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  • 18/06/2025
Executivo conta como traçou o próprio caminho no mundo dos negócios e da comunicação e reflete sobre papel da criatividade e de experiências ao vivo, como o Rock in Rio

Categoria

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Música
Transcrição
00:00Oi, eu sou Isabela Lessa, editora do Meio e Mensagem, e você está acompanhando A Ideia,
00:04programa em que eu converso com gente de diversas indústrias
00:08para saber quais são as ideias que norteiam os seus negócios e suas vidas.
00:13Meu convidado de hoje é de uma família de empreendedores,
00:17ele cresceu no Rio de Janeiro, tem um avô que teve uma loja de eletrodomésticos
00:22e cresceu de perto vendo seu pai criando grandes eventos como o Rock in Rio
00:27e criando o Império no Mundo da Comunicação.
00:30Do primeiro empreendimento, o Rock in Rio Café, a carreira de profissional de atendimento em agência,
00:35ele foi sedimentando seu lugar na indústria da comunicação
00:38até se tornar presidente do grupo Dreamers,
00:42formado por 17 empresas e outros eventos como o Rock in Rio e o The Town.
00:47Eu estou falando de Rodolfo Medina, seja muito bem-vindo, Rodolfo.
00:51Muito obrigado.
00:51Bom, Rodolfo, pouco antes aqui da gente começar a gravar,
01:00você estava me contando que você não mora em São Paulo,
01:04eu jurava que você morava aqui, mas você se divide entre Rio de Janeiro
01:08e a capital paulistana, onde está a grande concentração dos negócios.
01:14Como que é essa vida?
01:17Eu brinco que eu vivo o melhor dos mundos,
01:19porque eu fico segunda, terça, é, sexta, sábado, domingo e segunda no Rio,
01:25terça, quarta e quinta em São Paulo.
01:27É cansativo, mas é muito legal, porque você pega o melhor dos dois mundos,
01:31são duas cidades espetaculares que se completam de muitas formas,
01:36somos um grupo apaixonado pelo Rio, que fazemos muito pela cidade,
01:39então ter a nossa base, ter as duas bases muito fortes, na verdade,
01:44hoje as nossas operações de São Paulo são tão grandes,
01:46ou até em alguns momentos maiores que a operação do Rio,
01:49embora o nosso grupo tenha começado no Rio,
01:51então tem que estar se dividindo entre os dois lugares.
01:54É um pouco óbvio falar das coisas boas do Rio de Janeiro,
01:57quando a gente olha para a natureza e etc.,
01:59mas o que te apaixona em São Paulo,
02:02já que você falou que tem muitas coisas legais e belezas também aqui?
02:07A possibilidade de conexão, São Paulo é uma cidade muito viva,
02:10uma cidade onde a gente o tempo todo tem a oportunidade de conhecer gente diferente,
02:15gente do mundo inteiro, e estar aberto a essa troca de experiências,
02:20pessoalmente e profissionalmente, é muito rico,
02:23então São Paulo é muito viva, profissionalmente e principalmente,
02:27então é muito legal a gente poder estar, eu viver essa experiência,
02:31é muito divertido e é bom.
02:34Mas então, Rodolfo, me conta como é que foi crescer nessa família de empreendedores,
02:40se você já nasceu com isso na veia,
02:42ou teve uma parte de você que quis ir para outro caminho,
02:48ou você sempre quis seguir os passos do seu avô e do seu pai?
02:51Olha, foi muito natural,
02:53minha avó era um grande empreendedor na área de eletroeletrônicos,
02:56alguém que era apaixonado pela cidade do Rio de Janeiro,
02:59eu acho que essa paixão pela cidade, esse amor pelo entretenimento, turismo,
03:05de alguma forma conectou a família como um todo.
03:08Na minha história, a gente esteve muito presente sempre,
03:12então a família tinha uma tradição em casa com meu pai de estar sempre jantando juntos,
03:18e a gente jantava e conhecia as histórias boas e ruins do dia a dia,
03:22de um publicitário jovem que estava num momento super especial,
03:26a agência estava bombando,
03:28e da criação do Rock in Rio, que foi há 40 anos atrás.
03:32Então poder ter acompanhado todo o sucesso, todos os desafios,
03:37o Rock in Rio no primeiro ano foi um sucesso de entrega,
03:40mas foi muito difícil economicamente,
03:42e meu pai naquele momento quebrou como empresário.
03:45E os filhos foram sendo moldados nesse mundo,
03:50mas ele tinha ali uma coisa que era impressionante,
03:52que era aquela paixão pela entrega.
03:54Se ele não tivesse entregue, aquele melhor Rock in Rio de todos os tempos,
03:57e ele não teve um sucesso no primeiro projeto empresarialmente,
04:03porque teve um projeto de briga política,
04:05e a briga que de alguma forma afetava todo mundo da família.
04:08Então naquele momento, quando você percebe que,
04:11apesar da parte econômica, ele estava ali aficcionado à entrega,
04:15num produto final, e está ali.
04:18A partir daquela entrega, hoje o Rock in Rio é uma marca de 40 anos,
04:22uma empresa que gerou outros filhotes, como o próprio The Town,
04:26que a gente tem sócios internacionais, como a Live Nation,
04:29e o que está ali no embrião dele é uma capacidade de sonhar e fazer acontecer,
04:35que de alguma forma é o que está no grupo Dreamers.
04:38Por acaso, não é por acaso que a gente chama o grupo Dreamers.
04:41Então, ter podido acompanhar essa trajetória,
04:45me moldou.
04:47E naturalmente, aquilo...
04:49Em nenhum momento eu questionei ir para a publicidade,
04:53ou ir para o mundo de comunicação e entretenimento.
04:55Eu sempre quis estar ali.
04:56E é engraçado porque meus irmãos também.
04:59Então, todos nós viemos para esse mundo.
05:01Então, aconteceu muito natural,
05:03talvez por aquele brilho,
05:05pela capacidade de envolver mais gente nos seus sonhos,
05:09que tem muito a ver com o empreendedor.
05:11O empreendedor precisa ter esse poder de mobilização através de uma ideia.
05:15Então, ter crescido nesse ambiente já ficou ali enraizado em você.
05:21Nunca teve uma outra, uma segunda opção?
05:24Nunca teve.
05:26Aconteceu naturalmente.
05:27A gente foi sendo moldado para aquilo e foi fazendo.
05:32Mas teve alguma...
05:36Lógico que tem as vantagens de você crescer muito perto,
05:40mas tem também esse peso do legado do seu pai.
05:43Você sentiu um pouco esse incômodo,
05:46esse desafio de, poxa,
05:48meu pai já construiu todo esse legado,
05:50e o que eu vou fazer agora?
05:52Olha,
05:54é muito mais privilégio.
05:56Na verdade, você ter uma liderança como o Roberto é,
05:58muito próxima, até hoje muito próxima.
06:00Atuando, ele hoje está focado nas operações dos festivais,
06:06mas ser um publicitário com aquela cabeça criativa
06:09e com esse poder de mobilização é sensacional.
06:13Claro que eu, por ser filho do fundador,
06:16e eu tenho super clareza que cheguei mais rápido que um executivo
06:20chegaria na posição, por exemplo, de CEO da Artplan,
06:23que foi minha primeira posição no mercado da publicidade.
06:26Quer dizer, cheguei como atendimento, novos negócios,
06:29e com o tempo virei CEO da agência.
06:32Quando isso aconteceu, muitos anos depois,
06:35eu entendo que uma foi uma trajetória acelerada por ser filho.
