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No Visão Crítica, o professor Marcus Vinícius de Freitas analisa as recentes ameaças de Donald Trump de taxar os países do BRICS. Ele explora como essa postura protecionista pode acelerar a busca global por alternativas ao dólar, intensificando a desdolarização e redefinindo as relações comerciais e financeiras internacionais.

Confira o programa na íntegra em: https://youtube.com/live/CRp3qewAzSc

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Transcrição
00:00Professor Marcos Vinícius, eu estava pensando aqui nas intervenções que vocês fizeram,
00:05o próprio Valdir destacou a questão da moeda, né?
00:09Por quê? Porque o presidente Trump, não é a primeira vez, vale destacar,
00:13ele já fez seríssimas ameaças para os países que fazem parte do BRICS,
00:18de que a não utilização do dólar seria considerado quase que uma declaração de guerra.
00:24Apesar que a gente vive um momento na história do mundo que um país invade o outro,
00:28que bombardeia sem declaração de guerra,
00:30um momento sui gêneros das relações diplomáticas que nós estamos assistindo agora.
00:34Bem, mas o presidente Trump disse que fazer como se o dólar fosse a moeda desde a época do Adão e Eva, né?
00:43Então dá a entender, quem não acompanha as coisas, que desde a saída do paraíso já se usava o dólar.
00:48Não, isso é muito recente, fundamentalmente a partir da Segunda Guerra Mundial,
00:51só para lembrar que nos acompanha em 1945, o que historicamente é muito pouco.
00:56Bem, como é que fica?
00:59O intercâmbio hoje, e foi destacado pelo professor Valdir Bezerra, entre Rússia-China e depois relação com a Índia,
01:06você hoje tem uma forte presença de uma cesta de moedas, das moedas nacionais que prescindem do dólar.
01:12Mas eles estão próximos.
01:13A China tem uma longa fronteira com a Rússia, tem uma fronteira problemática com a China,
01:18tem alguns probleminhas, às vezes, ou outra, em China.
01:21Agora, nós estamos num outro continente e temos relações históricas fortíssimas com o mundo ocidental.
01:29Como é que fica o nosso caso?
01:31É possível, na sua opinião, professor, nós adentrarmos a uma relação, vamos chamar assim, entre aspas,
01:37com alguns países, o dólar ser a moeda fundamental de transações.
01:41A Europa, especialmente o União Europeia, os Estados Unidos, os países da América Latina, o Mercosul,
01:47eventualmente também a presidência do Japão.
01:50Com os países do BRICS, ter essa cesta de moedas, isso é possível?
01:54Veja, quando nós começamos, a primeira pergunta, o que denota o sucesso do BRICS?
02:01Eu acho que a própria manifestação do Donald Trump é uma prova cabal de que o bloco está tendo sucesso.
02:08E que está preocupando.
02:09A gente fala muito da diversidade do bloco, coisa parecida,
02:14mas é importante ressaltar que existe, aqui, até na mentalidade chinesa, uma coluna vertebral para este bloco.
02:22E a coluna vertebral deste bloco se chama comércio.
02:25É isso que a China faz há 5 mil anos.
02:28É comércio, né?
02:30Se nós pensarmos na rota da seda, começa na China, termina na Europa,
02:33levando produtos da China para a Europa e não da Europa para a China.
02:37Então, a China é um país de comércio e entende que comércio e infraestrutura
02:41são as duas coisas que permitem aos países desenvolverem-se economicamente e progredirem.
02:48Então, esta é a coluna vertebral.
02:50E é por isso que é importante que Etiópia e Egito estejam juntos fazendo comércio.
02:54Até porque, nas relações internacionais, existe uma escola que diz que países que fazem comércio
02:59não brigam entre si.
03:01Ninguém quer matar o seu cliente.
03:02Então, é basicamente o conceito que se adota neste processo desta coluna vertebral.
03:08Agora, o grande problema é que, depois de 1945, o dólar se tornou a moeda mundial
03:15e, com isto, vem o que os franceses chamam de um privilégio exorbitante.
