- ontem
Uma fascinante viagem aos mais impressionantes monumentos culturais e paisagens naturais.
Categoria
📚
ConhecimentosTranscrição
00:00Música
00:01Sou Christopher Clark e viajo pelo mundo à descoberta dos seus verdadeiros tesouros.
00:29Os bens património mundial da Unesco.
00:32Estou no sudeste asiático para explorar a flora e a fauna únicas deste canto do mundo
00:37e as raízes da profunda espiritualidade que caracteriza as culturas locais.
00:43É impossível separar a formidável arquitetura dos movimentos religiosos da região
00:47ou dos grandes impérios que aqui se ergueram e caíram ao longo dos séculos.
00:59Música
01:01Música
01:05Música
01:07Música
01:07Música
01:08South-East Asia has a very special kind of magic.
01:12Its natural wonders and the secrets of the civilizations that arose here over the centuries
01:17are a big part of that.
01:18A diversidade de pessoas e de línguas, de religiões e de templos é absolutamente fascinante.
01:25Isto é onde as duas culturas grandes se encontram, o indiano e o chinês.
01:30Talvez essa é a razão para a região's irresistível allure.
01:33Isso é o que eu espero descobrir.
01:34Eu quero mostrar-vos este vasto trésor de heritagem humana.
01:38Estou tentando explorar suas raízes e descobrir o que resta hoje e o que precisa ser preservado.
01:45Esta viagem levar-me-á a Bali.
01:48Mas primeiro vou até uma região situada entre a Índia e a China.
01:54Visitarei o fascinante Vietnã e o praticamente intocado Laos.
01:58Mas antes passo pelo Cambodja, outrora morada de uma das civilizações mais impressionantes.
02:09Ao aproximar-me das ruínas por entre a selva, percebo o que o francês Henri Mouot deve ter sentido em 1860,
02:17ao chegar a Angkor Wat.
02:19As suas descrições tornaram-nas célebres no mundo ocidental.
02:23Hoje são património mundial da Unesco.
02:26Não se trata de um palácio, mas um templo dedicado ao deus Vishnu.
02:31Numa tradução livre, o nome significa cidade transformada em templo.
02:35E na realidade, Angkor Wat é a maior estrutura sagrada alguma vez construída.
02:41Maior do que a Basílica de São Pedro ou os templos incas da América Latina.
02:46As absaras, as bailarinas do templo e as devatas, as protetoras femininas,
02:51continuam a guardar este local sagrado.
02:54O templo continua a ser utilizado por meninos monges, para cerimónias e bênçãos.
03:14Tudo o complexo arquitetónico exala o espírito de rituais sagrados.
03:18É inevitável o visitante sentir-se pequeno perante estruturas tão colossais.
03:25Angkor Wat, o templo, é um ponto alto da cultura indígena dos Khmeres.
03:30Já Angkor, a cidade, era o centro do poderoso Império Khmer.
03:34Hoje, estes edifícios ancestrais são ocupados, pelo menos durante o dia,
03:40por hordas de macacos e turistas.
03:43Às primeiras horas da manhã, tenho a sorte de ter esta enorme catedral de selva
03:48só para mim por algum tempo.
03:50As torres, projetadas para aparecer flores de lótus
03:54e as longas galerias representam a ordem do cosmos.
03:58Os líderes da cidade acreditavam estar no centro do universo.
04:04Hinduism was the main religion of the Khmer.
04:09The idea of the Devaraja, or god-kings, comes from that faith.
04:14The rulers saw themselves as incarnations of the god Vishnu,
04:18and this meant that they were protectors of their people
04:21and allowed them certain freedoms,
04:23but could also demand complete devotion.
04:26Religion was a tool of power for them,
04:29as so often in human history.
04:31These temples are evidence of that fact.
04:34Mas quem esteve por detrás de tudo isto?
04:40Que líder se colocou em pé de igualdade com o deus?
04:43Temos uma imagem dele num dos relevos de Angkor Wat.
04:48O rei Suryavarman II subiu ao trono em 1113,
04:53com apenas 20 anos.
04:55Ampliou a influência de Angkor,
04:58então conhecida por Kambuja,
04:59empreendendo conflitos com a vizinhança
05:02e transformando a cidade em torno do templo
05:04numa fervilhante metrópole.
05:14O templo era um local de extrema importância para os Khmeres.