06:40Agora, a verdade é que você só fica lá pelas suas próprias competências.
06:42E tem uma super cobrança, tem uma cobrança do mercado,
06:48tem uma cobrança nossa,
06:50de que, caraca, preciso entregar aquilo,
06:52tem um super risco de tentar reproduzir
06:55essa pessoa mágica, esse fundador.
07:00E, na verdade, o Roberto é muito mais criativo.
07:04O Roberto era um criativo.
07:06Eu sou uma pessoa mais de negócio, mais de pessoas.
07:09Então, eu fui impondo as minhas qualidades
07:12e, a partir delas, que fiquei ali sem tentar reproduzi-lo,
07:16porque não seria possível.
07:19Então, é muito interessante.
07:20É espetacular poder trocar.
07:24É um ídolo meu e de um monte de gente.
07:28Então, mas tem um peso.
07:32Até hoje tem um peso?
07:35Cada vez menos, né?
07:36Cada vez menos você vai se firmando,
07:39mas sempre tem uma cobrança adicional,
07:42porque você está ali, sendo da família,
07:45representando uma segunda geração,
07:48mas tem sido um sucesso.
07:50E houve algum momento em que você tentou reproduzir
07:53o jeito de ser do seu pai?
07:55Não tinha esse talento.
07:56Então, na verdade, a gente aprende muito, né?
08:01Então, e não é só com ele,
08:03é com os nossos profissionais como um todo,
08:05com o time que a gente monta.
08:06Então, de alguma forma,
08:08a minha liderança é fruto da composição,
08:12do que eu aprendi com ele,
08:14do que eu aprendi com meus sócios.
08:15Hoje a gente tem um grupo Dreamers com 17 empresas.
08:18Em todas a gente tem sócios.
08:20Em todas tem sócios relevantes.
08:22O que a gente quer, sabemos que precisamos deles
08:25para chegar nos nossos objetivos.
08:28Então, a minha liderança é feita
08:30do aprendizado desse monte de gente juntas.
08:33E assim, acho que é assim que eu consegui chegar lá.
08:35E voltando um pouco ali atrás,
08:37como que foi o seu primeiro empreendimento,
08:39o Rock Hill Café?
08:41Qual que foi a ideia por trás?
08:43Você teve muito auxílio nesse momento?
08:46Como que surgiu?
08:46Eu tive super auxílio.
08:48Eu era muito novo, não tinha nenhuma experiência.
08:51Fizemos um café temático da marca Rock in Rio.
08:54Ele foi muito importante para perpetuar a marca
08:57em um período em que a marca não estava presente no Brasil.
08:59Então, a gente tinha feito Rock in Rio em 85,
09:02em 91 e depois que só aconteceu em 2001.
09:05E o Rock in Rio Café aconteceu de 97 a 2002.
09:08Na verdade, ele segurou a marca há muito tempo.
09:10E ele foi fundamental para a gente vender
09:12o patrocínio master da edição de 2001,
09:15que aconteceu.
09:15Como o negócio em si, ele não foi um bom negócio.
09:19Então, meu primeiro empreendimento
09:21não foi um bom empreendimento financeiro.
09:24Mas aprendi muito ali.
09:25Aprendi muito a parte relacional,
09:27a parte de conexão com as marcas,
09:29a parte de como é que a gente entrega valor
09:30para um patrocínio.
09:32Então, muito do que eu fui me moldando
09:35nasce no Rock in Rio Café,
09:37num empreendimento super desafiador
09:38economicamente para a gente.
09:41Mas, por outro lado, super importante
09:43para o momento que a gente vive hoje
09:45em condução da marca,
09:46em chegar ao Rock in Rio onde chegou,
09:48no tamanho que chegou.
09:49Então, a gente atira no lugar e acerta em outro.
09:52E esse aspecto relacional, né?
09:54Além disso,
09:56o que se aprende com o fracasso de um empreendimento?
09:59Essa experiência aí foi determinante
10:01para tudo que você veio fazer depois
10:03em termos de empreendimentos?
10:05A gente aprende o tempo todo, né?
10:07Eu acho que a gente aprende com o fracasso
10:08e aprende também com o sucesso.
10:10Acho que o fracasso, a gente tem...
10:12A gente é muito crítico com o fracasso.
10:15Mas eu posso te contar que,
10:16na minha trajetória, ele começou assim, difícil.
10:20E ali eu moldei muito da minha personalidade.
10:24E eu acho que o empreendedor tem isso.
10:26Se a gente, num país como o nosso,
10:29com as dificuldades econômicas,
10:30tem que ser muito resiliente.
10:33Não pode desistir do sonho.
10:35Tem que cair e levantar.
10:37E eu acho que o Grupo Dreamers
10:38é feito um pouco disso.
10:40Então, a gente está aprendendo.
10:42A gente tem hoje 17 empresas.
10:44Temos mais uma ou duas no forninho.
10:48Mas também sei que nem todas
10:50vão funcionar como a gente planeja.
10:53Então, eu acho que o desafio é
10:54como é que a gente olha
10:55para aquilo que está funcionando
10:59diferente do que a gente planejou
11:00e adapta muito rápido
11:01num mercado com economia muito ativa como o nosso.
11:05Então, como a gente adapta rápido,
11:07como a gente procura aprender
11:08com aqueles erros de verdade
11:09e não tentar não repeti-los,
11:11porque a gente vai errar,
11:12a gente vai errar o tempo todo.
11:14Então, ter esse olhar
11:16faz muita diferença para o empreendedor.
11:18E eu acho que o nosso grupo
11:19é formado de empreendedores.
11:21Empreendedores em todos os seus tamanhos
11:23e formas diferentes.
11:25Tanto é que a gente fala,
11:25temos um grupo de 17 empresas
11:26que todas temos sócios relevantes.
11:28porque entendemos que era o melhor jeito
11:30de crescer e tem sido legal.
11:33E em áreas diferentes também, né?
11:35São empresas que têm suas expertise,
11:37suas áreas de atuação.
11:38Todas diferentes, né?
11:40A gente funciona como um ecossistema de negócios
11:41que está ali para se ajudar,
11:44está ali para construir sinergia entre elas.
11:47Está pronto, está funcionando perfeitamente.
11:49Não, está cada dia melhor.
11:51Ele é novo, né?
11:52Ele é bastante jovem, o grupo Dreamers.
11:55E quando você pensa que você pode ter especialistas
11:58em cada área,
11:59então quando eu quero falar de conteúdo,
12:01tem lá a galera do Lab que arrebenta em conteúdo,
12:03que é nativo de conteúdo.
12:07Quando você quer falar de festival de música,
12:08tem lá a galera da Rock World
12:10que entende tudo dessa galera.
12:13Quando você falar de performance,
12:14tem lá um time que entende disso,
12:15tem a V4, tem a Compostão.
12:16Então a gente consegue ter um grupo de especialistas
12:18muito poderoso a serviços e desafios
12:21que surgem todos os dias,
12:23ou para os nossos clientes
12:24ou para novos negócios nossos.
12:25Então é um grupo também interessante
12:27porque a gente tem a possibilidade de ser
12:30agência em muitos lugares,
12:32prestador de serviço.
12:33Em outros, a gente é o próprio anunciante.
12:38Então quando a gente tem um festival,
12:39a gente tem as dores dos anunciantes.
12:42Quando a gente tem a Maratona do Rio
12:44que a Dream Factory produz,
12:46que é dona,
12:48a gente tem as dores de um cliente
12:50que precisa performar,
12:51precisa vender ingresso,
12:52precisa comprar mídia,
12:55tem aquelas dores do dia a dia.
