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  • 25/06/2025
O conflito no Oriente Médio transcende fronteiras, gerando instabilidade econômica e redefinindo alianças. Roberto Luis Troster, Paulo Velasco e Paulo Feldmann dissecam as implicações geopolíticas e diplomáticas, revelando como a crise afeta o mercado de petróleo, o comércio internacional e a posição do Brasil no cenário global.


Confira o programa na íntegra em: https://youtube.com/live/GWaKtMCYhO0

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Transcrição
00:00O convite aqui para a participação do Visão Crítica e começo com o Trostner aqui no nosso estúdio.
00:06E coloco ao senhor o seguinte, eu sei que nós estamos indo no calor da hora,
00:10é difícil a gente saber o que vai acontecer amanhã,
00:13mas em termos de economia internacional, quais as preocupações principais que esse conflito traz nesse momento histórico?
00:20Bom, se esse conflito acabou, se foi a guerra dos 12 dias,
00:25eu acho que nós estamos melhor agora, quando você tinha ameaça do conflito,
00:31é algo que te preocupava, se o conflito acabou, quer dizer, nós estamos melhor que antes.
00:37Mas não se sabe, se acabou você tem dois regimes belicistas,
00:43então a chance de você ter um acirramento dos problemas existe.
00:48Hoje, o preço do petróleo despencou, depois disso, todas as bolsas dispararam.
00:58O que é mais provável que você tenha, é que você tenha mais volatilidade nos preços do petróleo.
01:05E essa volatilidade é ruim, porque quando você tem volatilidade,
01:11isso tem um impacto na inflação, não só na inflação, assim, nos transportes,
01:19todo mundo sempre quando tem volatilidade tenta se proteger.
01:22Então, vai para cima o custo de transporte,
01:25isso acaba indo para a inflação americana, para a inflação europeia,
01:29para a inflação brasileira, mais inflação são os juros mais altos.
01:34Os juros do mundo como um todo estão subindo, né?
01:39Então, juros mais altos e perigosos.
01:42Então, eu diria, mas assim, o primeiro impacto, eu diria isso.
01:45Eu diria, por enquanto, os mercados estão otimistas a esse respeito.
01:52O professor Paulo Velasco, eu colocaria para o senhor a seguinte questão.
01:58Em termos de relações internacionais,
02:02essa guerra já tem até nome, o que é raro,
02:05guerra, segundo o presidente norte-americano, dos 12 dias.
02:09E já tem até uma declaração, ao menos de trégua momentânea,
02:14ninguém sabe até quando, e provavelmente não se sabe se haverá um acordo,
02:19porque sequer declaração de guerra houve de parte a parte,
02:22o que também me parece uma coisa sui generis,
02:25pelo que eu pouco conheço dessa questão.
02:27Eu pergunto ao senhor, nesse momento que nós estamos vendo agora,
02:31o que é possível dizer em termos de geopolítica e das repercussões internacionais
02:37desse conflito entre Irã e Israel?
02:41Em primeiro lugar, Marco, agradeço o convite,
02:44é um prazer participar aqui do programa.
02:46Acho que a primeira conclusão óbvia é a fragilidade do Irã.
02:50O Irã revelou, ao cabo destes 12 dias de conflito,
02:53uma vulnerabilidade muito importante do ponto de vista militar,
02:56um país praticamente sem capacidade de defesa antiaérea,
03:00o que permitiu a Israel controlar uma parte importante do espaço aéreo iraniano
03:04e fazer ali sobrevoos e ataques com grande facilidade,
03:08sem qualquer resistência por parte do Irã.
