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  • 09/06/2025

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Transcrição
00:00Miami Beach, Flórida. Sol, areia e um tranquilo mar azul.
00:11Mas quando um turista direciona sua câmera para o céu, ele capta uma cena de horror.
00:18Um avião está caindo no mar.
00:21Código 4, avião na água.
00:24Assim que eu vi aquilo, eu pensei, oh não, aquele é um avião da Shox que está caindo.
00:30O avião é o voo 101 da Shox Ocean Airways, com destino às Bahamas.
00:39Poderia ter sido uma colisão com objeto, um incêndio, um ato criminoso?
00:46Vamos notificar o FBI.
00:48O vídeo incrivelmente raro pode ter a resposta.
00:52Poderia melhorar a imagem para mim?
00:54Uma companhia aérea de renome por sua segurança cometeu um erro fatal.
01:00Mas investigadores levarão centenas de horas para finalmente descobrir isso.
01:05Bingo.
01:06Bingo.
01:19MADEIT
01:20Desastres Aéreos.
01:21Esta é uma história real, baseada em relatórios oficiais e relatos de testemunhas.
01:30Estado de Emergência.
01:36Porto de Miami, 19 de dezembro de 2005.
01:40Cargueiros gigantescos e navios de cruzeiros são vistos aqui rotineiramente.
01:48Mas há outro meio de transporte muito menor frequentemente visto neste porto.
01:55A Shox Ocean Airways tem hidroaviões, chegando e saindo dessa movimentada via aquática.
02:00Hoje o voo 101 de Fort Lauderdale está fazendo uma breve parada aqui a caminho das Bahamas.
02:12Passo das hélices?
02:13Correto.
02:15Desligar motor número 1.
02:17Desligando motor número 1.
02:18A Shox tem dois destinos regulares, ambos nas Bahamas.
02:27Bimini, onde o voo 101 deve aterrissar esta tarde, e Paradise Island.
02:33Senhoras e senhores, aqui é a comandante.
02:35Faremos uma pequena parada aqui em Miami para apanhar alguns passageiros.
02:39Pedimos desculpas pelo atraso.
02:41Logo prosseguiremos com o voo.
02:44Quantos vamos pegar?
02:46Apenas dois, são VIPs.
02:48Para uma pequena comunidade como Bimini, os hidroaviões da Shox são indispensáveis.
02:57É mais fácil pegar o hidroavião para chegar à ilha ao norte, onde a maioria da população está do que ir até o aeroporto.
03:03É conveniente.
03:05Bem-vindo a bordo. Posso ver sua passagem?
03:08É claro.
03:10Sérgio D'Anglecourt é executivo da Rumba Cardi.
03:13Ele é trineto do fundador da empresa.
03:16A família é bem conhecida na comunidade local cubana por sua política anti-Castro.
03:23Ele e a esposa estão voando para as Bahamas para comprar um iate.
03:29Os passageiros estão acomodados?
03:30Todos prontos.
03:31Boa tarde.
03:35Gostaríamos de dar-lhes as boas-vindas a bordo do voo 101 da Chalks Ocean Airways para Bimini.
03:40O tempo de viagem para Bimini será de 25 minutos.
03:43Esperamos que aprecie o voo.
03:45Checklist?
03:46Certo.
03:48Michelle Marks está no comando do voo de hoje.
03:50Ela foi promovida comandante no início do ano.
03:53Condicionadores de combustível.
03:55O copiloto Paul de Sanctis se juntou à companhia há oito meses.
03:59Startou ligado.
04:00Este é seu primeiro voo com a comandante Marks.
04:03Tudo ok para taxiar?
04:05Tudo.
04:06O Malar Grumman possui duas turbo-hélices.
04:18Ele tem um casco em V e flutuadores sob as asas.
04:26Este avião foi projetado para transportar até 17 passageiros.
04:31O avião tem trem de pouso retrátil para que possa operar tanto em terra quanto no mar.
04:37Tem de pouso sendo recolhido.
04:42Decolar em um Malar dependendo do dia pode ser muito divertido ou um verdadeiro desafio.
04:49Verificando peso e equilíbrio.
04:51Tudo em ordem.
04:54A base de hidroaviões de Miami não tem torre de controle.
04:58Ao taxiar a equipe tem de ficar de olho no tráfego de barcos através de um dos portos mais movimentados do mundo.
05:07Decolar de Miami pelo canal é quase como tentar decolar durante a hora do rush.
05:11Você tem o tráfego de navio, as ondas, o vento, o avião com o qual lidar.
05:15E todos em velocidades diferentes.
05:17E ainda tem de decolar e navegar em torno de todos.
05:20Por isso foi sempre difícil.
05:21O voo 101 vai decolar da X-44.
05:29Uma base de hidroaviões perto de um canal conhecido como Government Cut.
05:34Deparar para a decolagem.
05:36Muito bem, decolar.
