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  • 01/06/2025
A discussão sobre o reajuste no IOF vem aumentando a tensão entre o governo e o Congresso. Quanto a esta polêmica e a fraude do INSS, a Jovem Pan News recebe o deputado federal do PP-ES, Evair de Melo, para analisar o atual cenário político.


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Transcrição
00:00E a discussão sobre o reajuste no IOF vem aumentando, evidentemente, também a tensão entre o governo, o Congresso.
00:07Nós vamos receber agora aqui no Jornal da Manhã o deputado federal Evair Melo, que vai explicar um pouco dessa polêmica.
00:14Deputado, seja bem-vindo ao Jornal da Manhã, aqui a Jovem Pan.
00:17Eu queria perguntar para o senhor se há clima lá na Câmara para que haja, de fato, a derrubada dessa medida adotada pelo governo. Bom dia.
00:25Bom dia. O governo Lula está cumprindo o que prometeu.
00:31Ele disse que iria colher em 2025 o que ele tinha plantado nos anos anteriores.
00:37Quem planta vento, colhe tempestade.
00:41Esse nosso alerta não é de agora.
00:43Se você retornar no tempo, você vai ver que desde a PEC da transição,
00:47nós já alertávamos que o governo fretava com o irresponsável área fiscal e também com o controle dos gastos públicos.
00:55Infelizmente, a PEC avançou com a participação parlamentar de todos os partidos,
01:02o que foi, na verdade, ali na minha concepção, a instalação do início do caos.
01:08Depois, quando veio a ruptura do teto de gastos, o governo fez um discurso muito longo,
01:14tentou convencer boa parte da sociedade e apresentou o novo arcabuço fiscal.
01:18Ali seria a sacramentar essa decisão que o governo fez, volto a dizer,
01:25da responsável área fiscal e dos custos de gastos.
01:28Se você voltar ao texto hoje, eu desafio a qualquer economista do dia de hoje
01:33fazer uma defesa minimamente razoável tanto da PEC da transição quanto do novo arcabuço fiscal.
01:41O governo Lula claramente parece que está desconectado do mundo real.
01:46O Haddad, nós já manifestamos desde o início do Madato, as suas limitações técnicas
01:51e o desempoderamento político para estar no cargo de onde está,
01:55tendo em vista a importância que o Ministério da Fazenda tem.
01:59O Haddad não tem expressão política, o Haddad não tem empoderamento diante de governo
02:04e, naturalmente, cera limitações técnicas.
02:06Eu vejo muita defesa do ministro Haddad como boa pessoa, cheia de boas intenções,
02:12mas nisso o inferno está cheio.
02:14Enquanto o Haddad faz um discurso para tentar agradar o mercado,
02:19o Haddad é simplesmente um boneco para disfarçar,
02:22o Lula está viajando pelo Brasil anunciando aumento de gastos, despesas, benefícios e incentivos.
02:27Portanto, dentro desse ambiente, não há nada para fazer,
02:31ninguém vai fazer sacrifício, vamos dizer assim,
02:35para tentar salvar esse governo que não quer se salvar.
02:38É muito difícil, quem sabe de salva-vidas,
02:40você entrar na água para tirar alguém que está se afogando e que não queira sair.
02:44O governo Lula se atolou, está se afogando e não quer sair.
02:48E, naturalmente, agora ele quer que os outros paguem as contas.
02:52O governo Lula, que sempre trabalhou com aumento de gastos, aumento de despesas,
02:57sempre trabalhou aumentando a dívida pública,
03:01agora vem pedir esse sacrifício em nome do Brasil.
03:04Ou seja, eu, naturalmente, já pedi o impeachment, inclusive, por causa desse processo.
03:09Sou o autor de um dos PDLs e não há nada, nesse momento, melhor para o Brasil.
03:14Se fosse o Lula realmente o Haddad, eles pediriam para se afastar do cargo.
03:20Deputado, muito bom dia para o senhor.
03:21Aproveitando essa deixa da sua fala a respeito dessas tentativas de líderes da Câmara,
03:27do Senado, na apresentação de projetos que possam tentar derrubar, então, esse aumento do IOF,
03:34queria que o senhor trouxesse e exemplificasse um pouco quais setores e atividades econômicas
03:40seriam mais prejudicados por essa medida.
03:44Olha, o primeiro é que nós vamos derrubar esse IOF.
03:47Eu estou convencido disso.
03:49A minha manifestação é imediata desde o anúncio, aquele fatídico anúncio do Haddad.
