- anteontem
Uma fascinante viagem aos mais impressionantes monumentos culturais e paisagens naturais.
Categoria
📚
ConhecimentosTranscrição
00:00Música
00:00Sou Christopher Clark e viajo pelo mundo à descoberta dos seus verdadeiros tesouros,
00:28os bens património mundial da Unesco.
00:30O norte da América Latina foi moldado por culturas ancestrais e conquistadores europeus.
00:37Aqui descobrimos também património natural incrível.
00:40As ilhas Galápagos, por exemplo, onde podemos testemunhar a evolução em primeira mão.
00:46E em Cuba, anseio por descobrir a turbulenta história do país,
00:50bem como a tão especial atitude dos seus habitantes para com a vida.
00:58Música
01:00In Latin America, the past is wrapped in mystery.
01:04Ancient cities built and inhabited by unknown peoples
01:07and abandoned centuries ago for reasons we still puzzle over.
01:11Under every temple, under every church, there's something older.
01:15A coming and going of peoples, a cultural diversity and sophistication
01:19unsurpassed anywhere in the world.
01:21And on top of these many layers, superimposed a European culture
01:26which took possession of this continent with violence, religious zeal and administration.
01:32The tensions buried in this history can still be felt today.
01:36And that explains the turmoil, but also the creativity of this continent.
01:40No Equador, tenciono analisar o legado cultural da era colonial.
01:47Daí atravessarei 1.600 quilómetros de mar até às Galápagos,
01:51património mundial natural da Unesco.
01:54Visitarei o Quarteirão Histórico de Havana
01:56e aprenderei mais sobre o legado da escravatura em Cuba.
02:01Mas primeiro estou no México,
02:03a explorar o mundo ancestral dos maias e dos aztecas.
02:06Em plena selva mexicana, temos as ruínas da cidade maia de Palenque.
02:13No seu auge, nos séculos VII e VIII,
02:16ter-se-á estendido por 20 quilómetros quadrados.
02:20No seu coração, este templo,
02:22mandado edificar por Pacal I,
02:24como seu túmulo para a eternidade.
02:27Nos seus tempos áureos, seria vermelho vivo.
02:36No interior, um sinuoso corredor conduz à câmara funerária do rei Pacal,
02:48que subiu ao trono aos 12 anos
02:50e governou este poderoso império até aos 80.
02:54O seu corpo descansava esplendoroso neste túmulo,
02:57coberto de joias e com uma máscara de jade.
03:01O seu local de repouso foi descoberto há poucas décadas.
03:03Por incrível que pareça,
03:06em tantos séculos nunca foi arremexido por saqueadores de túmulos.
03:10Entre os maias, só a elite estava autorizada a usar joalharia de jade.
03:14Esta valiosa pedra era símbolo de poder.
03:18Foram descobertos outros cinco esqueletos ali perto,
03:20provavelmente de quem foi sacrificado
03:22para poder acompanhar Pacal na sua viagem além túmulo.
03:25Em seguida, os maias construíram a caminho para que os maias construíram
03:30a caminho para que os maias destruíram para que os maias destruíram
03:33para que os maias destruíram para que os maias destruíram.
03:35O tunnel estava longe de terra e foi llenado com água.
03:38O idea era que a soul de seu rei
03:40seria subido junto com a correnta,
03:43até o rosto da árvore da árvore.
03:45O cristão da árvore, ou a Mosaic Bíblia,
03:48também describes a árvore da árvore
03:50next to a árvore da árvore
03:52Os arqueólogos só recentemente descobriram
04:10uma nascente e uma rede de canais sob o túmulo.
04:14Pelo que o espírito do rei maia
04:16não terá tido dificuldade em descer ao submundo.
04:22The Mayan holy book, the Popol Vuh,
04:32says that when the gods created the world,
04:34they first tried to make people out of clay
04:36and then out of wood.
04:38Both attempts failed.
04:40It wasn't until they used maize
04:42that they finally succeeded in creating
04:44the first human beings,
04:45and that's why, even today,
04:47the Mayans still call themselves
04:48people of corn.
04:50Os maias fixaram-se no México e na América Central há cerca de 4 mil anos.
04:59Mas designamos o período clássico da civilização maia entre os séculos V e X.
05:06Já a esfera de influência dos aztecas foi o México Central, mas mais tarde, entre os séculos XIV e XVI.
05:14Há descendentes dos maias perto de Palenque.
05:17Os Lacandon.
05:18Quim García García apenas fala a sua língua.
05:23É o filho que traduz para espanhol.
05:29O que significa para você este lugar, este lugar de Palenque, nos templos?
05:35O que é o que é o que é?
05:36O que é o que é o que é?
05:53no Victor, me fazer isso, e sempre o meu coração pensava
05:56porque ele não deu bom.
05:59Ele não fez isso.
06:01Ele não fez isso.
06:03Se falasse, ele não fez isso,
06:05mas nunca era.
06:07Ele não fez isso, mas não fez isso.
06:09Eu não saí que era vontade, porque eu não estava lá.
06:13Eu estava aqui.
06:15Eu estava lá lá.
06:17Eu estava ali, talvez a casa,
06:19eu estava aqui, eu estava aqui,
06:21O legado dos antepassados continua bem patente nos dias de hoje.
06:32Aqui em Palenque, os maias traçavam com rigor a trajetória dos corpos celestes.
06:38Calculavam as épocas de cultivo e colheita.
06:41Hoje, os seus edifícios precisam de restauro constante,
06:44porque alguma parte da sua estrutura está sempre em risco de ruir.
06:47A natureza tenta reconquistar terreno perdido e o clima úmido da floresta tropical vai corroendo as construções.