05:38Ambos os pilotos têm a sua mão sobre o controle de potência
05:41para evitar que o comandante inadvertidamente o puxe para trás.
05:46Se o avião atingir uma onda.
05:5245 nós.
05:5450 nós.
05:5550 nós.
06:02Este é o momento pelo qual a maioria dos passageiros está esperando.
06:07A decolagem.
06:09Metade lancha veloz, metade avião.
06:11Essa é uma emoção única.
06:1275 nós.
06:1780 nós.
06:19Para os pilotos, acelerar através das ondas é geralmente a parte mais difícil do voo.
06:25O avião em si era muito difícil de pilotar quando na água.
06:29Começar a pegar altura, fazer o avião subir com o mar agitado e com ondas violentas
06:33poderia ser um verdadeiro desafio.
06:35Mas o avião decola sem problemas.
06:49O voo 101 já não é um barco, mas sim um avião a caminho de Bimini.
06:56São 2h38 da tarde.
06:58O plano de voo leva o avião por South Beach, onde banhistas e surfistas lotam as praias.
07:11Menos de um minuto após a decolagem, o Malar Grumman está subindo a 500 pés, bem abaixo das nuvens.
07:26De repente...
07:27O avião vira violentamente e mergulha.
07:41Os pilotos mal têm tempo para registrar o que está acontecendo.
07:50Seus esforços são em vão.
07:59Por acaso, um turista de Nova York capta os momentos finais do voo 101 com sua câmera.
08:0560 segundos após a decolagem, o avião cai no oceano.
08:20Lucas Bocanegra salva vidas e trabalha em South Beach, perto da rota marítima da Chox Ocean Airways.
08:26Assim que eu vi aquilo, eu pensei, oh não, aquilo é um avião da Chox que está caindo.
08:33Vódigo 4, avião na água.
08:38Aqui é o Lucas, vamos até lá de Jet Ski.
08:39Os dois salva vidas são os primeiros a ir à procura do avião.
08:45Fomos o mais rápido possível para o local do acidente.
09:03Mil coisas passavam pela minha cabeça.
09:06Eu estava nervoso, com medo, com adrenalina a toda.
09:09Queria tentar salvar tantas pessoas quanto conseguíssemos,
09:13mas infelizmente nunca havíamos treinado para uma situação como aquela.
09:19Então logo passamos por Government Cut e por pedras ali,
09:24percebemos que estava tudo muito calmo, muito tranquilo.
09:27Não era como do outro lado do oceano, tão agitado, não havia ondas, e foi bastante estranho.
09:32Inicialmente, Lucas, Boca Negra, não encontra sinal algum do voo 101 ou de qualquer um dos passageiros.
09:46Pouco a pouco, começamos a ver destroços flutuando na superfície da água.
09:56Temos alguns assentos, algumas bagagens aqui e ali.
10:00De repente, percebemos que havia um corpo na água.
10:05Tão logo o colocamos em nosso jet ski, percebemos que,
10:09em função do tipo de ferimentos que ele tinha, não havia nada que pudéssemos fazer.
10:16A partir dali, tratava-se apenas de tentar recuperar tantos corpos quanto possível
10:21e levá-los de volta para suas famílias.
10:26Equipes de noticiários enchem a praia.
10:29O voo 101 da Chalk despencou no canal bem diante de turistas em Miami Beach.
10:34Em uma fração de segundo, todo o avião estava em chamas.
10:38Uma fumaça negra e em seguida uma explosão. O céu ficou em chamas.
10:42Foi surreal. Eu não acreditava que tínhamos visto aquilo.
10:45Helicóptero 4 está sobrevoando os destroços, enquanto a guarda costeira de Miami Beach procura por sobreviventes.
10:52Mas o esforço é inútil.
10:57Foram recuperados alguns dos corpos, mas não encontramos ninguém com vida.
11:02Todas as 20 pessoas a bordo estão mortas, incluindo os pilotos Paul de Sanctis e Michelle Marks.
11:13Bem-vindos a Bimini, Bahamas.
11:18Os moradores de Bimini estão arrasados com a terrível notícia.
11:23Foi muito triste pela tripulação e amigos que eu perdi naquele avião.
11:28Você nunca espera que um acidente realmente aconteça.
11:31E ver aquilo na televisão, como eu vi, foi realmente muito triste.
11:38Em Washington, o investigador sênior do NTSB, Bill English, é o encarregado do caso.
11:47Estava no meu escritório fazendo um trabalho de rotina quando o diretor entrou e disse que houver um acidente.
11:52E eu perguntei, o que foi?
11:54Ele mencionou então um grumo malage.
11:56E imediatamente eu soube que tinha de ser da Chalks.
12:01Em poucas horas, os investigadores estão no local do acidente, onde 19 corpos foram recuperados.
12:11Um ainda está desaparecido.
12:14Eu estava familiarizado com a Chalks Airways.