03:54Percebi essa semana que tinha ali uma movimentação, um gesto até de boa vontade,
04:00vamos dizer assim, de alguns líderes em fazer esse sacrifício.
04:03E nós, principalmente na reunião da oposição que fizemos com o presidente Hugo Mota na terceira feira,
04:08deixamos claro que nós não vamos fazer nenhum sacrifício em nome dos brasileiros
04:13para poder salvar esse governo.
04:15E já, ele, inclusive, foi até bom na fala dele.
04:18Eu sou, inclusive, participei da comissão especial no passado e tem sido um defensor condicional.
04:22A primeira grande reforma que nós deveríamos fazer, naturalmente, no início, seria a reforma administrativa.
04:30Quando você olha o currículo do Haddad e volta lá quando ele foi ministro da Educação,
04:35as grandes entregas do Haddad para a educação brasileira,
04:39elas são sustentadas em aumento de gastos e de custos da máquina pública.
04:44Portanto, o Haddad não tem nem currículo nem conhecimento para tratar desse tema.
04:47Esse enfrentamento que vai ser feito, nós vamos derrubar e o impacto na vida de todas as pessoas.
04:53Todos os brasileiros são afetados porque, efetivamente, não são as grandes, pequenas e médias operações.
05:00Não é esse ou aquele setor.
05:01A economia, ela tem um reflexo de onda.
05:04Ela é maior ou menor, mas ela tem um rebate na vida de todas as pessoas.
05:09Ainda mais num momento desse, juntando essa necessidade que o governo apresenta.
05:14Gente, nós estamos falando de 20 bilhões, de um orçamento de trilhões.
05:20Qualquer esforço razoável, realmente boa vontade do governo, era possível achar esse espaço.
05:26E aí, para piorar disso, o Haddad, por ter limitações técnicas em tratar do tema,
05:32ele vem com chantagem.
05:34E grande parte, às vezes, estão tentando debitar isso na conta do parlamento.
05:38O Haddad disse, olha, se não aumentar o EOF, eu não vou pagar emenda.
05:42Isso é chantagem feia, isso é usar golpe baixo.
05:46Isso mostra, mais uma vez, que o governo não tem nem conhecimento, nem domínio da máquina e faz esse enfrentamento.
05:51Se o governo realmente estivesse fazendo a sua parte, fazendo o seu sacrifício,
05:56eu não vejo dificuldade de todos nós fazermos esse sacrifício.
06:00Agora, fica aí.
06:01Uma boa pergunta.
06:02Quem vai pagar o roubo dos aposentados?
06:04Se o governo está dizendo que ele vai pagar, naturalmente, isso é dinheiro dos nossos caixas públicos.
06:10Então, eles autorizam e permitem um avanço no roubo, isso aumenta ainda mais a conta.
06:16Ontem, nós vimos aí a ANAC, inclusive, proibindo os Correios de usar transporte aéreo de terceiros,
06:24porque nós denunciamos operações irregulares.
06:27Então, o Correios, as estatais, roubo no excesso e o Haddad, o único discurso dele, a termos que aumentar os expostos.
06:33E, para finalizar essa minha contribuição, é preciso de alertar aos brasileiros que o novo texto da reforma tributária aprovado,
06:41ele é muito simples.
06:43Todo mundo vai pagar mais.
06:45Não tem esforço do governo, não tem redução de despesa e todo mundo vai pagar mais.
06:50O que mostra a sanha arrecadatória desse governo, que é a índole deles.
06:54Deputado Evair de Mela, agora a pergunta do nosso comentarista, Mano Ferreira.
06:59Muito bom dia, deputado.
07:01O senhor falou sobre a necessidade de avançar com a reforma administrativa.
07:06E nós tivemos a instalação, por parte do presidente Hugo Mota,
07:10de um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Pedro Paulo,
07:14em tese para avançar com essa agenda.
07:17O senhor está otimista?
07:19É possível que o país avance por meio da iniciativa da Câmara
07:23com uma reforma administrativa que seja efetiva na redução de privilégios,
07:29no aumento da eficiência na máquina pública, no enxugamento de custos,
07:34enfim, tendo um saldo positivo para o país,
07:36ou não tem clima político para essa agenda?
07:39Olha, eu espero que o Pedro Paulo possa recuperar um texto
07:43que nós já trabalhamos numa comissão especial,
07:46inclusive aprovado esse texto já numa reforma administrativa,
07:50ainda quando o presidente era Rodrigo Maia.
07:53Basta revisitar esse texto.
07:56O outro passo muito importante são os gestos que têm que ser feitos.