05:18Era onde se reuniam.
05:20E estes baixos relevos eram instrumentos
05:22não só de instrução religiosa,
05:25mas também de propaganda e projeção de poder.
05:28Tinham como objetivo edificar um povo
05:32maioritariamente analfabeto
05:33e ensiná-lo a levar uma vida de virtude.
05:36Mas eram também um meio
05:37de o imperador ostentar o seu poder,
05:40os seus feitos heroicos
05:41e a sua vasta riqueza.
05:43A dimensão da Angkor ancestral
05:46é impressionante.
05:48A disposição do templo
05:50foi meticulosamente planeada
05:52por sacerdotes e astrólogos.
05:54Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:57Angkor
05:58Angkor
05:58Angkor
05:58Angkor
05:59Angkor
05:59Angkor
05:59Angkor
05:59Angkor
06:00Angkor
06:00Angkor
06:01Angkor
06:05Angkor
06:06Angkor
06:08Angkor
06:09Angkor
06:10Angkor
06:11Angkor
06:12Angkor
06:13Angkor
06:14Angkor
06:15Angkor
06:16Angkor
06:17Angkor
06:18Angkor
06:19Angkor
06:20Angkor
06:21Angkor
06:22Angkor
06:23Angkor
06:24Angkor
06:24Angkor
06:24Angkor
06:24O povo vivia em casas de madeira.
06:36Só os templos eram em pedra, construídos para a eternidade.
06:40Cada um era refletido num tanque de água, que evocava o Oceano Primevo.
06:46Os locais sagrados eram sempre concebidos em simetria perfeita,
06:49e a mais alta das cinco torres no centro do complexo, o sagrado Monte Meru,
06:54o centro do seu mundo.
06:57Segundo o Zoo Daguan, Angkor não era uma cidade soturna,
07:01e os relevos que encontramos hoje, cerca de 800 anos depois,
07:05corroboram as suas observações.
07:08Eis uma alegre cena no mercado.
07:10Assa-se um porco numa taverna.
07:12As imagens sugerem que eram os homens quem cozinhava.
07:16As mulheres tinham outras tarefas.
07:24Os descendentes dos quemeres vivem nas aldeias circundantes,
07:29onde cultivam cereais e hortícolas e criam gado.
07:37Vivem em grupos de famílias alargadas,
07:39e ainda hoje ficamos com a impressão de que as mulheres têm o papel principal,
07:43como na época dos antigos quemeres, quando ainda havia reis.
07:46Não só educam as crianças, como organizam a comunidade e tratam dos animais.
07:52Em finais do século XIII, o novo monarca, Jayavarman VII,
08:08trouxe uma nova religião para Angkor, o Budismo.
08:12Ainda hoje, junto ao Templo Bayon, que o rei mandou erguer,
08:16há um mosteiro habitado essencialmente por meninos monges.
08:19E os benevolentes rostos de Buda esculpidos nas torres do santuário
08:23sorriem a todos quantos passam.
08:26Jayavarman construiu o seu próprio templo,
08:29tal como todos os outros líderes de Angkor.
08:31Daí haver tantos na cidade.
08:33Os relevos nas paredes exteriores
08:50retratam a construção dos templos de Angkor ao longo dos séculos.
08:54Tinham muito orgulho nesse trabalho.
08:57Tinham grandes construtores e engenheiros.
08:59Como era possível ir até os templos de Angkor ao longo dos séculos?
09:03Como era possível ir até os templos de Angkor ao longo dos séculos?
09:07No meio dos séculos de Cambodian jungle.
09:10Os Khmers eram engenheiros de engenheiros e fizeram um pequeno.
09:14Eles usavam laterite para construir o templo.
09:17Quando a stone é fria, é fácil de trabalhar com.
09:20É rapidamente, e quando isso faz, é durar por um eterno.
09:24Essa é uma razão por que ainda podemos admirar Angkor Wat e os outros templos hoje.
09:29Claro que, esta stone pobre não é particularmente bonita.
09:33Então, quando o templo foi completo,
09:35uma façada de sandstone foi adiada à toda a estrutura
09:38para fazer-a valer do de Vishnu.
09:40Muitas cores vivas e muito ouro
09:49engrandeciam o poder deste local sagrado.
