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Em um post no Instagram, o presidente da Câmara, Hugo Motta, negou ter traído o governo ao aprovar a derrubada do decreto. Além disso, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, atendeu ao pedido do ministro Gilmar Mendes e redistribuiu a ação do PSOL para reverter a derrubada do decreto ao ministro Alexandre de Moraes. A bancada do Linha de Frente, coordenada por Fernando Capez, com comentários de Ricardo Holz, Luiz Augusto d’Urso, David de Tarso e Felippe Monteiro, analisa os desdobramentos dessa situação.

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00:00Vamos começar falando da queda de braço entre o Executivo e o Legislativo do IOF.
00:06Essa queda de braço sobre a derrubada do aumento do IOF parece não ter acabado ainda.
00:11Em um post no Instagram, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota,
00:19negou ter traído o governo ao aprovar a derrubada do decreto.
00:25Vamos ouvir o que ele falou.
00:26O capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa, não é leal, é cúmplice.
00:34E nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no parlamento.
00:40O presidente de qualquer poder não pode servir a um partido.
00:43Ele tem que servir ao seu país.
00:46Pois é. E ainda sobre o IOF, o presidente do Supremo Tribunal Federal,
00:52Luiz Roberto Barroso atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes
00:58e redistribuiu a ação do PSOL para reverter a derrubada do decreto, que aumentou o IOF,
01:07para o ministro Alexandre de Moraes.
01:10Gilmar argumenta que Moraes já conduz no Supremo
01:13uma ação do PL, que questiona os decretos do governo,
01:19que por isso também deveria conduzir a ação do PSOL.
01:25Meu querido Felipe Monteiro, aí no caso são as regras de prevenção, não é?
01:29Como prevenir que o ponto fique no lugar.
01:32Então, no caso, meu querido Felipe Monteiro,
01:35eu gostaria muito de ouvir.
01:36O Hugo Mota diz, eu não traí o governo.
01:41Quando ele fala que não traiu, parece que já está assumindo alguma traição.
01:45Como é que está essa briga?
01:46E você acha que o Supremo entra na briga e derruba também
01:49a decisão do Congresso Nacional?
01:53Ô Capês, primeiro, boa tarde, boa tarde de audiência.
01:56Boa tarde, o David Tarso, que veio aqui para ser amassado.
02:00Hoje vai ter briga.
02:01Igual os bons tempos do Morning Show, não é?
02:04Não bons tempos, né?
02:05Mas igual o tempo antigo do Morning Show, né?
02:08E está até preocupado aqui agora, mas tudo bem.
02:11Meus colegas aqui da bancada, é um prazer estar com vocês aí mais um dia,
02:14mais um debate.
02:15Ô Capês, são duas questões.
02:17O aspecto político e o aspecto jurídico.
02:19Em relação ao aspecto político, na minha hora de ver,
02:22está bem claro que os deputados federais, os senadores,
02:24já estão pensando nas eleições do ano que vem.
02:27E é impopular você aprovar tributo, aprovar imposto.
02:31Então, dificilmente, né, o governo vai conseguir a maioria no Congresso Nacional
02:36para aumentar tributos, aumentar imposto.
02:39Então, essa jogada do Gomuato, no modo de ver,
02:42está pensando na sua reeleição no ano que vem,
02:44do que estar do lado do governo ou não.
02:47Sobre o aspecto jurídico, a questão do meu modo de ver é muito interessante.
02:51Primeiro, porque a Constituição Federal é clara ao falar que o IOF, né,
02:55a competência é do Poder Executivo para aumentar ou diminuir.
02:59No entanto, a Constituição Federal também coloca o IOF como um imposto extrafiscal,
03:05um imposto que não é arrecadatório.
03:06E o governo federal, a todo momento, por meio do Haddad,
03:10falou que o objetivo de aumentar o IOF era arrecadar mais
03:13para atingir as normas do marco fiscal,
03:19aprovado pelo governo no começo do mandato.
03:22Então, são duas questões grandes aí.
03:23Se o STF decidir que a competência de aumentar o IOF ou diminuir
03:29é do Poder Executivo, vai dar ganho de causa ao Poder Executivo.
03:34No entanto, a gente sabe que utilizar o IOF para arrecadar
03:39e não para fins extrafiscal, que é regular o mercado,
03:42também é inconstitucional.
03:44Então, no meu modo de ver, o Alexandre de Moraes
03:46não vai adentrar nessa esfera e vai deixar o circo pegar fogo.
03:50Pois é, meu querido Durso, acho que o Felipe Monteiro
03:55matou a charada.
03:57Há um desvio de finalidade claro.
04:00Nesse desvio de finalidade, o Poder Executivo
04:05confessou que está dando a um tributo extrafiscal
04:10um tratamento inconstitucional, um tratamento arrecadatório.
04:14Então, o Congresso Nacional suspendeu a validade
04:17de um decreto que colide com a lei e colide com a Constituição.
04:21Eu estou preocupado.
04:22Eu queria ouvir você, se você concorda com o Felipe Monteiro,
04:26e aí perguntar para você o seguinte.
04:28Hum, se o Supremo não for na tese do governo,
04:32o governo fica desmoralizado de vez.
04:35Se o Supremo for na tese do governo,
04:37vai haver um embrólio enorme e um confronto
04:39entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo.
