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  • 19/06/2025

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00:00O voo 495 da Martin Air está a minutos do pouso em Faro, Portugal.
00:07O motor esquerdo estava fazendo um barulhão e de repente ouvimos um estrondo enorme.
00:18Foi uma destruição total.
00:2356 pessoas morreram.
00:27Uau, veja isso.
00:28Os investigadores rapidamente encontram algumas provas intrigantes no local do acidente.
00:33Houve um corte de 5 centímetros e ele estava no lado esquerdo da pista.
00:39Isso é muito estranho.
00:42O trem de pouso está completamente danificado.
00:45Se a aeronave estivesse acima do peso, poderia exceder o limite do projeto, causando quebra e cisalhamento.
00:52Estava 32.200 quilos abaixo do peso.
00:56Não estava muito pesado.
00:58Então, o que deu errado?
01:01Mayday, Mayday!
01:14Mayday, Mayday!
01:15Mayday, Mayday!
01:16Mayday, Mayday!
01:16Mayday, Mayday!
01:18Esta é uma história real baseada em relatórios oficiais e relatos de testemunhas.
01:22Desastre em Portugal.
01:23O voo 495 da Martin Air está se aproximando da costa meridional de Portugal.
01:30Aproximação, Martin Air 495.
01:33Bom dia!
01:34O comandante é H.W.
01:36Van Staveren, de 56 anos.
01:38139 quilômetros e 7.300 metros para o nível 2100.
01:44Piloto e instrutor de voo altamente experiente.
01:47Ele está na Martin Air há 24 anos.
01:51Descendo para o nível 2100.
01:52O copiloto é RJ Clemenkov, de 31 anos.
01:58Ele voa com a companhia holandesa há 3 anos.
02:03O membro mais jovem da equipe é o engenheiro de voo Gary Glanz, de 29 anos.
02:08Foi nosso último voo antes das férias de Natal.
02:14Todos estavam de bom humor.
02:17No meu trabalho como engenheiro de voo, eu sou o responsável pela aeronave em geral
02:20para ter certeza de que tudo funciona corretamente.
02:23E, no geral, ser um terceiro par de olhos para os pilotos nos controles.
02:29A tripulação está voando em um DC-10.
02:32Um jato de grande porte com três motores.
02:34Nos anos 90, o DC-10 era um dos tipos de aeronaves mais utilizadas pelas operadoras do mundo todo.
02:43Eles estão a menos de meia hora do pouso.
02:48Há 13 tripulantes e 327 passageiros a bordo.
02:54Obrigada.
02:55A maioria reside na Holanda.
02:58Estávamos a caminho de uma semana de férias no sul de Portugal, no Algarve.
03:03Indo para um clima mais quente do que a Holanda e fugindo do ano agitado que tivemos.
03:12O voo 495 está perto do fim de uma viagem de duas horas e meia de Amsterdã ao aeroporto de Faro, em Portugal.
03:21Palavra de sete letras para fontes de maçã.
03:27Pumares.
03:27Eu estava viajando com Ivone e minha namorada na época agora é minha esposa.
03:34Foi uma sorte eu me sentar na primeira fila.
03:37Então eu tinha bastante espaço para mover as pernas.
03:42Oh!
03:45Parece que está chovendo muito lá.
03:46Ao descerem em direção ao aeroporto de Faro, os pilotos esperam encontrar algum mau tempo.
03:56Nós sabíamos que iríamos enfrentar pancadas de chuva.
04:00Você precisa estar extremamente ciente das tempestades e garantir que não afetem sua trajetória de voo.
04:07Fazemos de tudo para evitá-las, pois podem produzir mudanças de vento inesperadas, micro-busts, tesouras de vento.
04:16Quando uma tempestade se move sobre uma pistativa, o potencial de tesoura de vento pode tornar o pouso de uma aeronave muito perigoso.
04:25Nós não sentimos que seria um grande problema, só uma coisa a ser monitorada.
04:29Se o tempo piorar, eles podem desviar para o norte, para Lisboa.
04:39Mas neste momento, não é necessário.
04:42Martiner 461, visual da pista.
04:46Poucos minutos antes deles, outro voo da Martiner pousa em Faro.
04:52Liberado para pouso na pista 1-1.
04:54O boletim meteorológico indica que a tempestade mais próxima está a cerca de 10 quilômetros a oeste da pista.
05:05Saber que outros aviões estavam voando essa mesma aproximação e que ninguém havia relatado grandes problemas,
05:11nos fez sentir que era seguro continuar.
05:14495, virando para a aproximação.
05:16A 13 quilômetros de distância, o Martiner 495 inicia sua aproximação final para a pista 1-1.
05:26O comandante escolheu ser o piloto monitorando para supervisionar toda a aproximação
05:31e deixar o copiloto se concentrar só em voar a aeronave.
05:37Eles descem nas nuvens de chuva, confiantes de que a tempestade mais próxima ainda está a quilômetros de distância.
05:46495, informe na distância mínima ou com a pista à vista.