06:55Os arqueólogos mexicanos e a Unesco trabalham em conjunto tentando preservá-las.
07:01É uma autêntica tarefa sissifiana, mas não é só pedras e ergamaça.
07:06Tenta-se salvar uma cultura ainda não totalmente investigada.
07:11Estes edifícios são ricos em pequenos indícios de como os maias viviam no auge da sua civilização.
07:17E os arqueólogos estão a descobrir como os arquitetos maias construíam e adornavam no século VII.
07:23E os trabalhos de hoje utilizam os mesmos materiais que os maias?
07:41Sim, graças aos estudos que se han feito ao longo da arqueologia desde hace 100 anos,
07:49sabemos que a cal era o material que eles usavam para consolidar não só os edifícios,
07:56mas os planados e muitas vezes os modelados e decorados em estuco.
08:01Então, base em esses conhecimentos que temos,
08:04nós usamos os mesmos materiais que usavam os maias,
08:06porque assim se preservam melhor os edifícios
08:08e apresentam uma melhor harmonia com os materiais originales.
08:13E há relevos impressionantes.
08:16Neste vemos a mãe de Pacal a entregar a coroa ao filho.
08:21E é possível que os maias fizessem mais sacrifícios humanos do que se pensava.
08:26E quanto mais nobre o sangue da vítima,
08:28mais satisfeitos os deuses ficariam.
08:30E como se faziam os sacrifícios?
08:35Bom, temos evidencia de modelados em estuco e pinturas em muitas vasijas do área maya,
08:41inclusive em tableros de pedra,
08:44onde se representam os personagens agarrando os mechones do pelo
08:50e com um hacha cortando a cabeça.
08:52Essa é uma forma de fazer um sacrifício.
08:55E outra é a extracção do coração.
08:57Eles se colocavam assim, se lhes clavava um punhal,
09:01se abria, justo aqui no esternão e se sacava o coração.
09:05Há até pedras comemorativas com o nome de prisioneiros nobres.
09:10Estes são os nomes das famílias mais conhecidas desta época.
09:16Mas o que aconteceu com os soldados normais, que não tinham sangue real?
09:21Bom, desafortunadamente, porque não eram de sangue real,
09:25seus nomes não aparecem representados,
09:27mas é muito provável que eles fossem absorvidos por a cidade ganadora
09:33para prestar serviços como esclavos ou como prisioneiros.
09:38Interessante.
09:39Os sacrifícios maias seriam mais frequentes em tempos de seca e fome
09:44ou antes de partirem para a guerra.
09:46Mais tarde, entre os aztecas,
09:48a prática do sacrifício humano assumiria um papel ainda mais importante.
09:53Vou agora de Palenque até à cidade do México.
09:57Outrora local da capital azteca de Tenochtitlan.
10:01Dela pouco resta.
10:03Do elaborado sistema de canais,
10:05há séculos construído pelos aztecas,
10:07praticamente não há vestígios.
10:10Tenochtitlan foi construída sobre várias ilhas do lado Texcoco
10:14e ligada ao continente por cinco represas em tijolo.
10:19Essas represas e os canais funcionavam como vias de transporte.
10:23Era uma metrópole perfeitamente organizada,
10:26polo comercial e centro educativo.
10:29A praça, junto ao Templo Maior,
10:31era o coração da cidade.
10:35Sobre as ruínas do Templo Azteca destruído pelos espanhóis,
10:39os conquistadores construíram uma enorme catedral,
10:42além de terem drenado toda a água da cidade.
10:47Os líderes aztecas realizavam sacrifícios humanos
10:51aos deuses em grande escala,
10:53neste preciso local.
10:55Centenas de pessoas eram mortas no topo do Templo Maior.
10:59De seguida, eram decapitadas
11:01e os seus crânios empilhados em torres.
11:03A maior parte das vítimas tinham entre 25 e 35 anos.
11:08Morriam por Huitzilopochtli, o deus da guerra.
11:12Os aztecas acreditavam que estes sacrifícios constantes
11:14eram necessários para manter o mundo a girar.
11:17Não sabemos ao certo quem aqui morria.
11:47Seriam as vítimas apenas inimigos capturados
11:50ou seriam os próprios aztecas também sujeitos a esta aprovação?
11:54O que sabemos é que o culto sacrificial
11:56era um dos pilares da religião azteca.
11:59Estes sacrifícios foram permitidos para garantir que o sol se acelerasse de novo na manhã
12:04e que o mundo não iria simplesmente descrever para a escuridão.
12:08Os aztecas acreditavam que tinham que dar aos seus deuses
12:12o que eles chamavam de água preciosa, chalchihuatl.
12:15E esta água preciosa foi nada menos do que a sangue humana,
12:20oferecida aos deuses
12:21no coração ainda do que os aztecas.
12:27Os vítimas morreram,
12:29mas o seu sangue
12:29a sua vida de novo.
12:30E eis como os aztecas o representavam.
12:37Retiravam o coração à vítima
12:38e erguiam-no aos céus.
12:42Ainda há tantos mistérios
12:44nas culturas maia e azteca.
12:47O Museu Nacional de Antropologia
12:49na cidade do México
12:50alberga a maior coleção de arte mexicana
12:52ancestral do mundo.
12:53As esculturas em pedra
12:57dedicadas aos seus deuses
12:58lembram-nos a importância da mitologia
13:00nas culturas antigas desta região.
13:03Era a chave
13:03para o significado da vida
13:05e para o mundo que existia
13:07depois da morte.
13:16Mas a pedra mais arrebatadora de todas
13:19é a enorme pedra do sol azteca.