09:56Desde que a cidade foi abandonada,
09:59a natureza tem reclamado o território
10:00que os Khmers outrora arrancaram às mãos da selva.
10:03Isso é particularmente visível em Taprom,
10:17um templo que o rei mandou construir para a mãe.
10:21As raízes enlaçam a pedra como tentáculos de um enorme polvo,
10:25comprimindo-a à medida que crescem.
10:28Embora seja um templo budista,
10:29ainda encontramos motivos de quando o hinduísmo dominava Angkor.
10:34É uma ligação entre eras e religiões,
10:36provavelmente oriunda da tolerância e do respeito
10:39que os Khmers tinham pelos seus antepassados,
10:41que prestavam um culto a Vishnu.
10:49As figueiras estranguladoras e as sumaúmas
10:52capturaram Taprom.
10:55Só no complexo do templo,
10:56os botânicos já registaram mais de 150 espécies de árvores.
11:02Muitas de Vatas olham pelo santuário,
11:06construído em finais do século XII como um mosteiro.
11:09No recinto do templo,
11:10viviam mais de 12 mil pessoas.
11:13As aldeias circundantes tinham de servir a mãe do rei
11:16e o seu mosteiro real.
11:17Para ter uma ideia da antiga dimensão da cidade,
11:36o melhor é vê-la dos céus,
11:39pelo que subi num balão ancorado.
11:43Só há poucos anos,
11:43os investigadores descobriram a imensidão de Angkor.
11:47Tudo isso foi Angkor.
11:56A extensão desta cidade corresponde
11:58aproximadamente ao tamanho de hoje, Berlim.
12:00Usando imagens de satélite a laser,
12:08uma equipa de investigadores franceses e australianos
12:11conseguiu estabelecer a área exata da maior metrópole da Idade Média
12:15e fizeram um mapa.
12:18Registaram todas as ruínas
12:19e todos os indícios de desenvolvimento humano
12:22num projeto sensacional.
12:24E eis que surgiu uma cidade cuidadosamente planeada
12:28e com excelentes ligações.
12:30Todos os quarteirões ficavam separados entre si
12:33por uma rua ou um canal.
12:35As duas enormes bacias artificiais
12:37chamam particularmente a atenção.
12:40Para os qumeres,
12:41eram mais do que meros símbolos do Oceano Primevo.
12:44Eram também, talvez acima de tudo,
12:46reservatórios para irrigar os arrozais.
12:47A riqueza de Angkor provinha, sobretudo,
12:51da cultura do arroz.
12:55Estes imensos arrozais, reservatórios, dams e canais
12:59eram apenas o centro para a cultura de Khmer como os templos.
13:03Mas as suas dimensões verdadeiras
13:04se tornaram apenas aparentes
13:06quando se cruzes por um barco.
13:09Esta bacia de 8 km de comprimento
13:12recolhia as águas das monções
13:14vindas das montanhas
13:15para serem usadas nos campos
13:17e todo o abastecimento de água da cidade
13:19era feito a partir daqui,
13:21por via de canais de pedra.
13:23Um feito impressionante dos engenheiros
13:25dos séculos XII e XIII,
13:27arquitetos extremamente criativos.
13:36Os Khmer sabiam muito
13:37de gestão de recursos hídricos,
13:39segundo Hang Pehu,
13:40um hidrólogo da região.
13:41A água plays um papel muito importante
13:47para a estabilidade do templo.
13:51Então,
13:51isso significa
13:51que todos os templos
13:52baseados no água.
13:57Os Khmer não tem o técnico
13:58para fazer a base.
13:59de forma de segurança.
14:00E a água da Sime Reap
14:01é muito suave.
14:03Isso não pode cair
14:05muito de peso.
14:05A água da Sime Reap
14:06não pode cair muito
14:06de peso.
14:07Então,
14:07a forma que eles descobriu
14:09é só para combinar
14:10o técnico
14:11entre o arco e a água.