04:42E aí?
04:43Boa tarde, Capês.
04:44Boa tarde a todos da bancada, audiência da Jovem Pan.
04:46Prazer em retornar ao Linha de Frente.
04:48Bom, Capês, em primeiro lugar,
04:50eu vejo do ponto de vista jurídico,
04:51concordo com o colega, com o PP,
04:53o Congresso tem autonomia para fazer como fez
04:56e também que, pelas falas do Poder Executivo,
04:59do próprio governo, eles têm assumido
05:01a minha intenção, que era como toda vez
05:04que o próprio governo aumenta imposto,
05:06que é arrecadar mais, para tentar, de alguma forma,
05:09fazer frente aos gastos excepcionais
05:11e gastos absurdos que esse governo,
05:13infelizmente, coloca como modelo
05:15para a sua gestão.
05:17Inclusive, isso foi tão sério
05:20que aconteceu no país,
05:21que desde 1988,
05:24o Congresso só havia derrubado duas vezes
05:25decretos presidenciais.
05:27Então, é uma coisa muito incomum,
05:29esse tipo de ação.
05:31Por isso que a gente também tem muita dúvida
05:32como o Supremo vai reagir.
05:34Eu espero, particularmente,
05:36que o Supremo não altere essa questão.
05:39Por quê?
05:39Porque, se não, toda vez nós temos essa questão
05:42de levar a situação para o Supremo
05:44e o Supremo, então, que acaba sendo sempre
05:46o dono da decisão final,
05:49mas o dono da decisão.
05:50Porque se tudo que nós temos de problema
05:52entre Executivo e Legislativo
05:54acaba na mão do Supremo
05:55e o Supremo decide,
05:57nós sempre vamos deixar com uma decisão final
05:59a decisão do Supremo.
06:00Só que, muitas vezes,
06:01o Supremo não precisa, de fato, intervir
06:03porque não há inconstitucionalidade,
06:05não há qualquer tipo de ilegalidade.
06:07O Supremo só tem que julgar
06:08quando realmente acontecer alguma violação da lei
06:11e não simplesmente porque discorda ali do tema,
06:14da ação e etc.
06:15Não é opinião pessoal.
06:16Não deve ser a opinião pessoal,
06:18muito menos política.
06:19Tem que ser a opinião jurídica.
06:21E a opinião jurídica tem que ser embasada em lei.
06:23Então, espero, Capês,
06:25que tomara para o bem da nação
06:27que o Supremo não modifique essa decisão do Congresso
06:31e aí o governo vai lidar com esse desgaste institucional,
06:35esse desgaste que já sofre pelas próprias ações,
06:39do ponto de vista econômico, né?
06:41A meu ver, tem errado muito.
06:42E aí o Congresso tem, podendo agir,
06:46colocado as coisas nos trilhos
06:48e espero que se mantenha.
06:49Pois é.
06:50Rous, você concorda com o Durso
06:52de que o Supremo deveria deixar essa questão
06:55para o âmbito da discricionariedade
06:58do Congresso Nacional,
06:59até porque, como o Filipe Monteiro ressaltou,
07:02o Haddad confessou
07:03que deu um desvio de finalidade
07:06num imposto que não é,
07:09não tem finalidade arrecadatória,
07:10mas regulatória,
07:12e ele está transmudando esse tributo
07:15para uma finalidade que não é dele,
07:16que não é constitucional.
07:18Agora, eu queria te perguntar uma outra coisa também.
07:20O Filipe Monteiro chamou a atenção.
07:21Além desse aspecto jurídico,
07:23que se o Supremo deve ou não interferir,
07:25o Filipe Monteiro chamou a atenção
07:26porque é véspera de eleição,
07:29o ano que vem vai ter eleição,
07:31e eu acho que ninguém está querendo caminhar muito
07:34com esse governo, não.
07:36Está parecendo aquele Titanic que está afundando,
07:39um déficit fiscal brutal.
07:43Eu estou vendo aqui os números,
07:44eu estou apavorado, o país está quebrando.
07:48Até 2035 nós vamos estar com 160% do PIB de dívida fiscal.
07:55Eu queria ouvir você também,
07:57tem esse lado de o governo também está...
07:59Quer dizer,
07:59fica um pouquinho para lá, por favor,
08:02você não acha?
08:03Sem dúvida.
08:03Primeiro, boa tarde a todos os colegas de bancada,
08:06boa tarde a você, Fernando Capês,
08:07boa tarde a toda a nossa audiência da Jovem Pan,
08:09no Brasil e no mundo.
08:11Eu acho que o primeiro ponto
08:12é destacar que nesse aspecto específico,
08:15o Congresso Nacional fez muito bem.
08:17Primeiro porque percebe-se que na sociedade brasileira
08:20nós não temos mais espaço
08:22para aumento de tributo,
08:23para aumento de impostos aqui,
08:25era o que o IOF estava dizendo.
08:27O ministro Haddad, toda a equipe econômica
08:28e todo o governo estavam deixando claro
08:31que o aumento do IOF
08:32era para tentar equilibrar contas públicas,
08:36era com efeito arrecadatório,
08:37que não é o fim do IOF.
08:40E isso facilitou a vida do Congresso,
08:42que com as eleições de 2026,
08:44logo ali,
08:45conseguiu fazer aquilo que o povo estava esperando.