12:17Sou piloto de hidroavião e a Chalks Airways tem reputação.
12:21É uma lenda.
12:22É a mais antiga companhia aérea operando continuamente.
12:25A Chalks tem uma história longa e rica.
12:27A companhia foi fundada em 1917.
12:30Durante os anos da proibição, as listas de passageiros incluíam notórios traficantes e, mais tarde, estrelas de cinema de Hollywood.
12:37Os aviões da Chalks chegaram até a fazer patrulhas em busca de submarinos alemanhos durante a Segunda Guerra Mundial.
12:43A novidade de voar com o Chalks estava em toda aquela história, em todas as pessoas que haviam voado com ela.
12:50Era um lugar ótimo onde se trabalhar.
12:53O hidroavião Grumman Mallard que caiu fora construído em 1947.
12:58A Chalks Ocean Airways é a única companhia aérea que utiliza Mallards para o transporte de passageiros.
13:04Não era um avião convencional e, por isso, existe sempre aquela nostalgia a respeito deles.
13:18Equipes de resgate encontram a caixa preta do avião.
13:22Investigadores a enviam ao NTSB em Washington.
13:25A caixa promete revelar informações importantes sobre o que os pilotos estavam fazendo nos segundos que antecederam o trágico desastre em pleno voo.
13:39Em qualquer inquérito, o gravador de dados do voo e o gravador de voz da cabine são sempre importantes.
13:46Quanto mais dados, melhor. Sempre podemos aprender alguma coisa.
13:49Mas Bill English sabe que ele não vai obter todos os dados que deseja.
14:00Ok, obrigado.
14:02O único gravador a bordo do Mallard era um gravador de voz ou CVR.
14:09A maioria dos aviões das companhias aéreas têm dois gravadores de voo.
14:13O gravador de dados de voo, dependendo da aeronave, grava todos os tipos de parâmetros do voo.
14:18Altitude, velocidade do ar, posições de controle e assim por diante.
14:22O avião da Chox não estava equipado com um gravador de dados do voo, mas tinha um gravador de voz da cabine.
14:29Embora a falta de dados seja uma grande decepção, a cobertura da mídia dá uma evidência bastante rara.
14:37Autoridades revelaram que os segundos sinais do voo 101 foram capturados em vídeo amador.
14:43As imagens dramáticas foram filmadas por um turista em South Beach.
14:46Vamos pegar uma cópia daquele vídeo.
14:56Muito bem, vamos ver.
14:58O vídeo capta apenas os segundos sinais da queda do avião, mas confirma relatos de testemunhas de que uma asa se soltara em pleno ar.
15:06Pode melhorar a imagem para mim?
15:08O vídeo mostrava a asa logo após ela se separar da aeronave.
15:14A maior parte da fuselagem da aeronave vira para o outro lado e o fogo e a fumaça começam a partir dali.
15:20Foi uma surpresa que a asa tenha se desprendido do avião.
15:31Era um belo dia. A água não estava agitada durante a decolagem e, de repente, essa asa se solta.
15:39Deve ter sido devastador.
15:40No entanto, o vídeo não consegue revelar por que a asa se desprendeu.
15:54Respostas a essa pergunta podem estar no local do acidente, onde equipes de resgate estão terminando a recuperação dos destroços do voo 101.
16:02A asa direita é encontrada separada do avião, mas em grande parte intacta.
16:11Hoje em dia, o desprendimento da asa de uma aeronave é algo bastante raro e extremo.
16:18E só houve alguns casos desse tipo nos últimos 20 ou 30 anos.
16:24Às 8h49, rumo alterado 270.
16:28Em Washington, outro tipo de exame já está em andamento.
16:33No laboratório do NTSB, técnicos estão ocupados analisando o gravador de voz da cabine do Mallard.
16:41O gravador de voz da cabine, o CVR, grava as vozes dos pilotos conversando um com o outro ou nos microfones.
16:47O que se descobriu foi que a função de limpar a cabeça, assim como a da maioria dos gravadores comuns com os quais estamos familiarizados, não apagará coisas antigas.
17:14Assim, cada voo era gravado sobre o anterior, o que resultou em um som confuso e ininteligível, inútil para nós.
17:21É mais um reverso.
17:26Vamos rever isso porque estamos ficando sem opções.
17:39Os investigadores dispõem de cada vez menos ferramentas com as quais trabalhar.
17:45Bill English considera a possibilidade de que o voo 101 tivesse enfrentado uma turbulência tão grande que havia despedaçado o avião.
17:52Entretanto, o tempo no dia do acidente não dá suporte àquela teoria.
17:57Não havia tempestades que pudessem ter causado tamanha turbulência.
18:03É evidente que alguma outra coisa tinha despedaçado o avião.
18:10Existe uma possibilidade de que o Mallard tenha colidido com alguma coisa na água antes da decolagem.
18:16E os aviões não decolam de uma pista convencional.