12:57Então isso uma coisa alimenta a outra muito
13:00e ajuda a gente também, inclusive,
13:02no diálogo com o cliente,
13:03porque já passamos por aquilo.
13:06A gente não está aqui só prestando serviço,
13:07a gente tem esses dois lados
13:08que ajudam muito nessa composição.
13:11E qual que foi a ordem do tempo ali?
13:12Você montou o Rock in Rio Café
13:14e daí você trabalhou na Arteplan
13:16como diretor de atendimento e negócios.
13:19Foi uma coisa meio que ao mesmo paralela a outra
13:22ou foi um pouco mais para frente?
13:24Foi logo depois.
13:25Primeiro comecei no Rock in Rio Café,
13:27cinco anos depois eu fui para a Arteplan.
13:30Eu tinha ali já criado uma relação importante
13:34com algumas marcas do mercado.
13:35O Rock in Rio Café tinha uma visibilidade muito grande.
13:37e fui fazer isso em novos negócios na Arteplan
13:40e depois atendimento.
13:42E aí aquela área foi construindo um grupo
13:44de atendimento paralelo e aquilo foi crescendo
13:46e foi natural eu ir subindo para as posições
13:49de primeiro vice-presidente,
13:51depois CEO e fui andando.
13:54Chegou a passar pela sua cabeça
13:56ficar somente como executivo de agências
13:59e abrir mão da parte de empreendedor
14:01ou você já tinha essa certeza
14:04de que ia continuar uma coisa paralela à outra?
14:08Eu não tinha certeza de nada.
14:11Mas na verdade o que a gente tem é...
14:14Está no sangue.
14:15Então, hoje eu sou um cara muito mais...
14:18Uma pessoa muito mais de negócio.
14:20Então eu estou olhando uma oportunidade
14:22e entendo como é que aquilo pode virar um novo negócio
14:25ou uma oportunidade para um cliente nosso.
14:27Como é que a gente, num mundo hoje,
14:29que tem essa super, hiper conexão?
14:34Como é que a gente se diferencia?
14:35A gente vai falar um pouco sobre isso,
14:36mas está cada vez mais difícil fazer comunicação,
14:38está cada vez mais complexo fazer comunicação.
14:40E esse ecossistema que a gente montou
14:42está a serviço disso.
14:45Nós temos algumas crenças,
14:46e uma delas é que é através da emoção
14:48que a gente vai conseguir ganhar esse jogo.
14:50Porque é difícil reter a atenção.
14:53Então, empreender está no nosso sangue.
14:56Nunca pensei em não empreender
14:58porque ele foi acontecendo.
14:59mas também nunca pensei em empreender.
15:01Uma coisa vai acontecendo atrás da outra.
15:02Meio que orgânica, assim, né?
15:04E aí uma coisa, imagino,
15:05que tenha complementado a outra.
15:07Agora é muito mais fácil, né?
15:08Agora que a gente tem o ecossistema,
15:09a gente sabe onde a gente está indo,
15:10tem uma clareza de que, olha,
15:12vamos compor as capacidades técnicas necessárias
15:17para conectar a emoção do consumidor
15:20e fazer a diferença na estratégia das marcas
15:23ou dos nossos próprios produtos.
15:24é assim que a gente vai ganhar esse jogo
15:26e tendo tecnologia como um carro-chefe dessa história.
15:31Agora está claro.
15:32Então, a estratégia está clara.
15:33Mas lá no início,
15:34uma coisa foi levando à outra.
15:36E você, como bem disse,
15:37seu pai é um grande exemplo,
15:39uma referência.
15:40Além dele,
15:41tinha mais alguém em quem você se espelhava?
15:44Tem um que é...
15:46Não sei se é meio clichê,
15:48mas eu acho que uma coisa que tem muito
15:49do que a gente entrega no nosso grupo Dreamers,
15:52nos nossos festivais,
15:53acho que o Walt Disney.
15:55Ele tinha uma capacidade, lá atrás,
15:57de desenhar um ecossistema
15:59que uma coisa retroalimentava a outra.
16:03O parque era retroalimentado pelos personagens
16:05que eram criados para os filmes
16:07que estavam no rádio,
16:09aquilo tudo no licenciamento se conectando.
16:11Então, um pouco do que a gente faz hoje,
16:15ou na verdade,
16:15muito do que a gente faz hoje,
16:17tem um pouquinho dessa história.
16:19Obviamente, guardando as proporções.
16:22Mas quando você tem um festival de música
16:25com aquela capacidade de interação,
16:27com a possibilidade de criação de experiências únicas,
16:33acabamos de lançar no The Town
16:34uma atração nova chamada The Tower,
16:36onde a gente vai trazer um dragão
16:38para coroar aquela festa
16:40e um dragão que tem história,
16:42um dragão que tem produto licenciado,
16:44um dragão que vai ter bonequinhos do dragão,
16:46tem todo tipo de interação.
16:49E a gente acredita que os festivais de música
16:51cada vez mais vão para esse lugar da experiência
16:54e, com isso, as marcas vêm junto.
16:57Então, tem muito da inspiração
16:59ali do que lá atrás eles sonharam
17:01e conseguiram fazer brilhantemente.
17:03E o Roberto tem muito disso.
17:06Esse cuidado com detalhe.
17:09Se você andar lá com ele na cidade do rock,
17:11você vai ver que ele está olhando a flor.
17:14Ele está olhando o chão que tem que estar pintado.
17:15Mas isso aqui vai ter 100 mil pessoas aqui em cima,
17:17ninguém vai ver o chão.
17:18Não, vai ver sim.
17:20É a mente criativa.
17:21Vai ver porque faz toda a diferença.
17:23Olhando o craft.
17:24Ele está todo...
17:25Então, o craft faz toda a diferença.
17:27E é assim.
17:29E o patrocinador percebe.
17:30E o público percebe.
17:31E essa história do dragão,
17:34como é que surgiu?
17:35O que você pode contar sobre isso?
17:37O dragão surge da crença.
17:39É uma criação do Roberto, o dragão.
17:42E ele surge da crença de que a gente tem que levar
17:44os nossos festivais cada vez mais para a experiência.
17:47Claro que o carro-chefe é a música.
17:51Claro que o que conecta,
17:52você tem que ter sempre as maiores atrações.
17:54Mas você tem que ter sempre,
17:57cada vez mais experiência.
17:58Então, a gente criou no último festival
18:00um musical sobre o The Town.
18:04Fizemos um musical sobre a história do Rock in Rio 40 anos.
18:07Agora, estamos fazendo o The Tower,
18:09que é uma nova atração,
18:10essa muito mais interativa,
18:12com personagens e tudo mais.
18:14E a gente vai puxar essa evolução para esse lugar.
18:18Acho que a gente tem um lugar que a gente está...
18:20Nem chegou ainda,
18:21mas a inteligência artificial,
18:22que a gente fala muito,
18:23e está presente hoje,
18:24muito presente nos medos do mundo de comunicação.
18:28Eu acho que é uma super oportunidade.
18:32Claro que ela traz ferramenta,
18:33otimização, traz um monte de coisa,
18:34mas ela traz possibilidade de customização,
18:36de experiência,
18:38a um nível que a gente nunca viu.
18:39Então, eu vou poder saber
18:41como é que a Isabela curte aquela experiência
18:43e entregar uma experiência única para ela.
18:46Isso é muito rico.
18:48Então, e a gente tem que estar atento.
