o parlamento foi se empoderando de aspectos prerrogativas do executivo,
06:11tornando isso uma relação difícil.
06:14Agora, ao mesmo tempo, como o Congresso faz isso sem grande responsabilidade,
06:21quer dizer, como nós temos um sistema partidário fragmentado,
06:25que não inspira muita responsabilidade da parte dos partidos,
06:30não é que os partidos que estão usando o orçamento agora,
06:33cerca de 25%, um quarto do orçamento global da União,
06:39não é que os deputados estão pensando no projeto de país
06:43e olhando, por exemplo, quais são as prioridades que se devem adotar
06:47num país continental com tanta desigualdade como tem o Brasil.
06:52Não, eles estão olhando o seu interesse local,
06:55o interesse local de uma prefeitura, de um Estado,
06:58e, dessa maneira, digamos assim, retirando a perspectiva
07:03de que o dinheiro público, o dinheiro do orçamento,
07:06e como o Rodrigo também chamou a atenção,
07:08aquilo que é produzido pelos impostos que os brasileiros pagam,
07:12a riqueza nacional, que deveria se voltar para o que é prioritário,
07:17é muitas vezes, digamos assim, distribuída de uma maneira
07:21que perde sentido do ponto de vista político global.
07:26Então, o ponto que eu quero chamar a atenção é que nós estamos
07:28na iminência de uma transição extremamente importante
07:33que, ao retirar poderes do Executivo e dar mais poderes ao Congresso,
07:38vai colocar o país diante de um dilema.
07:41Como é possível manter um sistema presidencialista
07:46em que, nos termos da Constituição de 88,
07:50o presidente tinha poderes, digamos assim, quase imperiais
07:54e que agora, limitado, ele fica dependente do Congresso.
08:01Veja a coisa, Vila, nesses dias mesmo, nós estamos assistindo
08:04um dilema que mostra o seguinte.
08:07Até algum tempo atrás, o Congresso dependia,
08:11o Congresso e os parlamentares dependiam muito do presidente
08:14e iam atrás do presidente para, de alguma maneira,
08:17negociar participação em ministérios, em departamentos,
08:21enfim, na estrutura do sistema político do país.
08:25Agora, o que está acontecendo é que o Congresso decide
08:29para onde o país deve ir.
08:30A agenda está sendo definida pelo Congresso.
08:33E a agenda definida, principalmente pelos dois líderes
08:40da Câmara e do Senado, ela é trazida para o presidente
08:44que deve se submeter para poder apoiar alguns dos seus projetos.
08:49Então, nós invertemos completamente a situação
08:51e é uma transição que eu considero muito importante.
08:55Ela, ao mesmo tempo, tem uma gravidade,
08:58porque não houve debate no país, na sociedade,
09:02entre os intelectuais, entre os juristas.
09:05Não houve debate para fazer essa mudança.
09:07No entanto, o Congresso fez a mudança.
09:09E, nessa fase de transição, isso pode significar
09:14uma perda de participação da sociedade,
09:19uma perda para a democracia, para a qualidade da democracia.
09:23Uma democracia que funciona com um conflito tão permanente
09:27entre Congresso e Executivo não funciona bem.
09:30E veja que nesse...
09:31Eu não vou avançar mais,
09:34porque nós temos outros colegas para se expressarem,
09:38mas veja que nesse contexto dessa crise executiva e legislativa,
09:42tem aí uma terceira instituição que joga um papel,
09:47por vezes, muito complicado, muito difícil,
09:50que é o Supremo Tribunal Federal.
09:51Carlos Mello, frente ao que os nossos dois colegas aqui destacaram,
09:57eu passaria a bola para você, Carlos Mello, e diria o seguinte,
10:00em certo momento, até a definição pelo professor Moisés,
10:05nós tivemos o chamado presidencialismo de coalizão.
10:08Sérgio Abranches o defendeu dessa forma.