18:21Eles estão na água, onde poderia haver coisas como toras de madeira, outros detritos, que poderia causar problemas estruturais à aeronave.
18:27Mas antes que possam chegar a uma conclusão sobre aquela teoria, os investigadores consideram outra evidência interessante.
18:41Um aviso de alerta é emitido pela Administração Federal de Aviação, ou FAA, que adverte que, devido a uma peça com defeito, as hélices do Mallard podiam sair durante o voo.
18:53Isso é brincadeira.
18:54Algo como a separação de uma lâmina, a perda de parte da hélice, poderia causar uma grande carga estrutural à aeronave.
19:06Agora, Inglis tem um indício sólido, mas sua equipe ainda precisa de provas para sustentar seu caso.
19:12Toda a ilha está devastada pelas mortes, enquanto investigadores, em busca de respostas, esperam que mais destroços sejam retirados do mar.
19:28Depois do acidente a Chalks, Ocean Airways retém em terra seus outros quatro Grumman Mallards.
19:35No posto de comando do NTSB em Miami, prossegue o trabalho de identificação de vários fragmentos do avião e outros destroços do acidente.
19:51Começamos com a asa que se separou, a longarina, que é a principal estrutura da asa, e quaisquer outras superfícies com fratura em busca de fatores óbvios, que tivessem levado ao que havia ocorrido.
20:02Eles examinam cuidadosamente as hélices à procura de provas que possam confirmar as suspeitas levantadas pela consultoria da FAA.
20:13Mas esse é outro beco sem saída.
20:19Podemos constatar que todas as lâminas estavam fixas, e a curvatura que vimos tinha o padrão esperado de um funcionamento adequado, quando aquelas lâminas atingiram a água.
20:29Mais uma vez, eles estão de volta à estaca zero.
20:35Eu quero que você veja isso aqui.
20:38Investigadores se concentram na asa fraturada.
20:42Eles perceberam deposição de fuligem em algumas partes da asa, prova de incêndio muito rápido.
20:48Queríamos encontrar qualquer coisa que pudesse ter levado à separação da asa.
20:54Poderia ter sido uma colisão com o objeto?
20:56Um incêndio?
20:57Um ato criminoso?
21:00As marcas de queimadura levantam uma possibilidade sinistra.
21:04Uma explosão.
21:06Uma bomba.
21:06Isso agora está fora da área de especialização e de autoridade do NTSB.
21:19Vamos notificar o FBI.
21:20O FBI nos ajuda em muitas das nossas investigações, e contamos com alguns dos seus peritos para descartar terrorismo ou um ato criminoso.
21:39Se foi uma bomba que derrubou o voo 101, um alvo provável teria sido um dos 18 passageiros.
21:47Obrigado por vir. Precisaremos da sua ajuda.
21:52Um nome se destaca na lista de passageiros.
21:55Sérgio Danguilecourt.
21:59Bem-vindo a bordo. Posso ver sua passagem?
22:01É claro.
22:03Há boatos na internet de que o acidente foi uma conspiração de assassinato e que Danguilecourt teria sido o alvo.
22:11Sua família fizera fortuna em Cuba antes de Castro.
22:14A família fazia uma oposição tão ferrenha ao regime de Fidel Castro,
22:19que teria supostamente apoiado tentativas clandestinas para derrubar o governo comunista.
22:24Essa é sua cópia.
22:26Agora tem uma coisa que eu quero lhe mostrar.
22:30Não sabemos dizer se isso é só fuligem ou se é resíduo explosivo.
22:35Uma bomba deixa traços químicos e padrões característicos no metal rasgado.
22:42Técnicos do FBI são especialmente treinados para detectar isso.
22:46As amostras dos destroços serão verificadas em laboratórios do FBI em Quântico, Virgínia.
23:00Quatro dias após o acidente, equipes de resgate ainda estão trazendo fragmentos da asa encontrados no local do acidente.
23:22Precisamos de tudo que pareça ter vindo da asa direita.
23:25Podemos ter um pouco de luz aqui?
23:39A maioria dos danos que eles veem foi provocada devido a fraturas por tensão a áreas onde o metal foi literalmente rasgado quando a asa foi arrancada.
23:51Vem cá.
23:52A mesma coisa.
23:58Quando o metal é subitamente forçado ao ponto de ruptura, a fratura deixa uma borda muito distinta e áspera.
24:05É fácil distingui-la de fraturas que se desenvolveram lentamente ao longo do tempo.
24:11Corte isso daqui até aqui e envie ao Clint em Washington.
24:14Quando começamos a analisar a asa direita, a longarina e outros componentes no local, no poço da guarda costeira ou na base do hidroavião, era sempre um exame visual.
24:28Não tínhamos as ferramentas sofisticadas de laboratório que temos na sede.
24:32Eles separam partes a serem enviadas ao laboratório em Washington, onde esperam que uma inspeção mais minuciosa revele exatamente o que houve com a asa.