13:22Foi descoberta no século XVIII
13:23sob o Zócaló,
13:25a praça central da cidade do México,
13:27onde erguei outrora
13:28o grandioso Templo Maior.
13:32Maestra,
13:33muita gente considera
13:34que esta pedra
13:35é um calendário.
13:37O que é o seu significado verdadeiro?
13:40Bom, este é um monumento
13:42dedicado ao culto do sol
13:44para os mexicas.
13:45O culto solar
13:46era o mais importante para eles.
13:49Não registra o passo do tempo,
13:51por isso não podemos considerar
13:52que seja um calendário.
13:53mas, o que os mexicas
13:56plasmaron nesta pedra
13:58é as ideas que eles tinham
14:00do tempo,
14:01do passo do tempo.
14:02no centro,
14:04se representam as quatro eras
14:07ou soles
14:08anteriores
14:09ao quinto sol.
14:10O quinto sol é o sol
14:12de os mexicas,
14:13que está no centro da pedra.
14:14ao redor,
14:16no primeiro anillo,
14:17estão os dias,
14:19depois estão os anos,
14:21e finalmente estão
14:22dois grandes serpentes de fogo
14:24que representam
14:26o lugar
14:26no espaço
14:28onde se move o sol.
14:30Estão cargando o sol
14:31no firmamento.
14:32Teotihuacán,
14:46a 50 quilómetros
14:46da cidade do México,
14:48foi uma das maiores
14:48cidades ancestrais
14:49das Américas.
14:51Foi construída
14:52e teve o seu período áureo
14:54muito antes
14:54da chegada
14:55dos aztecas.
14:56O que é um lugar
14:59que deveria ter
15:00tido os aztecs
15:01quando eles descobriu
15:02esta cidade
15:02no século XVII.
15:04700 anos antes,
15:06foi abandonada
15:07por uma cultura
15:08que ainda não se lembrou
15:09hoje.
15:10Ainda não sabemos
15:11quem vive lá.
15:13Os aztecs
15:14estavam convencidos
15:14que as pirâmides
15:15e templos
15:16deveriam ter sido
15:17construídos
15:17por gigantes
15:18e gods,
15:19então eles chamaram
15:20a cidade
15:20Teotihuacán.
15:22Rápido traduzido,
15:23que significa
15:23o lugar onde as pessoas
15:25became gods.
15:26cerca de 200.000
15:28pessoas
15:28viviam aqui.
15:29Daquela época
15:30Teotihuacán
15:30havia sido
15:31a maior cidade
15:32do continente,
15:32o coração
15:33da América Centro,
15:33comparável
15:35com a Roma antiga.
15:37Os aztecs
15:38poderiam ter se situado
15:39na cidade abandonada,
15:40mas eles estavam
15:40muito orgulhoso
15:41de seus mistérios.
15:43Em vez disso,
15:44eles tornaram
15:44Teotihuacán
15:45em um enorme
15:46srino
15:47para os seus deuses,
15:48que,
15:49eles acreditavam,
15:50criaram o mundo aqui.
15:53Foram os aztecas
15:55que batizaram
15:55a via principal
15:56de Avenida dos Mortos
15:58e os dois maiores
15:59templos
15:59em honra do sol
16:00e da lua.
16:02Para eles,
16:02a cidade era sagrada
16:03e copiaram
16:04o seu estilo
16:05arquitetónico
16:05nas suas próprias
16:06construções.
16:08O Império Azteca
16:09foi o último
16:10das grandes culturas
16:11meso-americanas,
16:12extremamente desenvolvida
16:13a nível social,
16:15intelectual
16:15e artístico.
16:16do mundo.
16:22Em sua moral
16:23e ética
16:23razão,
16:24os Aztecs
16:25eram pragmatistas.
16:26Há um antigo
16:27proverbo
16:28que diz
16:28que a terra
16:29do mundo
16:30é deslizante.
16:31O que eles significam
16:32de isso
16:32é que até
16:33uma boa pessoa
16:34pode deslizar
16:35do mal.
16:37E o que isso
16:37significa,
16:37em turno,
16:38é que a importante
16:39é não
16:40se você é um bom
16:41ou um bom
16:41ou um bom
16:42ou um
16:42mas como você
16:43lidar
16:43e manejar
16:44as consequências
16:45das suas erradas.
16:50Sozinho,
16:51ao romper
16:52da manhã,
16:53sente-se
16:53a magia
16:54deste mundo perdido.
17:09A necessidade
17:11de estar
17:11em constante
17:12contacto
17:12com os deuses
17:13é comum
17:14a muitas culturas
17:14meso-americanas.
17:16amém.
17:25Amém.
17:25aos povos
17:25Central-American
17:26Peoples,
17:27foi o reino
17:28que foi o mundo
17:29a link
17:29a divina.
17:30Ele levou
17:31a cosmos
17:32together
17:32e ele
17:33mandou
17:34que rituais
17:34e sacrifícios
17:35se feiam
17:36para o deus.
17:37Ele era
17:37responsável
17:38para evitar
17:39crises
17:39como
17:40falhas
17:40feitas.
17:42E
17:42Teotihuacan é patrimônio
18:12Teotihuacan é patrimônio mundial da Unesco desde 1987.
18:15Ainda não foi totalmente escavada.
18:18Apenas se pode ver uma pequena parte da cidade.
18:21Tudo foi planeado em perfeita simetria, qual tabuleiro de xadrez.
18:25O coração do complexo é o templo de Coetzalcoatl,
18:29o deus representado sob a forma de uma serpente emplumada,
18:33presente em muitas religiões meso-americanas.
18:42Apenas se lembrou de Coetzalcoatl.
