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Enquanto o PSDB e o Podemos aprovaram a fusão dos dois partidos, o União Brasil e o Progressistas (PP) decidiram formar uma federação partidária.
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Meio Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília.

Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes
do cenário político e econômico do Brasil.

Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.

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Transcrição
00:00E vamos falar agora sobre movimentação de partidos políticos de olho nas eleições de 2026.
00:06Enquanto o PSDB e o Podemos aprovaram a fusão dos dois partidos,
00:11o União Brasil e o Progressistas decidiram formar uma federação partidária.
00:17O presidente do PSDB, Marconi Perillo, já defendeu até mesmo que o governador do Rio Grande do Sul,
00:22Eduardo Leite, seja candidato a presidente em 2026 pelo novo partido que surgirá da fusão.
00:28No caso da federação entre PP e União Brasil, a aliança deve durar pelo menos quatro anos.
00:35Guilherme Resc, tanto a fusão como a formação de uma federação deixarão esses partidos mais fortes de verdade?
00:42Ou é só um projeto que eles não têm certeza que vai dar certo?
00:46Boa tarde, Nácio. Boa tarde a todos que nos acompanham.
00:49No caso da fusão do PSDB com o Podemos, vai fortalecer sim ambos os partidos, mas não tanto.
00:54Se a gente olhar, observar o número desses partidos no Congresso Nacional, falando especificamente da Câmara dos Deputados,
01:01os dois partidos têm bancadas pequenas, similares.
01:04O Podemos, inclusive, com 15 deputados federais, o PSDB com 13, então iriam para 28,
01:09mas tem outros partidos com bancadas muito maiores.
01:11A gente pode pegar o MDB, o PSD, Republicanos, o próprio PL, que é a maior bancada atualmente, com 91.
01:18Mas, de qualquer forma, representaria a fusão, se todos esses nomes que eles já têm atualmente permanecerem no partido que surgiram aí da fusão,
01:26representaria sim um fortalecimento do PSDB e do Podemos.
01:30No caso do Senado, o Podemos atualmente tem quatro senadores, o PSDB tem três, então iria para sete.
01:35Em questão de governadores, o PSDB tem dois.
01:38Perdeu recentemente a governadora de Pernambuco, Raquel Lira,
01:41mas ainda tem Eduardo Rietel, em Mato Grosso do Sul, e Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul.
01:47Mas o Podemos, por sua vez, não tem nenhum.
01:49De qualquer forma, então, nesse caso dos governadores, representaria um fortalecimento mais para o Podemos do que para o PSDB.
01:55E falando agora do União Brasil e PP, aí sim, na minha avaliação, representaria um fortalecimento grande para ambos os partidos.
02:03São partidos que já têm bancadas bastante expressivas na Câmara dos Deputados,
02:07e se somadas, porque a fusão, no caso de uma fusão, uma federação partidária,
02:12perdão, não fusão, uma federação partidária,
02:14representaria, faria com que esses partidos atuassem como uma única agremiação partidária em todo o país.
02:19Então as bancadas deles se uniriam também, apesar de não ser uma fusão, de fato, é uma aliança,
02:24para que atuem conjuntamente na Câmara dos Deputados e no Senado.
02:27Atualmente, o União Brasil tem 60 deputados federais,
02:31o PP tem 49, então seria uma bancada com 109 deputados federais.
02:35Ou seja, a maior força política da Câmara dos Deputados,
02:38superando, então, até a bancada no PR, que tem 91 atualmente.
02:41No Senado, os dois partidos têm 7 senadores cada, então iria para 14.
02:46Enfim, nesse caso, eu avalio que seria uma, de fato, essa aliança,
02:50essa federação partidária, que duraria aí pelo menos 4 anos,
02:53representaria realmente um ganho de força de ambos os partidos bastante expressivo.
02:58Até mesmo na questão dos governadores.
02:59O PP tem 2 atualmente, o União Brasil tem 4,
03:02então também somaria aí um número interessante para ambas as legendas,
03:06aumentaria a força até mesmo dos governos.
03:09Mas voltando a falar do PSDB especificamente,
03:11é muito interessante a gente observar como o partido perdeu muita força nos últimos anos.
03:15Então, essa aliança com o Podemos, essa fusão com o Podemos,
03:19é uma questão de sobrevivência, de fato, para o PSDB.
03:22O partido que já conseguiu, o único que conseguiu eleger um presidente em primeiro turno,
03:26desde a redemocratização, que foi o Fernando Henrique Cardoso,
03:29duas vezes, inclusive, nos últimos anos, por diferentes fatores,
03:32inclusive problemas internos, problemas de organização interna,
03:37veio perdendo muita força e a tendência é que perderia cada vez mais.
03:40Como eu falei, recentemente, inclusive, perdeu uma governadora,
03:43diminuiu o seu número de governadores, tinha 3 com a saída da Raquel Lira para o PSDB,
03:47que tem apenas 2 atualmente, e há até uma discussão
03:49se o governador do Rio Grande do Sul, de fato, Eduardo Leite,
03:52continuará nesse partido que surgirá da fusão.