24:41Clint!
24:43Clint!
24:43Estamos enviando a vocês o máximo que conseguimos da asa.
24:46Sim, tudo bem.
24:47Sim, eu sei. Estou esperando pelo relatório.
24:54Chegam os resultados do teste de explosivos feitos pelo FBI.
25:01Um assassinato a bomba em pleno voo poderia explicar tudo.
25:10Mas não há resíduos de explosivos nos destroços.
25:15Ok, isso elimina essa possibilidade.
25:17Falha estrutural é agora a principal suspeita da queda do voo 101 da Cholks.
25:30Isso é tudo que sobrou.
25:32Isso fica para amanhã.
25:36Era óbvio que o avião tinha uma falha estrutural catastrófica.
25:40Portanto, precisávamos descobrir a causa, o que der origem àquela falha.
25:45Ele precisa saber mais sobre a longa história deste Roman Mallard em especial.
25:54Caracteristicamente, em qualquer investigação de acidente, queremos conhecer o histórico de manutenção da aeronave.
25:59Para uma aeronave de 60 anos de idade, isso é mais que importante.
26:04A verificação das 28 caixas de antigos registros leva dias.
26:09Queremos ter certeza de que podemos desenvolver toda uma história dessa aeronave.
26:13Que tipo de problemas crônicos podem ter aparecido na manutenção da aeronave.
26:17E que tipos de trabalhos foram feitos em qualquer um dos itens que parecem ter concorrido para o acidente.
26:23Clint Cruikshanks é investigador de estruturas para o NTSB.
26:37Ao iniciarmos uma investigação, tentamos estar com a mente aberta para verificar os destroços, deixando que eles nos contem o que aconteceu.
26:45Queríamos verificar cada peça quebrada na asa direita, para determinar se essa seria uma falha relacionada à idade ou de alguma coisa que fora causada por sobrecarga estrutural.
26:58Assim como a maioria dos aviões, as asas do MALLAD são construídas com liga de alumínio.
27:06As vigas de reforço percorrem o comprimento de cada asa.
27:11Entre elas estão as longarinas que lhe dão maior suporte.
27:14Juntas, essas peças compõem a caixa da asa, que também funciona como um tanque de combustível.
27:19E então a fuselagem cobre toda a estrutura que dá um certo aspecto aerodinâmico à asa.
27:25Tudo isso junto tem o objetivo de transportar as cargas de voo que a asa é projetada a transportar.
27:34Quando uma parte daquela estrutura é comprometida, a capacidade de transportar a carga normal de voo também é comprometida.
27:42Obrigado.
27:44Ao longo dos anos, a caixa da asa tinha sido reparada muitas vezes.
27:50Os mecânicos da Chalks haviam remendado áreas danificadas pela corrosão.
27:54O que não é incomum para uma aeronave mais antiga, especialmente um hidroavião.
28:00O fato de pousarem na água significa que as cargas de decolagem e pouso são diferentes de um avião que pouse em terra.
28:06Além disso, eles estão sempre na água e os efeitos corrosivos da água acontecem mais facilmente naquele tipo de avião.
28:12Entretanto, quando os investigadores examinam o restante da frota da Chalks,
28:16eles descobrem que os MALLADs estão em estado muito pior do que eles imaginavam.
28:20Reparos devido à corrosão, corrosão, corrosão, corrosão, corrosão, corrosão.
28:29Reparos devido à corrosão.
28:31Muitos.
28:31O avião que caíra, assim como os demais aviões da frota da Chalks, estavam repletos de problemas de manutenção.
28:42A corrosão era generalizada em todos eles.
28:45Havia evidências de práticas de manutenção de má qualidade em todos os outros aviões.
28:49Muitos dos reparos mostravam um trabalho de péssima qualidade, com perfuração dupla e tripla de buracos, corrosão em excesso, marcas no material.
29:03E isso envolvia os reparos estruturais que haviam sido feitos na aeronave durante os últimos poucos anos.
29:12A atenção de Krupschank se volta para uma parte inferior da asa direita.
29:20Há um remendo de metal chamado doubler na superfície da cobertura das asas.
29:27O remendo é simplesmente uma folha de metal que vai por cima do revestimento e age como uma transferência de carga,
29:33atuando como um segundo revestimento para corrigir a rachadura.
29:36É mais ou menos como um remendo em uma calça jeans.
29:39Este é um grande trabalho de reparo.
29:43Tem certeza de que não temos nada sobre isso?
29:49É uma descoberta intrigante.
29:52O remendo está localizado exatamente onde a asa se soltou do restante do avião.
29:57Ao analisar melhor aquela parte da asa, Krupschank percebe que as bordas estão lisas e brilhantes,
30:08totalmente diferentes das arestas irregulares que ele havia visto em outros destroços.
30:13Temos de ver o que há debaixo disso.