06:06A pista está com as superfícies inundadas.
06:09Entendido, 495.
06:10Com a pista molhada, a tripulação configura o avião para fazer o que é chamado de pouso positivo.
06:18Um ponto de toque positivo ocorre quando os pneus principais cortam camada de água da pista
06:22e melhoram a capacidade de parada da aeronave.
06:26Baixar trem.
06:30Baixar trem.
06:30Com uma pista molhada, você quer tocar o solo a uma taxa firme e positiva,
06:38em vez de tentar flutuar para um ponto de toque mais suave.
06:41Altímetros.
06:44Definidos três vezes.
06:46A seis quilômetros do pouso, os pilotos fazem suas verificações finais.
06:51Spoilers.
06:54Prontos.
06:55O motor esquerdo fazia muito barulho e sacudia toda vez que estava em potência total.
07:14O avião estava subindo e descendo.
07:17Então, isso não era reconfortante.
07:24Martiner 495 liberado para pouso na pista 1 e 1.
07:28Vento, 1-5-0, 1-5-0, 1-5-0, máximo 2-0.
07:38Liberado para pouso.
07:41O voo 495 está a menos de um minuto do pouso.
07:44Quando o tempo piora muito.
07:50Antigelo do parabriso.
07:52Eu não consigo ver nada.
07:52Deixa comigo.
07:54Os limpadores estão em rápido.
08:06Tudo bem. Está tudo bem.
08:08Eu estava apertando a mão da Ivone, cada vez mais firme.
08:14Estava mortalmente quieto no avião.
08:24O avião está a apenas alguns segundos do pouso.
08:31De repente, ouvimos um estrondo enorme.
08:34Eu caí da cadeira e então eu vi a gala se desfazer em pedaços.
08:51Eu sabia que seríamos esmagados.
08:54O voo 495 desliza a mais de 100 metros para fora da pista, no aeroporto de Faro.
09:05Bombeiros e equipes de resgate correm para o local.
09:13Incrivelmente, muitos dos passageiros e tripulantes sobrevivem.
09:16Havia pessoas gritando, chorando e correndo.
09:28Eu não via a minha namorada.
09:31Meu primeiro pensamento foi...
09:32Eu nunca mais veria Ivone de novo.
09:34Aqueles com sorte o bastante para escapar, procuram por entes queridos.
09:42De repente, eu ouço o meu nome.
09:47Então, ao longe, eu vi a Ivone parada lá.
09:52Conseguimos encontrar um ao outro.
09:54Os feridos são levados para hospitais próximos.
10:05Dentre as 340 pessoas a bordo, 54 passageiros e dois tripulantes da cabine morreram.
10:14Tornando esta uma das piores catástrofes da aviação em mais de uma década em Portugal.
10:19Uma investigação detalhada está em andamento para saber por que este avião atingiu a pista e pegou fogo.
10:38Veja se podemos encontrar os gravadores de voo.
10:41Tudo bem.
10:44Investigadores da Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal e da NTSB norte-americana
10:49chegam para inspecionar os destroços do voo Martin Air 495.
10:54Um DC-10 é uma aeronave grande e havia pedaços dele por toda a parte.
11:01A asa direita havia se separado do resto da aeronave.
11:05A estrutura da asa é a estrutura mais forte em toda a aeronave.
11:10Então, deve ter havido uma quantidade enorme de estresse para fazer a asa se separar.
11:15É incrível que tantos tenham sobrevivido.
11:17Os destroços mostraram que a maior parte da aeronave foi destruída pelo fogo.
11:2480, 90% das pessoas morreram num incêndio pós-impacto.
11:30Ficamos muito preocupados porque se tem uma coisa suspeita em uma aeronave que está em operação em todo o mundo,
11:37você quer encontrar.
11:38Isso é ótimo.
11:40Bom trabalho.
11:44Tomara que os dados voltem rápido.
11:47Os investigadores recuperam as caixas pretas contendo o gravador de dados de voo e o gravador de voz da cabine.
11:53Queríamos tentar entender o que se passou nos momentos finais do voo,
11:58em termos de velocidades, em termos de decisões e também o que aconteceu pouco antes do pouso.
12:03A 400 metros da cabeceira da pista, os investigadores descobrem o ponto inicial de impacto da aeronave.
12:19Houve um corte profundo de 5 centímetros e ele estava no lado esquerdo da pista.
12:25Então bateu aqui e desviou para a direita.
12:28É profundo.
12:29Eles devem ter caído com força.
12:34Os arranhões que vimos na pista revelaram que o avião aterrissou com muita força.
12:40E por isso as marcas eram profundas.
12:42Talvez um dos motores tenha falhado.
12:45Por que o avião pousou com tanta força?
12:48Foi um problema com o trem de pouso, um problema com as velocidades ou com os motores?
12:53Então temos que investigar.
12:57São todos?
12:59Vamos ver o que temos.
13:02Você sempre examina os motores e havia danos substanciais.
13:08Tivemos que determinar se houve algum tipo de defeito no motor.