14:13e nós podemos experimentar por nós mesmos
14:17para saber como forte é sobre o ar e o ar
14:22quando nós vamos na piscina
14:23quando nós vamos na piscina
14:25você pode caminhar por parte do ar e o ar é muito úmido
14:29e o seu dedo nunca se secou
14:32mas o parte do ar e o seu dedo vai se secou
14:35então eles usam esse tipo de técnico
14:38para apoiar o nosso templo pesado
14:42conta-se que um dos últimos líderes Khmeres
14:47terá dito que quando a água à volta do templo desaparecer
14:50o fim da cidade estará próximo
14:52o poderoso império ruiu no início do século XV
14:57o clima foi uma das razões
15:01por que o Khmer tinha que sair
15:03este lugar maravilhoso que eles tinham criado para si
15:05mas a megalomania e a destruição humana
15:09do mundo natural
15:10o meu próximo destino é o vizinho do Camboja
15:20Laos
15:21nomeadamente a cidade de Luang Prabang
15:23também património mundial da Unesco
15:26sigo pelo extenso rio Mekong
15:34com mais de 4 mil quilómetros de comprimento
15:37é o maior do sudeste asiático
15:39e vital para a região
15:41serpenteia tranquilamente pelas densas selvas
15:45e profundos desfiladeiros até Laos
15:47um antigo reino fundado no século XIV
15:50mesmo ainda no rio
15:52já nos sentimos entrar num outro mundo
15:55num outro tempo
15:56um antigo reino
16:05quando a british explorer james mccarthy
16:07first saw the temple roofs of the city of Luang Prabang from afar
16:12he thought for a few seconds that he was witnessing a celestial phenomenon
16:16yet when he docked his boat and entered the city
16:19he was filled with a deep melancholy
16:21because even then he realized that this was a world that belonged to the past
16:25and yet it still exists today
16:27in Luang Prabang
16:28we can experience another era
16:31a Unesco classificou Luang Prabang
16:37património mundial
16:38por ser uma das raras cidades do sudeste asiático
16:41que ao longo dos turbulentes séculos
16:43foram extremamente bem preservadas
16:45nos últimos 25 anos
16:49os templos e as habitações
16:51foram diligentemente restaurados
16:53com recurso às técnicas tradicionais
16:55sob a supervisão atenta da Unesco
16:57a construção destes edifícios
17:03é muito particular
17:04a riqueza da arquitetura de Luang Prabang
17:15reflete a mistura de estilos e materiais da região
17:18o restauro
17:20deu vida nova a este extraordinário local
17:23a população de Luang Prabang
17:49continuou orgulhosa de sua cidade
17:52a ter outrora sido residência real e capital de Laos
17:55durante a guerra civil dos anos 60 e 70
17:58as tropas comunistas invadiram a cidade
18:00e levaram a família real
18:01para um campo de trabalhos forçados
18:03cresce que o monarca e a mulher
18:06terão morrido lá
18:07hoje a vida é pacata neste recondito vale do Mekong
18:25onde Luang Prabang se esconde
18:27o turismo em massa ainda não chegou a este canto do mundo
18:31mas o turismo chinês está a aumentar
18:34e Laos corre o risco de aos poucos perder a sua natureza tão característica
18:39custa a crer que já foi uma potência do sudeste asiático
18:43em Laos o símbolo da serpente está por todo o lado
18:55acredita-se que protegem os habitantes das casas
18:59e os elefantes são uma referência ao nome do antigo império
19:03Luang Prabang
19:05was the capital of Lang San
19:07the powerful empire of the million elephants
19:09and the seat of the kings of Laos
19:11for centuries
19:12the country was founded by Fang Um
19:14the son of royal rulers
19:16Fang Um was born with 33 teeth
19:19consequently he was thought to be cursed
19:21and was abandoned on the Mekong River
19:23a Khmer king found him
19:25and raised him as his own
19:26as a young man Fang Um returned to his homeland
19:29conquered all the small
19:31principalities in this region
19:32established the kingdom of Laos