30:17A rachadura não foi provocada por excesso de tensão.
30:20Ao contrário, Krupschank suspeita que isso tenha se desenvolvido ao longo de muitos anos como resultado da fadiga do metal.
30:26Fadiga de metal é um processo através do qual qualquer pedaço de metal, uma longarina de asa ou qualquer coisa, é repetidamente impactado.
30:36Pense, por exemplo, em um clipe de papel que dobramos para frente e para trás.
30:39E todo mundo já fez isso.
30:41Depois de algumas vezes, ele acaba se quebrando.
30:42A fadiga de metal nas asas é causada pelo estresse do voo durante a vida útil da aeronave.
30:49No caso daquele avião, cada vez que ele decolou, a asa recebeu uma carga.
30:53É a sustentação que faz o avião voar.
30:56E toda vez que ele pousa, a asa é descarregada e não há mais estresse sobre a estrutura da asa.
31:01Exatamente como dobrar o clipe de papel para frente e para trás.
31:04Krukshanks está ansioso para descobrir o que está debaixo do remendo de metal.
31:20Muito bem, vamos ver o que isto está escondendo.
31:22Eles encontraram ainda mais fadiga de metal.
31:30As rachaduras atravessam a asa.
31:32A extensão dos danos é impressionante.
31:36Uma rachadura de 40 centímetros de comprimento.
31:40Minha nossa.
31:41Prosseguindo com a investigação, Krukshanks faz outra descoberta perturbadora.
31:57Três orifícios feitos à máquina na fuselagem à frente.
32:00E os três parecem feitos com furadeiras.
32:02Os furos indicam que os mecânicos da Krukshanks haviam tentado deter a propagação da rachadura.
32:16Anos antes, um mecânico havia percebido a fenda na superfície inferior da asa
32:21e fez o reparo abrindo um buraco no traçado da fenda.
32:27O que se chama de furo com broca limitadora.
32:32Pode-se ver, mesmo a olho nu, que o final de uma rachadura é cortante e termina com um ponto.
32:39Isso costuma levar uma rachadura a se alastrar ainda mais.
32:43Ao fazer um furo no final da rachadura, isso dispersa o estresse.
32:46E a ideia é impedir o aumento da rachadura.
32:53Mas os furos não haviam dado resultado.
32:55Uma nova tentativa de reparar aquele revestimento havia sido feita em três ocasiões diferentes,
33:00usando-se a broca como limitadora.
33:02Ainda que os mecânicos fizessem mais furos, a rachadura continuava crescendo.
33:08Após o terceiro procedimento desse tipo, foi feita uma tentativa de reparar a asa,
33:13colocando-se remendos na superfície interior e exterior do revestimento.
33:18Mas os remendos também não deram resultado.
33:21A rachadura no revestimento do avião continuou a crescer.
33:24Os investigadores agora sabem que a asa direita estava danificada muito antes do dia do acidente.
33:40O que eles não entendem é por que a rachadura não pôde ser interrompida.
33:44Entretanto, um vislumbre de resposta surge quando eles descobrem que o avião estava dando sinais de alerta de um problema ainda maior e mais grave.
33:53O avião da Chox apresentava indícios de vazamentos crônicos de combustível havia muito tempo, há muitos anos.
33:59De acordo com os registros, os vazamentos de combustível da asa direita haviam sido reparados repetidas vezes, mas eles continuaram acontecendo.
34:08As tripulações começaram a perceber vazamentos de combustível repetidas vezes durante operações padrão,
34:13e tentamos levar isso à gerência, pois estávamos preocupados.
34:18Apenas dois dias antes do acidente, isso acontecera de novo.
34:22Ao fazer a manutenção de rotina no Mallard, um mecânico constatou vazamento de combustível na asa direita.
34:29Eles vedavam novamente os tanques de combustível ou corrigiam qualquer problema que imaginavam que houvesse.
34:36Parecia ser recorrente.
34:40O procedimento para solucionar um vazamento era aplicar um selante químico no interior do tanque de combustível vazio.
34:47O selante levaria um dia para secar.
34:52Em seguida, o avião poderia ser reabastecido e voltaria a operar.
34:59O vazamento deveria ter sido um indício de que a rachadura no revestimento da asa era apenas a ponta do iceberg.
35:07Indício de que havia um problema muito mais sério na estrutura dela.
35:12Vazamentos de combustível naquela aeronave em particular são indicadores de um problema com a estrutura da asa.
35:17Na verdade, a Grumman havia emitido um boletim de serviço em 1963 que alertava os mecânicos acerca de vazamentos de combustível crônicos,
35:26como indicadores de um problema estrutural com a aeronave.
35:28Muito bem, vamos ver o que temos aqui.
35:37Cruikshanks examina as peças que compõem o tanque de combustível à direita.
35:42É algum tipo de selante.
35:45Ele se pergunta por que os vazamentos de combustível persistiram apesar dos constantes esforços para repará-los.