18:50Então, muito do que a gente está investindo hoje
18:51no grupo Dreamers
18:52passa por tecnologia,
18:55por AI,
18:56por testar coisas,
18:57ninguém tem a resposta.
18:59E aí, essa cabeça empreendedora também é boa,
19:01porque vai dar errado.
19:05E isso que eu ia te perguntar,
19:07você aprendeu também em casa
19:09a lidar com coisas que dão errado
19:11e a não ter medo disso?
19:13Qual que foi a principal lição
19:15que o Roberto te deu?
19:16Aprendemos aquilo, né?
19:17Que é independente
19:19do sucesso ou do fracasso financeiro,
19:23não é isso que tem que te nortear.
19:26É a entrega de qualidade.
19:29E a partir daí,
19:30você vai conseguir ter
19:31ou uma empresa de qualidade
19:33ou um cliente que vai ver o valor naquilo.
19:36Então, e poder ter vivido isso,
19:39principalmente no primeiro Rocking,
19:40que foi muito difícil como negócio,
19:43foi sensacional.
19:44poder viver essa experiência,
19:47ter certeza de que a entrega estava lá,
19:49ter certeza de que
19:50o universo percebe aquilo
19:53e depois ele volta
19:55e volta com o sucesso que voltou.
19:57Então, esse talvez seja
19:58um dos principais aprendizados.
20:00E a outra coisa é que
20:00não dá para sonhar sozinho.
20:03Nós, como empreendedores,
20:04temos que ter uma responsabilidade
20:06de engajar mais gente no nosso sonho.
20:10E essa força
20:11de conseguir sonhar
20:13e ter um super time
20:14que passa pelo time core,
20:18mas passa por todo o time alargado
20:19que faz aquilo acontecer,
20:21termina lá no consumidor.
20:23É puxar mais gente
20:24para sonhar com você
20:25faz esse sonho ficar mais viável.
20:28E você falou em emoção,
20:30que é muito importante
20:31entregar isso na comunicação
20:33e nas experiências de marketing, etc.
20:35Num festival como o The Town,
20:39como o Rock in Rio,
20:40a emoção, é clara,
20:41está ali naquele evento ao vivo,
20:43na música, ao vivo,
20:45nos shows,
20:46mas e na publicidade?
20:48Falando um pouco
20:49do que você trouxe há pouco,
20:52que é o desafio
20:53de toda a marca hoje
20:54de atrair essa atenção.
20:56Como entregar a emoção
20:57num mundo em que
20:59os algoritmos aí
21:00estão ditando muita coisa?
21:02Olha,
21:03é uma crença do Grupo Dreamers.
21:04Tem várias maneiras
21:05de conectar
21:06e a gente viu
21:06que ao mesmo,
21:07a gente está vendo
21:08que ao mesmo tempo
21:08que a gente está cada vez
21:09mais conectado,
21:11a gente busca
21:13o ao vivo,
21:15o esporte,
21:17essa interação.
21:18A verdade é que nós,
21:20seres humanos,
21:21somos seres gregários.
21:22A gente precisa
21:23de convívio.
21:24Roberto disse uma coisa
21:25que é interessante,
21:26que a vida é ao vivo.
21:29E as ferramentas estão aí
21:30para nos,
21:32em alguns momentos,
21:32viciar,
21:33em alguns momentos,
21:34nos conectar demais,
21:35mas o fato é que a gente
21:36também precisa desses momentos.
21:37Então, o que eu acho
21:38e o que a gente está tentando
21:39desenhar no Grupo Dreamers
21:40é como é que,
21:41através do entretenimento,
21:43e aí não é o entretenimento
21:44evento,
21:46é o entretenimento
21:47como peça de comunicação
21:50que entretém,
21:51que emociona,
21:53que pode ser
21:53um filme no cinema,
21:56pode ser um post
21:57numa rede social,
21:58pode ser um festival de música.
22:01Sempre que a gente
22:01encontrar esse lugar,
22:04a gente vai conectar
22:05com o consumidor
22:05e vai se diferenciar
22:07dos outros.
22:08E a outra coisa
22:09é entender
22:09que cada meio
22:10tem o seu,
22:12tem a sua mensagem correta,
22:13tem o seu formato correto.
22:15Não adianta você
22:16que tentar
22:16passar a mesma emoção
22:18de um festival de música
22:20numa peça
22:21só digital
22:22e nem vice-versa.
22:24Então,
22:24é sobre esse mix
22:26correto
22:27e com uma mensagem
22:28que funcione
22:29em todos esses meios.
22:31Por isso que a força
22:32da ideia
22:33cada vez vai ser
22:35mais importante.
22:36A parte criativa
22:37cada vez será
22:38mais importante.
22:39Porque a tecnologia
22:40tem o poder
22:41de deixar tudo
22:41muito parecido,
22:43mais comoditizado.
22:45Então,
22:45eu acho que,
22:46por isso que eu sou otimista,
22:48tem um monte de coisas
22:48que a AI vai fazer
22:50com que a gente
22:50não precise fazer mais,
22:53mas cada vez mais
22:53vai precisar
22:54que a gente seja
22:54de fato criativo.
22:57E assim,
22:58a gente vai diferenciar
22:58nossas marcas,
22:59nossos produtos,
23:00nossos serviços,
23:01porque senão
23:01fica tudo igual.
23:03Então,
23:03é assim que a gente
23:04está tentando desenhar
23:04um grupo Dreamers
23:05com esse olhar,
23:06com um olhar
23:07que quer emocionar,
23:09quer conectar
23:09pela emoção
23:10e é um grupo
23:11que domina
23:13a ferramenta
23:13do entretenimento,
23:15talvez de forma única
23:17no nosso mercado
23:18e acho que a gente
23:19tem como diferencial
23:20competitivo isso.
23:21Vocês têm esse diferencial
23:22de ser um grupo também
23:23100% nacional
23:25e que tem todos
23:25esses ativos.
23:28O que você diria
23:29sobre o cenário
23:31hoje do mercado
23:31de agências
23:32e que tantas pessoas
23:33estão indo
23:34para esse seu caminho
23:35que é de empreender,
23:36de criar agências
23:37independentes?
23:38Como que você vê
23:39o mercado publicitário
23:41hoje?
23:42Olha,
23:42a gente está vendo
23:42esse super movimento.
23:43A gente sempre foi
23:44independente,
23:46então,
23:46eu acho que
23:48é um movimento
23:48correto,
23:49principalmente porque
23:50no mundo que precisa
23:51de muita velocidade
23:52de tomar a decisão,
23:53o empreendedor
23:54tem essa capacidade.
23:57A gente precisa
23:58tomar a decisão rápida,
23:59as nossas estruturas
24:00hoje no Grupo Dreamers
24:01são mais enxutas,
24:03entre o CEO
24:04da minha empresa
24:04e o nosso board,
24:06de uma empresa nossa
24:07e o nosso board,
24:08não tem ninguém,
24:09não tem estruturas
24:10corporativas gigantes,
24:11a gente precisa
24:12ser rápido,
24:14porque isso é diferencial
24:15competitivo,
24:15para o bem e para o mal,
24:16às vezes a gente
24:16comete um erro
24:17e a gente tem
24:17que correr de rápido
24:18também.