19:34and spread the word of Buddha
19:36o budismo continua a dominar em Luang Prabang
19:47o gongo dita o ritmo da vida dos monges
19:54o início e o fim das tarefas
19:56orações e refeições
19:58aqui há cerca de 40 mosteiros budistas
20:01mas este Wat Kizian Tong
20:04é o mais importante
20:05gira em torno de um salão de ordenação
20:07construído em 1560
20:09os beirais preguiados
20:11vão quase até ao solo
20:13vim falar com um jovem monge
20:18sato pan
20:22how did buddhism come to this place
20:24in Laos
20:25meão long far bang
20:26how ne man she been
20:28na con long go
20:29napty p-bo
20:31napty p-sang
20:33now my
20:33napka lung can
20:34nun
20:35pato fang um
20:36pen day
20:37can con
20:38can con
20:39but he's never been con
20:40lat
20:40and can they nam
20:42ao paputasasana
20:43he called man
20:44come jai lildai
20:45sato pan
20:46Wat Zientong
20:57significa
20:58templo da cidade dourada
20:59aqui eram croados
21:01os reis de Laos
21:02e é hoje
21:03o templo budista
21:04mais sagrado
21:04do país
21:05foi mandado edificar
21:14pelo rei
21:14Setratirat
21:15sobreviveu a todas as guerras
21:17e a todos os saques
21:18e pilhagens
21:19a que Luang
21:20para a bang
21:20assistiu
21:21ao longo dos séculos
21:22muitos crentes
21:24estão convictos
21:25de que é protegido
21:25pelo deus serpente
21:26que vive onde os rios
21:27mekong
21:28e nam can
21:29se encontram
21:30o teto
21:32é suportado
21:32por pilares
21:33em teca estampada
21:34a stencil
21:35em dourado
21:37sobre tinta lacada
21:38vermelha ou preta
21:39com padrões de flores
21:41animais
21:42cenas do cotidiano
21:45e narrativas budistas
21:47numa das paredes
21:56uma representação
21:57dos céus
21:57com Buda
21:58e as várias divindades
22:00e da terra
22:01com pessoas
22:02e árvores
22:03num elaborado budistal
22:17temos a principal imagem
22:19de Buda
22:19na posição
22:20Bhumispar Samudra
22:21com a mão direita
22:22a tocar na terra
22:23numa exceção
22:25muito especial
22:26autorizaram-me
22:27a assistir a um serviço
22:28religioso
22:29para os monges
22:30e iniciados
22:31do templo
22:32muitos rapazes
22:34do Laos
22:34vão para um mosteiro
22:35pelo menos
22:36em algum período
22:36da sua vida
22:37desde cedo
22:39que aprendem
22:39os rituais budistas
22:40como os cânticos
22:43ancestrais
22:43e os sutras
22:44mas também andam
22:45na escola
22:46aliás para muitos
22:47ir para um mosteiro
22:48é a única hipótese
22:49de terem uma educação
22:51sobretudo
22:51nas zonas rurais
22:53e a vida longe
22:54de casa
22:55não é fácil
22:55para os novícios
22:56a maioria
22:58só pode visitar
22:59a família
23:00uma vez por ano
23:01é impossível
23:03imaginar
23:04South-East Asia
23:05sem o buddhismo
23:06buddhismo
23:07sets a pace
23:08de vida
23:09nessa parte
23:09do mundo
23:10e isso é especialmente
23:11palpável
23:11aqui em Luang Prabang
23:13desde a sua founding
23:15na 14ª
23:16a cidade
23:16tem sido
23:17um centro
23:18para todos os buddhistas
23:19e você não pode
23:20sentir que o buddha
23:22que influencia
23:23todos os aspectos
23:24de vida
23:24aqui
23:24foi elevado
23:26para o status
23:27de um god
23:27embora
23:28ele nunca viu
23:29assim
23:29ao nascer do sol
23:38os monges
23:39de todos os mosteiros
23:40da cidade
23:40acorrem a participar
23:42num ritual buddhista
23:43há séculos
23:44que é tradição
23:45em Luang Prabang
23:46é conhecido
23:47como Takbat
23:48os monges
23:49percorrem as ruas
23:50descalços
23:51aceitando o arroz
23:52dos residentes
23:53quem contribui
23:56conquista mérito espiritual
23:57e sente-se mais perto
23:59de Buda
24:00numa região
24:13em que o turismo
24:14em massa
24:14levou tudo
24:15à sua frente
24:15Luang Prabang
24:17é de facto
24:17um refúgio
24:18intacto
24:19de tempos idos
24:20ao deixar lá
24:22os
24:23vociente
24:23da fragilidade