35:51Me dê aquela espátula, por favor.
35:54Obrigado.
35:57Sob as camadas de selante, ele encontra a resposta.
36:05Bingo.
36:06Rachaduras em uma viga de suporte crucial chamada de longarina Z.
36:10Essa é a peça a qual o revestimento do avião está diretamente ligado.
36:14Muito bem, pode terminar de limpar isso e depois tire algumas fotos.
36:18Pode ser?
36:19Obrigado.
36:24Cruikshanks encontra evidências de que mecânicos da Chalks tentaram reparar a viga.
36:29Ao que parece, eles fizeram alguma retificação na longarina Z para remover uma trinca provocada por fatiga.
36:38Entanto, eles nunca voltaram a fazer uma nova inspeção daquela área.
36:41Em vez disso, eles apenas aplicaram selante químico na área para evitar vazamentos, o que ocultou o problema.
36:54A Chalks fez repetidos esforços para reparar o avião fazendo furos nas rachaduras no revestimento da asa,
37:01acrescentando remendos por cima das rachaduras.
37:04Mas nunca foi atrás da raiz do problema, que era a rachadura na longarina Z.
37:07E a razão disso é que ela estava coberta pelo selante do tanque de combustível.
37:13A longarina Z, quebrada, enfraqueceu toda a asa.
37:17Então, a cada pouso e decolagem, a fuselagem do avião estava absorvendo as forças.
37:23Ao longo do tempo, o revestimento também começou a rachar.
37:26O resultado final era inevitável.
37:30A fissura por fadiga atingiu um comprimento crítico e a asa se soltou do avião.
37:36Investigadores concluem que uma rachadura oculta em um componente-chave da asa direita
37:59havia levado ao acidente devastador do voo 101.
38:02A falha da Chalks foi não identificar um problema tão sério.
38:11Os investigadores são então forçados a examinar novamente a longa história da companhia.
38:17A Chalks Ocean Airways tinha uma imagem de uma das companhias aéreas mais seguras do mundo.
38:22Apesar da idade da sua frota, a companhia aérea tinha um desempenho notável de segurança
38:27que remontava há quase 90 anos.
38:29O registro de segurança da Chalks era excelente.
38:32Nenhum passageiro perdido em anos de funcionamento.
38:35A Chalks era uma empresa antiga, mas ao que parece, em algum momento,
38:42a gestão e a qualidade do trabalho realizado caiu muito em relação ao que era no passado.
38:49O que descobriu sobre a situação financeira da empresa?
38:52Os investigadores estão começando a suspeitar que a reputação de segurança da empresa
38:59pode ter sido prejudicada nos últimos anos por problemas financeiros.
39:02Questões financeiras numa companhia aérea, especialmente numa pequena,
39:06podem se manifestar de várias maneiras.
39:08Às vezes, os funcionários são os primeiros a sofrer com isso.
39:12Uma pesquisa do histórico financeiro da Chalks descobre alguns problemas.
39:16Na década de 1980, a Chalks passou por uma série de proprietários antes de ir à falência, em 1999.
39:26A companhia aérea foi reativada por um empresário de Miami, mas continuava a perder dinheiro.
39:33Apenas alguns meses antes do acidente,
39:35a última tentativa de vender o negócio não deu certo.
39:39Ela não estava indo bem.
39:46Não era segredo que estávamos em dificuldades financeiras.
39:49Os pilotos sofreram cortes salariais, os comandantes fizeram concessões
39:52e o quadro de funcionários ficou bem reduzido.
39:56Não foram apenas os funcionários que sentiram o problema.
39:59Era difícil para a Chalks encontrar peças de reposição e fazer alguns de seus reparos.
40:04A Chalks tinha uma série de outras aeronaves que não voavam,
40:08das quais retirava peças para usá-las como reposição.
40:11Foram construídas provavelmente apenas umas 50 ou 55 dessas aeronaves.
40:17A fabricante original Grumman já não produzia mais aquela aeronave
40:20e já não fornecia mais as peças de reposição.
40:24A saúde financeira da companhia aérea em declínio
40:27e a falta de peças de reposição tiveram um impacto direto na segurança.
40:32Há tantas normas e tanta necessidade de fazer o avião voar
40:35que é difícil falhar na manutenção, sem que isso cause um impacto na confiabilidade.
40:41E se não há confiabilidade, você vai direto para o fundo do poço.
40:48Mas independente da gravidade dos problemas financeiros,
40:52como companhia aérea comercial, a Chalks deveria ter sido acompanhada de perto
40:55pela Administração Federal de Aviação.
40:59Na verdade, a FAA havia enviado um inspetor para trabalhar junto a Chalks.
41:05O inspetor da FAA, chamado de Inspetor de Manutenção de Normas,
41:12era responsável pela supervisão do programa de manutenção realizado pela Chalks.
41:17Chalks.