13:15Os investigadores examinam um componente-chave do filtro de óleo do motor chamado detector magnético de limalha.
13:23Um detector magnético de limalha é um pequeno dispositivo em forma de cilindro localizado dentro do filtro de óleo do motor.
13:31Quando uma peça do motor se desgasta, lascas ou limalhas de metal quebrado aderem ao imã à medida que passam pelo filtro de óleo.
13:38É conhecido como fazer metal.
13:41Por que há mais metal neste detector do que o esperado?
13:46Qual parte do motor está se desgastando?
13:49As ligas são ligeiramente diferentes.
13:51Elas desgastam a taxas diferentes.
13:53Então é possível dizer, através da análise de laboratório, qual parte do motor está se desgastando e com que rapidez.
14:00Parece limpo, sem lascas.
14:05Não há evidência de detritos metálicos dentro do sistema de óleo.
14:11Os motores parecem bons.
14:14A partir dos testes realizados nos motores, concluiu-se que os motores não contribuíram para o acidente.
14:21Àquela altura da investigação, não tínhamos uma boa ideia do que procurar a seguir.
14:28Nós só tínhamos que continuar.
14:39Isso é muito estranho.
14:41Eles logo percebem que parte do trem de pouso direito está quebrada.
14:45O fato de parte do trem de pouso direito ter fraturado é muito incomum.
14:52É quase impossível fazer com que ele fale.
14:55As forças necessárias para cisalhar o trem de pouso assim são enormes.
15:01Os trens de pouso são projetados e testados para serem capazes de suportar o choque de um pouso de 200 toneladas.
15:09Nunca devem se partir.
15:10Tivemos que confirmar se havia algo errado com aquele trem.
15:16No metal usado ou talvez na manutenção dele.
15:20Qualquer coisa que pudesse causar alguma falha no trem.
15:24E se foi um problema no design, isso é muito sério.
15:28A falha do trem de pouso no impacto explicaria esse trágico acidente.
15:32Já recebemos esse trem de pouso aqui?
15:34Ainda não.
15:41Vou acelerar.
15:46O trem de pouso quebrado.
15:49Essa talvez foi a questão mais importante para desvendar.
15:52Enquanto os investigadores esperam pelo trem de pouso direito do voo 495,
16:05eles ponderam sobre o que pode ter causado a sua quebra.
16:09Talvez o avião estivesse muito pesado.
16:11Se a aeronave estivesse acima do peso e fizesse um toque muito firme,
16:16as cargas exercidas poderiam exceder o limite do projeto, causando sua quebra e cisalhamento.
16:25Vamos ver o manifesto de carga.
16:27O avião e carga pesavam cerca de 127 mil quilos.
16:39Havia 340 pessoas a bordo.
16:42Vamos dizer, 24 mil quilos.
16:47Combustível?
16:48O combustível, 9 mil quilos.
16:51Então, o peso total no pouso era de 160 ou 100 quilos, mais ou menos?
17:03O peso máximo é...
17:06192.320 quilos.
17:10192.320.
17:14Então, eles estavam 32.200 quilos abaixo do peso.
17:19Não estavam muito pesados.
17:23O peso do avião não causou a falha do trem de pouso na aterrissagem.
17:30E quanto à distribuição de peso?
17:33Você tem que ter a carga e os passageiros devidamente distribuídos
17:39para que a aeronave voe como os pilotos querem que voe.
17:44Estava perfeito.
17:45Tudo foi devidamente carregado, devidamente armazenado, devidamente travado.
17:52Então, não foi um problema.
17:56Com peso e equilíbrio descartados,
17:59os investigadores podem finalmente testar o trem de pouso direito.
18:05Os registros de manutenção estão atualizados.
18:08Vamos ver se o aço não estava forte o suficiente.
18:10Outra coisa que procuravam era alguma fraqueza pré-existente no aço.
18:20Se isso ocorreu no processo de fabricação,
18:23poderia afetar as aeronaves em operação no mundo todo.
18:27Eles realizam algo chamado ensaio de dureza Vickers.
18:31O ensaio de dureza Vickers é um teste padrão da indústria
18:35para avaliar a resistência de um determinado componente ou peça de metal.
18:41Um diamante em forma de pirâmide é pressionado contra o aço,
18:44deixando uma reentrância ou indentação.
18:48Você pode medir a profundidade e o diâmetro da indentação
18:52e derivar a resistência metalúrgica do que está testando.
18:56O valor de dureza é 658.
18:59Então o aço era forte o suficiente?
19:00Os investigadores não encontraram nenhuma fraqueza no metal
19:05usado para fazer o trem de pouso do avião.
19:08Foi determinado que não havia nada de errado com o trem de pouso.
19:12O que quer que tenha dado errado,
19:15aconteceu antes que a aeronave tocasse a pista.
19:19Ainda não há pistas que possam ajudar a explicar
19:21por que o trem de pouso se partiu.
19:23A etapa seguinte da investigação foi saber
19:27como a tripulação estava operando
19:29durante a última fase do pouso.