10:11Eu perguntaria para você, Carlos Mello,
10:13que presidencialismo é esse que nós vivemos agora?
10:18Bom, Vila, boa noite a todos.
10:21Quero também externar aqui o meu prazer de tornar a ter contato com você
10:26depois de tanto tempo.
10:28Prazer de estar aqui comprando também,
10:30e em especial ao Moisés, que é meu professor.
10:35Eu vou, nessa resposta a você,
10:38vou recordar muitas coisas que eu e o Moisés passamos juntos
10:41discutindo essas questões.
10:44Deixa eu fazer aqui uma digressão.
10:46Quando foi feita a Constituição,
10:50se temia que o presidente perdesse o poder.
10:53A Constituição tinha um feitio parlamentarista.
10:56Houve uma briga ali,
10:58não só em torno dos cinco anos para o presidente Sarney,
11:01mas também em torno dos instrumentos que o presidente teria para governar.
11:07Foi dado ao presidente, pela Constituição, pela Constituinte,
11:11as medidas provisórias e o controle do orçamento.
11:16As medidas provisórias eram alguma coisa parecida com
11:19uma famigerada do decreto-lei lá do regime militar,
11:24que o executivo editava e tinha valor imediato.
11:30E mais, elas poderiam ser retomadas,
11:36elas poderiam ser renovadas, sem nenhum limite.
11:39Caducavam.
11:40Provavelmente, eu não tenho certeza de dizer isso,
11:42mas não tenho medo de errar,
11:46que o próprio Plano Real talvez não tenha sido votado até hoje,
11:49porque era assim a legislação na época.
11:51E o governo controlava os instrumentos de orçamento.
11:56Ele tinha ministérios,
11:57e os ministérios tinham cargos e tinham recursos.
12:00Era com isso que o presidente
12:03negociava,
12:06barganhava,
12:07o nome é feio, mas é esse,
12:09barganhava
12:10votos no Congresso
12:12para aprovar a sua agenda,
12:13para aprovar os seus projetos.
12:15Foi assim que se aprovou o Plano Real,
12:16foi assim que se aprovou
12:17a reeleição,
12:20foi assim que se aprovou o Bolsa Família,
12:22e assim foi esse processo.
12:25Os deputados e senadores
12:27dependiam do governo
12:29para assumirem o controle
12:33de uma parte que fosse do Estado.
12:36Bom,
12:37o Plano colocou isso claramente.
12:39Governos fracos
12:41e com popularidade declinante
12:44foram cedendo poder
12:46para o Legislativo.
12:48A primeira coisa foi
12:50mudar a forma
12:52de transição
12:53de negociação,
12:54perdão,
12:54de aprovação
12:55dessas medidas provisórias.
12:57Elas passam a ter
12:58validade.
13:00E se não forem votados,
13:02se não forem aprovados
13:03pelo Congresso,
13:04serão votados.
13:05Se não forem aprovados,
13:06perde um efeito.
13:07O presidente perdeu
13:08esse recurso.
13:10E também foi aos poucos
13:11perdendo os recursos
13:13que ele tinha
13:14nos ministérios
13:15para fazer essa negociação,
13:16essa troca.
13:17As emendas individuais,
13:19as emendas de bancada,
13:21as emendas
13:21de relator,
13:26as emendas
13:26secretas
13:29que foram chamadas
13:29no passado,
13:30as emendas PICs
13:31que apareceram aí.
13:32O que aconteceu?
13:34Os parlamentares
13:35não dependem mais
13:36do governo.
13:36Isso é ótimo,
13:37que eles não dependam
13:38do governo.
13:40Se estabeleceria
13:41um equilíbrio
13:43melhor entre os poderes.
13:45Acontece que esse processo
13:47todo,
13:47e aí eu quero fazer
13:48menção em justiça
13:50ao José Alvaro Moisés,
13:53há mais de 15 anos,
13:55Moisés,
13:56na USP
13:57e no Instituto
13:58de Estudos Avançados
14:00da USP,
14:00eu fiz parte
14:01desse processo,
14:01desse projeto,
14:03vem discutindo
14:04a qualidade
14:05dessa democracia.