03:55Então, por mais que seja um ganho de força pequeno,
03:58o PSDB se juntando com um partido não tão expressivo, que é o Podemos,
04:02é uma questão de sobrevivência para o PSDB, de fato.
04:06Rodolfo Borges, boa tarde.
04:08Você crê que essa união desses partidos,
04:11seja uma federação, seja uma fusão, no caso do PSDB,
04:14pode catalisar um processo parecido em outras agremiações,
04:19consolidando o cenário político brasileiro
04:21em menos partidos mais fortes e mais unidos?
04:25Boa tarde.
04:26Boa tarde a todos.
04:27Isso faz parte exatamente desse processo, Inácio.
04:30Os partidos estão tendo que fazer isso por conta de questões
04:32de estrutura, da estruturação da política foi para esse lado.
04:37E isso é bom.
04:38Isso é bom para a política brasileira,
04:39porque tem menos partidos,
04:41não fica tão pulverizado esse poder.
04:43Até do ponto de vista dos governos é bom,
04:46porque aí você precisa se entender com menos gente.
04:48Do jeito que está hoje, o governo Lula tem essa base aí,
04:52alegada, vasta,
04:53porque ela nunca se comprovou em votações ou em apoio mesmo,
04:58mas tem muito partido envolvido,
04:59e aí eles precisam negociar com cada presidente de partido,
05:04com cada liderança.
05:05É mais desgastante.
05:07Ao mesmo tempo, e o outro lado,
05:08é o desafio pelo qual os partidos vão passar,
05:11como, por exemplo, já passa hoje o União Brasil,
05:13o União Brasil juntou partidos e até hoje tem dificuldade
05:17de se entender internamente,
05:19de conseguir união,
05:21de conseguir de fato que essa fusão de partidos
05:24funcione numa integração de uma coisa só.
05:27Então, imagina,
05:29a União que já tem vários partidos ali,
05:31que inclusive o comando do partido foi trocado recentemente
05:36pelo antigo presidente de um partido
05:38e por um representante de um outro,
05:41que é o Democratas,
05:42hoje a gente até já comparou aí
05:44que o União Brasil, ele tem,
05:45ele está sob o comando do antigo PFL,
05:48o PFL que tinha virado Democratas
05:50e que depois se uniu com o PSL,
05:53e aí formou o União Brasil,
05:56que passou a ser apelidado de forma debochada
05:59de Desunião Brasil,
06:00porque é isso,
06:01ele faz parte do governo Lula,
06:04vamos lembrar,
06:04o Juscelino Filho caiu,
06:06o União Brasil indicou um outro ministro
06:09para o Ministério das Comunicações,
06:10mas o comando hoje do União Brasil
06:13está ligado ao ACM Neto,
06:14que é oposição ao governo Lula.
06:16E aí esse partido que já tem dificuldades
06:19para se entender,
06:19ele vai tentar se entender com um outro partido
06:22que é muito forte também,
06:23que é o PP,
06:24e quem é que vai mandar?
06:25Nesse partido,
06:26quem é que vai comandar?
06:28E se comandar,
06:29vai contentar todo mundo?
06:30E se não contentar,
06:31vai acontecer o quê?
06:32Então, assim,
06:34é o desafio,
06:35é saudável para a política brasileira isso,
06:37vamos repetir,
06:38é bom a gente frisar,
06:39porque, assim,
06:40menos partidos,
06:41eles têm aí o incentivo
06:43para deixarem mais claro
06:46quais são os seus valores,
06:47no que eles acreditam,
06:49e o que eles vão defender eleitoralmente,
06:51mas,
06:51esse processo,
06:53que é difícil dizer quando vai terminar,
06:55ele vai ser muito desgastante,
06:57obviamente,
06:57e provavelmente vai demorar muito,
07:00que é quando esses partidos
07:02que hoje se unem
07:03vão, de fato,
07:04estar unidos
07:04e vão representar
07:07uma parte relevante
07:09da política brasileira.
07:11Bom,
07:12vamos,
07:12obviamente,
07:13acompanhar como é que vão ser
07:14essas movimentações,
07:15essa onda de fusões
07:18que estão acontecendo
07:19entre alguns partidos,
07:20se isso vai catalisar,
07:21como a gente estava falando,
07:22que outros partidos reajam de acordo
07:24também para não se verem diminuídos,
07:27porque é a tendência,
07:28como disse o próprio Rodolfo.
07:30Bruno,
07:31recentemente,
07:31vocês fizeram duas pesquisas
07:33para medir o apoio do brasileiro
07:35sobre o lançamento do programa
07:36Crédito do Trabalhador,
07:38que permite aos empregados
07:39obter um empréstimo consignado
07:41com garantia no FGTS
07:43e também sobre a isenção
07:44do imposto de renda
07:46para quem recebe até 5 mil reais.
07:49A expectativa do governo
07:50é que ambas as medidas
07:51auxiliem o governo Lula
07:52a recuperar uma parte
07:54dessa popularidade.
07:56A gente vai ver agora
07:57as pesquisas na tela.
