O senador Eduardo Girão (Novo, foto) lembrou há pouco que o governo Lula não queria a CPMI do 8 de janeiro e citou a distribuição de emendas e cargos feita pelo Planalto para tentar barrar a instalação da comissão. Ao falar sobre o tema, o parlamentar mencionou que o Planalto mudou de posição após a divulgação das imagens que resultaram na queda do ministro do GSI Gonçalves Dias.
Girão também lamentou o fato de o governo ter maioria na comissão. “A comissão começa com o governo dominando algo que deveria ser um instrumento da oposição e da minoria”, argumentou o senador, que foi interrompido por Marcos do Val (Podemos-ES).
Em seguida, o senador do Novo afirmou que é preciso de “deixar a lacração de lado”.
“O Partido Novo foi prejudicado nessa comissão. Foi tirada uma vaga claríssima do Partido Novo na Câmara, a vaga do rodízio, que sempre foi do partido, da minoria. A Rede tinha no ano passado. Esse ‘dois pesos duas medidas’ precisa acabar, porque a própria vaga da oposição no Senado também foi tirada, num cálculo de proporcionalidade que não foi o mesmo da Comissão Mista de Orçamento. Então a sociedade brasileira precisa entender que as coisas não são tão democráticas como deveriam ser”, acrescentou Girão, durante o início dos trabalhos do colegiado.
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