24:24destes locais
24:25e do espírito
24:26que lhes dá vida
24:27a minha viagem
24:44pela infinita diversidade
24:45do sudeste asiático
24:46continua
24:47o meu próximo destino
24:55é a maior nação
24:57insular do mundo
24:58a Indonésia
24:59do país
25:01faz parte
25:02a ilha de Bali
25:02no Oceano Índico
25:04é uma sociedade
25:06esmagadoramente
25:07hindu
25:07num estado
25:08predominantemente
25:09muçulmano
25:10é um mundo
25:12de vulcões
25:13florestas
25:14verdejantes
25:15e sucalcos
25:16de arroz
25:17cuidadosamente
25:18cultivados
25:19o cultivo
25:23do arroz
25:23nasceu na China
25:25há pelo menos
25:258 mil anos
25:26e chegou
25:27às ilhas
25:27indonésias
25:28por via
25:28das rotas
25:29comerciais
25:30já nos documentos
25:31mais antigos
25:32descobertos
25:33em Bali
25:33é referida
25:34essa cultura
25:35como fonte
25:35vital
25:36de subsistência
25:36da ilha
25:37os férteis
25:39solos
25:40vulcânicos
25:40são os ideais
25:41mas o arroz
25:42precisa de água
25:43abundante
25:44para crescer
25:44e para os balineses
25:47a água
25:47é sagrada
25:48as cerimónias
25:58realizadas
25:59nos dias
26:00que antecedem
26:00as festividades
26:01do ano novo
26:02balinês
26:02são exemplo
26:03vivo disso
26:04cresce
26:07que a imersão
26:08em água
26:09purifica a alma
26:10e a liberta
26:10do pecado
26:11o mar
26:19é uma das fontes
26:20de purificação
26:21e cura
26:22e nas colinas
26:22de Bali
26:23um sistema
26:24ancestral
26:25de diques
26:25os subaques
26:26recolhe a água
26:27das chuvas
26:28e das nascentes
26:29preservando
26:30controlando
26:31e levando-a
26:32aos sucalcos
26:32de arroz
26:33usados
26:34pelas cooperativas
26:34agrícolas
26:35mas os subaques
26:38são mais do que
26:39um sistema
26:39de irrigação
26:40são uma forma
26:41de organização
26:42social comunitária
26:43com deveres
26:44e celebrações
26:45comuns
26:46toda uma cultura
26:48se desenvolveu
26:49a partir desta ideia
26:50centrada na meticulosa
26:51gestão conjunta
26:52de um recurso
26:53natural
26:54inestimável
26:55e hoje
26:55os subaques
26:56de Bali
26:57são património
26:58mundial da Unesco
26:59pulau de Vata
27:06a ilha dos deuses
27:08é como os balineses
27:09lhe chamam
27:10e dizem que são os deuses
27:12quem providencia a água
27:14que aqui corre em abundância
27:15os habitantes
27:17fazem ofrendas
27:18aos deuses
27:18para garantir
27:19a sua proteção
27:20para que as nascentes
27:21nunca secam
27:22podemos encontrar
27:35templos
27:36junto a muitas
27:36das nascentes
27:37e reservatórios
27:38da ilha
27:39num total
27:39de mais de 20 mil
27:41templos a divindades
27:43locais
27:43templos de antigos
27:45reinos
27:45e templos consagrados
27:47a deuses animais
27:48como o sagrado
27:49rei macaco
27:49Hanuman
27:50também para os
27:52hindus indianos
27:53Hanuman
27:54enquanto uma das
27:55reencarnações de Shiva
27:57está entre as divindades
27:58mais importantes
27:59o templo dos morcegos
28:04pura Goa Lava
28:05é considerado
28:06um dos santuários
28:06mais importantes
28:07de Bali
28:08no seu coração
28:09uma gruta
28:10onde habitam
28:11milhares de morcegos
28:12segundo a crença
28:14a gruta
28:15que conduz
28:15às profundezas
28:16da montanha
28:16faz a ligação
28:17com o submundo
28:18desde o século XI
28:21que os balineses
28:22realizam aqui
28:23cerimónias
28:23na esperança
28:24de estabelecer
28:24contacto
28:25com as almas
28:26dos seus antepassados
28:27como podemos ver
28:34os templos de Bali
28:35são mais do que meras
28:36relíquias de tempos idos
28:38são palco
28:39de opulentas
28:40celebrações
28:41onde inúmeras ofrendas
28:42são transportadas
28:43sob a proteção
28:44de guarda-sóis
28:45ritualísticos
28:46as comemorações
28:53apresentam
28:54a ideia
28:54de harmonia
28:55entre devotos
28:56deuses
28:57natureza
28:58e toda a humanidade
