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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou as tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio na segunda-feira, 10.

A decisão de Trump afeta diretamente o Brasil, que é um dos principais exportadores de aço e alumínio para os americanos.

José Inácio Pilar, Pedro Cerize, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:

Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha.

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Transcrição
00:00E já vamos começar com o assunto econômico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
00:05oficializou as tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio na segunda-feira, dia 10.
00:12Com a medida, o presidente americano pretende reduzir as tarifas de importação a produtos americanos cobrados pelos outros países.
00:19A decisão de Trump afeta diretamente o Brasil, que é um dos principais exportadores de aço e alumínio para os americanos.
00:26O vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, afirmou ontem que o Brasil deve ter cautela, pois os Estados Unidos têm um pequeno superávit sobre o Brasil.
00:38Segundo Trump, o seu governo estuda também a aplicação de tarifas adicionais sobre automóveis, produtos farmacêuticos e chips de computador.
00:47E eu já passo a palavra para o Pedro Seriz e começar.
00:51Pedro, quais os impactos dessa medida para o Brasil e para o resto do mundo?
00:55Boa noite.
00:56Boa noite.
00:58Bom, inicialmente, olhando a balança de comércio com os Estados Unidos, o Brasil exporta 40 bilhões, importa aproximadamente 40 bilhões,
01:10que para o padrão americano é muito bom, porque geralmente os Estados Unidos têm déficit com a maioria dos países e o Brasil não.
01:16Mas quando você separa esses itens, algumas coisas se destacam.
01:20O mais interessante é que o produto que a gente mais exporta para os Estados Unidos é petróleo bruto, porque o petróleo do pré-sal é um petróleo leve, que não foi feito para ser refinado nessas refinarias brasileiras.
01:33Então o Brasil exporta 15 bilhões de petróleo bruto para os Estados Unidos por ano, a maioria vindo do pré-sal.
01:41E ao mesmo tempo o Brasil importa quase que 15 bilhões de dólares dos Estados Unidos de petróleo refinado.
01:48Então a gente exporta petróleo e importa a gasolina, diesel e os outros derivados.
01:54Então isso daí, qualquer medida que for feita não vai afetar muito o Brasil.
01:59O segundo item mais importante de exportação brasileira para os Estados Unidos é o aço.
02:06O ano passado foram, ninguém sabe, alguns foram fechados, alguns 6 bilhões.
02:10Em 2023, que a gente teve o número oficial, a gente exportou 6,9 bilhões de dólares em aço,
02:16que foi o segundo item fora os itens de petróleo como maior exportação dos Estados Unidos,
02:21e 1,7 bilhões de dólares em alumínio.
02:24Então isso vai afetar diretamente o nosso maior item.
02:32Fora petróleo que a gente tem que fazer essa troca, a gente tem que trocar petróleo com os Estados Unidos.
02:39Então esse impacto vai ser sentido sim para algumas empresas.
02:43O Brasil, ao contrário do México e do Canadá, que tinha 70, 80%,
02:48O Brasil só tem 15% da balança comercial de exportações com os Estados Unidos.
02:55Então, no geral, essas coisas não terão impacto dramático.
03:00A nossa moeda, os mercados ficaram tranquilos hoje,
03:03porque não seria um volume que mudaria a dinâmica total do nosso superávit comercial.
03:10Mas o que tem que ser levado em consideração é que lá em 2019,
03:17quando o Trump impôs as restrições à importação de aço e de alumínio,
03:26o Bolsonaro foi lá e conseguiu tirar o Brasil dessa lista.
03:31Então o Brasil não foi afetado.
03:32Mas o Brasil, indiretamente, foi muito afetado, por quê?
03:38Dentro do acordo com o Donald Trump e com a China,
03:42a China foi obrigada a aumentar dramaticamente a importação de produtos agrícolas dos Estados Unidos,
03:49parando de comprar os produtos agrícolas do Brasil.
03:52Então esse é o segundo passo que a gente tem que considerar,
03:57que pode ser usado como moeda de troca,
03:59no caso de...
04:02Porque a gente está começando...
