- 12/05/2025
A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o deputado Alexandre Ramagem (PL), investigado por suposta participação em uma trama golpista, pode aumentar a tensão entre o STF e a Câmara dos Deputados. A Corte formou maioria para anular, ao menos em parte, a iniciativa da Câmara que buscava beneficiar o parlamentar.
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NotíciasTranscrição
00:00O Supremo Tribunal Federal anulou parcialmente a resolução da Câmara dos Deputados
00:04que havia suspendido a ação penal sobre suposta trama golpista contra o deputado federal Alexandre Ramagem.
00:10Eu vou com a Janaína porque eu quero saber a expectativa dessa semana,
00:15a reação de Hugo Mota e o que isso pode criar de estremecimento ou não na relação entre os poderes.
00:21Conta pra gente, Jana.
00:22Pois é, Evandro, e olha só, a oposição na Câmara dos Deputados, especialmente o PL,
00:32está tratando aí com o presidente da Câmara, Hugo Mota, tentando convencê-lo a reagir,
00:38a ter alguma medida ali, tomar alguma medida com relação a essa decisão da primeira turma na semana passada
00:45que suspendeu ali parte dessa resolução que foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
00:50e no que o PL aposta aí, que o presidente da Câmara, Hugo Mota, apresente um recurso,
00:57diretamente ele apresente um recurso a essa decisão da primeira turma
01:01e um recurso no plenário dos 11 ministros.
01:05Só que, Evandro, isso é tecnicamente impossível apresentar um recurso contra a decisão de um dos colegiados
01:13porque o regimento aqui do STF entende que um colegiado não pode se sobrepor a outro ali numa decisão, né?
01:19Então, a gente tem o plenário dos 11 ministros, a gente tem a primeira turma, a segunda turma,
01:25então não cabe recurso, não cabe o recurso de um colegiado contra a decisão de um outro colegiado.
01:32Então, isso não é possível de verdade.
01:36Agora, uma saída seria o próprio ministro Alexandre de Moraes, que é o relator desse caso,
01:40decidir ele mesmo, dependendo dele mesmo ali especificamente, levar um recurso adiante.
01:45Agora, essa questão também pode ser tratada no plenário dos 11 ministros
01:50se o presidente Luiz Roberto Barroso, o presidente do STF, decidir julgar,
01:56decidir levar para a pauta de julgamento uma das ADPFs,
02:00daquelas ADPFs que foram apresentadas aqui no STF,
02:03antes mesmo ali da decisão da primeira turma, né?
02:05De derrubar essa resolução da Câmara.
02:07ADPFs que foram apresentadas ali alegando que, ao evocar o artigo 53 da Constituição,
02:15a Câmara dos Deputados ali aprovando essa resolução,
02:19se sobrepôs ali aos seus deveres de poder, de poder independente,
02:26porque nesse caso ali de Alexandre Ramagem,
02:29foi evocado o artigo 53 em relação a condutas anteriores à diplomação dele como deputado federal.
02:38Então, que isso ainda bem não seria ali constitucional.
02:41Tem duas ADPFs que foram apresentadas aqui ao STF,
02:45uma é do PSOL e outra foi apresentada pelo PDT e também pelo PT.
02:50Essa também seria uma solução para levar essa questão em discussão no plenário dos 11 ministros,
02:57mas o fato é que a Câmara hoje, nessa semana, na verdade,
03:01tanto a Câmara como o Senado, né, estão esvaziados ali,
03:04o presidente Hugo Mota está em viagem internacional,
03:07mas as tratativas estão caminhando sobre esse assunto,
03:11especialmente por parte ali do PL.
03:14Evandro.
03:15Obrigado pelas informações, Janaína Camelo, um ótimo trabalho para você.
03:19Zé Maria Trindade, qual é o clima no Congresso Nacional
03:22depois dessa decisão do Supremo Tribunal Federal?
03:25Lá atrás, a gente analisou que, de certa forma, o Congresso se arriscou,
03:30sabia que poderia fazer com que essa decisão caísse lá no Supremo Tribunal Federal
03:37por causa dos prazos relacionados à diplomação do Alexandre Ramagem.
03:41Crimes que, segundo a Procuradoria-Geral da República,
03:43teriam começado antes da diplomação e aqueles que, de fato, se concretizaram,
03:48no caso, os atos do 8 de janeiro, depois da diplomação.
03:53Mas há bastante divergência.
03:55Eu conversei com alguns advogados criminalistas e constitucionalistas
03:59e muitos ainda veem algumas questões e arestas
04:03que poderiam alterar o curso desse processo aí
04:05em relação a essa decisão do Congresso.
04:08Mas eu quero saber, no bastidor, como que essa decisão caiu?