07:59Portanto, ou seja, o parlamento compreende isso,
08:02aí nós vamos precisar, eu quero pedir muito a vocês,
08:05desculpa que até ousaria de pedir a vocês,
08:08que a chamada grande mídia venha com a gente,
08:11que esse convencimento, e aí as pessoas amem,
08:13ah, mas os deputados não vão votar porque o ano que vem é ano eleitoral.
08:18Como se todos os deputados fossem refém da política.
08:21Cada dia mais, esse eleitor independente,
08:25esse eleitor que está vendo os danos que a máquina pública faz na sua vida,
08:28ele está nos cobrando isso.
08:30Então, trazer esse debate e mostrar efetivamente o que é isso.
08:33Porque se a gente fala em reforma administrativa,
08:35o cidadão comum do dia a dia, ele às vezes não tem muita noção do que é isso.
08:39Nós estamos falando em reduzir o tamanho da máquina pública,
08:42reduzir o tamanho do Estado,
08:44tirar do Estado a responsabilidade que ele não precisa de ter.
08:48Recentemente, o governo aqui do Espírito Santo,
08:51ele reestatizou uma ponte,
08:53trouxe para as contas públicas
08:55um número que vai chegar próximo a 100 milhões de reais ano.
08:58É inadmissível.
08:59Nós temos que avançar com as concessões,
09:03avançar com as privatizações,
09:05enxugar essas...
09:06Tem muitas empresas públicas hoje que precisam ser repensadas,
09:09a sua utilidade e a solução que ela presta para a sociedade.
09:13Então, eu queria pedir um pedido a vocês,
09:15para poder, sempre que puder,
09:17usar desse espaço para explicar para as pessoas
09:21o que é a chamada reforma administrativa,
09:23que ela é a mãe de todas as reformas.
09:25Nós reformamos Previdência, reformamos tantas leis novas,
09:31reformamos, por exemplo, a questão do saneamento básico,
09:33para mim foi a melhor de todas,
09:35até se aprovou-se o sistema tributário.
09:37Qual é a crítica nossa do novo texto da reforma tributária?
09:41Nós deveríamos ter feito a reforma administrativa antes,
09:44para definir o que seriam as nossas despesas corrente líquida,
09:47definir o tamanho do Estado.
09:49Em cima disso, nós iríamos fazer um texto tributário
09:51para, primeiro, cumprir esses compromissos
09:55e, naturalmente, deixar uma margem para o investimento.
09:57Não!
09:57O governo fez uma reforma tributária,
10:01incentivou e trabalhou e aprovou uma reforma tributária
10:04para cobrir rombo fiscal, aumento da despesa pública,
10:08ou seja, não dá.
10:09Se você fizer isso na sua casa, na sua empresa,
10:11ou na sua vida, possivelmente,
10:13você é um homem condenado a ser falido.
10:15Portanto, é esse o convencimento das pessoas.
10:18E tem que fazer um enfrentamento.
10:19O político que não quiser enfrentar esse tema,
10:22com todo respeito, não merece retornar
10:24para o Congresso Nacional da Pós-Pareira Legislatura.
10:26A sociedade precisa saber disso,
10:28porque é o Estado caro,
10:29quem paga a conta são as pessoas.
10:31Já dizia o nosso ex-governador aqui.
10:33E o governo entender,
10:34muitos se desculpem de programa social.
10:36O programa social, ele existe exatamente
10:38porque a economia foi desmontada,
10:41as pessoas perderam o poder de compra,
10:43aí o governo tem que dar a sua ajuda.
10:44Cuidar das contas também é cuidar das pessoas.
10:47Isso é fundamental.
10:48Quanto mais economia equilibrada e controlada,
10:50naturalmente, você precisa de menos programas sociais
10:53e vão ficar para as pessoas que têm carência,
10:56dificuldade.
10:56Agora, não pode querer sustentar um país
10:59em cima de programa social,
11:01que ele é fruto do aumento da carga tributária
11:03e dos impostos que nós pagamos no dia a dia.
11:05Maria de Carli.
11:06Bom dia, deputado. Tudo bem?
11:08O senhor mencionou aqui a questão das reeleições
11:11e tudo mais, dos deputados estarem
11:14não trabalhando pela sociedade,
11:16mas sim para a manutenção do seu cargo ali no poder.
11:20Nesse sentido, eu queria ouvir de você, do senhor,
11:24qual é a temperatura na Câmara Federal
11:28diante dessa nova PEC que está sendo discutida no Senado
11:32para justamente tratar essa questão da reeleição
11:34dos cargos do Executivo
11:36e revisar o mandato de senadores
11:39e ainda unificar as eleições.