18:43Apenas se lembrou de Coetzalcoatl.
18:44Apenas se lembrou de Coetzalcoatl.
18:45Apenas se lembrou de Coetzalcoatl.
18:46Apenas se lembrou de Coetzalcoatl.
18:48E ele foi desistirado de Coetzalcoatl.
18:50Mas um dia, o que foi dito,
18:51ele voltou de volta do céu e reclamar de Coetzalcoatl.
18:55E, segundo o Azteca calendário,
18:58foi o mesmo tempo que o Spanish conquistador Hernán Cortes
19:03landou na costa do México.
19:05Montezuma II firmly believed
19:07que o Cortes deve ser um descendente do Deus abandonado.
19:11A sua credulidade,
19:12e com muitos outros fatores,
19:13fechou o sucesso do Azteca.
19:17Há quem creia que os espanhóis exploraram o mito
19:20da chegada do descendente de Coetzalcoatl
19:22para justificar a destruição do Império Azteca.
19:26Em todo o caso, daí em diante,
19:28para o bem e para o mal,
19:29a Europa passaria a fazer parte da história desta região.
19:37A Bárbara do Fábio
19:39A Bárbara do Espírito
19:40A Bárbara do Céu
19:41A Bárbara do Céu
19:42A Bárbara do Céu
19:43A Bárbara do Céu
19:44No way can you see more clearly
19:47than in the city of Cholula,
19:49with what confidence and arrogance
19:52the Spaniards took control of this country.
19:55This used to be the location
19:56of the largest pyramid in Central America,
19:59perhaps in the entire world.
20:00It was dedicated to the god Quetzalcoatl
20:03and it was built by Central American nations
20:05Númeras igrejas
20:30No século XVI
20:32Os espanhóis edificaram também duas novas cidades em torno da velha pirâmide
20:36Impondo aos locais a arquitetura trazida da Europa
20:39Puebla, também património mundial da Unesco
20:44É um exemplo particularmente bem preservado desse tipo de arquitetura
21:02Mas os líderes coloniais nunca conseguiram apagar o legado gastronómico dos indígenas
21:08Pelo contrário, deu-se uma imediata fusão culinária
21:12Os espanhóis trouxeram o seu gado
21:14O porco e a vaca tornaram-se muito populares entre os locais
21:18Que logo adaptaram as suas receitas
21:20As mulheres encarregadas de cozinhar
21:23Tornaram-se facilitadoras do intercâmbio cultural
21:26Através do palato e do estômago
21:28E a tradição gastronómica da irresultante ainda hoje continua viva
21:33According to a Mexican saying
21:41A dinner without chili is like love without kisses
21:44That tells us something about this country's love of good food
21:48And of course the people here are proud of the fact
21:50That Mexican traditional cuisine has been recognized by Unesco
21:54As a piece of immaterial global heritage
21:57For centuries, the monasteries in this country
22:00With the hubs of Mexico's gastronomic culture
22:03It's here that the recipes of the indigenous women
22:06Who cooked for monks and bishops
22:08Were preserved like priceless relics
22:10And every monastery had its own version
22:13For example, of the famous mole sauce
22:16A specialty here in Puebla
22:18Ocasiões festivas é coisa que não falta no México
22:24Nos casamentos tradicionais o copo d'água tem um papel importante
22:28E em Puebla, boda alguma está completa sem o mole poblano
22:33Primeiro preparam-se as habituais tortilhas
22:36Indispensáveis em todas as refeições mexicanas
22:40A tortilha, neste caso de milho azul
22:43É um dos pratos mais antigos do país
22:46Até os aztecas gostavam desta popular confeção
22:49O que são os ingredientes do mole?
22:57Bom, os ingredientes do mole são
23:01Canela
23:02Ajonjolí
23:04Cacahuate
23:07Plátano macho
23:08Almendra
23:09Pasas
23:11Chile mulato
23:14A receita está nesta família há oito gerações
23:24Três das quais estão hoje nesta cozinha
23:27Com simpatia, as senhoras ensinam-me os seus truques
23:31E não só me permitem ver, como também participar
23:34É aqui que a gastronomia asteca
24:04Se funda com os elementos europeus
24:06E espanhóis em particular
24:08E uma das mocas estava molhando
24:15E alguém lhe perguntou
24:18O que estás fazendo?