04:03Começou a guerra, né?
04:05Esses são os primeiros tiros,
04:07algumas ameaças ali com o México,
04:09o grande alvo é China,
04:12outros alvos na Ásia, como o Vietnã,
04:15que são, vamos dizer assim,
04:18satélites da China também,
04:19que estão, para evitar tributação,
04:22empresas chinesas se montam no Vietnã,
04:24onde obra barata exporta para os Estados Unidos.
04:26Então, mas existem negociações compensatórias
04:31e essas que devem ser feitas
04:33e seria muito importante que a gente tivesse
04:37um embaixador ativo, presente com comunicação
04:42e não me parece que o Ricardo Amorim
04:45seja um cara que tenha muita abertura
04:48para conversar com os americanos.
04:51Então, eu acho que nesse ponto o Brasil está
04:54em uma situação muito frágil
04:57do ponto de vista de negocial
04:59e nos novos rounds dessa guerra comercial
05:05o Brasil pode ser afetado.
05:07Pois, o Celso Amorim,
05:09inclusive já tem alguns rumores
05:11de que ele seria um dos partidários
05:13de revidar na mesma moeda proporcionalmente,
05:16mas o Duda Teixeira sabe muito melhor sobre isso.
05:19Então, Duda.
05:19Pedro, boa noite.
05:21Boa noite, Ricardo.
05:23Inácio, que está aqui do meu lado,
05:24boa noite também.
05:26Pedro, uma questão aí
05:28que tem sido levantada é
05:30qual seria, o que o Trump quer do Brasil?
05:34E uma das explicações que eu escutei
05:37é de que o Trump gostaria
05:38de um equilíbrio tarifário.
05:41O Brasil, quando importa produtos
05:43dos Estados Unidos,
05:45cobra uma taxa de,
05:46uma tarifa de importação de,
05:48se não me engano, 14%,
05:50Pedro, você está ouvindo a gente ou não?
05:52Tivemos um pequeno problema na transmissão,
05:54assim que o Pedro for estabelecer...
05:55Aí está, já voltou.
05:56Já voltou.
05:57Tá.
05:57Pedro, então, assim,
05:59o que se falou é que o Trump gostaria
06:01de obter um equilíbrio tarifário.
06:04O Brasil importa produtos americanos
06:06com uma tarifa de importação de 14%,
06:09mas quando os americanos importam
06:11produtos brasileiros,
06:13a tarifa seria 2%.
06:15Então, os Estados Unidos estariam
06:17em desvantagem e o Trump gostaria
06:19de equilibrar essa situação.
06:21Você acha que isso faz sentido?
06:24Olha,
06:26se você tentar equilibrar o Brasil,
06:29o Brasil importa,
06:31tributa tudo.
06:32O Brasil não tributa só os estrangeiros,
06:34o Brasil tributa os brasileiros,
06:35tributa a blusinha da Shein,
06:37tributa todo mundo.
06:37Se todo mundo fosse pegar a reciprocidade
06:40do Brasil,
06:41o Brasil não ia exportar nada.
06:43Mas os objetivos da tributação brasileira,
06:46eles não são só...
06:47Alguns casos são proteger a indústria,
06:50proteger a Magazine Luiza e tal,
06:53mas seria...
06:57seria derrubar a arrecadação
06:59de vários itens que são necessariamente
07:03importados aqui no Brasil
07:04e que fazem parte do orçamento do Haddad,
07:06que não gostam de perder
07:08muita receita tributária.
07:10Então,
07:10agora,
07:13Duda,
07:13quando todo mundo coloca essas médias
07:15de quanto é importado ou exportado,
07:19essas coisas,
07:21a reciprocidade tarifária
07:23é muito complexa de ser feita,
07:25porque
07:25se você pegar um item
07:28que o Brasil exporta
07:29para os Estados Unidos
07:30e não importa,
07:31o efeito de o Brasil,
07:34por exemplo,
07:35fazer uma reciprocidade tarifária
07:37com o aço
07:41é nulo,
07:42porque a gente exporta o aço
07:44para ele,
07:44se ele cobra tributo,
07:45a gente vai ser menos competitivo.