19:42Isso está interessante.
19:44Declarações oficiais feitas pelos pilotos
19:46podem lançar alguma luz sobre os momentos finais
19:49do voo 495 da Martin Air.
19:51Após o acidente, os investigadores procuraram nós três.
19:55Nós tivemos entrevistas fechadas.
20:00O comandante disse que o voo estava normal.
20:03A aproximação foi normal.
20:06A 60 metros estávamos na linha central.
20:09Então deveriam estar bem.
20:11Mas alguns segundos depois,
20:13o comandante viu um raio.
20:15De repente sentiu uma taxa de descida alta.
20:17Tudo aconteceu tão rápido,
20:19mas tão rápido que a aeronave caiu.
20:23Segundo o comandante,
20:24ele viu um raio segundos antes de a aeronave
20:27começar a perder altitude rapidamente.
20:31Taxa de descida.
20:34Parecia que Deus tinha agarrado o avião com as mãos
20:37e arremessado no chão.
20:40Ouça isso.
20:41O copiloto afirmou
20:42que o tempo estava ruim e que estava chovendo muito.
20:45Estava tempestuoso e muito turbulento.
20:47Os investigadores se perguntam
20:49se mudanças repentinas no vento
20:51podem ter contribuído para a queda do voo 495.
20:55A tripulação do voo indicou aos investigadores
20:58que eles estavam em uma área de fortes tesouras de vento.
21:02Uma condição climática muito dinâmica.
21:05Eles enfrentavam turbulência.
21:07As coisas estavam mudando muito rapidamente.
21:10O piloto encontrou uma tesoura de vento
21:12na aproximação final?
21:13A equipe entrevista o controlador de tráfego aéreo
21:19para melhor entender as condições
21:20que os pilotos enfrentavam.
21:23Pode me dizer o que houve com o voo 495?
21:26Tudo parecia perfeitamente normal.
21:30Eles estavam em aproximação final
21:31e confirmaram que tinha pista à vista.
21:35Então os liberei para pouso.
21:38Martiner 495 liberado para pouso
21:41na pista 1-1.
21:42O vento 1-5-0, 1-5-NOS, máximo 2-0.
21:47Os controladores estavam confiantes
21:50de que executaram bem as tarefas.
21:52Então não acharam que fizeram nada de errado
21:55e que deram as informações corretas.
21:58Eles relataram algum problema com o avião?
22:01Não, de forma alguma.
22:03E quanto para o clima?
22:08Estava chovendo, mas outros aviões estavam decolando
22:12e pousando sem dificuldade.
22:15Martiner 461, visual da pista.
22:18Poucos minutos antes do acidente,
22:21o controlador entrou em contato
22:23com uma aeronave que decolou
22:24e outra que pousou na mesma pista.
22:29Liberado para pouso na pista 1-1.
22:31Nenhum dos voos relatou condições
22:33meteorológicas extremas sobre a pista.
22:36E quanto a tesouras de vento?
22:39Os sensores da pista detectaram alguma coisa?
22:44O aeroporto de Faro está equipado
22:46com dois anemômetros
22:47que medem a velocidade e a direção do vento
22:50localizados na pista 2-9 e na pista 1-1.
22:53Se os anemômetros detectarem
22:56uma mudança repentina na velocidade do vento
22:59de 15 nós ou mais,
23:00um aviso de tesoura de vento
23:02é acionado automaticamente.
23:11Sim, houve alertas de tesouras de vento.
23:14Mas aconteceram depois que a aeronave já havia caído.
23:23Se o voo 495 foi atingido
23:26por uma tesoura de vento extrema
23:28antes de cair na pista,
23:29o sistema a teria detectado.
23:31Mas isso não aconteceu.
23:35Havia um conflito de informações
23:37entre o que a tripulação disse
23:39e o que o controlador reportou.
23:42As declarações das tripulações
23:44não correspondem ao relato
23:46do controlador sobre o tempo.
23:48Obrigado.
23:49A melhor coisa para comprovar
23:54o que aconteceu
23:55era ouvir atentamente
23:57o que os pilotos diziam
23:59uns aos outros na cabine.
24:06Vamos começar com o briefing de aproximação.
24:10Uma semana após a queda do voo 495,
24:12os dados do gravador de voz da cabine
24:15estão prontos para serem revisados.
24:16Faça a aproximação em Flap 50.
24:20Fala aos mínimos se aproximando
24:22e pista à vista.
24:23Você olha para fora
24:24e pista molhada.
24:27E acione os livradores.
24:29Entendido.
24:31À medida que a tripulação
24:32se prepara para a aproximação,
24:34toma conhecimento
24:34das condições meteorológicas
24:36no aeroporto de Faro.
24:38Você tem que fazer um ponto de toque positivo.
24:40Sim.
24:43Certo.
24:44Obviamente,
24:46eles estão preocupados
24:47com as condições da pista.