24:19Então,
24:20eu acho que
24:20esse movimento
24:21é um movimento
24:21acertado,
24:23de empresários
24:23que estão vendo
24:24que isso é diferencial
24:26e, naturalmente,
24:27quanto maior você fica,
24:30mais engessado
24:31você fica,
24:32porque precisa ter controle,
24:32tem um monte de coisa
24:33e a gente tem todos esses,
24:35mas,
24:36quando você faz
24:37parte de estruturas
24:37muito grandes,
24:38multinacionais,
24:39fica mais difícil
24:40essa velocidade local,
24:41que, na minha opinião,
24:43nesse momento,
24:44é um super diferencial
24:45competitivo.
24:47Diante de tantas
24:48consolidações,
24:50né?
24:50Diante da velocidade
24:52que os meios
24:53de comunicação
24:53estão andando,
24:54diferente da capilaridade
24:56de coisas
24:57que vêm acontecendo
24:58para a gente
24:58acessar a comunicação,
25:00para a gente ser
25:01impactado por comunicação,
25:03é muito rápido,
25:04é muita coisa nova.
25:06Então,
25:07a gente tem que estar
25:07pronto para isso
25:08e, às vezes,
25:09é difícil.
25:09E, nesse processo
25:10de expansão
25:11do grupo Dreamers,
25:13teve alguma grande
25:15encruzilhada
25:16ao longo dessa sua carreira
25:19como empreendedor
25:19e também como executivo
25:21que está à frente
25:21de várias empresas?
25:22Teve um monte delas,
25:23né?
25:24Tem alguma que você destacaria?
25:26O tempo todo
25:26tem um monte delas,
25:27mas acho que a principal
25:27de todas foi a pandemia,
25:29que foi,
25:30é engraçado,
25:31foi a coisa mais difícil
25:32que a gente já viveu,
25:33a coisa mais difícil
25:34que, talvez,
25:36na nossa geração
25:36empreendedores
25:37possam ter vivido,
25:38empresas,
25:38todos nós,
25:39porque, de alguma forma,
25:40a gente colocou ali
25:41a nossa existência
25:43em xeque.
25:45Por outro lado,
25:45foi a melhor coisa
25:46que aconteceu
25:46para o grupo Dreamers,
25:48porque,
25:49quando começou a pandemia,
25:49a gente não era
25:50grupo Dreamers.
25:51A gente chamava
25:52o grupo Artplan,
25:53que tinham ali
25:54nove empresas
25:56que eram muito boas,
25:59mas trabalhavam
25:59individualmente
26:01e a gente entendeu,
26:02durante o primeiro mês
26:04da pandemia,
26:05que juntos
26:06eram os mais fortes.
26:08e a gente
26:08lança a ideia
26:10de um ecossistema
26:11porque a gente
26:11entendeu que
26:11aquela complementaridade
26:13que a gente começou
26:14a testar
26:14só por causa
26:15da pandemia,
26:16porque a necessidade
26:17fez a gente
26:18ter que se mexer,
26:20era mais eficiente.
26:22Então,
26:22a gente acelera
26:23a criação
26:23do grupo Dreamers,
26:24um mês e meio
26:25depois a gente
26:26já tinha criado
26:26o grupo Dreamers
26:27como um ecossistema
26:28de negócios
26:29que se complementa.
26:31Então,
26:32ao mesmo tempo
26:32que aquele foi
26:33o momento mais difícil,
26:34indiscutivelmente,
26:35ele também
26:37foi transformador
26:38no que a gente
26:39está vivendo hoje.
26:40E também
26:40você fala muito
26:41sobre sermos
26:43seres gregários
26:45e a vida
26:45acontecer ao vivo
26:46que é a essência
26:47do Rock in Rio.
26:48Como é que a pandemia
26:49melhorou
26:51a entrega
26:52de experiência
26:53desses eventos
26:54ao vivo?
26:55Olha,
26:55primeiro foi
26:56muito duro
26:57no início,
26:58porque parou tudo,
26:59a gente não tinha
26:59como entregar.
27:00por outro lado,
27:01ela permitiu
27:02que a gente
27:03trabalhasse em projetos
27:04que estavam ali
27:05que ainda eram sonhos,
27:06exemplo próprio Detal.
27:08Detal nasce,
27:09a gente pôde trabalhar
27:10melhor no Detal
27:10nesse período de pandemia
27:11e quando passou
27:12a pandemia
27:13a gente pôde lançar
27:14o Detal,
27:15vai estar acontecendo
27:15aqui em setembro
27:16desse ano
27:17em São Paulo.
27:20Então,
27:21para a empresa
27:22ela quase que dobrou
27:23de tamanho
27:23por causa
27:25daquela parada
27:26forçada
27:27da pandemia.
27:28a certeza
27:31de que é
27:32sob experiência,
27:34a gente também
27:35acelera naqueles momentos,
27:36embora a gente
27:37já acreditasse nisso,
27:38mas acelera naquele momento,
27:40até porque a hiperconexão
27:41aumentou muito.
27:44E
27:45um momento
27:47muito mágico
27:48que tem a ver
27:50com os festivais,
27:52tem a ver com o Rock in Rio
27:53especificamente,
27:53quando a gente volta
27:54da pandemia
27:54a gente tinha um Brasil
27:57muito dividido
27:57politicamente,
27:58naquele momento.
28:00E o Rock in Rio
28:00era muito próximo
28:01da eleição.
28:03E estava todo mundo
28:04meio
28:05conflitado ali,
28:07cada um tinha
28:07uma opinião.
28:09E teve um show
28:10específico,
28:10que foi o show
28:11do Coldplay,
28:12dentro do festival,
28:14onde estava chovendo
28:15muito.
28:17E a gente estava,
28:19pela primeira vez,
28:19batendo aquelas pulseirinhas
28:21que todo mundo
28:21acendia.
28:23E você tinha ali
28:23100 mil pessoas
28:24debaixo de chuva
28:26com as pulseirinhas
28:28todas piscando
28:28e fazendo parte
28:30do mesmo espetáculo
28:31e felizes.
28:31então a música,
28:33o entretenimento,
28:35a emoção tem a capacidade
28:37de unir as pessoas
28:39que naquele momento
28:40estavam separadas
28:40por crenças.
28:43E, de alguma forma,
28:45fizeram parte
28:46de uma mesma experiência
28:47e saíram dali felizes.
28:49Então, acho que
28:51momentos como esse
28:53conectam de uma forma
28:55diferente,
28:56tanto as marcas
28:56como a gente.
28:57E qual que foi
28:58o seu primeiro
28:59Rock in Rio?
29:00Você era criança,
29:01praticamente.
29:01O primeiro Rock in Rio
29:02foi o primeiro,
29:03mas eu era pequeno.
29:04É, você não
29:05acompanhou...
29:06Eu fui dois dias
29:07do primeiro Rock in Rio,
29:08eu tinha nove anos.
29:11Era um negócio gigante.
29:12Era gigante para todo mundo,
29:13para mim,
29:13então era gigante.
29:15Mas eu lembro bem
29:15desses dois dias
29:17que eu fui
29:18e da emoção
29:19de entrar ali
29:20no primeiro dia
29:20foi o primeiro.
29:22E você carrega
29:24alguma lembrança marcante?
29:26Você já relatou essa
29:27do show do Coldplay,
29:28mas tem alguma outra
29:30que você viveu
29:30que você carrega até hoje?
29:32Acho que a primeira
29:33de todas
29:33tem marcado muito
29:34porque no primeiro dia
29:35do primeiro Rock in Rio
29:36eu não ia.
29:38Porque meus pais
29:39não sabiam se dava para ir.
29:41Ninguém tinha feito aquilo.
29:44E, de repente,
29:44logo que as coisas
29:45começaram a acontecer,
29:46a sociedade do Rock
29:47começou a encher
29:47eles ligaram
29:50e mandaram a gente ir.