04:11Pois é, olha, se sabe que eu conversei com vários parlamentares,
04:17vários segmentos, na verdade, nem tantos assim, mas específicos, né?
04:23E há uma grande interrogação, viu?
04:25Eu não consegui tirar uma ideia do que vai acontecer.
04:29O resumo que eu daria, sim, é que está numa situação imprevisível.
04:34O que eu sei é que o presidente da Câmara, Hugo Mota,
04:38está procurando sair dessa saia justa, porque ele colocou em votação.
04:44Mas, segundo me informaram ali alguns líderes, ele passou o final de semana,
04:48bem desde quando ele sentiu que o Supremo ia derrubá-la.
04:52Lá na sexta, a gente já sabia, né?
04:54Ele começou a ligar para líderes e conversar para ver uma possibilidade
04:58de que forma essa reação, se apenas na retórica.
05:02É que não tem outra possibilidade.
05:04A gente ainda diz isso tudo, o caminho jurídico está fechado.
05:07Não tem como.
05:08A primeira turma decidiu e não há, na história do Supremo,
05:13uma possibilidade de revogar uma decisão da primeira turma
05:17através de uma decisão em plenário.
05:19Ele pode recorrer para o plenário,
05:21mas não há possibilidade de mudar uma decisão da primeira turma
05:25no plenário principal.
05:27Por outro lado, ele colocou em votação, o Hugo Mota,
05:31e aí ele se colocou como fragilizado, de que ele não teve outra opção.
05:38E, ao colocar em votação e votar daquele jeito,
05:42ele está sendo questionado duramente pelos partidos governistas.
05:46Ele atropelou geral.
05:48Aí ele se baseou no regimento interno da Câmara, lá atrás,
05:53que não regulamenta muito bem esse tipo de decisão.
05:56Isso nunca aconteceu.
05:57Antes, o artigo 53 é o mais mexido da Constituição.
06:02O deputado e o senador tinham imunidade total.
06:06Para abrir um processo contra um deputado,
06:09era preciso a autorização da Câmara.
06:12A Câmara não dava, engavetava.
06:14Mas aí a própria Câmara, quando entendia que o deputado exagerou,
06:18ou estava roubando muito,
06:19ou matou um adversário político com motosserra,
06:22aí o que a Câmara fazia?
06:25Expulsava, mas não dava autorização para o Supremo processar deputado.
06:31É a Constituinte original.
06:33Constituição original que saiu da Constituinte de 88.
06:37Mas aí mudaram.
06:38E aí o Supremo pode abrir processo, pode investigar,
06:44pode buscar a prensão que gritar lá no plenário.
06:47Nunca mais busca a prensão contra o deputado, vai continuar.
06:50Por que a Constituição manda?
06:53Eu falei para um líder nessas conversas.
06:56Já que o senhor não está concordando,
06:58apresenta uma emenda à Constituição para voltar à Constituição original
07:02ou apresenta uma ação direta de inconstitucionalidade,
07:08porque se trata de uma emenda inconstitucional.
07:11É mudança de poderes.
07:13A Câmara e o Senado deram ao Supremo esse poder
07:16de investigar que não tinha, de abrir processo.
07:20Então é a realidade.
07:22Então, assim, quando o presidente colocou esse projeto para votar,
07:27ele sabia que seria derrubado no Supremo,
07:29mas não sabia a extensão.
07:31Veja bem, lá fala que depois de diplomado,
07:36depois de diplomado, um deputado só pode ser processado
07:39pelo Supremo Tribunal Federal
07:41e que a Câmara pode suspender a respectiva casa,
07:45o Senado ou a Câmara.
07:46Veja que não foi votado no Senado,
07:47só na sua respectiva casa.
07:50Mas o Alexandre Ramage já estava diplomado na Constituição.
07:55Não fala em crimes que aconteceram depois da diplomação.
08:00Fala depois de diplomado.
08:02Então o Ramage deveria, sim, ter o processo suspenso.
08:06Agora, sobre esse roldão de vários,
08:09aí é muito estranho que a Câmara possa suspender processos
08:16até de quem não tem imunidade
08:18ou até de quem não está nesse artigo 53 da Constituição.
08:22Então foi falta de cuidado na hora de votar a proposta.
08:26Pois é.
08:27Muitos até analisaram ali nos bastidores do Supremo Tribunal Federal,
08:30Zé, que essa aceitação de Hugo Mota para a proposta
08:34e para a maneira como ela passou,
08:36você eximindo o deputado federal Alexandre Ramage
08:40de todos os crimes que hoje estão nesta ação,
08:43foi uma forma de já jogar para o Supremo Tribunal Federal
08:46a responsabilidade.