24:51Em um toque positivo,
24:53a aeronave toca o solo
24:54com firmeza suficiente
24:56para cortar a água,
24:57permitindo que os pneus
24:58se fixem no asfalto
24:59e diminuam a velocidade do avião.
25:02Eles querem baixá-lo com força
25:04para evitar a coplanagem
25:05e esgotamento da pista.
25:07Então, o que deu errado?
25:09Os pilotos de alguma forma falharam
25:11com seu plano
25:12ao se aproximarem da pista?
25:17800 metros.
25:20Passamos.
25:21A velocidade está meio baixa.
25:24A velocidade está baixa.
25:27Baixa.
25:28Certo.
25:30A velocidade é um problema.
25:34Indo para uma pista molhada,
25:36o controle da velocidade do ar
25:38é muito, muito importante
25:39para que você não tenha demais
25:41e o avião flutue.
25:42Mas, você não tenha muito pouco
25:44e acaba impactando a pista com força.
25:46Tudo bem.
25:47Vamos ouvir mais.
25:49A velocidade está boa.
25:51Antigelo no para-brisa.
25:52Eu não consigo ver nada.
25:53Deixa comigo.
25:54Os limpadores estão no rápido.
25:57Conforme o avião
25:58se aproxima do solo,
25:59a tripulação enfrenta
26:00condições tempestuosas.
26:03Está meio baixa.
26:06Baixa.
26:07Sim.
26:07Empuxo.
26:20Por que o comandante
26:22grita empuxo?
26:25Para o comandante dizer isso,
26:28naquele momento,
26:29isso traz a seguinte questão.
26:30Tiveram um problema
26:31na fase final do pouso.
26:34Vamos ver o perfil de descida.
26:36Se o voo 495 voou
26:38na trajetória certa,
26:40o gravador de dados confirmará.
26:42Aqui está.
26:44O gravador de dados de voo
26:45fornece dados objetivos e claros
26:48sobre o que o avião
26:49estava realmente fazendo.
26:52O avião estava voando
26:53na velocidade adequada?
26:55As mudanças na velocidade do ar
26:57eram indicativas
26:59de uma condição climática severa?
27:01E os pilotos
27:02estavam respondendo
27:03a essas mudanças?
27:06O piloto automático
27:07está ativado.
27:08Certo.
27:09Então,
27:09eles estão descendo
27:10no ângulo padrão
27:11e...
27:13eles mergulham aqui
27:14e se recuperam.
27:18Parece bem.
27:21A 60 metros,
27:22cerca de 20 segundos
27:24da aterrissagem,
27:25estavam em uma trajetória normal.
27:27Algo aconteceu entre
27:31ela e
27:33o ponto de toque.
27:35Vamos dar uma olhada
27:36na velocidade no ar.
27:40Parece
27:40que estão voando
27:42a 145 nós
27:43até aqui
27:43e em seguida
27:44a velocidade no ar
27:46salta
27:47e em seguida
27:49cai para 139 nós.
27:53Os investigadores
27:54localizam evidências
27:55de flutuações
27:56na velocidade
27:57durante o último minuto
27:58do voo.
28:00Essas flutuações
28:01na velocidade do ar
28:03podem ser causadas
28:04por rajadas de vento
28:05conforme eles
28:06se aproximaram
28:06do poço.
28:14A velocidade
28:15está meio baixa.
28:17A velocidade
28:18está baixa.
28:25A velocidade
28:27está boa.
28:28O comandante
28:29estava preocupado
28:30que sua velocidade
28:31não fosse rápida
28:31o bastante
28:32para compensar
28:33o forte vento
28:34contrário.
28:38Essas flutuações
28:39parecem muito extremas
28:40para serem causadas
28:41pelos ventos
28:41de 20 nós
28:42salatados pelo controlador.
28:44Precisamos
28:44de uma análise
28:45completa
28:45das condições climáticas
28:46na aproximação final.
28:47Os investigadores
28:51pedem ao Laboratório
28:52Aeroespacial
28:53da Holanda
28:53que realize
28:54um estudo
28:55meteorológico
28:55aprofundado
28:56para determinar
28:57se os ventos
28:58eram mais fortes
28:59do que aqueles
28:59relatados
29:00no voo 495.
29:02E quantos dados
29:03da aceleração automática?
29:05Vamos dar uma olhada.
29:06Sim,
29:12as flutuações
29:13nas acelerações automáticas
29:15correspondem
29:17às flutuações
29:18da velocidade
29:18no ar.
29:23Se houver
29:24um aumento
29:24na velocidade
29:25no ar,
29:26o sistema
29:27de aceleração automática
29:28diminuirá
29:28a potência
29:29que está sendo comandada,
29:30a quantidade
29:31de empuxo
29:32que os motores
29:32estão produzindo.
29:34Se a velocidade
29:35do ar ficar baixa,
29:37o sistema
29:38de aceleração automática
29:39comandará
29:40um aumento
29:40de empuxo
29:41para levar o avião
29:42até a velocidade
29:43no ar comandada.