14:07O presidente aprovava?
14:08Aprovava sim.
14:09Era um sucesso
14:10nesse sentido?
14:12No sentido
14:12da aprovação
14:14da agenda presidencial?
14:15Sim, era.
14:16Mas com que qualidade?
14:18Porque não se discutia
14:19programas,
14:20não se discutia projetos,
14:22se discutia
14:23o nosso tradicional
14:24patrimonialismo,
14:25que ninguém aqui,
14:27tão bem quanto você,
14:28é capaz de falar
14:29das raízes históricas
14:31desse processo
14:32patrimonialista
14:33que há no Brasil.
14:34Esse processo
14:35fisiológico,
14:36ele foi crescendo,
14:37crescendo,
14:38os parlamentares
14:39se viram livres
14:40de terem que negociar,
14:43que barganhar recursos
14:44do executivo.
14:46Junto disso,
14:48um fundo eleitoral
14:49enorme,
14:51enorme,
14:52um fundo partidário
14:53muito grande
14:54e foi feita
14:55a independência.
14:56Ótimo,
14:57se nós pudéssemos
14:58discutir a agenda nacional.
15:00Mas não,
15:01a lógica se voltou
15:02para a paróquia,
15:02para o curral,
15:03obras locais,
15:06regionais,
15:06problema nenhum.
15:08Só que a lógica
15:09da política brasileira
15:10se transformou
15:11para o que há.
15:12Não se discute mais
15:13as questões do país.
15:15O executivo
15:17não consegue mais
15:18colocar a sua agenda.
15:19Há quem chame
15:20esse presidencialismo
15:21de um governo congressual.
15:24Ou seja,
15:24o Congresso
15:25teria controle
15:26de uma parte
15:27do governo.
15:28Ótimo,
15:29só que acontece
15:29que o ônus
15:31de governar,
15:32os problemas,
15:33concretos
15:34que a sociedade
15:35cobra,
15:36estão no executivo.
15:38Não passam
15:39no legislativo.
15:40O legislativo
15:41passa ao largo
15:42disso.
15:43E com detalhe,
15:44Vila,
15:44nós lembramos
15:45que no passado
15:46nós tínhamos
15:47uma opinião pública
15:48muito
15:49consistente,
15:51forte,
15:52que assustava.
15:54Hoje não.
15:55Hoje,
15:55como a lógica
15:56é local,
15:56basta que o parlamentar
15:58resolva o problema
15:59nos seus municípios,
16:02com seus prefeitos
16:02e seus vereadores.
16:04Ele será reeleito.
16:05Ele tem
16:05alguma coisa
16:06perto de
16:07200 milhões
16:08de reais
16:10ao longo
16:11do mandato
16:11de emendas,
16:12mais o fundo
16:12partidário,
16:13mais o fundo
16:14eleitoral.
16:14Me diga,
16:15onde é possível
16:16que haja
16:17competição eleitoral
16:19com essa situação?
16:20Além do gabinete,
16:21além de toda
16:21essa estrutura.
16:23Onde é possível
16:23que haja renovação
16:25nessa situação?
16:25Nós chegamos
16:26numa situação
16:27de que
16:28quem joga dominó
16:29sabe,
16:30o fecho é natural.
16:31A gente tem pedras
16:32na mão,
16:33mas não tem onde jogar
16:33porque não há mais
16:34o que fazer.
16:36O que é necessário
16:36agora seria
16:37recomeçar o jogo
16:39e reconstruir
16:40esse edifício
16:44da política brasileira.
16:47Que eu acho
16:47que eu tenho certeza
16:49que está
16:50bastante abalado
16:51em virtude
16:52de todos
16:52os problemas
16:54que nós passamos
16:54ao longo
16:55dessa última
16:55década e meia
16:56pelo menos.
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