03:10Isso naturalmente revela um país que vive há alguns anos
03:13uma crise socioeconômica muito robusta,
03:17um país que vive do ponto de vista interno e doméstico,
03:20uma série de protestos também que já vem de muito tempo
03:22contra o regime de Jayatolás,
03:24apesar, claro, do ataque norte-americano ter provocado
03:27também manifestações contra os Estados Unidos,
03:29mas existe, como a gente sabe, uma parcela importante
03:32da cidade iraniana que questiona o regime já há bastante tempo,
03:35pelo fato de ser um regime opressor, a violência contra as mulheres,
03:39e por aí vai, combinado com a crise socioeconômica,
03:42e o Irã também é um país que tem perdido muita força
03:45do ponto de vista político, marco por conta da fragilidade
03:49de parceiros ali do entorno regional, médio-oriental,
03:53o enfraquecimento do Hezbollah após os ataques de Israel no ano passado,
03:56o enfraquecimento do Hamas depois desse período todo de guerra
03:59desde outubro de 2023,
04:01o enfraquecimento dos UTs no Iêmen atacados pelos Estados Unidos
04:05de maneira importante desde o início deste ano,
04:08a queda do Bashar al-Assad na Síria,
04:10o Assad era um alaúita aliado do regime dos Jayatolás no Irã,
04:15então o Irã, claro, acho que é o ator que revelou
04:17maior vulnerabilidade nesses 12 dias de conflito,
04:20apesar hoje do presidente Mazud Pesekian
04:23ter falado em vitória iraniana e resistência do Irã.
04:26Certamente isso é uma retórica vazia,
04:29porque o Irã sai muito mal desse cenário
04:32em termos de força, em termos de projeção,
04:35de envergadura e musculatura militar.
04:37Israel mostra mais uma vez a importância
04:41do seu poderio militar, do seu poderio bélico,
04:44conseguindo fazer ataques importantes,
04:46sofrendo muito menos com o revíde,
04:49a resposta iraniana, por toda a sua capacidade de defesa,
04:52mas acho que o ator-chave nisso tudo
04:54são os Estados Unidos, geralmente esse é o player fundamental
04:58nas questões do Oriente Médio, para bem ou para mal,
05:01mas é sabido que o Trump não queria uma guerra prolongada
05:04entre Israel e Irã, e deixou muito claro
05:07que depois do ataque ali no sábado contra os Estados nucleares,
05:11era importante que as duas partes encerrassem as tensões.
05:14O Trump, como a gente sabe, ele se elege no ano passado,
05:18falando mais uma vez em America First, Estados Unidos Primeiro,
05:21e isso naturalmente apontava para os Estados Unidos
05:24que se desengajaria de conflitos internacionais mundo afora
05:27e não tinha interesse, certamente, em participar
05:30de uma guerra prolongada ali entre Israel e Irã.
05:33Então, foi um ataque pontual no sábado contra as centrais nucleares,
05:36que pelo visto não foi um ataque tão devastador
05:38quanto afirmado pelo Trump.
05:40Muito do que o Trump fala a gente não pode descrever,
05:43a gente sabe que ele fala e depois ele volta atrás
05:46em muitas questões, mas nesse ponto sim,
05:48é claro que ele não tinha interesse em se engajar numa guerra
05:52e numa guerra prolongada, porque parte da sua base de apoio trumpista,
05:56isolacionista, não queria Estados Unidos nesse conflito,
05:59embora houvesse outros neoconservadores, falcões, que até queriam.
06:03Mas acho que o player decisivo para cessar fogo foi dos Estados Unidos.
06:07Com relação a prognósticos, Marco,
06:09o Oriente Medio é uma área instável por definição,
06:12não dá para dizer que cessar fogo vai perdurar por muito tempo,
06:15eu particularmente sou cético, sempre que se pensa em relações
06:19de Israel e Irã, a tendência é de hostilidades,
06:21é de incerteza, é de antagonismos que podem voltar a resultar
06:25nos próximos meses, ou até mesmo semanas,
06:28em algum tipo de rusga, em algum tipo de confrontação mais uma vez,
06:31como já vimos no ano passado, e voltamos a ver agora
06:33nesses últimos 12 dias.