08:47Não há aumento de tributo,
08:50deu aí um choque no governo,
08:51porque foi realmente um atropelo
08:53a aprovação desse projeto de decreto legislativo.
08:56Já no caso do judiciário,
08:57eu espero que o judiciário não entre nessa seara,
09:01porque a gente já tem um desequilíbrio
09:02entre os poderes,
09:03já há um arranha entre judiciário e legislativo contínuo,
09:06entre executivo e legislativo.
09:08Acredito que como houve
09:09essas declarações nítidas do governo
09:11de que o IOF era para fins arrecadatórios,
09:14que então o Alexandre de Moraes
09:15deixe essa decisão com o Congresso Nacional,
09:17que já foi tomada,
09:19que já foi feita,
09:20que representa a vontade
09:21de uma grande parcela da população
09:22e não ter mais impostos a pagar
09:25de uma maneira geral.
09:26E aí a gente diminua esse atrito
09:28entre os poderes,
09:29que na minha opinião,
09:30ele é bem delicado
09:31e já vem acontecendo há bastante tempo.
09:33Pois é,
09:34David Tarso,
09:35boa tarde também a você.
09:36É como os seus colegas debatedores
09:40anteriormente falaram,
09:41IOF para regular.
09:42Vamos aumentar a importação,
09:44vamos aumentar a exportação,
09:46vamos limitar os gastos no exterior,
09:49vamos incentivar que venha
09:50aplicação de dinheiro
09:51aqui do exterior,
09:53aqui no nosso país.
09:54É um imposto regulatório,
09:56não é para arrecadar,
09:58para pagar conta de desperdício
10:00de dinheiro público,
10:02vamos dizer assim.
10:03Agora,
10:03você concorda com o Felipe Monteiro?
10:05Ele já te chamou para a briga,
10:06você quer abrir uma divergência aqui
10:08nesse momento?
10:09Ou vai concordar com ele?
10:11que até que ele foi razoável?
10:14Muito boa tarde, Capês,
10:15a todos da bancada
10:16e a você também,
10:17que acompanha a gente
10:18nas mais diferentes plataformas
10:19da Jovem Pan.
10:20Nesse aspecto,
10:22eu concordo com o Felipe Monteiro,
10:23apesar da gente divergir bastante
10:25sobre as questões,
10:27as ideias,
10:28mas se a gente for analisar também
10:29de quem traiu quem
10:30nessa história toda,
10:32eu acredito que o próprio executivo
10:34que traiu o legislativo,
10:35porque no primeiro momento
10:37o IOF foi estabelecido
10:38à base de uma canetada,
10:40não houve qualquer consulta
10:41em relação ao Congresso Nacional,
10:43sendo que o Congresso Nacional,
10:44teoricamente,
10:45porque muitas das vezes
10:46a gente não vê
10:47que a última palavra
10:47realmente é do parlamento,
10:49fica na questão
10:50da judicialização,
10:52e então,
10:53se a gente for analisar,
10:54foi o governo federal
10:55que causou essa traição
10:57no primeiro momento.
10:58E aí o parlamento
10:58só reagiu a uma ação
11:00que realmente foi,
11:02na minha avaliação,
11:03uma traição.
11:04Agora, você tocou
11:05num aspecto também
11:06sobre a questão
11:08de atrair investimentos.
11:09De que forma
11:09que a gente atrai investimentos,
11:11sendo que o próprio
11:12ministro da Fazenda,
11:13Fernando Haddad,
11:13em vários momentos,
11:14inclusive nesse,
11:15relacionado ao IOF,
11:17disse que,
11:18com essa decisão
11:19do legislativo,
11:20ia buscar a judicialização.
11:22Qual é a seguridade
11:23que o empresário tem
11:24para investir no nosso país
11:26diante de tantas incertezas,
11:28inclusive as jurídicas?
11:30Então, fica inviável
11:31para quem quer,
11:32quem tem dinheiro,
11:33quem tem recursos,
11:34para realmente fazer
11:35com que a gente cresça
11:37no aspecto do mercado,
11:39do financeiro,
11:40para que a gente tenha
11:41uma segurança
11:42em relação
11:43às questões fiscais
11:44e, principalmente,
11:45se aquilo não vai mudar
11:46a regra do jogo
11:47no meio do caminho,
11:48então, por meio
11:49da judicialização.
11:50Então, realmente,
11:51o governo não faz
11:51nenhum movimento
11:52para reduzir
11:53a máquina pública,
11:54desinchar a administração
11:56e, dessa maneira,
11:57a gente ter
11:58uma arrecadação
12:00que seja compatível
12:01com os gastos.
12:01ou, Felipe Monteiro,
12:04você que é um amante
12:05do déficit público,
12:07você vive dizendo
12:08o país tem que se endividar
12:10para crescer.
12:12Agora,
12:12meu querido Felipe
12:14Lucidez Monteiro,
12:18o governo está reajustando
12:21o benefício
12:22da prestação continuada
12:23num ritmo
12:25de acordo
12:26com o aumento
12:27da inflação.
12:29A Previdência Social
12:31está com déficit
12:32enorme já,
12:34porque esse é um benefício
12:35assistencial.
12:36As pessoas que recebem isso
12:37não recolhem
12:39verba previdenciária.