29:45Os aceleradores
29:46automáticos
29:46estavam de fato
29:47se ajustando
29:48às mudanças
29:49dramáticas
29:49na velocidade
29:50do ar.
29:51Uau!
29:52Veja isso!
29:53102% de potência.
29:55Os investigadores
29:56descobrem
29:56um pico muito alto
29:57na potência
29:58do motor
29:59a 2 km
30:00da cabeceira
30:00da pista.
30:02O comando
30:03de 102%
30:04do sistema
30:05de aceleradores
30:06automáticos
30:06é uma quantidade
30:07enorme de potência.
30:08Seria semelhante
30:09à quantidade
30:09de potência
30:10que você usaria
30:11para decolar.
30:12Potência demais
30:13para tentar pousar.
30:15E então aqui?
30:17A potência
30:17cai para 40%.
30:18A equipe descobre
30:21que a potência
30:21caiu para o mínimo
30:22ou o motor
30:23ficou em marcha lenta
30:25logo depois.
30:27Isso é muito rápido
30:27para o sistema
30:28de aceleração automática
30:29funcionar por conta própria.
30:30Para os motores
30:35desacelerarem
30:36tão rapidamente
30:37como fizeram
30:38as alavancas
30:39foram movidas
30:39mais rápido
30:40do que as
30:40embreagens
30:41da aceleração
30:41automática
30:42podem fisicamente
30:43movê-las.
30:44A única maneira
30:45de os aceleradores
30:46se moverem tão rápido
30:47seria se o piloto
30:49os estivesse ajustando
30:50manualmente
30:51para 40%.
30:52O sistema automático
30:55de aceleração
30:56pode fazer correções
30:57e tem que fazer
30:57ajustes manuais
30:58se os aceleradores
30:59não acompanharem.
31:07O copiloto
31:08que é quem está pilotando
31:09tomou a decisão
31:10de desativar
31:11o sistema
31:12de aceleração automática
31:14e diminuir o empuxo.
31:18E de fato
31:19ele puxou os manetes
31:20até a marcha lenta.
31:22Com tão pouca potência
31:23eles teriam caído
31:24como uma pedra.
31:26De acordo com os dados
31:27eles estavam caindo
31:29300 metros por minuto.
31:32300 metros
31:33é muito além
31:34do limite operacional
31:35de 180 metros
31:36por minuto
31:37para o DC-10.
31:39Como consequência
31:40da redução
31:40da potência
31:41o avião atingiu
31:42a pista
31:42com força suficiente
31:43para quebrar
31:44o trem de pouso.
31:48Nunca experimentei
31:49uma aterrissagem
31:50tão dura
31:51como aquela.
31:52Eu acabei quebrando
31:53os dentes
31:54da minha boca.
31:56Ela foi muito dura.
31:59Os investigadores
32:00ficam com uma questão
32:01no ar.
32:03Por que a tripulação
32:04reduziria tanto
32:05a potência
32:06tão longe
32:07da cabeceira
32:08da pista?
32:08É o boletim
32:22meteorológico
32:22holandês.
32:24Os investigadores
32:24recorrem a uma análise
32:26meteorológica
32:26preparada pelo
32:27Laboratório Aeroespacial
32:28da Holanda
32:29para determinar
32:30se o clima
32:30afetou as ações
32:31da tripulação
32:32durante a aproximação
32:33final.
32:34Parece que o clima
32:35estava pior do que pensávamos.
32:37Sério?
32:37Eles atingiram
32:39não menos do que
32:40três microbursts
32:41separadas
32:41no último minuto
32:43do voo.
32:44Uau, certo.
32:47Uma microburst
32:49é uma coluna de ar
32:50que desce
32:50das nuvens de chuva,
32:52atinge o solo
32:52e se espalha
32:53horizontalmente.
32:56Ela leva
32:56a flutuações
32:57significativas
32:58na velocidade
32:58de um avião.
33:04Quando,
33:05exatamente?
33:07a primeira foi
33:10em 210 metros.
33:13A segunda foi
33:15entre 180 metros
33:17e 90 metros.
33:21E a última foi
33:22entre 60 metros
33:24e 33 metros.
33:25mas esta última
33:33foi a pior.
33:35A velocidade
33:36do vento
33:36saltou
33:37dos relatados
33:3820 nós
33:38para 40 nós.
33:41Uau,
33:41isso teria acionado
33:42uma alerta
33:43de tesoura de vento
33:44se tivesse
33:45uma instalada
33:46no avião.
33:47Então o vento
33:48muda de um vento
33:48de proa
33:49para um vento
33:49de cauda.
33:50Uma mudança
33:55repentina
33:56de vento
33:56de proa
33:57para vento
33:57de cauda
33:57é o pior
33:58tipo de tesoura
33:59de vento
33:59porque um vento
34:00contrário
34:00melhora
34:01seu ângulo
34:01de ataque
34:02para garantir
34:03que a aeronave
34:03tenha uma
34:04boa sustentação.