24:21E disse
24:21Estou molhando
24:23Então, molhando
24:25Já nada mais é mole
24:27Molhando
24:28Por a molida que era no metal
24:30A gastronomia mexicana está listada como património cultural e material da Unesco desde 2010
24:43Foi assim que os dignitários eclesiásticos devem ter-se sentido
25:02Ao desfrutarem das melhores refeições saídas das copas dos conventos
25:06Por ocasião das muitas festividades mexicanas
25:09E é chegada a hora de me despedir do México, de Puebla
25:32E do vulcão local, de Pocatépol
25:34Que continua ativo e ainda em erupção de vez em quando
25:38Sigo agora para Cuba
25:42Para a sua capital, Havana
25:45E para o Valle de Vinales, a meca do tabaco
25:48A cidade de Havana
26:10Já foi palco de muito
26:12Nos seus 500 anos de história
26:14Quero investigar melhor
26:16Pelo que mergulho de cabeça no centro histórico num carro antigo
26:19Vejo o que mudou desde a morte de Fidel Castro
26:24E fico com a sensação de que, por um lado, os sabaneros sonham com um recomeço
26:29E, por outro, de que ficarão lindamente se tal não se concretizar
26:33Here you can really feel how the turbulent chapters of Cuba's history have shaped this city
26:51Spanish colonialism, african slavery
26:55Rebellion and resistance
26:56The golden age of the sugar barons
26:59In the 1920s, this place was a playground for the American mafia
27:03And then came the victory of the Cuban revolution
27:06Under Fidel Castro
27:07And 60 years of socialist rule
27:10And throughout all of these challenges
27:12The habaneros, as the inhabitants of this Caribbean Babylon are known
27:16Have retained their indomitable joie de vivre
27:19Cuba sempre foi polo de síntese
27:30Onde influências diversas
27:32Africanas, caribenhas, espanholas, americanas e francesas
27:37Confluíram num processo que continuamente produziu novas formas de expressão
27:41O antropólogo cubano Fernando Ortiz
27:44Chamou-lhe transculturação
27:46Na Havana Antiga, património mundial da Unesco
27:51Esse processo é visível em tudo o que nos rodeia
27:54A cidade velha ainda só foi parcialmente reabilitada
27:58O dinheiro simplesmente não chega
28:01A revolução e uma música ímpar
28:04Continuam a ser os elementos dominantes nas ruas de Havana
28:07Votir com um grupo de rumba
28:09Considerado dos melhores do país
28:11A rumba está classificada como património cultural e material
28:15É uma mistura de música e dança
28:40Canto, gestos e intensa interação entre homens e mulheres
28:44E conta a história de Ia
28:46Tradução e
29:00O寮-lhe collagen
29:02O bairro do Brasil do Brasil do Brasil, do Brasil, do Brasil
29:06A rumba é netamente cubana, tem influência africana, porque os negros africanos, quando
29:15os trajeron, foram traídos aqui a Cuba, escravizados, cantavam em forma de protestas, cantavam
29:23a sua terra, a ignorância, cantavam ao amor, ao maltrato, e nesse sentido foi transmitindo
29:29de geração em geração.
29:31Essas experiências, imortalizadas na música, também devem ter deixado a sua marca na
29:45paisagem.
29:46Diz-se que o melhor tabaco do mundo é o cultivado aqui, no Valle de Vinales.
29:51Procura os mestres que sabem enrolar um autêntico charuto cubano, pois é daqui que provém
29:56marcas célebres como Corriba, Monte Cristo e Romeu e Julieta.
30:01Um charuto, enrolado em folha de tabaco, é o chamado puro.
30:14Para rolar um puro, se necessita três partes.
30:22Estas partes, que são hojas pequenas, são para a tripa, para a combustão.
30:27O capote, que é o que envolve a combustão e a capa.
30:32Uma folha para o final, mais bonita.
30:35Até Colombo ficou maravilhado com os estranhos cigarros que os indígenas fumavam.
30:48Mas só no século XVIII, os europeus, que sempre haviam preferido mascar tabaco ou cheirar
30:54rapé, desenvolveram o gosto por fumar.
30:57E a produção de tabaco disparou.
30:59Infelizmente, a cultura do tabaco não foi a única indústria em Cuba, alimentada pela mão de obra escrava.
31:09Os escravos trabalhavam também nas plantações de café e cana-de-açúcar.
31:12O Caribe se tornou o teatro da competição entre os europeus coloniais poderes europeus.
31:19O Caribe era um grande apetite para produtos do Caribe.
31:22E, no processo, seres humanos se tornou o mais desigualdade de todos.
31:28Nenhum outro produto é tão profundo com a exploitação de seres humanos em esta região como açúcar.
31:35Açúcar pode ser o símbolo de Cuba, mas açúcar foi o verdadeiro driver da sua história modernidade.
31:40No meio do século XIX, a Irlanda poderia cumprir uma indústria de arte, alta indústria de açúcar,
31:47com fábricas maiores que as caixas de manchester, todos dependentes pelo trabalho dos escravos.
31:55Não há como atenuar os horrores da escravatura ou o sofrimento dos subjugados.
32:01Os líderes coloniais, nossos antepassados, enchiam os bolsos às custas dos escravos.
32:07Custa imaginar as atrocidades que este sereno vale e toda a região testemunharam ao longo dos séculos.
32:14É claro que sempre houve guerras e conflitos, aqui e todos os outros.
32:20Mas a conquista da América Latina e do Caribe, marcou uma nova partida.
32:25Em alguns lugares, toda a população foi eliminada.
32:29Opréstimo e a enslavemento seguiu.
32:31Todos esses países assistiram movimentos de resistência, emancipação e independência.
32:37Mas o original sin da conquista europeia continua a formar o seu histórico.
32:43Terrible como essa saga de violência e destruição é,
32:47é difícil explicar a diversidade e criatividade dessa parte do mundo
32:51sem aquela trajetória daquilha.
32:54É uma contratação que continua animando a cultura aqui,
32:58e ajuda a explicar a única charismã de essas sociedades.
33:02A minha viagem leva-me agora até aos Andes, a Quito, a capital do Equador.
33:18Fica quase 3 mil metros acima do nível do mar, por entre vulcões,
33:23e foi a primeira cidade a ser classificada património mundial da Unesco em 1978.
33:32A grande altura do que o Brasil afirmou o esco.
33:34Os internos internos caçados, os caços, os 일os ativos do local e de vulcão,
33:37os cumprinhos impactos e a terra, os cumprinhos e o povo,
33:42fazem essa região uma das mais interessante no mundo.
33:45Essa é a como o Dr. Orlando, Alexandre von Humboldt,
33:48de referia a cidade de Ecuador em 1802.
33:51Ele catálogou 6,200 plant species aqui,
33:55e esse foi o perozinho distante da contagem,
33:58para arrumar a principal de alta alta conhecida no pílho,
33:59Chimborazo, just down there.