08:47Olha, aqui a gente vai satisfazer de alguma maneira
08:50a vontade da oposição,
08:52que além disso está defendendo a questão relacionada
08:54à anistia para os condenados do 8 de janeiro,
08:57e aí o Supremo Tribunal Federal que se vire lá depois.
08:59A questão é que isso pode sim criar mais uma rusga institucional.
09:03Como é que se avalia, Segre?
09:06Mais uma.
09:07Não é a única, não é a primeira,
09:10e certamente não será a última.
09:12Agora, na reportagem de hoje,
09:14nós observamos que alguém,
09:15Supremo Tribunal Federal,
09:17observava que na Praça dos Três Poderes,
09:20no futuro próximo, poderia ter um ditador,
09:23e aí eu fiquei esperando.
09:24Da onde?
09:25Aí apareceu.
09:26Do Congresso.
09:27Quando você fala com muitos deputados,
09:29senadores do Congresso,
09:30eles falam a mesma coisa,
09:32do STF.
09:34E quem está aí expectante,
09:35olhando para um lado,
09:36olhando para o outro,
09:37o Poder Executivo,
09:38que deveria executar.
09:39Mas hoje,
09:41parece preso às determinações
09:43econômicas através de emendas
09:45e controle do orçamento do Congresso.
09:48E quando precisa de alguma ajuda,
09:49do STF.
09:50A situação brasileira está bem complicada
09:53na política, na justiça,
09:54e no que se refere ao recurso público.
09:58Agora, como saímos desse?
10:00Eu confesso,
10:01não faço a mínima ideia.
10:04E você, Gani, faz ideia?
10:06Olha, difícil, né?
10:07Você tem uma crise institucional
10:09entre o Parlamento
10:11e o Supremo Tribunal Federal,
10:13que não é com esse caso.
10:14Já vem de muito antes.
10:16Eu diria que ela começa
10:18no governo Temer.
10:19principalmente ali
10:21com algumas decisões
10:22do Supremo Tribunal Federal,
10:24interferindo na gestão
10:26da Eletrobras,
10:28e depois uma série de decisões
10:30dali para frente,
10:31que claramente eram decisões
10:33do Parlamento.
10:35Então, descriminalização das drogas,
10:37aborto,
10:38piso de enfermagem,
10:40leis trabalhistas,
10:41entre outras.
10:43Então, a coisa escala
10:44a partir dali.
10:45Agora, chega-se ao ponto
10:48agora que essa disputa
10:50está escancarada.
10:51Eu acredito que o caso
10:53do Ramagem
10:53só é a tangibilização
10:56de uma crise institucional
10:58que vem há muito tempo.
11:00Ou seja,
11:01aonde é que termina
11:02o poder do Supremo
11:04e onde é que começa
11:06o poder do Parlamento.
11:07Ou vice-versa.
11:08Em relação, especificamente,
11:10ao caso do Ramagem, Evandro,
11:11eu vejo que a oposição
11:15tem razão, sim, nesse caso.
11:17Por quê?
11:17Porque ele foi diplomado
11:19e, antes da diplomação,
11:21o Bolsonaro,
11:23o seu entorno e Ramagem,
11:24eles estavam ainda
11:25nos atos preparatórios.
11:29A tentativa de golpe,
11:30de acordo com a própria PGR,
11:33se deu no dia 8 de janeiro.
11:36Foi o resultado final.
11:37Foi a tentativa.
11:38Ou seja, o uso da violência,
11:40grave ameaça, etc.
11:41ele já estava diplomado.
11:44E termino com uma reflexão.
11:46Não sou jurista,
11:47mas usei aqui da lógica.
11:49Se, da mesma forma,
11:51uma pessoa que não tem
11:52o foro privilegiado,
11:54quando ela está envolvida
11:56num crime com pessoas
11:58com foro privilegiado,
11:59foro de função,
12:00o processo automaticamente
12:02vai para o Supremo,
12:03mesmo que essa pessoa
12:04não tenha o foro privilegiado.
12:07Nesse caso,
12:08não valeria a mesma lógica?
12:10Ou seja,
12:11a anulação do processo
12:13para o Alexandre Ramagem
12:15não poderia ser
12:16uma anulação
12:17para todos aqueles
12:18que estavam envolvidos
12:20com ele?
12:20E aí,
12:21iria talvez
12:22para a justiça comum?
12:23Não sei.
12:24Fala,
12:25seu Piperno.
12:26Olha,
12:26esse é o tipo de caso
12:27em que a esperteza
12:29vai acabar engolindo
12:30o esperto.
12:31o Congresso,
12:32parte do Congresso,
12:33a Câmara,
12:35ela criou
12:36esse monstrengo,
12:37esse projeto
12:38Frankenstein,
12:40claramente
12:40para livrar
12:41a Bolsolândia.