34:06Quando o vento
34:07muda para vento
34:07de cauda
34:08você perde
34:10esse desempenho
34:10aerodinâmico.
34:13Se você não tiver
34:14um empuxo
34:14para compensar
34:15imediatamente
34:16a aeronave
34:17cairá.
34:17Vamos comparar
34:21isso
34:21com os dados
34:23de aceleração
34:23automática.
34:32Eles se alinham.
34:35Para cada
34:37microburst
34:37há um aumento
34:38correspondente
34:39na potência
34:40do motor
34:40à medida
34:41que os aceleradores
34:41automáticos
34:42tentam manter
34:43a velocidade
34:43do avião.
34:45O acelerador
34:45automático
34:46estava subindo
34:47e descendo.
34:48Ele estava
34:48com dificuldade
34:49para lutar
34:50contra aquelas
34:51fortes
34:51downbursts.
34:53A downburst
34:54causa uma
34:55diminuição
34:56na estabilidade
34:57o que significa
34:58oscilações
34:59de enrolamento
35:00e arfagem
35:01induzidas
35:01por turbulência.
35:06Teria sido
35:07uma viagem
35:07turbulenta.
35:08Sim.
35:10À medida
35:10que passavam
35:11por cada microburst
35:12os aceleradores
35:13automáticos
35:14se ajustavam
35:15às mudanças
35:15nas rajadas
35:16de vento.
35:29Nos momentos
35:30finais
35:31a aproximação
35:32foi em condições
35:33extremas.
35:35Houve muitas
35:36oscilações
35:36de velocidade
35:37e isso criou
35:38muito estresse
35:39para o piloto
35:40voando naquela hora.
35:41O copiloto
35:44provavelmente
35:45teria ficado
35:46surpreso
35:47com a mudança
35:48inesperada
35:48do tempo.
35:53E sabendo
35:54que precisava
35:54fazer um pouso
35:55positivo
35:55na cabeceira
35:56da pista
35:57ele vê
35:58o aumento
35:58de potência
35:59para 102%
36:00e toma
36:02uma atitude
36:02corretiva.
36:04Para pôr
36:05o avião
36:05no chão
36:05o copiloto
36:06cancela
36:07o acelerador
36:07automático
36:08e reduz
36:08a potência
36:09para a
36:09marcha lenta.
36:12Os investigadores
36:14agora veem
36:14o quão infeliz
36:15foi a escolha
36:16dele no momento.
36:19Ele cortou
36:19a energia
36:20exatamente
36:21ao mesmo tempo
36:22que a última
36:22downbunch
36:22os atingiu.
36:29Empulso!
36:30o comandante
36:32tenta impedir
36:33a descida
36:33descontrolada
36:34do avião
36:34mas é tarde
36:38demais.
36:45O comandante
36:47tinha que ter
36:47interferido
36:48antes.
36:50Ele deveria
36:51ter reconhecido
36:52que algo
36:53não estava
36:53certo.
36:55O comandante
36:56deveria ter
36:56assumido
36:57e pousado
36:57sozinho.
37:00os investigadores
37:01suspeitam
37:02que a mudança
37:02repentina
37:03no clima
37:03combinada
37:04com a decisão
37:05do piloto
37:05de cortar
37:06a potência
37:06muito cedo
37:07fez com que
37:08a aeronave
37:08pousasse
37:09com mais
37:09força
37:10do que
37:10foi construída
37:11para suportar.
37:13Mas uma
37:13pergunta
37:14permanece
37:14sem resposta.
37:16Se os ventos
37:17estavam soprando
37:18a 40 nós
37:20a 800 metros
37:21da pista
37:22os ventos
37:24na pista
37:25não estariam
37:25com rajadas
37:26mais fortes
37:27do que os 20 nós
37:28relatados
37:28pelo controlador?
37:30A equipe
37:40retorna
37:41as investigações
37:42ao controlador
37:43de tráfego
37:43aéreo
37:44que supervisionou
37:44o voo
37:45495
37:46da Martin Air
37:47Você relatou
37:49que os ventos
37:50na pista
37:501-1
37:51estavam
37:52com rajadas
37:53de até 20 nós
37:54Isso é correto
37:56Mas isso
37:57não parece
37:57certo
37:58O estudo
37:59meteorológico
38:00holandês
38:00confirmou
38:01que houve
38:013 microboards
38:02no último
38:03minuto
38:03de voo
38:04com rajadas
38:05muito mais
38:05altas
38:05do que isso
38:06Você pode me mostrar
38:11os dados reais
38:12da pista
38:121-1
38:13De acordo
38:29com os dados
38:29brutos
38:30Os ventos
38:32estavam com rajadas
38:33de 35 nós
38:34Ah, agora sim
38:37faz sentido
38:38Mas
38:40como você
38:41pode relatar
38:42erroneamente
38:43as condições
38:44do vento?