29:51Eu e minha irmã.
29:53Porque estava tudo
29:54num momento de paz,
29:55pessoas felizes.
29:56E aí eu pude ir
29:57no primeiro dia
29:57do primeiro Rock in Rio,
29:59num lugar que eu sabia
30:00que eu não ia
30:00naquele momento.
30:02Então foi super emocionante.
30:03Então,
30:04o primeiro dia do primeiro
30:05foi emocionante.
30:06E você sempre pôde ver
30:08ali atrás
30:09na coxia do palco
30:11ou você ia
30:12para a pista mesmo?
30:14A gente sempre pôde,
30:15mas a gente vai
30:16muito pouco.
30:16o que atrás
30:18não dá para ver direito.
30:19Isso por uma questão de...
30:21Bom mesmo é ver
30:22ali da frente.
30:23E tem uma mágica
30:24de que não,
30:25porque o mundo artístico
30:26não é muito profissional.
30:28Tem um time
30:28que lida com os talentos,
30:30que não sou eu,
30:32eu lido com as parcerias,
30:33com as marcas.
30:34Então,
30:34a estrutura é muito desenhada
30:36para que funcione bem.
30:38Então,
30:39quem tem que estar lá atrás
30:40tem que estar lá atrás,
30:41quem não tem que estar lá atrás
30:42tem que estar nos outros lugares.
30:44E falando do lado Rodolfo,
30:46você tem um lado fã?
30:48Assim,
30:48você pode ter
30:49essa proximidade
30:51ou você pode conhecer
30:54pessoas,
30:54artistas
30:55que você...
30:56Como todo mundo,
30:57eu tenho super
30:58um lado fã,
31:00mas
31:00a gente separa muito,
31:02então eu não vou lá...
31:03Tietar.
31:04Tietar ninguém.
31:05Porque a gente tem também
31:06que dar exemplo,
31:08né?
31:08A gente não pode ir lá
31:09onde não tem que ir,
31:11tem que fazer funcionar direitinho.
31:12E você também
31:14deve ter aprendido
31:16muito
31:17com a realização
31:19de ver ali em loco
31:21a realização
31:21de um evento
31:22dessa proporção.
31:24O que você
31:25aplica no dia a dia
31:27de aprendizados
31:28nos eventos
31:29que são
31:30menores
31:31que o Rock in Rio,
31:32digamos assim,
31:32uma maratona do Rio,
31:35algum outro tipo de...
31:37Olha,
31:37eu acho que é
31:37esse olhar,
31:40esse cuidado
31:41com a entrega,
31:41com o detalhe.
31:43Acho que
31:43projetos desse tamanho
31:45tem um privilégio,
31:46quando você
31:47pode participar
31:48da criação,
31:50do planejamento,
31:51da execução,
31:52e no dia seguinte
31:52você tem que terminar.
31:54Então você consegue
31:54ver a obra completa.
31:56E para fazer o próximo,
31:57não tem que fazer
31:57tudo de novo.
31:59Então é muito interessante
32:00você poder viver
32:01essa obra plena,
32:03que é muito difícil
32:03você fazer isso
32:04em outros negócios,
32:05porque os negócios
32:05são contínuos,
32:06eles vão andando.
32:07então poder aprimorar
32:09em ciclos rápidos,
32:11no caso,
32:12é super interessante.
32:14E acho que passa
32:15muito por,
32:16que a gente até
32:16falou pouco aqui,
32:17que é por time.
32:21O Roberto
32:21foi o que deu a faísca,
32:23que deu aquela fagulha.
32:25O Rodolfo,
32:27o Luiz Justo,
32:28a Roberta,
32:28o nosso time
32:29de lideranças,
32:30tanto em festivais,
32:32quanto no mundo
32:33da comunicação,
32:35Fadiga,
32:36Glaucia,
32:38passam por...
32:41Ou a gente monta
32:42times capazes
32:44de fazer aquelas entregas,
32:46ou a gente não vai
32:47fazer entrega nenhuma.
32:49O Grupo Dreamers
32:49hoje tem 1.600 talentos
32:51que fazem
32:52essas 17 empresas.
32:56E a gente vai ser
32:57tão bom quanto
32:58conseguir montar
33:01grandes times,
33:02porque no fundo,
33:02o Rodolfo hoje,
33:05o meu papel
33:05é só conversar
33:06com as pessoas do grupo,
33:07só conversar
33:08com os clientes.
33:10Você não está mais
33:11na execução
33:12do dia a dia,
33:12então o que você precisa
33:13é estar na formação
33:15de time.
33:16E aí,
33:17um dos pilares nossos
33:19que a gente trata
33:20como inegociável
33:21é olhar para os talentos,
33:23entender
33:24o tema diversidade,
33:27que é um tema
33:27que está muito falado
33:28no nosso mercado,
33:29mas diversidade
33:30não como
33:31como um assunto
33:34que entrou na moda,
33:36mas diversidade
33:37como diferencial
33:37competitivo de negócio.
33:40É óbvio
33:41que na hora
33:41que a gente
33:42chama pessoas
33:44com histórias diferentes
33:45para olhar
33:46o mesmo desafio,
33:47a gente tem
33:48respostas diferentes.
33:50Então,
33:50vai ser mais fácil
33:51encontrar soluções diferentes.
33:53E é assim
33:53que a gente trata o tema.
33:54então,
33:56temos um monte
33:57para evoluir
33:58em estágios diferentes,
34:00em empresas diferentes,
34:02mas está no nosso DNA
34:03esse olhar
34:04de pessoas
34:05que fazem a diferença
34:08nos nossos negócios.
34:10E nós,
34:10no mundo da comunicação,
34:12a gente tem
34:12um poder
34:13de gerar um impacto
34:14na vida das pessoas
34:15muito grande.
34:17Com uma campanha,
34:19com um serviço,
34:21com um evento,
34:22com um festival de música.
34:24A gente mobiliza
34:25a sociedade
34:27em vários momentos.
34:28Então,
34:28a gente tem que ter
34:29essa responsabilidade
34:30de entender
34:30que isso vem
34:32com responsabilidade
34:33e que pode vir
34:34com transformação social,
34:36que é uma área
34:37que o nosso mercado
34:38pode e deve
34:39atuar cada vez mais.
34:41Teve até aquela aliança
34:42que foi anunciada,
34:45inclusive,
34:46no Caboré
34:47há dois anos?
34:48Já faz dois anos?
34:49Já faz dois anos.
34:50Dois ou três,
34:51dois anos.
34:52que é o Feel the Gap,
34:53que está indo
34:53para a segunda turma
34:54esse ano.
34:55Que é isso,
34:56como é que a gente,
34:57de fato,
34:58traz olhares
34:58complementares
35:01para a liderança
35:02do nosso mercado.
35:04O Feel the Gap
35:04foi um projeto
35:05feito pelo grupo Dreamers,
35:07pela OMAP
35:08e pela Soco,
35:10liderados ali
35:11pelo Felipe Simi,
35:12Felipe Bartolomeu,
35:13que é quando a gente
35:13se juntou ali
35:14naquela indicação
35:15do Caboré
35:16e faz toda a diferença.
35:19A gente também adota,
35:20a gente tem um projeto
35:20com a Adolfo Bloch,
35:22que começou
35:23na Artplan,
35:24que a Artplan adota
35:25essa escola,
35:26mas não adota,
35:27adota na hora de levar,
35:28como é que você leva
35:28conteúdo,
35:29atualização.