41:19O inspetor estava ciente de que o avião estava sofrendo de vazamentos de combustível crônicos.
41:25E, no entanto, inexplicavelmente,
41:28deu a Chalks aprovação para voar apenas dois meses antes do acidente.
41:32Aprovado.
41:39O que esse cara estava fazendo?
41:45Os investigadores não conseguem entender como o inspetor da FAA não viu sinais de advertência do hidroavião da Chalks.
41:52Talvez pelo fato de a Chalks ser uma companhia antiga,
42:00eles tivessem pensado,
42:01bem, há apenas dois ou três aviões, eles fazem voos curtos,
42:06só vão com o tempo bom,
42:08e a turma lá é gente boa,
42:10e sabe o que está fazendo.
42:11Na verdade, a FAA não observou a Chalks como deveria,
42:18para saber o que estava acontecendo no programa de manutenção de suas aeronaves.
42:24A FAA pode não ter encontrado uma falha na Chalks,
42:28mas várias pessoas bastante próximas da companhia encontraram.
42:32Conversamos com um grupo de pilotos que havia saído da Chalks antes do acidente,
42:39e todos tinham alguma história sobre aspectos ligados à manutenção de suas aeronaves.
42:45Fossem envolvendo vazamentos de combustível ou outros aspectos ligados à manutenção.
42:49Todos tinham algum nível de preocupação em relação à maneira com que a Chalks estava cuidando desses aviões muito antigos.
42:56De fato, os pilotos estavam tão preocupados que no ano que antecedeu o acidente,
43:03muitos deles se reuniram para discutir o problema da queda de qualidade da manutenção.
43:07Os comandantes decidiram que seria melhor nos unirmos para discutir os problemas,
43:12para tentar fazer com que nossas preocupações fossem consideradas.
43:16Um evento significativo que tinha ocorrido foi um cabo do profundor,
43:19que tinha se soltado durante um voo,
43:21e a tripulação conseguiu pousar o avião usando energia e diferentes configurações.
43:27Mas uma situação como aquela poderia ter levado a um acidente.
43:31Na aviação há cadeia de erros,
43:33e se essa cadeia continua a aumentar, é apenas uma questão de tempo até que ocorra um acidente.
43:39Eu achava que se eles continuassem com a péssima manutenção,
43:43alguma coisa poderia acontecer.
43:45Finalmente, o comandante Weber decidiu que já tinha visto situações de prováveis acidentes o suficiente.
43:54A coisa chegou a um ponto crítico e decidi deixar a Chalks.
43:58Eu havia visto muitas coisas nos últimos meses,
44:01muitos problemas mecânicos que me preocupavam.
44:04Eu mesmo tinha enfrentado três falhas de motor naquele ano.
44:07Eu tinha uma esposa em casa que estava grávida
44:09e tinha perdido a minha confiança na capacidade da empresa ou do avião.
44:13Tinha chegado ao meu limite.
44:18O relatório do NTSB sobre o acidente do voo 101 critica duramente a FAA
44:24por não detectar os crescentes problemas com manutenção e problemas financeiros da Chalks.
44:32Se o programa de manutenção ou a FAA tivesse se colocado
44:37e dito que aquelas aeronaves precisavam de mais do que apenas um único reparo
44:42e que precisavam de algo mais profundo do que apenas pequenos reparos,
44:45o acidente não teria acontecido.
44:47A investigação também descobre uma falha nos regulamentos da FAA
44:52relativos às aeronaves antigas,
44:54que exigiam inspeções extras para aviões mais antigos.
44:58Mas aquelas regras não se aplicavam aos Mallards.
45:00O Grumman Mallard foi fabricado em 1947.
45:07Ele transportava apenas 17 passageiros e não era um avião da categoria transporte.
45:12Por isso estava isento das inspeções complementares.
45:15A FAA tinha normas para aviões mais antigos
45:18e, no entanto, isentara delas o avião mais antigo da frota.
45:21O NTSB recomenda, então, que a FAA amplie sua supervisão de aviões mais antigos.
45:32Ao determinarmos a causa provável de um acidente aéreo,
45:35o objetivo é evitar que acidentes semelhantes aconteçam no futuro.
45:41Acho que esse acidente alerta a indústria e a FAA
45:45para que não deixem de considerar o quadro geral
45:48do que está acontecendo nas empresas aéreas.
45:58O voo 101 foi o fim da Chox Ocean Airways.
46:11Poucos meses depois de o relatório ser divulgado,
46:15a companhia fechou.
46:18Havia toda uma história em torno da companhia
46:22e muitas famílias na comunidade envolvidas com os passageiros
46:25e com as pessoas da empresa.
46:27Ver, então, a companhia inteira e tudo mais afundar com o avião
46:31foi ainda mais tocante para todos que já trabalharam lá
46:33e que adoram aviões.
46:35Versão 1. Marshmallow, São Paulo.

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