34:03And you can see that he's
34:04recorded his findings
34:06from this region schematically
34:08in this map here.
34:11Even after more than
34:12200 years, Humboldt
34:14has revered beyond all measure
34:16in Latin America. He's considered
34:18the second and true discoverer
34:20of America because, unlike Columbus
34:22or even Hernán Cortes,
34:24he came to the continent
34:25with peaceful, friendly intentions
34:28and was interested in the local people
34:30as well as the flora and fauna.
34:32It's one of the many reasons
34:34why Alexander von Humboldt
34:35numbers among my favorite Germans.
34:43Em 1534,
34:46os espanhóis conquistaram o antigo
34:48Império Inca nos Andes.
34:50Os templos incas tiveram de dar lugar
34:52à arquitetura colonial.
34:54Hoje, Quito conta com
34:56um dos maiores e mais bem conservados
34:58centros históricos da América Hispânica.
35:01A professora Sofia Luzuriaga Jaramillo
35:04estuda a conturbada história da cidade,
35:07que congrega tradições arquitetónicas
35:10e artísticas indígenas e europeias.
35:12É um espaço assim,
35:17que está situado na olla do Guayabamba.
35:20Como era esse Quito?
35:22Era um Quito que se movia.
35:24Era um Quito de muita interacción.
35:27Então, por exemplo,
35:28vamos um momento ao Ilaló,
35:30que é parte do que seria a zona do Quito.
35:33O Ilaló, com seus talleres de obsidiana,
35:35então,
35:37baixemos um pouco no tempo também,
35:39subamos no tempo,
35:40vamos a Cotocoyao,
35:41aí tens, então,
35:42umas planícies
35:43com uns caminhones,
35:45que eram estas
35:46ondonadas e baixadas de terra,
35:48que serviam como uma técnica
35:50agrícola de cultivo.
35:51Ou vamos a Rumipamba,
35:53ao norte da cidade,
35:54onde tínhamos um forte
35:56asentamento humano
35:58que teve que fugir
35:59por as constantes erupções do vulcão.
36:01Então,
36:02tens um espaço
36:03com diferentes momentos,
36:06com diferentes dinâmicas,
36:07mas o que eu quiserei insistir
36:09é que era um espaço dinâmico,
36:11de intercâmbio,
36:12de fluxos de saberes,
36:13de produtos e de conhecimentos,
36:16que, ademais,
36:16e isto é bastante importante,
36:19era um espaço
36:20em que tínhamos que adaptar,
36:23não só aos 2.800 metros de altura,
36:26mas a todas as gradientes
36:27dos distintos pisos ecológicos,
36:30porque, justamente,
36:31as sociedades,
36:32antes do século XVI,
36:34nestes espaços andinos,
36:36funcionavam através
36:37da microverticalidade
36:38dos archipiélagos
36:39e do mover-se
36:40entre os distintos pisos.
36:43O estilo barroco-colonial
36:45que aqui surgiu
36:46combinava influências italianas,
36:48flamengas,
36:49mouriscas e locais.
36:51E não é preciso ir mais longe
36:53do que a igreja
36:53da Companhia de Jesus,
36:55a igreja jesuíta,
36:57para encontrar um exemplo.
36:59A modesta fachada cinzenta
37:00de pedra vulcânica
37:01esconde um opulento interior
37:03em talha dourada.
37:04Diz-se que estão aqui
37:05quase 7 toneladas
37:07de folha de ouro.
37:07e não é preciso ir mais longe do que a igreja jesuíta.
37:10e não é preciso ir mais longe do que a igreja jesuíta.
37:13e não é preciso ir mais longe do que a igreja jesuíta.
37:15e não é preciso ir mais longe do que a igreja jesuíta.
37:17e não é preciso ir mais longe do que a igreja jesuíta.
37:18e não é preciso ir mais longe do que a igreja jesuíta.
37:21Uma coisa muito fascinante sobre este lugar, sobre esta igreja, é como diferentes culturas
37:29são juntas aqui.
37:30Você pode ver, em volta ao meio da nave, Moor-se, arabic-looking inscritos e decorações
37:38de Moor-se artesãs que vêm com os Spaniards durante a conquista de Equador.
37:44E, por exemplo, em mim, toda a alegria e a glória do baroque europeu.
37:49E, por exemplo, em mim, este lindo domo, uma referência para o son, e, portanto, uma referência
37:55para o son-god dos concordos de Inca, os locais, os indígenas de Equador, que deveria ser
38:02espiritualmente em casa também.
38:06E isso é algo, talvez, que todos esses lugares de global cultural patrimônio têm em comum.
38:13Os jesuítas que construíram esta igreja podiam dar-se ao luxo de toda esta folha de ouro
38:31por serem também empresários encarregados do cultivo de cana-de-açúcar em vastas extensões
38:36de terra, laboriosamente plantada e colhida pelos descendentes dos Incas e escravos africanos.
38:43Era assim que financiavam a construção de igrejas como esta.
38:47Mas o Equador depressa rechaçaria o domínio colonial espanhol.
38:50O grande revolucionário Simón Bolívar lutou para libertar vários países e, em 1822, o Equador
38:58conquistava a sua independência.
39:00A propósito, o nome vem da linha do Equador, que atravessa a região.
39:04Aqui em Quito, em Equador, alguns anos atrás, eles usaram GPS para desenhar com militação
39:10o Equador como uma linha na terra.
39:13E isso significa que eu tenho uma escolha aqui.
39:16Eu posso me colocar na Hemisfeira do Sul, onde eu comecei, onde eu comecei, onde eu comecei,
39:20ou posso me colocar na Hemisfeira do Sul, onde eu trabalho há anos.