35:30Já estamos indo
35:31para o terceiro ano,
35:31a gente formou
35:32a nossa primeira turma
35:33e a gente conseguiu,
35:35o projeto conseguiu,
35:36junto com os professores
35:37da Adolfo Bloch,
35:39reduzir,
35:39e é uma escola técnica,
35:41profissionalizante,
35:41em publicidade e propaganda,
35:43bem específica
35:44do nosso negócio.
35:45você conseguiu cair
35:47a evasão escolar
35:48de 14% para zero
35:49em uma escola pública
35:51do Rio de Janeiro.
35:53Imagina se a gente
35:54pudesse escalar isso
35:55para outras agências,
35:59outros mercados,
36:00e todo mundo que pergunta
36:01a gente conta
36:01e mostra a nossa metodologia
36:04que a gente fez
36:04para chegar ali,
36:05porque é sobre
36:07dar oportunidade
36:09para novos publicitários,
36:11sobre aqueles garotos
36:12que estão ali,
36:13que não têm oportunidade,
36:14que precisam ser atualizados,
36:15queiram ser publicitários.
36:17É ajudar a atrair
36:18novos talentos,
36:20formar novos talentos.
36:21A gente já contratou
36:22da Adolfo Bloch,
36:23se eu não me engano,
36:24quatro ou seis alunos,
36:27eles estão nas nossas
36:28narrativas o tempo todo,
36:30nossos profissionais
36:31dão aula todos os anos lá,
36:33e é importante
36:33que a gente não para,
36:34e não para
36:35porque estamos trazendo
36:35gente para o nosso mercado.
36:37Então,
36:39e quando você está,
36:40você vê o impacto
36:41que você pode gerar
36:42real na vida das pessoas.
36:44Então,
36:44acho que a gente tem
36:45esse compromisso,
36:46e acho que o mercado
36:46publicitário como um todo,
36:48as agências que são muito grandes,
36:49são muito poderosas,
36:50têm e devem
36:51ocupar esse espaço.
36:52E, Rodolfo,
36:53você tocou nesse ponto
36:54dos talentos,
36:55que é uma dor antiga
36:56do mercado publicitário.
36:59Quando se monta
37:00um time de empreendedores,
37:02de sócios ali
37:03do negócio do grupo Dreamers,
37:05como é que é
37:06esse olhar,
37:07esse tino aí
37:08que o empreendedor
37:10tem que ter,
37:11de escolher os parceiros certos?
37:13Tem alguma dica
37:14que você poderia dar?
37:16Primeiro,
37:16tem que ter
37:17uma paixão
37:18e um brilho no olho
37:19que vai fazer
37:20essa pessoa
37:21ser resiliente,
37:22porque o previsível
37:24é que não vai funcionar.
37:26O previsível
37:27é que a gente vai
37:28atirar num negócio
37:29e aquele nosso plano
37:30vai acontecer diferente.
37:32Então,
37:33se você não tiver
37:33muita paixão,
37:34muita vontade
37:35de jogar aquele jogo,
37:36não vale a pena.
37:38Dois,
37:40a gente tem muitos
37:41sócios e empreendedores
37:42e tem muitos executivos
37:43talentosíssimos
37:45que, sem ele,
37:45a gente não viveria
37:46nas nossas empresas.
37:48Então,
37:48nem todo mundo
37:49precisa ser empreendedor,
37:52mas todo mundo
37:52tem que ser apaixonado.
37:54Todo mundo tem que ter
37:55aquele sangue no olho
37:56que dá aquela emoção.
38:00Porque
38:00o nosso mercado
38:02é difícil,
38:03o dia a dia
38:04é complicado,
38:06você toda hora
38:06quer desistir,
38:08você planeja um negócio
38:09e acontece outro.
38:10Então,
38:11tem que ter
38:11essa resiliência.
38:13E nos últimos tempos,
38:14em tempos de LinkedIn,
38:15redes sociais,
38:17muitos CEOs
38:18de empresas
38:20acabam se posicionando
38:21como porta-vozes
38:23de diversos assuntos,
38:24não só os assuntos
38:26que dizem respeito
38:26à própria empresa.
38:27Qual é o seu estilo
38:29como liderança?
38:32Você é mais discreto,
38:33mais observador?
38:34Como é que você
38:35se adequa a esses tempos
38:36de redes sociais
38:37em que todo mundo
38:38dá muita opinião?
38:40Acho que todos nós
38:41somos grandes canais
38:42de comunicação.
38:43Por outro lado,
38:44temos responsabilidades
38:45importantes
38:46e eu represento
38:48um grupo de talentos.
38:50Então,
38:50não é sobre as opiniões
38:51do Rodolfo,
38:53é sobre representar
38:54o grupo Dreamers.
38:56Então,
38:57eu sou daqueles
38:58mais quietinhos,
39:00que dou mais espaço
39:02para as nossas lideranças
39:04como um todo,
39:05para que todas tenham vozes,
39:07para que a gente apareça
39:07no lugar certo,
39:09na hora certa.
39:10E acho que
39:11é um talento,
39:14tem grandes comunicadores
39:15que operam super bem
39:16as redes sociais,
39:18mas é um talento específico.
39:20eu sou daqueles mais quietinhos.
39:23E, portanto,
39:25deve ser mais observador.
39:27Tem algum assunto,
39:28você falou um pouco
39:29de inteligência artificial,
39:31que é um grande tema
39:33há já algum tempo,
39:34mas tem algum assunto
39:35que vem te chamando
39:36atenção,
39:37despertando interesse,
39:40tanto para os negócios
39:41ou, assim,
39:42chamando atenção
39:43na sua vida em geral?
39:44Primeiro,
39:46acho que o principal deles,
39:49e a gente falou aqui,
39:49que é essa
39:50inteligência artificial,
39:51não dá para a gente negar
39:53e a gente precisa
39:53estar mergulhada nela
39:55para conseguir encontrar
39:56as melhores soluções.
39:58Então,
39:58esse é um assunto
39:58muito presente.
40:00Depois,
40:01como é que a gente consegue
40:02lidar
40:04com esse excesso
40:06de informação
40:07que está deixando
40:09as pessoas doentes,
40:10que está deixando...
40:11Como é que essa nova geração
40:12que vem aí
40:12vai lidar com isso?
40:14Isso é um tema
40:15muito relevante,
40:16acho que tem que impactar
40:17a educação
40:18de forma importante.
40:20Então,
40:20são os temas
40:20que estão chamando
40:21mais a minha atenção,
40:22que é como a formação
40:24da nova geração vem,
40:27que é uma geração
40:27que não é uma geração
40:28de transição,
40:29uma geração que já é
40:31completamente conectada.
40:33Espero que eles aprendam
40:34a lidar melhor que a gente
40:35com os algoritmos,
40:39que, de alguma forma,
40:39foram viciando os olhares.
40:42Então,
40:43esses são dois temas
40:44que me interessam muito.
40:46E nos momentos
40:47em que você pode
40:49desviar um pouco
40:51o olhar dos negócios,
40:53quais são as suas fontes
40:55de inspiração?
40:56O que você faz?
40:57O que você consome
40:58na sua vida
40:59que te ajuda
40:59a se manter inspirado?
41:02Primeiro,
41:02meus filhos,
41:03minha família
41:03e os meus amigos.
41:07A gente recebe
41:09muito em casa,
41:10um grupo pequeno
41:11de amigos.
41:12Então,
41:13eu gosto muito
41:14de festivais,
41:17gosto muito de festa,
41:19gosto muito de sair.
41:20Então,
41:21essas são as horas
41:22que a gente desconecta.