38:44Nós recebemos
38:57dados do vento
38:58a cada 30 segundos
38:59a partir deste dispositivo
39:01Ele deve ter sido alterado
39:07para a pista
39:082-9
39:08em vez
39:14de a pista
39:151-1
39:15Os investigadores
39:21descobrem
39:21que os controladores
39:22de tráfego aéreo
39:23do aeroporto
39:24de Faro
39:24selecionaram
39:25erroneamente
39:26a leitura
39:26do vento
39:27na pista
39:272-9
39:28em vez
39:28da pista
39:291-1
39:30Os aeroportos
39:33são lugares
39:34grandes
39:34então
39:34quando você
39:35tem anemômetros
39:36nas extremidades
39:37opostas
39:37do aeroporto
39:38é de se esperar
39:39que frequentemente
39:39haja uma diferença
39:40na direção
39:41e na velocidade
39:42de um vento relatado
39:44Martiner 495
39:46autorizado para pouso
39:47na pista 1-1
39:48Vento 1-5-0
39:501-5-NOS
39:51Máximo 2-0
39:54Liberado para pouso
39:59As informações
40:01do controlador
40:02que eles forneceram
40:03à tripulação
40:04não eram representativas
40:06do que realmente
40:06estava ocorrendo
40:07na pista
40:08Pista molhada
40:16ventos laterais
40:18é um caso
40:19completamente diferente
40:20se os pilotos
40:22estivessem cientes
40:23teriam arremetido
40:24Os investigadores
40:27descobriram
40:28o que derrubou
40:29o voo 495
40:30495
40:38495
40:38virando para aproximar
40:39495
40:42entendido
40:43informe na distância mínima
40:44ou com a pista à vista
40:45a pista está com a superfície
40:47inundada
40:48entendido
40:49495
40:50Baixar trem
40:57Baixar trem
40:57Baixar trem
41:00Com muita água
41:02sobre a pista de faro
41:03a tripulação planeja
41:05um ponto de toque positivo
41:06na cabeceira da pista
41:07Liberado para pousar
41:09na pista 1-1
41:10Vento
41:111-5-0
41:121-5-NOS
41:13Máximo 2-0
41:15Mas eles não estão cientes
41:17da gravidade
41:18das condições meteorológicas
41:19Eu não consigo ver nada
41:21Deixa comigo
41:21Eles são atingidos
41:25por uma série
41:26de microbursts
41:27inesperadas
41:28fazendo com que
41:30a potência do motor
41:31dispare automaticamente
41:33Preocupado
41:35que o excesso
41:36de potência
41:36seja demais
41:37para um toque positivo
41:38O copiloto
41:41reduz a potência
41:42para a marcha lenta
41:42assim que ocorre
41:44a última microburst
41:45Isso os torna vulneráveis
41:47a ventos fortes
41:48E a aeronave
41:50caiu de 45 metros
41:52Baixa de descida
41:54O voo 495
42:01bate no solo
42:02a 300 metros por minuto
42:05O perigo
42:12de estar lento
42:14e encontrar
42:15uma corrente descendente
42:16é que você pode
42:18não conseguir
42:18recuperar
42:19a tempo
42:20e isso pode ser
42:21desastroso
42:22Eles poderiam ter
42:25entrado com uma velocidade
42:26maior
42:27Eles poderiam ter
42:28executado
42:28uma arremetida
42:30Mas a verdade
42:31é que a tripulação
42:32de voo
42:32deu o seu melhor
42:33Não foi um acidente
42:35onde podemos
42:36ver negligência
42:38ou erro
42:39grosseiro
42:40Após o relatório
42:44sobre a queda
42:44do voo
42:45Martiner
42:45495
42:46Os investigadores
42:48fazem uma série
42:49de recomendações
42:50Este acidente
42:53seria mais um exemplo
42:54de recuperação
42:55inadequada
42:56de tesoura
42:57de vento
42:58sendo aplicada
42:59em tempo hábil
43:00Portanto
43:01isso exige
43:01treinamento adicional
43:02de pilotos
43:04Isso exige
43:05sistemas
43:06de detecção
43:07de tesouras
43:08de vento
43:09em aviões
43:10Isso exige
43:11uma abordagem
43:12mais agressiva
43:13e arremetidas
43:14em condições
43:15instáveis
43:16Pouco depois
43:18do acidente
43:19o aeroporto
43:20de Faro
43:20modernizou
43:21seus sensores
43:22e visores
43:22de vento
43:23para estarem
43:23de acordo
43:24com regulamentos
43:25internacionais
43:26As informações
43:28essenciais
43:29que os
43:30controladores
43:30fornecem
43:31aos pilotos
43:32precisam ser
43:32precisas
43:33Essas são
43:34algumas das
43:35lições
43:36que a indústria
43:36aprendeu
43:37e implementou
43:38após
43:39esse acidente
43:40Uma das coisas
43:44que me disseram
43:45quando estava
43:45me tornando
43:46piloto
43:46é nunca
43:47baixa guarda
43:48Você pode
43:49estar tendo
43:49um voo lindo
43:50maravilhoso
43:51e em um
43:52piscar de olhos
43:53as coisas mudam

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