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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre as propostas alternativas à elevação do IOF, após reunião com líderes do Congresso. A medida ocorre em meio à repercussão negativa do aumento do IOF. Deysi Cioccari e José Maria Trindade comentaram.

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Transcrição
00:00Eu gostaria de a gente voltar a falar de economia, porque hoje é um dia importante à medida em que o governo deve apresentar alternativas ao aumento do IOF.
00:08E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou agora há pouco ao vivo com os repórteres a respeito dessas possibilidades.
00:15A Aline Beckett traz aqui todas as informações, estava acompanhando de perto a conversa com o ministro. Pois não, Aline?
00:20Aline Beckett.
00:50Aline Beckett.
01:20Aline Beckett.
01:22Aline Beckett.
01:24Aline Beckett.
01:26Aline Beckett.
01:28Aline Beckett.
01:30Aline Beckett.
01:32Aline Beckett.
01:34Aline Beckett.
01:36Aline Beckett.
01:38Aline Beckett.
01:40Aline Beckett.
01:42Aline Beckett.
01:44Aline Beckett.
01:46Aline Beckett.
01:48Aline Beckett.
01:50Aline Beckett.
01:52Aline Beckett.
01:53Aline Beckett.
01:54Aline Beckett.
01:55Aline Beckett.
01:56Aline Beckett.
01:57Aline Beckett.
01:58Aline Beckett.
01:59Aline Beckett.
02:00Aline Beckett.
02:01Lembrando que isso tudo está acontecendo porque o governo federal, há umas semanas atrás, fez ali um congelamento de gastos na ordem de 31 bi e aí apresentou a medida de aumento de IOF como uma medida ali regulatória e também um pouco arrecadatória para poder suprir e cumprir a meta fiscal do ano de 2025, do orçamento de 2025.
02:24Mas o ministro disse que atende o projeto, a possibilidade agora o planejamento é robusto e é suficiente para poder conseguir cumprir a meta fiscal e estar ali de olho no centro da meta.
02:37Então a gente segue por aqui, Nonato, acompanhando toda essa movimentação, toda essa repercussão e essa tarde de reuniões entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e também o presidente Lula.
02:47Qualquer novidade a gente volta na programação da Jovem Pan. Eu volto com você.
02:51Combinado. Obrigado, Aline Beckett, com informações em Brasília. Assunto aqui para os nossos comentaristas, a Deise Siocari e o José Maria Trindade estão conosco nesta manhã.
03:01Zé, a Aline explicou bem ali, começou com um enxugamento aí de 31 bi no orçamento e, opa, que bacana, vamos cortar a despesa.
03:09Mas ali há pouco veio aumento no IOF, opa, não é tão bacana assim.
03:13E aí, a partir dessa discussão com a não aceitação, pelo menos tendo caído mal no mercado e também diante do Congresso Nacional,
03:21há agora essa possibilidade de alternativas sendo apresentadas.
03:26O governo já falou que as contas públicas lá para 2027 não estariam as mais adequadas.
03:31O futuro governo teria que enfrentar um sério problema.
03:33E essa discussão me parece que se torna ampla à medida em que o próprio ministro está falando de um projeto mais robusto e mais amplo.
03:42Será que tem alguma bala de prata, o José Maria, vindo por aí?
03:46Pois é, existem vários humores e o próprio ministro diz que não é bem assim.
03:52Não é tão amplo assim.
03:54Mas é um pacote que inclui medida provisória, projeto de lei e emenda à Constituição.
04:00Será apresentado agora, ainda pela manhã, ao presidente Lula e aos ministros ali da área política,
04:07uma reunião no Palácio do Planalto e, em seguida, aos presidentes da Câmara e Senado.
04:11E só a partir daí é apresentado formalmente, né?
04:15Olha, o equilíbrio fiscal é essencial para qualquer governo.
04:19Sem equilíbrio fiscal, ou seja, pagar as contas, não existe governo.
04:24A gente vê claramente que a República, aqui no Brasil,
04:28só foi mesmo substituir a monarquia diante de uma grave crise fiscal.
04:35E foi assim que a República nasceu.
04:37Também, o sistema militar, o regime militar, a ditadura aqui no Brasil começou diante de uma grave crise fiscal.
04:45O governo se esfacelando.
04:47Em seguida, nós convivemos com essas crises e a gente mostra que em cada fase do Brasil tem um problema fiscal.
04:55O impeachment de Collor foi em decorrência de uma dificuldade financeira.
04:59Em seguida, a Dilma Rousseff.
05:02A própria volta à democracia foi porque os militares estavam com problema de caixa, problema fiscal.
05:08Já o início de inflação muito alta.
05:11E o impeachment da Dilma também veio de uma crise fiscal.
05:15Ou seja, é preciso mesmo cuidar de um controle fiscal.
05:20Agora, de novo, essa palavra pacote assusta.
05:22Assusta mesmo, Deise.
05:25Quero te ouvir também e trazer até mais um elemento para essa nossa conversa.
05:28A gente mostrou mais cedo o próprio presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo,
05:33dizendo que o IOF não deveria ser usado para arrecadação.
05:38E aí, o que esperar agora?
05:41Esperar um pouquinho mais de ruído entre o Palácio do Planalto, o Banco Central e o Ministério da Fazenda.
05:48O que a gente tem visto aí é talvez uma falta de compromisso e de responsabilidade do governo
05:54em assumir uma responsabilidade fiscal.
05:57E aí, enquanto isso, a gente vê o ministro da Fazenda isolado e dando a impressão,
06:03e eu vou falar dando a impressão porque como ele tem essa reunião com o presidente Lula,
06:06hoje pode ser que as coisas mudem, ou pelo menos a gente espera que as coisas mudem,
06:10mas esse isolamento do Haddad acaba demonstrando também uma falta de compromisso do governo
06:17em assumir essas reformas estruturais que ele tanto tem falado e essas reformas econômicas mesmo.
06:24Então, o que se espera, o que a gente tem visto agora é justamente essa dissonância.
06:28O Haddad anunciou o IOF, não falou com o Galípolo, o Palácio do Planalto permanece em silêncio
06:34e a gente está aí à mercê de um pacote que pode ser extremamente ruim para o Brasil
06:40e ninguém se conversa.
06:41Então, a gente vê um isolamento político muito forte do Ministério da Fazenda
06:44que pode ser extremamente prejudicial para o Brasil.
06:48Enquanto isso, se espera um pouco de responsabilidade econômica e visibilidade
06:52e planejamento a médio e longo prazo.
06:55Vamos ver se essa reunião com o presidente Lula hoje consegue fornecer pelo menos
06:58algumas respostas para a gente e para o Fernando Haddad.

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