12:41Será que não tem
12:41um limite,
12:42as pessoas não conseguem
12:44refletir,
12:45Felipe Monteiro,
12:46que o assistencialismo
12:48depende da quantidade
12:49de riqueza
12:50que um país
12:51pode gerar?
12:52Quanto mais você
12:53aumenta o tributo,
12:55quero que você critique
12:56esse raciocínio,
12:56por isso que eu estou
12:57levando você ali
12:58no limite.
13:00Quanto mais você
13:01arrecada,
13:02mais você asfixia
13:04as empresas
13:04e provoca
13:05a retração
13:06da atividade econômica
13:07e desemprego.
13:09Quanto mais gente
13:09desempregada,
13:10mais aumenta
13:11a necessidade assistencial.
13:13E cada vez
13:13você consegue
13:14arrecadar menos dinheiro
13:15porque as empresas
13:16estão conseguindo
13:16produzir menos.
13:18Esse assistencialismo
13:20desenfreado
13:21está nos moldes
13:24da União Soviética
13:26ou nos moldes
13:27do New Deal
13:27dos Estados Unidos?
13:29Por que o país
13:30está indo tão mal
13:31economicamente?
13:33Felipe Monteiro,
13:34cutuquei você
13:35e quero ver
13:35o que sai daí.
13:36Pode ficar pensei,
13:37fez uma salada aí,
13:38até difícil eu falar
13:39esse assunto
13:40sobre somente um viés,
13:42não é?
13:43Mas vamos lá,
13:43o que eu acho impressionante
13:44que o David Tarso,
13:45você,
13:46insiste na TEC,
13:46tem que reduzir
13:47a máquina pública,
13:48tem que cortar gasto
13:49todo momento.
13:50Não é por aí somente,
13:52não é por aí
13:52que você consegue
13:53fazer o país crescer.
13:54E o modo de ver,
13:55por exemplo,
13:55se você gastar
13:56de forma estratégica,
13:58de forma correta,
13:59o Brasil enriquece,
14:00enriquecendo,
14:00paga a conta no passado.
14:02Eu dou um exemplo concreto,
14:03outro dia o filho
14:04da minha mulher
14:06que trabalha lá em casa
14:06chegou para mim
14:07e falou assim,
14:07poxa,
14:07meu filho,
14:08ele trabalha
14:10ganhando salário mínimo
14:11por mês.
14:12O que você pode fazer,
14:13o que ele pode fazer
14:13para agrandecer na vida?
14:15Ué,
14:16faz uma faculdade,
14:17tem uma profissão
14:18que enriqueça ele.
14:20E aí,
14:20o que ele fez?
14:21Pegou dinheiro no banco,
14:22se endividou
14:23para poder se graduar
14:26e virar jornalista
14:27como David Tarso,
14:28ganhar muito mais
14:29do que ganhava antes
14:30como salário mínimo.
14:32E aí,
14:33depois que ele ganhou
14:33a profissão,
14:35ele paga a conta
14:35do empréstimo bancário.
14:37E por aí vai.
14:39Então,
14:39o país,
14:39no meu modo de ver,
14:40tem que seguir
14:41essa mesma lógica.
14:42Não é só olhar,
14:43cortar gastos,
14:44reduzir a máquina pública
14:47que você resolve
14:48o desenvolvimento
14:49de um Brasil,
14:50de um país.
14:51Então,
14:52se você investir
14:53de forma específica
14:54e direcionada,
14:55seja criando
14:56um ambiente necessário
14:58para a industrialização
14:59do Brasil,
15:00seja fazendo com que
15:01os cidadãos do Brasil
15:02consigam se engrandecer
15:04para ter empregos melhores.
15:06E isso você faz
15:07a riqueza de um país.
15:09Então,
15:09o Brasil tem que seguir
15:10essa linha
15:11e esse caminho.
15:12Então,
15:13é errado
15:13que vocês,
15:14de direita,
15:14acham que a única
15:15fórmula,
15:15equação
15:16para atingir
15:18o tal superávit primário
15:19é reduzir gastos.
15:21Também é
15:22ganhar mais,
15:23arrecadar mais.
15:24Como você arrecada mais?
15:25Criando o ambiente
15:25necessário
15:26para a formação
15:27de mais empresas,
15:28ter mais empresas
15:28no Brasil,
15:29você consegue arrecadar
15:30mais impostos
15:31sem aumentar
15:32a alíquota do imposto.
15:34Então,
15:34tem muitas formas
15:35de você fazer isso.
15:36Só que tem que ter
15:36criatividade.
15:37E o problema,
15:38que infelizmente,
15:39o Brasil e os políticos
15:40não têm criatividade
15:42para inovar
15:42institucionalmente
15:43no Brasil.
15:44Bom,
15:45Odurso,
15:45eu ia te chamar,
15:46mas o Felipe Monteiro
15:48fez um ataque direto
15:50ao David de Tarso.
15:52Eu fico na fila.
15:53Ao citá-lo.
15:54É,
15:54porque ele citou,
15:55ele chamou o David
15:55para a briga.
15:56Então,
15:57achei até,
15:59Felipe,
15:59que você,
15:59com relação a mim,
16:00eu não sou debatedor,
16:01você também me chamou
16:02para a briga,
16:02falei que fiz uma salada,
16:03mas eu não vou debater
16:05porque eu estou aqui
16:05só ancorando.