41:24E acho que
41:24viajar, para mim,
41:25talvez seja
41:26o mais legal
41:28de todos.
41:28Porque você consegue
41:29se desconectar,
41:30consegue ver
41:30novas coisas,
41:31novas culturas.
41:32mais precisa ter
41:35um olhar,
41:35um momento
41:36da família,
41:38dos amigos
41:38que tiram
41:40você daquela
41:41nossa bolha
41:42empresarial
41:43que a gente vive,
41:45que é a hora
41:46que você consegue
41:47relaxar e voltar
41:48renovado
41:49para o dia a dia.
41:50Dá para desligar
41:51o celular um pouco?
41:52Não tenho desligado
41:54muito.
41:54A sua relação
41:56ali tem que ficar
41:58um pouco atenta?
41:59Você fica muito
42:00no scrolling?
42:02Não,
42:02ele está sempre ligado,
42:05mas não sou
42:07daqueles que ficam
42:07o tempo todo conectado,
42:08não,
42:09mas ele está sempre ligado,
42:11até porque toda hora
42:11alguém pode ligar.
42:14Você falou
42:14de festa
42:15e de viagens.
42:17Qual que foi
42:17a última grande
42:18festa ou viagem
42:19que você foi?
42:19Viagem.
42:24Eu acabei
42:25de voltar
42:26de Noronha
42:26com a família,
42:27foi espetacular,
42:29um lugar mágico,
42:30conectado
42:31com a natureza,
42:32então tem,
42:34e tenho
42:34boas viagens
42:35planejadas aí.
42:36E qual que você diria
42:37que foi a grande
42:38ideia que você teve
42:39na sua carreira?
42:42Olha,
42:43eu não posso dizer
42:43que ela é minha,
42:44eu posso dizer
42:44que eu estava presente,
42:47e não é minha,
42:48de um grupo.
42:48acho que o grupo Dreamers,
42:50a formação
42:51desse ecossistema
42:52de negócios
42:53e empresas,
42:53talvez seja
42:54uma das maiores
42:56contribuições
42:57que eu
42:58e um grupo
42:59de executivos
42:59ali nossos
43:00tivemos
43:01naquele momento
43:01de pandemia,
43:04de,
43:06e é antes
43:06do nome Dreamers,
43:07mas a ideia
43:09de um ecossistema
43:09de negócios
43:10que estava ali
43:10meio incubada
43:12e a gente
43:13botou,
43:14deu a vida
43:15para ela,
43:15talvez seja
43:16a melhor delas.
43:18E você falou
43:18que o Rock in Rio
43:20Café
43:21não deu certo,
43:22esse foi o maior
43:23fracasso
43:23da sua carreira?
43:25Eu acho
43:25que foi fracasso,
43:27e de novo,
43:27acho que a gente
43:28falou muito...
43:28Deu certo,
43:28né,
43:29até certo ponto?
43:29Acho que em termos
43:30de empreendedorismo
43:31é isso,
43:32ele não funcionou
43:33como a gente
43:33tinha planejado,
43:35economicamente
43:36foi bom?
43:36Não,
43:37não foi bom.
43:39Em termos
43:39de ter viabilizado
43:40a volta
43:41do Rock in Rio
43:41foi sensacional
43:42e foi fundamental
43:43no que a gente
43:43está vivendo hoje,
43:45então não dá
43:45para olhar
43:46só de um lugar,
43:46então eu acho
43:48que a gente
43:48como...
43:49Eu como empreendedor
43:50o tempo todo
43:51tenho um monte
43:53de ideias
43:54que dão errado
43:54e algumas
43:57que dão certo
43:58e eu acho
43:59que a gente
43:59tem que fazer
43:59isso mesmo,
44:00conseguir se adaptar,
44:01aprender com elas
44:02e fazer uma outra
44:03que seja melhor,
44:04então de alguma forma
44:06todas as ideias
44:07são importantes
44:08na construção
44:09do que a gente
44:10está fazendo de futuro,
44:11então...
44:11e quando a gente
44:14às vezes
44:14a gente rotula
44:15como fracasso,
44:17você fica...
44:18Você quase que
44:19não quer olhar
44:19mais para ela
44:19e acho que
44:21é uma coisa
44:22da nossa sociedade,
44:23acho que não tem
44:24que ser assim,
44:25não deu certo,
44:26o que a gente
44:27tem que fazer
44:27para fazer funcionar?
44:29Tem que aprender
44:30com isso
44:30e continuar fazendo.
44:33Mas teve
44:33alguma ideia
44:35da qual você
44:35se arrepende
44:36e que você
44:37não repetiria
44:38ou alguma coisa
44:39que você aprendeu
44:40com o erro?
44:40um monte delas
44:42e a gente já fez
44:42algumas empresas
44:43que o nosso plano
44:45ou o nosso inicial
44:48não funcionou
44:49e a gente adaptou
44:50essas empresas novas,
44:52juntou com novas iniciativas
44:53do grupo,
44:54por exemplo,
44:54recentemente,
44:55então também faz parte
44:58da maturidade
44:59e do nosso negócio hoje
45:01principalmente
45:01de um ecossistema
45:02de empresas
45:03de que
45:04algumas vão dar certo
45:06e outras não vão
45:07e as que não vão
45:08como é que a gente
45:09cria solução
45:10para elas.
45:11Então,
45:11a gente está aprendendo
45:12e testando
45:14com caminhos.
45:15E qual que foi
45:16a melhor ideia
45:17que se viu
45:17nos últimos tempos
45:18que pode ser
45:19do mercado publicitário
45:20ou não?
45:22Nossa,
45:22a pergunta é difícil.
45:24Melhor ideia?
45:29Olha,
45:29eu sou apaixonado
45:30pela...
45:31Eu sou suspeito,
45:32porque eu gosto
45:32das nossas ideias,
45:33mas eu acho
45:36que recentemente,
45:39pensando aqui
45:40no mundo do entretenimento
45:41e é uma que eu estou presente,
45:44porque também não quero
45:44esquecer nenhuma ideia
45:46de ninguém,
45:48a criação do The Town
45:49para a gente
45:50foi uma solução
45:51de negócio
45:51muito interessante,
45:52qualquer Rio
45:53estava presente
45:53só no Rio,
45:55não estava
45:55na principal praça
45:56econômica do mercado.
45:58então trazer um projeto
45:59com essa magnitude
46:01que é onde já
46:03no primeiro ano
46:04botou 500 mil pessoas
46:06e que está vindo
46:07para o segundo,
46:08então acho que é uma ideia
46:09que está se consolidando,
46:10um projeto que tem
46:11um monte de coisas
46:12para evoluir,
46:13é uma ideia recente
46:14que foi muito poderosa.
46:16Não te digo
46:17que foi a melhor do mercado,
46:18mas é uma boa ideia.
46:19Que está caminhando, né?
46:21Está indo bem.
46:22Está indo bem.
46:23Rodolfo,
46:23obrigada pela sua participação
46:25aqui na ideia,
46:26foi um prazer
46:26falar com você.
46:27Obrigado,
46:27eu adorei o papo.
46:29Parabéns.
46:30Até a próxima.
46:32Continue acompanhando a ideia
46:33nas plataformas
46:34de meia e mensagem,
46:35no nosso canal no YouTube
46:37e em todos os agregadores
46:38de podcast.
46:39Os episódios
46:40são gravados
46:41nos estúdios
46:41do Content Club
46:42em São Paulo.
46:43Até a próxima.
46:44Até a próxima.

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