07:47Como a gente não importa a aço
07:48dos americanos,
07:49se a gente tributar os americanos,
07:51não vai mudar nada,
07:51a gente já não está importando.
07:52Em compensação,
07:55se a gente tributar,
07:56se a gente tributar as importações
07:59de componentes eletrônicos,
08:01de computadores dos Estados Unidos
08:03para o Brasil,
08:05a gente vai
08:05impactar as vendas da Apple,
08:08por exemplo,
08:09mas
08:09as exportações brasileiras
08:14de eletrônico para os Estados Unidos
08:15são nulas.
08:16Então,
08:17ter uma tarifa média
08:19é uma coisa complicada.
08:21Então,
08:22no caso do Trump,
08:24essa tarifa média
08:24vai ter subido hoje,
08:25porque o item importante
08:27de exportação brasileira
08:28saiu de zero para 25.
08:30Então,
08:30agora a gente já vai ter
08:31uma nova tarifa.
08:33E o Trump está fazendo isso
08:35porque ele sabe
08:35que os Estados Unidos
08:37é um país que cobra
08:38muito pouca tarifa.
08:39Então,
08:39em qualquer país
08:40que ele for fazer isso,
08:41ele vai ganhar.
08:42E eu acho que por isso,
08:44esse argumento
08:45é um argumento
08:46muito bom para ele.
08:48sempre lembrando
08:53que para poder fazer isso
08:55legalmente,
08:57o Trump
08:57usa
08:58uma
08:59prerrogativa
09:01de segurança
09:02nacional.
09:04Se você olhar
09:05a história das guerras,
09:07as guerras
09:08sempre foram
09:09vencidas
09:10pelos países
09:11que têm
09:11uma capacidade
09:13industrial maior.
09:14Quem produz mais aço,
09:15quem produz mais tanques,
09:17quem produz mais aviões,
09:18né?
09:19Então,
09:20o argumento
09:22que se usa
09:23
09:23da defesa nacional
09:24é que
09:25os Estados Unidos
09:26não podem,
09:27durante uma guerra,
09:28depender de aço importado
09:29ou de alumínio importado
09:31para produzir
09:31os seus próprios equipamentos.
09:34Os Estados Unidos,
09:35durante a Segunda Guerra Mundial,
09:37era,
09:37de longe,
09:37o país que mais
09:40produzia aço.
09:42Os Estados Unidos,
09:43hoje,
09:44eu não sei,
09:45os Estados Unidos
09:45importam 30 milhões
09:46de toneladas por ano.
09:49Os Estados Unidos
09:49devem produzir
09:50uns 100 milhões
09:52de toneladas por ano.
09:54A China
09:54produz
09:55um bilhão
09:55de toneladas por ano.
09:58E o Brasil
09:58produz
09:5933 milhões
10:00de toneladas por ano.
10:01E faz
10:0230 anos
10:03que a gente produz isso.
10:04Então,
10:04o Brasil é insignificante.
10:06A gente é tão insignificante
10:07que a gente consome
10:08muito pouco.
10:08a China
10:11é o maior exportador
10:12de aço
10:12para os Estados Unidos,
10:14mas todo o aço
10:15que os Estados Unidos
10:16importam
10:16só representa
10:173% do aço chinês.
10:19Enquanto o aço
10:20que o Brasil exporta
10:21para a China,
10:22que são 4 milhões
10:23de toneladas,
10:24é quase 14%
10:26de todo o aço
10:26produzido no Brasil.
10:28Então,
10:28para a indústria
10:29de aço,
10:29a gente vai ter um impacto.
10:31Então,
10:31o Brasil,
10:32em qualquer retaliação,
10:34como a Muri
10:35vai fazer isso,
10:36ele não tem sequer
10:38a capacidade
10:39de avaliar
10:40como ele é
10:41o maior perdedor
10:42em caso
10:43de fazer uma guerra
10:44comercial
10:45contra os Estados Unidos.
10:47Ricardo?