16:07Então,
16:07eu vou passar
16:07para o David de Tarso.
16:08David,
16:09o governo está projetando
16:10um déficit fiscal
16:11para esse ano
16:12de 52 bilhões de reais.
16:14e o Felipe acha
16:15que não tem que cortar despesa,
16:16mas eu queria te ouvir.
16:17Não,
16:18o Felipe,
16:18eu não sei que mundo
16:19que ele vive,
16:19porque se o Brasil,
16:20se a gente for analisar
16:21que o Brasil é uma empresa,
16:23quando você está tendo
16:24mais gastos
16:25do que aquilo
16:25que você arrecada,
16:26o que você faz?
16:27Você corta os gastos.
16:28Então,
16:29eu preciso dessa quantidade
16:30de pessoas
16:32para trabalhar nessa empresa?
16:33De fato,
16:34o Brasil tem muitas pessoas,
16:36tem muitos cargos públicos
16:38que foram criados
16:38ao longo do tempo
16:39com salários altos
16:40de pessoas
16:41que são dispensáveis
16:42sim para aquele serviço.
16:43segundo,
16:44ele citou a educação.
16:45Quando você tem problemas,
16:47tem empresas que investem sim
16:48na educação
16:50dos seus funcionários,
16:52dos seus colaboradores.
16:53Mas quando você tem
16:54problemas financeiros,
16:55você também tem que reduzir
16:56alguns gastos
16:57relacionados a isso.
16:58Então,
16:59não adianta você ficar também
17:00com essa analogia
17:01de que vamos criar
17:03um endividamento
17:03para que a pessoa
17:04possa estudar,
17:05porque lá na frente
17:06ela não vai conseguir
17:06nem mesmo emprego,
17:07porque você não vai gerar emprego
17:08sendo que há insegurança
17:10em relação àquilo
17:11que vai acontecendo
17:11no país.
17:12Hoje,
17:13o que está acontecendo
17:13é justamente isso.
17:14As empresas
17:15não têm uma segurança
17:16de que realmente
17:17vão conseguir
17:17arcar com as suas contas,
17:19tem insegurança jurídica,
17:20insegurança fiscal,
17:21insegurança em relação
17:22àquilo que de fato
17:24vai acontecer
17:24com o nosso país.
17:26Então,
17:26não tem como você
17:27gerar riquezas
17:28e ter um prognóstico
17:29melhor no futuro,
17:30sendo que você não tem
17:32a atração de investimentos
17:33e a nossa empresa
17:34está falindo cada vez mais,
17:36o rombo aumentando
17:37cada vez mais,
17:38a gente se endividando
17:39e aí o governo
17:40trata como fetiche
17:41a questão
17:41da reforma administrativa.
17:43Até mesmo
17:44o próprio presidente Lula,
17:45fazendo uma crítica a ele,
17:46ele se diz muito analógico
17:48que não sabe
17:49porque as pessoas,
17:49por exemplo,
17:50correm utilizando o celular.
17:52Hoje em dia,
17:53existe inteligência artificial,
17:54sendo que muitos
17:55desses postos de trabalho
17:56poderiam ser otimizados
17:58e principalmente
17:58para ver
17:59onde estão os gargalos
18:00daqueles gastos
18:01que são desnecessários
18:02ou até mesmo que há
18:03de fato corrupção
18:05para que a gente possa
18:06eliminar isso
18:07e evitar gastos
18:08necessários.
18:10Isso é uma conversa
18:10com o Boidomir, sabia, né?
18:12Conversa com o Boidomir,
18:12isso aí.
18:13Quando você pega
18:13as verbas do governo,
18:15todas elas,
18:1591%, 92% das verbas
18:17são carimbadas.
18:19Você sabe, por exemplo,
18:20que...
18:20E não tem corrupção,
18:21não tem, igual
18:22o histórico do NSS,
18:23nada disso, não existe.
18:25Então, 50%
18:25do orçamento do governo
18:27é para pagar
18:28a folha de funcionários públicos,
18:29servidores públicos.
18:3025% vai para a educação.
18:3215% vai para a saúde, né?
18:35Ou seja,
18:36sobrou quanto aqui?
18:379% ou 8% do orçamento.
18:39Aí o que vocês querem?
18:40O 8% que sobrou
18:41para investir
18:42em políticas públicas
18:43direcionadas,
18:44políticas públicas diferentes,
18:45não, corta, corta.
18:46O SPP é justamente isso.
18:47Aí a solução do CAPES,
18:49nossa,
18:49o governo vai reajustar
18:50o benefício de BPC.
18:53Tem que reajustar mesmo.
18:54A inflação está aumentando,
18:55o que faz?
18:56Deixa o beneficiário
18:58passando fome?
18:59Sem dinheiro para comprar comida?
19:01Sem dinheiro para comprar remédio?
19:02Mas a primeira coisa,
19:04fazendo a mesma analogia,
19:05se você tem uma empresa,
19:06você não vai pregar assistencialismo,
19:08ajudar as instituições que precisam,
19:10sendo que você está endividado.
19:12Então, assim,
19:12você reduz isso no primeiro momento
19:14para que depois,
19:15quando você gera realmente riquezas,
19:17para que você possa
19:18fazer investimentos relacionados
19:20a assistencialismo.