39:26É uma escolha difícil, e eu acho que eu vou simplesmente estar com um chão em cada Hemisfeira
39:32e ofereço-me-me-se como um cão.
39:41Logo abaixo da linha do Equador ficam as Ilhas Galápagos, um dos derradeiros recantes de
39:47paraíso deste planeta.
39:49Em 1835, o naturalista britânico Charles Darwin rumou ao arquipélago de Dezenovilhas
39:55a bordo do Beagle, uma embarcação de investigação da Marinha Britânica.
39:59Tinha na altura 24 anos.
40:03Abandonara o curso de medicina e lançara-se de cabeça no estudo do mundo natural.
40:09Ficou fascinado pela flora e pela fauna das Galápagos.
40:13E depressa constatou que diferentes espécies de iguanas marinhas, tartarugas, tordos e tentilhões
40:19viviam nas diferentes ilhas.
40:21A partir dessas e de outras observações, foi desenvolvendo a teoria de que as plantas
40:27e os animais se haviam adaptado aos respectivos meios ao longo do tempo.
40:32As ilhas tornaram-se parque nacional em 1959 e são património mundial da Unesco desde
40:481978.
40:51Cresce que as Galápagos surgiram há cerca de 350 milhões de anos, consequência de atividade
40:57sísmica e vulcânica no leito oceânico.
41:00Nunca tendo estado ligadas ao continente, desenvolveram-se aqui espécies únicas de plantas e animais.
41:05Aqui no Galápagos, podemos observarmos uma olhada para o processo de evolução que ocorreu
41:22em todo o planeta.
41:24Por que aqui, exatamente?
41:26Bem, certamente, estas islas são completamente isoladas de um outro.
41:29Each one stands alone, and the mainland is 1,000 km away.
41:35This allowed the various species on the islands to develop independently, undisturbed by external
41:41influences.
41:42And the environment is a challenging one for the organisms living here.
41:46Fresh water is scarce, UV radiation is intense, and there are extreme droughts.
41:52Plants and animals that were carried onto the islands on the wind or on driftwood had to
41:57adapt and change radically in order to survive.
41:59If they didn't, extinction loomed.
42:02The result was that the same species developed in different directions on the different islands.
42:07And this observation was an important building block for Charles Darwin's theory of evolution,
42:13which came to him later, after his trip to the islands on the Beagle.
42:18It was impossible to get any proper work done on the Beagle.
42:21Darwin suffered terribly from seasickness.
42:24Darwin's theory of being built on the Beagle.
42:26Darwin's theory of being built on the Beagle.
42:27Darwin's theory of being built on the Beagle, as Ilhas Galápagos, as Ilhas Galápagos
42:29são dominadas por répteis, não por mamíferos.
42:33As tartarugas gigantes que deram nome ao arquipélago devem andar por aqui.
42:39Galápagos significa cela, em castelhano antigo, e é o que parece a carapaça destes gigantes primevos.
42:46Darwin disse tê-las montado, mas que era difícil manter o equilíbrio.
42:51Os répteis conseguem passar longos períodos sem beber água.
43:01Mas ninguém faz ideia de como os seus antepassados chegaram até às ilhas,
43:06ficando o continente tão longe.
43:07O que é fantástico, primeval, criatura.
43:13Este é, aparentemente, foi nascido durante a Primeira Guerra Mundial.
43:17At least, é o estudo.
43:19É uma coisa extraordinária, e ainda, é claro,
43:23se não pudesse fazer um pouco mais de sua vida 120 anos.
43:27Estes seres desenvolveram capacidades muito especiais por forma a adaptar-se à instabilidade do seu meio.
43:52Quando o jovem fertiliza o jovem, o jovem tem uma espagmática sacca.
43:59O jovem pode preservar o jovem do jovem por mais de três anos.
44:04Right?
44:05Sim.
44:06Se qualquer momento durante esses três anos,
44:08o jovem, o jovem, o jovem, é bom,
44:11o jovem fertilize o jovem.
44:13O jovem tem algumas semanas para aumentar o jovem,
44:16e nãovenenar a lade-egg.
44:18Right?
44:18Female tortoises have a very high degree of reproductive self-control.
44:22Não só isso, mas também a mulher pode delayed o desenvolvimento do jovem.
44:27Por isso, eu acho,
44:29a tortoise pode permanecer a esperma e a egg por sobre cinco anos.
44:34E a mulher pode permanecer em mártas.
44:37O que é special sobre esta especie?
44:38Por isso, por que a gente vai ter um ano tão grande?
44:42Bom, essa é uma boa pergunta,
44:44Mas nós começamos a pesquisar desde 1965.
44:48Isso é um período muito curto.
44:52Mas uma das muito importantes evidências que nós temos
44:56é de Steve Irvin, um galho de australia.
45:00Quando Charles Darwin veio aqui em 1835,
45:03ele trouxe muitas especies de Galápagos.
45:06E o grupo de especies que ele trouxe aqui
45:08eram os tauris também.
45:10Por qualquer motivo, um tauris,
45:12eles chamaram Harry no início,
45:14mas eles descobriam que ele era uma mulher
45:16e eles mudaram para Harry.
45:18Isso é Harry, que era em Melbourne Zoo.
45:20Exatamente.
45:21Steve reportou que a tortoise
45:23morreu por 170 anos.
45:26Isso é o único real evidência
45:28que nós temos sobre a vida.
45:30Mas, para os cientistas,
45:32isso é o recurso de vida.
45:34Porque,
45:36nós colocamos um animal muito forte,
45:39vivendo em captividade,
45:41com um quarto, com comida...