10:49Boa noite,
10:50Inácio,
10:51Duda,
10:51Pedro,
10:52boa noite também
10:52para todos os nossos
10:53queridos antagonistas.
10:55Pedro,
10:55aproveitar com a sua presença
10:57aqui e o seu conhecimento
10:58sobre o mercado
11:00internacional,
11:01principalmente.
11:03Para mim,
11:03há uma dúvida
11:04a forma
11:05como que o Brasil
11:06deve proceder.
11:08você já falou
11:09e muito bem dito,
11:10todo mundo sabe disso,
11:11que diplomaticamente
11:13o Brasil não está preparado
11:14por falta de qualidade,
11:16eu não diria
11:17falta de qualidade técnica,
11:19mas pela questão
11:19do viés ideológico,
11:21o Brasil não está preparado
11:23para poder enfrentar
11:24um embate
11:24direto com os Estados Unidos.
11:27Por outro lado,
11:28Pedro,
11:28quando a gente fala
11:29em retaliação
11:31ou mesmo
11:32em reciprocidade,
11:33a gente tem uma situação
11:34de inflação
11:35interna
11:36que não nos permite
11:38ficar colocando
11:39impostos
11:41sobre importações,
11:42porque vão encarecer
11:43essas importações,
11:44vai influenciar nos preços
11:45e a inflação
11:45vai subir ainda mais.
11:47O que já está descontrolado
11:48no Brasil
11:49pode ficar pior.
11:50Ou seja,
11:51se diplomaticamente
11:52a gente não tem condições
11:54de interlocução
11:55em alto nível
11:56com os Estados Unidos
11:57e comercialmente
11:58também a gente tem
11:59muito pouca
12:00margem de manobra,
12:01se você fosse ministro,
12:03se você fosse presidente,
12:05o que pode fazer
12:06nesse caso
12:06diante desse início
12:08que eu concordo
12:09com você também,
12:10de uma guerra
12:10muito mais ampla
12:12do que um setor
12:13específico
12:13como o siderúrgico?
12:16Olha,
12:17eu acho que o Alckmin
12:19deu a situação,
12:20deu a ideia correta.
12:21Eu acho que é muito cedo
12:22para a gente falar
12:24em retaliação.
12:26Eu acho que
12:26em todos os pontos,
12:29a gente não deve
12:31ser o primeiro
12:32a se mover.
12:36O Trump
12:37tem ali
12:38uma coisa
12:38que é muito
12:39clara para ele
12:41e ele já colocou
12:42se os BRICS
12:43levarem à frente
12:44a ideia de criar
12:45uma moeda
12:45eu vou tributar
12:46todo mundo em 100%.
12:47É aquele jeito dele
12:49de colocar ali
12:51o bode na sala,
12:54mas essa é uma ideia
12:55que hoje
12:57não interessa
12:58ninguém do BRICS
12:58falar, essa ideia
12:59é minha.
13:01Nem a China
13:02vai querer dizer,
13:03a China não vai querer
13:04se dispor
13:05com os Estados Unidos
13:06que é o maior
13:07comprador dos produtos
13:08dela
13:08para agradar
13:10o sul global,
13:13para tentar fazer
13:13o...
13:14apesar que ele está
13:15no norte,
13:16essa coisa,
13:21como você disse,
13:22muito ideológica
13:23de que temos
13:24que resistir
13:25ao império americano,
13:27aquela coisa
13:28muito 1960,
13:31alguma coisa assim,
13:32Che Guevara,
13:32né?
13:33Então, a gente está
13:34muito atrasado
13:35com essa mentalidade
13:37de negociação.
13:40E eu acho
13:41que a gente tem
13:42que ficar quieto,
13:43né?
13:44E eu acho
13:45que a forma
13:46de retaliar
13:47os americanos
13:49é bater
13:50onde dói,
13:51né?
13:51E isso já
13:53foi aventado
13:54e o dia que colocar
13:55não é bater
13:56em mercadorias,
13:58é você tributar
14:00os serviços
14:01americanos,
14:02né?