19:21Agora o Brasil está quebrado.
19:23É isso que o governo não enxerga
19:24e que vocês também,
19:25que são desse campo ideológico,
19:27acabam não enxergando.
19:28Ah, tem que ter assistencialismo,
19:29vamos deixar as pessoas morrendo de fome.
19:31Sendo que lá no futuro,
19:33a tendência é piorar cada vez mais.
19:34David e Felipe,
19:35vamos fazer o seguinte,
19:35Felipe,
19:36porque o Felipe fala sem parar,
19:38se deixar.
19:38Então, deixa eu ouvir o Durso
19:39e o Ricardo Rousa,
19:40depois você vai poder fazer a réplica,
19:42mas eu gostei do final da fala
19:44do David e o Tartes,
19:44principalmente.
19:45Vocês aí,
19:46desse campo ideológico,
19:47foi muito bom,
19:48porque vocês veem muita ideologia,
19:50nós estamos vendo economia.
19:52Ô, meu querido Durso,
19:53dizem os economistas
19:55que a nossa dívida,
19:57que está 7,6 trilhões de reais,
20:00deve fechar em 8,5 trilhões de reais.
20:03Nós vamos pagar quase um trilhão de reais
20:05por ano de juros.
20:07Sabe quando está o déficit primário do Brasil?
20:09O déficit primário vai fechar em 64 bilhões.
20:13Dursô,
20:14déficit primário quer dizer
20:16que nós estamos gastando
20:1762 bilhões,
20:1964 bilhões de reais
20:22a mais do que estamos arrecadando.
20:24Então, estamos gastando 64 bilhões a mais.
20:27Mas sabe o que é a maior tragédia?
20:29Que isso é déficit primário,
20:31não estão computados aí os gastos
20:32com pagamento de juros
20:34e correção monetária.
20:36A situação é muito pior do que se imagina.
20:38E o governo acha
20:40que tem que continuar gastando
20:41e aumentando o IOF,
20:43ele acha que vai resolver o problema.
20:45Durso,
20:46eu gostaria que você fizesse um contraponto,
20:48porque o Felipe Monteiro
20:48foi muito agressivo na fala dele.
20:50Eu estava gostando do debate, Capês,
20:53e eu acho que dá para pensar
20:54algumas informações
20:55para a gente pensar em soluções práticas.
20:58O David fez uma última consideração
20:59que eu acho que ali é pontual
21:01e acerta em cheio.
21:03O momento de se fazer
21:04determinadas medidas sociais.
21:06É claro que,
21:07ninguém vai defender aqui,
21:08que você simplesmente abandone
21:09quem mais precisa ali
21:10do auxílio social,
21:12da saúde pública
21:12e simplesmente corte o gasto.
21:14Mas também nós temos muitos
21:16funcionários
21:18que estão pendurados no governo.
21:20A gente podia reduzir
21:20a quantidade de funcionários.
21:21O PP falou,
21:22o dinheiro está carimbado,
21:23mas para quantos funcionários?
21:24Qual o tamanho do Brasil
21:25como máquina?
21:27Custa caro demais.
21:28Segunda coisa,
21:29nos Estados Unidos,
21:30o aluno de faculdade
21:32se endivida
21:32e depois ele vai pagar
21:34quando formado.
21:34E funciona melhor que aqui,
21:36esse modelo capitalista lá.
21:38Então também são medidas
21:39que em alguns momentos
21:40funcionam bem.
21:41A gente pega
21:42a situação de recolher
21:44altos impostos
21:45e eu até acho,
21:46eu capisco,
21:46o problema não é o imposto,
21:48mas é a falta de contrapartida.
21:50Quando você vai
21:50para países da Europa,
21:52como a Suíça, por exemplo,
21:53o indivíduo recolhe
21:54altos impostos.
21:55No Canadá,
21:55recolhe altos impostos,
21:57mas ele tem a contrapartida.
21:58Ele não precisa, muitas vezes,
21:59nem pagar plano de saúde.
22:01Ele tem uma saúde pública
22:02excelente,
22:02ele tem a rua asfaltada,
22:04ele tem segurança pública,
22:06ele tem escola
22:06para os filhos gratuito.
22:08Ele tem tudo pago
22:09pelo governo,
22:10só que ele paga imposto
22:11para isso e usa.
22:12Ele não precisa ter
22:13paralelamente
22:14as questões privadas.
22:15No Brasil,
22:16para você ter o mínimo
22:17de atendimento
22:17em determinados setores,
22:19você paga o imposto
22:20e paga o privado
22:21para ter seguras.
22:22Paga o seguro do seu carro
22:23e não tem segurança pública.
22:25Paga o plano de saúde
22:26para ter uma celeridade
22:28em determinadas cirurgias.
22:29Você é obrigado,
22:30muitas vezes, a fazer.
22:31Paga.
22:31Muita gente mora
22:32em condomínio fechado
22:33para ter segurança,
22:34que era uma obrigação
22:35do Executivo
22:37te dar ali
22:38segurança pública.
22:39Então, o Brasil
22:40tem esses problemas.
22:41Fora as questões econômicas,
22:43são práticas.
22:44Estamos fechando
22:45no vermelho.
22:46Como resolve isso?
22:47Tem que cortar gasto,
22:48tem que investir melhor,
22:49tem que combater a corrupção.