06:35Perfeito. Professor Paulo Fede, em termos econômicos,
06:40eu sei que nós estamos, como eu disse anteriormente,
06:42meio no calor da hora, mas as repercussões iniciais,
06:47alguns chegavam a recordar a crise de 1973, faz tempo,
06:52foi o primeiro choque, depois tivemos o segundo choque do petróleo
06:55no final da mesma década, e teve efeitos enormes na economia internacional,
07:00e no caso brasileiro também.
07:02Nós não sabemos efetivamente, como o próprio disse o professor Velaço,
07:06o que vai acontecer, se realmente chegamos a um momento de paz,
07:11ou se teremos daqui a pouco novos conflitos.
07:13Apesar disso, eu perguntaria ao senhor, em termos econômicos,
07:17que é possível esperar do que poderá acontecer,
07:20dentro de algumas hipóteses de trabalho,
07:22que nós, como os pesquisadores, sempre fazemos,
07:24mas no campo econômico, que reflexos poderá ter na economia internacional?
07:28Boa noite, Vila, muito obrigado pelo convite.
07:34Veja, como você mencionou, há 50 anos atrás tivemos as primeiras crises do petróleo,
07:43mas o mundo mudou muito nesses 50 anos.
07:47E o que acontece é o seguinte, diversas crises aconteceram,
07:54principalmente nos anos mais recentes, tivemos crises importantes,
08:00que pareciam que iam demorar e que iam afetar muito a economia mundial,
08:09mas que, no final das contas, não aconteceu.
08:15Então, por exemplo, tivemos uma refinaria que explodiu há pouco tempo atrás,
08:19no Oriente Médio, houve uma preocupação geral, as bolsas caíram,
08:25na época o dólar se valorizou, agora não sei se,
08:28diante do que está acontecendo nos Estados Unidos,
08:30não sei se o dólar voltaria a se valorizar,
08:33mas o fato é que mesmo, todas essas crises que acontecem,
08:36que acontecem, envolvendo petróleo, refinarias de petróleo,
08:40principalmente naquela região, elas acabam terminando em poucos dias.
08:45E o mercado volta ao normal muito rapidamente.
08:50Então, eu acho muito difícil que venhamos a ter crises
08:55como aquela que tivemos em 1979, se eu não me engano,
09:00que decomplicou o preço do petróleo e dos combustíveis.
09:05Foi uma coisa inesquecível para quem, como eu, vivia naquela época,
09:13porque aquilo provocou com que o mundo todo
09:18tivesse que se preparar para novas crises,
09:20inclusive os países não fabricavam automóveis econômicos.
09:25E justamente uma das razões do sucesso do Japão
09:29é que o Japão era o único país do mundo
09:32que naquele momento fabricava cargos muito econômicos.
09:35A indústria automobilística japonesa, com isso,
09:38explodiu pelo mundo
09:39e o Japão acabou se tornando a terceira maior potência do mundo.
09:44Eu estava muito longe disso há 40, 50 anos atrás.
09:47Então, veja, o medo de que o preço do petróleo suba muito
09:53é uma coisa antiga, mas que agora deixa de existir.
10:00Por quê? Vamos, então.
10:01Primeiro, porque há esse fato de que o mundo já está preparado
10:05e sabe que em pouco tempo o preço do petróleo volta ao normal.
10:08Segundo, os países estão se preparando
10:12para usar novas formas de energia
10:16e o petróleo e a gasolina vêm sendo muito condenados,
10:22isso há 10 anos atrás, pelo menos,
10:24quando saiu o Acordo de Paris,
10:27que estimulou fortemente os países
10:29a que abandonassem o uso do petróleo
10:33para evitar as emissões de CO2,
10:36porque descobriu-se,
10:39e isso também é mais recente,
10:41isso tem cerca de 30 anos,
10:43descobriu-se que o CO2,
10:45a emissão de CO2,
10:46era muito nefasta por um ambiente
10:49e a principal razão do aquecimento global.
10:53O Acordo de Paris, então, exigiu,
10:56pediu aos países, mais de 100 países,
10:58que diminuíssem as suas emissões.