14:02Porque essa
14:03coisa de balança
14:05comercial
14:06é uma coisa
14:07de Adam Smith
14:08lá do passado,
14:09onde só se trocava
14:10mercadorias
14:12entre países.
14:14Hoje,
14:14o comércio
14:15de serviço
14:16entre países
14:17é até maior
14:18do que o mercado
14:19de mercadorias, né?
14:20Então,
14:22os Estados Unidos
14:23tem um déficit
14:24comercial,
14:25mas imaginam
14:26o que ele recebe
14:26de recursos
14:30do resto
14:31do mundo
14:31nas operações
14:33do Google,
14:34da Meta,
14:35da Amazon,
14:36do Microsoft,
14:39de todas
14:40essas gigantes
14:41de tecnologia
14:41que vendem
14:43seus produtos
14:43no mundo inteiro.
14:44Só que isso não
14:45passa na balança
14:46comercial,
14:46passa na balança
14:47de serviços.
14:48Então,
14:49tributar
14:49serviços americanos,
14:51essa sim
14:53seria uma
14:53retaliação
14:54que machucaria
14:56os americanos
14:57e machucaria
15:00principalmente
15:00o grupo
15:01próximo do Trump,
15:03que foi muito
15:03desses
15:04grandes
15:06capitães
15:11da indústria
15:11tecnológica
15:12americana
15:13que estavam lá
15:13lado a lado
15:14na posse
15:16do Trump
15:17e cada um
15:19defendendo
15:19ali o seu
15:19interesse.
15:20Então,
15:20eu acho que
15:21se o Brasil
15:22for esperto,
15:23ele vai
15:23retaliar
15:24nesse lugar
15:26ou então
15:27usar isso
15:28como moeda
15:29de negociação
15:30caso existisse
15:31negociação,
15:32caso existisse
15:33alguém ali
15:34com cérebro
15:34para poder
15:35sentar e
15:35falar
15:35me ajuda
15:38a te ajudar.
15:39Eu não sou
15:40seu inimigo,
15:40você sabe
15:41disso,
15:42você está
15:43enfrentando
15:43a China,
15:44o Brasil
15:44é só
15:44mais um,
15:46mas não,
15:47o Brasil
15:48está alinhado
15:49com a China,
15:49está alinhado
15:50com o Irã,
15:50está alinhado
15:52com a Rússia
15:53e vai querer
15:55retalhar
15:55a mesma moeda
15:56e eu acho
15:57que vai
15:57sair muito
15:58mal
15:58nesse momento.
15:59Duda?
16:02Pedro,
16:03aproveitando,
16:04você acha
16:04que tem chance
16:05do Donald Trump
16:06conseguir reativar
16:08a indústria
16:08do aço
16:09e do alumínio
16:10lá nos Estados Unidos?
16:12Porque,
16:13além desse argumento
16:13da segurança nacional
16:15que você comentou,
16:16ele também
16:17tem uma proposta
16:18eleitoreira
16:19de
16:20make America
16:21great again,
16:22trazer de novo
16:24a grandeza
16:24dos Estados Unidos
16:26e reativar
16:27a indústria.
16:27Você acha
16:28que ele poderia
16:28conseguir fazer isso
16:29com esse tipo
16:31de medida?
16:32Um minutinho
16:32para a sua resposta
16:33porque daqui a pouco
16:34a gente tem intervalo
16:34mas pode responder
16:35por favor.
16:37Eu acho
16:37que mesmo
16:39que ele consiga
16:40isso não vai
16:40ser durante
16:41o mandato dele
16:44que para
16:45construir uma
16:46siderúrgica
16:46vai demorar
16:47uns 3, 4 anos
16:48no mínimo
16:49e para poder
16:50usar o aço
16:51na indústria americana
16:52vai demorar
16:53muito mais tempo.
16:54Eu acho
16:54que você precisaria
16:55de um tempo
16:55uma política
16:56muito longa
16:57e prolongada
16:57de reindustrialização
17:00americana
17:00e que também
17:02vai ter seus efeitos
17:02negativos
17:03na economia.
17:04E aí
17:08E aí
17:09E aí
17:10E aí
17:11Obrigado.

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