45:43Provavelmente, nós podemos ajudar.
45:45É uma existência muito privilégica.
45:47Exatamente.
45:48nas ilhas maiores,
45:52com vegetação mais frondosa e muita erva,
45:56habitam espécies com carapaças abobadadas.
45:59Por seu turno,
46:00os seus parentes das ilhas mais pequenas e rochosas
46:03desenvolveram carapaças muito diferentes.
46:05Tinham de poder levantar muito mais o pescoço
46:08para chegar às fontes de alimento.
46:12Darwin reparou nisso.
46:14E também as muitas espécies de tentilhão
46:16lhe deram que pensar.
46:22Não foi até depois da sua jornada
46:24para as ilhas Galápagos
46:25que Darwin começou a trabalhar
46:27as observações das espécies de galápagos
46:29de galápagos
46:30em algum tipo de estrutura teórica.
46:32E hoje,
46:33algumas destas pães ainda são chamadas por ele.
46:35Os finches, ele argumentou,
46:37tinham evoluído independentemente
46:39das ilhas diferentes.
46:40E cada tipo de finch
46:42tinha muito diferente.
46:44Algumas de beaks
46:45eram short
46:46e thick
46:47para ajudar elas a cracker
46:49outros
46:51tinham longas,
46:52mais longas,
46:53mais longas,
46:54que eram ideal
46:55para capturar os insectos.
46:56Os finches,
46:57em outras palavras,
46:58evoluíram
46:59em diferentes tipos,
47:00adaptando para a comida
47:02disponível
47:03na ilhas onde eles vivem.
47:04E mudançando
47:05de geração
47:06de geração
47:07era o único jeito
47:08que eles podiam survive.
47:09Darwin
47:11chamou
47:12de
47:13A theory on the origin of species was nothing short of revolutionary.
47:17It demolished old certainties and turned contemporary understandings of natural history on their heads.
47:24And the first place in which Darwin captured this thinking on the history of species
47:30is in his notebooks, the notebooks he made when he got back from the Galapagos Islands.
47:34And here you can see how he's drawn a diagram in which the species diverged like branches.
47:39And Darwin called this diagram the tree of life.
47:48As várias espécies de Scalésia são o paralelo botânico dos tentilhões.
47:54Também elas variam de ilha para ilha.
47:57Em Santa Cruz formam densas florestas, o que não acontece nas outras.
48:09Nas minhas expedições às várias ilhas, conheço guardas florestais que cuidam de espécies de aves quase extintas.
48:17Hoje vão marcar um dos raríssimos patreis das Galápagos.
48:22São uma espécie endémica, pelo que só existem nestas ilhas.
48:26Estão na lista dos animais criticamente ameaçados.
48:30Nidificam em covas no solo, para protegerem os ovos e as crias de predadores como as ratazanas,
48:35que aqui chegaram com os seres humanos.
48:37O objetivo dos guardas é sinalizar e observar todos os juvenis.
48:42Segundo eles, proteger esta espécie única é também o seu dever para com este local,
48:47que é património mundial natural da Unesco.
48:49De volta à praia, vou ter com Maria José Barragan Paladines,
49:12diretora científica do Centro de Investigação Darwin nas Galápagos.
49:16Como vê ela o futuro do arquipélago?
49:18Eu sou optimista, e é por isso que estou aqui.
49:22Simplesmente porque acredito nas novas gerações.
49:25E eu acredito que Galápagos é um lugar muito especial.
49:29E acredito que a população local, como qualquer outra no sul-americano,
49:32é mais consciente e mais sensível sobre o quão especial este lugar é,
49:37e como o compromisso dessa comunidade, especialmente os jovens da comunidade,
49:41pode ser o desafio, mas também os agentes ativos para a mudança.
49:47Então, eu confio no futuro do Galápagos,
49:50mas eu convido a todas as pessoas que vivem aqui,
49:53eu e todos os membros dessa comunidade,
49:57a tomar uma posição refletiva e uma abordagem sobre o que significa,
50:02e o que significa viver aqui em Galápagos.
50:08Para já, os habitantes locais vivem em simbiose com os animais e a natureza.
50:15Contudo, permanece a dúvida da devida consciencialização
50:18dos perigos do turismo nestas ilhas.
50:21É algo que precisa desesperadamente de ser restringido
50:26pela preservação do arquipélago,
50:28que luta já contra o aumento da poluição.
50:31E as alterações climáticas não ajudam.
50:34Mas, acima de tudo,
50:36as muitas espécies ameaçadas de plantas e animais
50:38têm de ser protegidas dos seres humanos
50:41e dos seus atos.
50:46Este lugar realmente traz a casa para você
50:49apenas o que está em conta.
50:50A frágil ecossistema que tem funcionado
50:53por milhares de milhares de milhares
50:55é em perigo.
50:57Extremes weather conditions
50:58são ocorrer mais e mais frequentes.
51:01Seas leves estão se arrastando
51:02e o plástico da Ásia e América do Sul
51:05está se esforçando o rádio,
51:07posing a threat ao local de vida.
51:09O iminente colapso da nossa biosfera
51:11é o primeiro problema e desafio
51:14do nosso tempo.
51:15Nós vamos apenas fazer isso
51:17se nós pararmos de pensar
51:19de pensarmos como europeus,
51:21chinês,
51:22americanos,
51:23ou o outro,
51:23e começar a pensarmos
51:25como um alimento de uma espécie.
51:28Mas, depois,
51:29são também uma espécie
51:31que devemos evolucionar
51:32se torna a esperança.
51:34A CIDADE NO BRASIL
52:04A CIDADE NO BRASIL
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