11:02Infelizmente, os Estados Unidos saíram do Acordo de Paris agora.
11:05Mas, de 2015 para cá,
11:09quando o Acordo de Paris,
11:10que está fazendo exatamente 10 anos agora,
11:13vários países começaram a tomar providências importantes
11:16para abandonar o petróleo.
11:18Países como Noruega,
11:19praticamente abandonaram completamente,
11:21um grande produtor de petróleo
11:22que praticamente deixou de produzir petróleo.
11:24Isso aconteceu em vários países europeus
11:27que passaram a proibir o uso de petróleo,
11:30gasolina, para diminuir as emissões.
11:33O Brasil é um dos países que melhor se preparou para isso.
11:37O Brasil, hoje, é um grande produtor de energia solar,
11:41um grande produtor de energia eólica,
11:43que estamos nos preparando justamente
11:46para diminuir o uso da gasolina.
11:50temos uma riqueza incrível, que é o etanol.
11:54Quer dizer, digamos,
11:55no caso de que haja um conflito,
11:58eu acho impossível,
12:00mas é um conflito muito sério
12:01que cabe com o abastecimento de petróleo no mundo,
12:04o Brasil não será muito prejudicado.
12:06Porque o Brasil, felizmente,
12:09tem esses recursos naturais e tem o etanol.
12:11O etanol no Brasil é uma realidade incrível,
12:14porque todos os postos de gasolina do país
12:17abastecem com etanol,
12:19todos os caros brasileiros estão preparados
12:21para usar o etanol.
12:22Isso é o único no mundo.
12:24Agora, então, por tudo isso,
12:26na minha opinião,
12:28o mundo caminha para abandonar o petróleo.
12:31Está andando mais devagar do que nós esperávamos,
12:35principalmente porque alguns países como a Rússia
12:37resolveram não aderir a isso.
12:42Abertamente, a Rússia declara
12:44que ela não vai abandonar o petróleo.
12:47Lamentavelmente, mais recentemente,
12:49o presidente Donald Trump falou algo parecido.
12:52E ele elogiou os produtores de petróleo
12:55e ele acha que o petróleo tem que continuar-se
13:00a produzir petróleo,
13:01porque as emissões de CO2
13:03serão resolvidas de outras formas,
13:06segundo ele.
13:07Como sempre, ele nunca fala as formas
13:08e diz que ele sabe que tem uma solução
13:11para acabar com as emissões de CO2,
13:13mas não diz qual é, como sempre.
13:15Mas era para estarmos, então,
13:19muito mais adiantados
13:20na redução de emissões de CO2
13:22e deveríamos ter tornado o petróleo
13:25menos importante.
13:26Aconteceu um fato também muito importante
13:30que contribui para essa continuidade do petróleo,
13:33que foi quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
13:36A Rússia invadiu a Ucrânia
13:38e tomou uma série de medidas
13:40para impedir que os países europeus
13:44usassem o gás natural,
13:47que ela era um dos grandes produtores.
13:49e, com isso,
13:51ela dificultou a vida
13:53de alguns países europeus,
13:54principalmente a Alemanha,
13:56que, por conta disso,
13:57entrou numa crise muito séria
13:59de três a quatro anos para cá.
14:01A Alemanha, diga-se de passagem,
14:03era um país que estava muito bem
14:05na época da Angela Merkel,
14:07que era uma das economias
14:08mais desenvolvidas e avançadas do mundo,
14:11mas enfrentou muito bem a pandemia,
14:15mas, depois disso,
14:16aconteceu a guerra da Ucrânia
14:18e a Alemanha, a França,
14:21vários países europeus
14:22se prejudicaram com a falta
14:25de abastecimento de gases,
14:28principalmente do gás natural
14:30e de outros derivados do petróleo.
14:33Então, tiveram que tomar providências
14:34e a velocidade de substituição
14:38do petróleo nessas economias
14:40também diminuiu.