12:42Vamos falar o português,
12:43claro,
12:44o Ramagem
12:44é o boi de piranha.
12:45Então,
12:46livra o Ramagem
12:47que,
12:47por conta das conexões
12:49processuais,
12:49inclusive com os demais,
12:51estenderia,
12:52então,
12:52essa espécie de,
12:54digamos,
12:55anulação
12:56ou anistia,
12:57entendam como quiser,
12:58para todos os envolvidos.
13:00só que tem um pequeno problema.
13:03As investigações,
13:05elas alcançam
13:07um período
13:07anterior
13:09à diplomação.
13:11Então,
13:11o Ramagem
13:12não está sendo processado
13:14só por conta
13:15do que aconteceu
13:16após a diplomação.
13:19As investigações
13:20e os processos
13:21em relação
13:22ao hoje
13:22deputado Ramagem
13:24começam
13:25por fatos
13:26pretéritos,
13:28tanto que
13:29são cinco
13:31acusações,
13:32duas
13:32após a diplomação,
13:34três são
13:34anteriores.
13:35Só que,
13:36Piperno,
13:36eu vou até trazer
13:37uma informação
13:37e agora,
13:385h28,
13:39o pessoal da rádio
13:39vai para um rápido intervalo,
13:40daqui a pouco espero vocês,
13:42nas outras plataformas
13:43seguimos.
13:43Neste fim de semana
13:44eu conversava com uma
13:45advogada constitucionalista
13:46e ela me dizia o seguinte,
13:48que há uma divergência
13:48em relação ao crime
13:49de organização criminosa
13:50que ficou
13:51no bloco dos três
13:52ali em que
13:53ele
13:54se manteria.
13:56Por quê?
13:56Porque para muitos,
13:58a depender do entendimento
14:00da justiça,
14:02a organização criminosa
14:03ela pode,
14:04é um crime que pode
14:05começar em determinado
14:06ponto,
14:07mas permanecer.
14:08Ou seja,
14:09ele poderia integrar
14:10uma organização criminosa,
14:11segundo a Procuradora-Geral
14:12da República,
14:13anteriormente à diplomação,
14:16mas isso não excluiria
14:18desta organização
14:19pós-diplomação.
14:20Ou seja,
14:21em relação a esse crime
14:22especificamente,
14:23também há dúvida,
14:25também há uma,
14:26digamos assim,
14:27uma incerteza
14:28se ele poderia
14:29se encaixar na ação
14:30ou se ele também
14:31poderia ser excluído
14:33por decisão
14:33do Congresso Nacional.
14:36Então,
14:36mas aí que está o negócio.
14:38Então,
14:38vamos imaginar
14:39que essa divergência
14:41de alguns criminalistas
14:43elas sejam realmente
14:44pertinentes.
14:45Muito bem.
14:48Como é que você vai
14:49eliminar do processo
14:50tudo que é anterior
14:52à diplomação?
14:53É.
14:54É muito complicado isso.
14:56Quer dizer,
14:57aí é uma,
14:58digamos,
14:58uma extensão
15:00do entendimento
15:01que ele vai
15:03além
15:04ao período
15:06em que
15:07o envolvido,
15:08em que
15:09o iniciado,
15:10no caso,
15:10o processado,
15:11tem a prerrogativa
15:12de função.
15:13Fala,
15:13Gani,
15:13que foi.
15:14Não,
15:14mas então,
15:14Piperno,
15:15mas olha só,
15:15pegando o próprio
15:16argumento do Supremo Tribunal
15:17Federal,
15:19o crime de dano
15:21ao patrimônio público,
15:23ele estaria livre
15:24porque foi depois
15:25da diplomação,
15:27correto?
15:27Um dos dois.
15:28Mas a tentativa
15:29de golpe,
15:30a abolição
15:30do Estado Democrático
15:31de Direito,
15:32também não se materializou,
15:34de acordo com a PGR.
15:36No dia 8 de janeiro,
15:39portanto,
15:39não valeria o mesmo raciocínio?
15:41Foi uma etapa.
15:41Porque antes
15:42seria os atos preparatórios?
15:43Então,
15:44mas foi uma etapa.
15:46Porque,
15:47no entendimento,
15:48inclusive da PGR,
15:49tudo isso
15:50começa antes.
15:51E eles não falam
15:52que o antes
15:53foram só
15:53atos preparatórios.
15:55Já foram,
15:57digamos,
15:58parte de toda
15:59a urdidura
16:00que levou,
16:01que desembocou
16:01lá no 8 de janeiro.
16:02É,
16:02tem muito ainda
16:03desse fio
16:03para a gente puxar
16:04no 3 em 1.
16:05A gente vai trazer
16:05mais informações
16:06ao longo
16:06das nossas edições.