11:41O senhor enxerga que existe uma temperatura favorável
11:45de apoio a essa PEC
11:46ou mais restrição diante desse cenário
11:49futuro eleitoral brasileiro?
11:53Sempre que nós temos um governo enfraquecido
11:55e que nós temos a cultura de um governo forte,
11:59toda vez que o governo tem capacidade de liderar
12:01e enfrentar um tema,
12:02naturalmente, o barco fica à deriva.
12:04E aí, naturalmente, as vaidades locais, regionais,
12:08interesses globais acabam sendo impactadas.
12:12Eu sempre tenho definido que a sociedade produtiva,
12:15quem levanta cedo, trabalha, produz, quem emprega,
12:18deve ser mais ativo no processo eleitoral.
12:21Porque no Brasil, você não vota em quem você quer,
12:24você vota em quem são os candidatos.
12:26Portanto, nós precisamos de refazer essas listas
12:29e esse incentivo para que mais comerciantes,
12:32empresários, autônomos, bons profissionais públicos
12:35que têm no país,
12:36possam se apresentar para a vida pública,
12:38porque além de interesses,
12:39também tragam princípios morais e éticos.
12:42O problema é que esse desmanche da máquina pública,
12:44ela sempre acaba condenando a classe política
12:48e aí você desestimula a entrada de novos atores
12:51e, naturalmente, você acaba se perdendo aí
12:54do resultado final.
12:56Essa Câmara e esse Senado,
12:57o Senado, então, talvez seja o pior da nossa história,
13:01o Senado que não se posiciona,
13:03que não faz o enfrentamento
13:04e nós não tratamos do tema aqui,
13:07você vê essa submissão ao STF.
13:10O Judiciário, simplesmente, ele tomou o Executivo
13:14e aí faz chantagem para cima do Legislativo.
13:18Então, é uma máquina que ficou podre,
13:20é uma máquina que estragou,
13:21as engrenagens já não estão rodando mais.
13:24Em qualquer país minimamente sério,
13:26cadê o Flávio Dino,
13:28que tem sido um discurso de moralista?
13:30Eu nunca vi o Flávio Dino tratar, por exemplo,
13:32da questão do INSS.
13:34E aí, como que eu faço a defesa de um Executivo,
13:37a defesa de um Judiciário,
13:38quando as pessoas que roubaram deficientes físicos,
13:41cegos, roubaram os aposentados,
13:44estão aí leve e livre e solta
13:45e com o esforço do governo monstruoso,
13:47inclusive, de dar a euforia em definitivo.
13:51Então, tudo isso contamina
13:52e, com certeza, será um debate importante
13:55nas eleições de 26.
13:56a gente faz um cabulho para que os eleitores
13:58realmente possam ter esse discernimento
14:00que precisa de mudar de postura
14:03e também levar para Brasília,
14:06esse é um termo popular que a gente usa aqui,
14:07gente que tem coragem de fazer o enfrentamento ao STF,
14:11coragem de fazer o enfrentamento ao governo.
14:12E vocês estão falando com um deputado do PP,
14:16eu sou do progressista,
14:17mas deputado, você mede ele pelo painel.
14:21Olha as minhas votações
14:22desde o primeiro dia que esse governo assumiu,
14:25isso é a nossa entrega,
14:26essa é a nossa postura.
14:27Faço isso porque, com todo respeito,
14:29não tenho o rabo preso,
14:30não tenho o padrinho político,
14:32meu compromisso sempre foi muito claro,
14:33isso me dá liberdade.
14:34O meu eleitor, que votou em mim,
14:36me cobra essa postura.
14:38E eu quero que mais candidatos também
14:39possam apresentar essa porta
14:41e ter essa liberdade de atuação
14:42para poder fazer o enfrentamento ao governo,
14:44o enfrentamento do judiciário
14:45e poder realmente fazer aquilo que se é bom
14:47para o Brasil,
14:49e não para a categoria de A e B.
14:51Conversamos então com o deputado Evair de Mello.
14:54Deputado, muito obrigado
14:55pela sua participação aqui na programação
14:57da Jovem Pan.
14:57Até mais.
14:59Obrigado pela oportunidade
15:00e Deus nos abençoe para termos coragem,
15:02fé e força e atitude
15:03para poder enfrentar o desmando desse governo
15:06e naturalmente as aberrações também do STF.
15:09Até logo.

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