14:42Então, o petróleo é uma incógnita,
14:45realmente,
14:45porque o petróleo é um problema
14:49e uma incógnita.
14:50É um problema porque
14:51ele é o principal emissor de CO2.
14:54O planeta precisaria eliminar isso.
14:57Mas, por outro lado,
14:58há países como a Rússia,
15:00principalmente,
15:01mas também alguns países árabes,
15:02que dizem que não vão parar
15:05a produção de petróleo
15:06e não dão atenção
15:08para esses pedidos
15:11e para o Acordo de Paris, etc.
15:13Então, eu acho que
15:17aquelas crises que nós tínhamos,
15:19como você disse,
15:20nos anos 70,
15:21essas não vão acontecer mais.
15:23O preço do petróleo multiplicar por 10.
15:25O que nós vamos ter,
15:26eventualmente,
15:28poderemos ter,
15:28na medida em que haja
15:29algum estremecimento
15:30no Oriente Médio novamente,
15:33vai acontecer o que aconteceu agora.
15:35O preço do petróleo
15:36sobe por um dia
15:37ou dois no máximo,
15:39mas depois ele passa
15:41a voltar ao normal.
15:43Eu tenho a impressão
15:44de que este é o que,
15:46isso é o que a gente pode esperar.
15:48Portanto,
15:49em relação aos impactos
15:51sobre a economia mundial,
15:53desta vez,
15:54eles praticamente não existiram.
15:56Sim.
15:56Não é que foram muito pequenos,
15:58eles não existiram.
15:59O mundo voltou ao normal
16:01em pouquíssimo tempo,
16:02menos de uma semana.
16:04Então,
16:05eu acho que
16:06a tendência talvez seja essa,
16:08também porque os analistas econômicos
16:10do mundo inteiro
16:11aprenderam
16:12que essa é a regra.
16:15Não há que se temer
16:16eventuais conflitos
16:18que eles vão provocar crise,
16:19porque tem uma outra razão importante.
16:22O que o Irã anunciou
16:23no primeiro momento,
16:24que ele ia fechar
16:25o estreito de Hormuz,
16:27por onde passa 20%
16:28do petróleo mundial,
16:30na hora se verificou
16:31que isso era um black.
16:32Sim.
16:32Porque se o Irã faz isso,
16:34ele vai prejudicar
16:35a si mesmo
16:36e vai prejudicar
16:38aos outros países árabes
16:39da região
16:40que precisam
16:41passar o seu petróleo
16:42por aquela região
16:43pelo estreito de Hormuz
16:45para exportar.
16:46Isso seria
16:47uma espécie de suicídio econômico.
16:49Eles vão ser
16:50os maiores prejuicados
16:51para que eles vão fazer isso.
16:53E não fizeram.
16:54Então,
16:55e nem vão fazer
16:56outras vezes,
16:57porque
16:57quando há uma diminuição
16:59na produção de petróleo,
17:00pode subir o preço.
17:01mas eles são
17:03os maiores prejuicados,
17:04porque isso gera
17:05uma diminuição do consumo,
17:08gera uma preocupação
17:09maior com descoberta
17:10de novas fontes
17:11de energia
17:12e uso
17:13de outras fontes.
17:15Então,
17:15não é interessante
17:16para os grandes
17:17produtores de petróleo
17:19que se criem
17:20dificuldades
17:21para o petróleo.
17:22Perfeito.
17:22porque isso
17:23vai ser o grande
17:24estímulo
17:24para que se desenvolvam
17:26novas fontes
17:26de energia.
17:27Então,
17:28eu não acredito
17:29que nós
17:30venhamos a ter
17:31crises muito sérias
17:33no futuro próximo.
17:36Mesmo que haja
17:36uma extensão
17:37do conflito,
17:39o mundo já aprendeu
17:40que não se deve
17:43esperar
17:43por grandes aumentos
17:45no preço do petróleo.
17:46Perfeito.
17:47Trouxe.

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