22:51Tudo isso tem que ser feito.
22:52E não simplesmente falar
22:52vamos cuidar
22:54de quem mais precisa
22:55e vamos aumentar
22:55o gasto público
22:56e arrecadar do rico.
22:58O rico que paga a conta,
22:59o empresário que paga a conta.
23:00Mas aí,
23:01o problema,
23:02o Capês bem falou
23:02na pergunta.
23:03O empresário precisa
23:04ter saúde fiscal,
23:05financeira,
23:06para gerar novos empregos,
23:07para reduzir o preço
23:08do valor final
23:09do produto, Capês.
23:10Na sua pergunta,
23:11você esqueceu desse detalhe.
23:12Se o empresário
23:14está estrangulado,
23:15ele transporta
23:16o gasto
23:17para o valor final
23:17do produto.
23:18Ou seja,
23:19o indivíduo está lá,
23:20muitas vezes sendo
23:21beneficiário do programa
23:23do Bolsa Família,
23:24seja o que for,
23:25só que ele está pagando caro.
23:26Caro na cesta básica,
23:27caro no alimento
23:28e aí custa caro
23:30a vida dele
23:30e ele não sai
23:31daquela situação.
23:32Então,
23:32é um problema
23:32muito mais profundo.
23:34Ricardo Rous,
23:35eu queria que eu te ouvi
23:36porque,
23:37não,
23:37o que é preocupante,
23:39no governo Temer
23:40a dívida pública
23:41estava em 3,1 trilhões
23:43de reais.
23:45Nós já estamos 7,7,
23:46fala que vai fechar
23:47em 8,5.
23:49Essa questão
23:50do assistencialismo,
23:52do gasto desenfreado
23:53de dinheiro público,
23:55muitas vezes necessário,
23:56outras vezes demagógico.
23:58O problema é que
23:59quando você
24:00aprofunda o déficit fiscal,
24:02você precisa
24:03subir os juros
24:05para poder
24:06retrair a economia
24:07e evitar a inflação.
24:08Quando você aumenta
24:09os juros,
24:10você aumenta
24:10a dívida pública.
24:11É o governo
24:12que dá com uma mão,
24:13mas tem que pagar,
24:14por outro lado,
24:15um trilhão de reais
24:16de juros.
24:17Então,
24:17você dá com uma mão
24:18e tira com a outra.
24:19Dá com a mão
24:20do assistencialismo
24:21e tira,
24:22gerando desemprego
24:23e aumento
24:24do custo,
24:25do custo médio,
24:26custo de vida.
24:27Será que esses
24:27economistas
24:28alá assistencialistas
24:31não enxergam isso,
24:33Rôs?
24:33Me ajuda
24:33a fazê-los enxergar?
24:35Capês,
24:36acho que o grande
24:37X da questão
24:38na fala do Felipe Monteiro
24:39aqui é que ele não
24:39está entendendo
24:40que tipo de qualidade
24:41de político
24:42a gente tem no Brasil.
24:43Ele está achando
24:43que o Brasil
24:44é a Dinamarca,
24:44é a Suécia,
24:45é outro país
24:45com a qualidade
24:46de político
24:47melhor do que a nossa.
24:48Tem um bando
24:48de incompetentes aqui.
24:50Porque na tese
24:50do Felipe,
24:51endividar o país
24:52para poder fazer
24:53justiça social
24:54faz algum sentido.
24:55Se você souber
24:56o que você está fazendo.
24:57Porque dependendo
24:58do administrador,
24:59Felipe,
24:59pegando o exemplo
25:00do David aqui,
25:01que é uma empresa,
25:02dependendo do administrador
25:03você consegue endividar
25:04a empresa
25:04e fazê-la prosperar
25:05investindo no lugar certo
25:06e tendo retorno
25:07ou você pode se endividar
25:09e quebrar a empresa de vez.
25:10Depende de quem está
25:11no controle do leme
25:12desse navio.
25:13E aqui no Brasil
25:13a coisa está indo lá
25:14ladeira abaixo
25:15porque se usa
25:15para manter
25:16altos salários
25:17do funcionalismo,
25:18para a emenda parlamentar
25:19vai mais de 60 bi,
25:21que você mesmo falou
25:21que a gente tem
25:22espaço pequeno
25:23para investimento,
25:24mas a gente gasta dinheiro
25:25com esse tipo de coisa.
25:26A lei Rouanet
25:2616 bilhões,
25:27a gente joga dinheiro
25:28no ralo.
25:29Fundo eleitoral,
25:30fundo partidário,
25:31só aí tem dois.
25:32Ou seja,
25:32a gente gasta o dinheiro
25:33e a dívida que o Brasil
25:35está fazendo
25:35com coisas completamente
25:36erradas
25:37e não para o desenvolvimento
25:38do país.
25:39Ele falou muito bem aqui
25:40que a mãe quer que melhore
25:41a qualidade de vida
25:42do menino,
25:42o menino pega um dinheiro
25:43emprestado,
25:43melhora a sua profissão
25:44e aí depois ele ganha mais
25:46e paga a dívida.
25:46Sabe qual é a realidade
25:47do Brasil?
25:48O Brasil tem um programa
25:48público subsidiado
25:50chamado FIES,
25:51que empresta dinheiro
25:51para jovens.