03:21Ou seja, os americanos fazem o que quiserem, a hora que quiserem.
03:25Por quê?
03:26O país só consegue dólar.
03:27Nós temos aqui um economista que pode dizer que eu consigo de dólar de três maneiras.
03:31em primeiro lugar, se eu pego emprestado.
03:34Segundo, se eu exporto.
03:36E terceiro, se eu recebo investimentos.
03:38Porque só tem um país no mundo que produz esta moeda.
03:42E todo mundo depende dela.
03:43E claro que isso dá para os Estados Unidos, por um lado, um privilégio enorme
03:47de que o mundo inteiro precisa de dólares.
03:49E claro, aí o Trump vai reclamar, dizendo que eles não podem manipular a moeda
03:53tanto como gostariam em determinadas situações.
03:56Mas os americanos e os Estados Unidos abusaram disso.
04:00Se nós pensarmos, desde 1945, os Estados Unidos fizeram mais de 8 mil sanções.
04:06E uma delas é sempre envolvendo o dólar.
04:09Quando houve, em 1978, a queda do chá do Irã,
04:13a primeira coisa que os americanos disseram é o seguinte,
04:15qualquer conta que você tiver em moeda norte-americana
04:20está sob a jurisdição dos Estados Unidos.
04:23Se o senhor tiver uma conta, no Brasil a gente não pode, né?
04:25Mas se tiver uma conta em dólares no Brasil,
04:27esta conta está automaticamente sob jurisdição dos Estados Unidos.
04:32Então, isto cria uma animosidade que aumentou muito a partir de 2007,
04:38quando houve a crise americana,
04:39e o mundo inteiro se ressentiu.
04:41Nós já poderíamos ter substituído ou criado uma alternativa mais forte na Europa
04:47se eles não tivessem a crise econômica de 2008.
04:49Então, o mundo está buscando esta desdolarização justamente para que se crie um comércio maior
04:56e não se tenha dependência.
04:58Por que o Brasil, quando vai comercializar com a Argentina, precisa pagar em dólares?
05:03Precisa obter dólares nos Estados Unidos para fazer esta comercialização.
05:08E os chineses, muito inteligentemente,
05:11e é que é uma coisa interessante porque,
05:13na paridade do poder de compra, os chineses são maiores que os Estados Unidos hoje em dia.
05:17Os chineses fizeram uma estrutura de comer pelas beiradas.
05:23Ou seja, se transformaram no principal parceiro comercial
05:27de mais de 140 países e territórios do mundo.
05:31Ou seja, pouco a pouco os chineses estão falando com os países.
05:35Comercializa comigo em moeda chinesa, em yuan,
05:40e na hora que você, Argentina, for fazer acerto com o Brasil,
05:44vocês podem fazer também com o yuan.
05:45Não é uma retirada do dólar do mercado.
05:50Até porque a China é uma grande credora dos Estados Unidos
05:53e ela não é louca de querer perder o seu patrimônio.
05:56Mas o que a China está falando é, precisamos de uma alternativa.
06:00E quanto mais alternativas nós tivermos no mundo, melhor é.
06:04Até porque aquela questão do SWIFT,
06:07que basicamente travou a Rússia no início,
06:10se não houvesse o mecanismo chinês,
06:12os russos estariam numa situação muito pior.
06:15Então a gente observa que isto é uma demanda global.
06:18Um privilégio exorbitante que os Estados Unidos têm
06:21e que já não faz mais sentido.
06:23Interessante.
06:25Isso exige a riqueza das reflexões que nós temos aqui no Visão Crítica.
06:30Aqui não tem lacração e tal,
06:31porque lacração é só, me desculpe, é próxima à idiotia.
06:35É aquela coisa que dura alguns segundos e o sujeito esquece.
06:39Não, a gente precisa ter reflexão, pensar.
06:41E para pensar, precisa estudar.
06:43É't as coisas que eu acho que tá...
06:43Eu vou poder te saudar.
06:46Hoje eu vou olharmos com a demonetä.
06:49Eu vou me dizerlogo que diz Wasncela.
06:51Eu vou te dar um ao seu like para ver bolas.
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