07:59Nós tivemos aí,
08:01você ficou sabendo
08:02que o governo federal
08:03lançou um programa
08:04chamado Crédito do Trabalhador,
08:06que permite aos empregados
08:08CLT,
08:09empréstimo consignado
08:10com garantia no FGTS?
08:1281% das pessoas
08:14ficaram sabendo.
08:1519% não.
08:18A próxima pergunta foi,
08:20você concorda com essa medida?
08:2263% concorda,
08:2431% discorda
08:26e 6% disse que não sabe.
08:30Falando sobre imposto de renda,
08:32a pergunta foi,
08:34você ficou sabendo
08:35que o governo federal
08:36quer isentar as pessoas
08:37que recebem até 5 mil reais
08:39mensais de pagar imposto de renda?
08:4163% disse que sim
08:43e 37% disse que não.
08:46Interessante,
08:46ficou mais gente sabendo
08:47do FGTS do que isso.
08:48e a aprovação é,
08:50você concorda com essa medida?
08:5374% disse que sim
08:55e 21% acha que não.
08:58E aí a pergunta,
08:59você acha, portanto,
09:00que essas medidas
09:01podem impactar
09:02a popularidade do Lula?
09:06Olha, eu não acredito.
09:07Eu acho que elas não impactam.
09:10Eu acho que elas,
09:11a pergunta,
09:13as pessoas,
09:14é difícil uma pessoa falar
09:15que não vai concordar
09:16com uma medida
09:19em que eu estou colocando
09:20mais crédito na praça
09:21ou que eu estou
09:23isentando pessoas de impostos.
09:26Mesmo assim,
09:26os números de pessoas
09:27que não concordam,
09:29eu acho alto
09:30para a medida.
09:33O que me parece
09:34é que essas são medidas
09:35que vão dialogar
09:37com um único terço
09:39da população,
09:40que é esse público
09:42CLT.
09:43os outros dois terços
09:45que estão na informalidade
09:46ou estão desempregados
09:49ou são profissionais liberais,
09:51esses não são impactados.
09:53São muito pouco impactados.
09:54Porque o cara
09:55que já está na informalidade,
09:57ele já tenta burlar
09:58para não chegar nunca
09:59nesses 5 mil.
10:01Não é uma coisa
10:03que ele estava contando
10:04que ele ia ser taxado
10:06de imposto de renda.
10:08E ele não tem direito
10:09ao crédito.
10:10O que o governo deveria,
10:12e daí a minha discussão
10:13quando a gente estava falando
10:14da questão do sujeito
10:16que queria vender a galinha
10:18em um grupo de WhatsApp
10:19e tudo mais,
10:20o que o governo
10:21tinha que tentar ajudar
10:22é criar feiras online
10:23para tentar fazer
10:25com que as pessoas
10:26se conectem,
10:27que haja comércio,
10:28que haja desenvolvimento
10:30nessa relação.
10:32Tentar trazer coisas
10:33mais modernas
10:34para as pessoas.
10:35esse tipo de medida,
10:38claro,
10:39vai impactar uma parte
10:40do trabalhador
10:42que está lá no CLT,
10:43mas que é justamente,
10:44normalmente,
10:44quem está mais organizado.
10:46O cara que está na CLT
10:47é o cara mais organizado.
10:49Então, talvez,
10:50ele esteja menos precisando
10:52do que essas pessoas.
10:54O que falta, talvez,
10:56é essa conexão
10:56com a realidade
10:57mais profunda,
10:59com o que as pessoas
11:00estão passando lá
11:01no dia a dia.
11:02Então, eu não acredito
11:05muito que tenha
11:05grandes efeitos
11:06na popularidade
11:09do presidente, não.
11:10Crédito é importante,
11:11mas desde que seja
11:12um crédito que esteja amplo.
11:14O que tinha antigamente,
11:16a tal da linha branca,
11:17que se dividia,
11:18o cara comprava
11:19uma geladeira
11:20em cinco anos.
11:22Quando ele acabava
11:23de pagar,
11:23a geladeira
11:24não funcionava mais,
11:25mas estava lá,
11:27ele conseguia comprar.
11:28E era um desejo,
11:28mexia com o desejo
11:29das pessoas.
11:30Isso era uma coisa
11:31no começo do governo Lula.
11:32Agora, nesse momento,
11:34é um crédito
11:34muito segmentado
11:35e que daí as pessoas
11:36começam a discutir
11:38hoje com a oposição
11:40forte nas redes sociais.
11:41Ah, mas você está
11:43pegando empréstimo
11:43do teu dinheiro mesmo.
11:45Ou seja,
11:46o governo não está
11:46te dando nada.
11:48Daí começam diversas
11:49discussões e eu acho
11:50que a medida
11:51acaba sendo inócua
11:52no sentido de fazer
11:54com que o governo
11:55tenha melhor aprovação
11:56na sociedade.
12:02que o governo
12:03não está
12:04empréstimo.
12:04E aí
12:06não está
12:07empréstimo.
12:07Obrigado.

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