25:52Em 2024,
25:5359,6% de quem tinha
25:56dívida do FIES
25:57não pagou.
25:58Ou seja,
25:59a criança pegou o dinheiro
26:00financiado,
26:02subsidiado pelo governo,
26:03se formou,
26:04não conseguiu pagar
26:05porque não tem emprego.
26:07E aí ele tem uma dívida,
26:08o nome vai para o SPC,
26:09serada,
26:10ele tem uma...
26:10Mas não tem emprego
26:11porque o Brasil
26:12não investe no lugar certo.
26:13Ele faz dívida pública
26:15para pagar salário
26:16do autofuncionalismo,
26:17para pagar regalia,
26:19para pagar viagem internacional
26:20que não traz retorno nenhum
26:21e um milhão
26:22de outras coisas aqui.
26:23Então esse é o problema.
26:24Nós temos uma qualidade
26:25de gestor muito ruim.
26:26Então quanto mais dívida,
26:28pior será, Felipe.
26:29Felipe Monteiro,
26:31vou te dar oportunidade
26:32porque só faltar dizer
26:33Felipe no País das Maravilhas.
26:36Porque você vive
26:37num mundo,
26:38parece no mundo da lua.
26:39Ou seja,
26:40pode arrecadar à vontade,
26:42o empresário consegue pagar,
26:44o importante é ser
26:45assistencialista.
26:46Assim as pessoas
26:47recebem benefícios,
26:48não precisam trabalhar,
26:50não trabalhando,
26:50não recolhe,
26:51cada vez vai mais gente
26:52para o governo sustentar.
26:53até que o governo quebra.
26:55Felipe Monteiro,
26:55você tem aí um minuto
26:57para poder responder
26:57que já estamos mudando de assunto.
26:59Capês,
26:59são tantas inverdades,
27:01tanta balela
27:01que falaram aqui nessa mesa
27:02que infelizmente
27:03eu não consigo falar
27:04em pouco tempo.
27:05Não vou tentar fazer
27:05o esforço aqui.
27:06Primeiro é o seguinte,
27:07o Durso vem com um papinho
27:08que todo mundo faz,
27:09o mesmo papinho,
27:10quero comparar o Brasil
27:11com a França,
27:13com a Inglaterra
27:13e com o país desenvolvido.
27:15É esse,
27:15é um dos argumentos
27:16que eu coloco
27:16que o Brasil tem que gastar
27:17mais dinheiro sim,
27:18tem que investir mais.
27:19Sabe quanto é que a Inglaterra
27:20gasta com saúde?
27:22300 bilhões de libras.
27:24Sabe quanto é que a França
27:25gasta com saúde?
27:26200 bilhões de euros.
27:28Sabe quanto é que o Brasil
27:28gasta com saúde?
27:2941 bilhões de reais.
27:31Se você quer ter
27:31o serviço de saúde
27:32da Inglaterra,
27:34tem que gastar
27:34igual a Inglaterra.
27:35Assim também com a educação.
27:37Então,
27:37esse comparativo
27:38não funciona
27:39e justifica,
27:41eu falei aqui agora,
27:42o Brasil
27:42tem que investir mais,
27:44tem que gastar mais
27:45de forma estratégica
27:46e de forma correta.
27:48O Roche colocou
27:49uma situação aqui
27:50dizendo que
27:51é errado
27:52o Brasil
27:53investir
27:54de certa forma
27:55em educação
27:56porque não teria
27:57como
27:57essas pessoas
27:59ir para o mercado
27:59de trabalho
28:00porque não tem emprego.
28:01Então,
28:01mais uma justificativa,
28:02o Brasil tem que investir
28:03direcionado,
28:05tem que criar
28:05uma estrutura
28:07institucional
28:08de modo a ter
28:09a reindustrialização
28:10do Brasil.
28:11Tendo a reindustrialização
28:12do Brasil,
28:12vamos ter mais trabalho,
28:13mais emprego de qualidade.
28:14Mais emprego de qualidade,
28:16a pessoa sai da faculdade
28:17ganhando mais dinheiro.
28:18mais um que fala
28:19contrário
28:20e justifica aquilo
28:22que eu estou defendendo
28:22até agora.
28:22O Brasil tem
28:23e pode gastar
28:24muito mais
28:25para crescer muito mais
28:26e se enriquecer.
28:27E tem um ponto,
28:28Roche,
28:28também queria colocar aqui.
28:29As empresas privadas
28:30todas,
28:31quando crescem,
28:32quando investem,
28:33se endividam
28:34e tem instrumento
28:35privado para isso.
28:36Emissão de debêntures,
28:37pegar empréstimo no banco.
28:38Ou seja,
28:39a empresa,
28:40ela faz isso para crescer.
28:41O Brasil
28:42e o país
28:42também tem que
28:43gastar dinheiro
28:44para crescer e se enriquecer.
28:45Se enriquecendo,
28:46paga a conta
28:46da dívida
28:47e do déficit.
28:48Simples assim.
28:49Muito bem.
28:50Bom,
28:50eu acho que um país
28:51que está indo
28:52para 8 trilhões
28:53de reais
28:54de dívida
28:54e vai fechar o ano
28:55com mais de 60 bilhões
28:56de déficit,
28:57está gastando.
28:58gastando o governo.
28:59Muito tempo.

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