28:59as ofrendas
29:00consistem em até
29:02300 tipos
29:02de plantas
29:03e frutos
29:04que começam
29:05por ser apresentadas
29:06às divindades
29:07numa procissão
29:07e depois
29:08colocadas
29:09nos altares
29:10deuses
29:17e antepassados
29:18descem dos céus
29:19aos templos terrenos
29:21para serem glorificados
29:22regressando
29:23dez dias depois
29:25recebidos os tributos
29:32os deuses de Bali
29:33continuarão a garantir
29:34que as monções
29:35mantêm os arrozais
29:37férteis
29:37e que a água sagrada
29:39nunca deixará
29:39de brotar
29:40das nascentes
29:41esta abordagem
29:43dos balineses
29:44à vida
29:44tem milhares
29:45de anos
29:45mas é hoje
29:46mais moderna
29:47do que nunca
29:48pois vê a natureza
29:49não como uma reserva
29:50a explorar
29:51e a consumir
29:51mas como uma força
29:53por direito próprio
29:54e um seu igual
29:56os mundos
30:06insulares
30:07do sudeste asiático
30:08onde o pacífico
30:09e o índico
30:10se encontram
30:10contam-se entre as grandes
30:12maravilhas naturais
30:13do planeta
30:13sigo agora
30:15para a baía de Halong
30:16no Vietnam
30:17com as suas incríveis
30:19formações de rocha calcária
30:21emergidas da água
30:22há mais de 300 milhões
30:23furacões de anos
30:24Mantos de frondosa vegetação cobrem estas ilhas desabitadas
30:35Algumas das quais se projetam centenas de metros de altura
30:39Várias destas densas selvas albergam plantas únicas no mundo
30:43Mas o cenário idílico é enganador
30:46Já muitos barcos e vidas aqui se perderam para tempestades e furacões
30:50A baía pode ser perigosa, mas a sua singularidade e beleza são de tirar o fôlego
30:55Os vietnamenses amam mitos e legendas
31:07E a história desta baía não é uma excepção
31:10O que é longa significa algo como o dragão das montanhas
31:13E como a história vai, este dragão salvou os vietnamenses
31:17Procuro as famílias dos pescadores que habitam na baía de Ha Long
31:47Vivem em barcos ligados uns aos outros por tábuas
31:51Criando uma aldeia flutuante
31:53As autoridades vietnamitas preferiam realojar estes pescadores em terra
31:59Mas eles adoram a liberdade da água
32:02Onde vivem há séculos
32:04Cada aldeia é uma entidade independente
32:07Esta em particular não admite turistas
32:10E é raríssimo receber visitantes
32:13As aldeias flutuantes são o seu pequeno mundo
32:26Uma das famílias convidou-me a entrar
32:28Só falo com os homens
32:30As senhoras são demasiado reservadas
32:32Aqui os smartphones são raros
32:34E televisores nem vê-los
32:36Quando não andam na faina
32:38Contam-se histórias ou joga-se às cartas
32:40Como os homensis são?
32:42Tchau
32:42Oi
32:43Oi
32:46Como para a uma terceira geração?
32:48Se a criança, saib da, por exemplo
32:49Se a criança, quer dizer, mora das précédente?
32:51Como você ainda pode morar na água?
32:52Se a gente ainda tem um tempo
32:54Se a gente ainda interested
32:55Se a gente ainda ainda tem um tempo
32:57Se a gente ainda fica triste
32:59Mas hoje a gente ainda está desculpa
33:00Quando a gente ainda está desculpa
33:01Quando a gente ainda está desculpa
33:03Lá da época
33:04Quando a gente está desculpa
33:06A Bahia está ameaçada.
33:36Na aldeia flutuante, os pescadores disseram-me que é frequente as redes apanharem mais plástico do que peixe.
33:52E as águas residuais não tratadas de fábricas e navios correm diretamente para a Bahia.
33:58Vim falar com Tran Van Yen, do Instituto de Investigação Ambiental de Halong,
34:04para saber mais sobre o que está a ser feito para resolver o problema.
34:07A Unesco classificou a Bahia património mundial e designou uma série de programas de apoio aos esforços para salvar este ecossistema único.
34:37Esperemos que sejam bem-sucedidos.
34:43Halong é também um mundo de grutas e cavernas que se formaram nos carstes calcários ao longo de milhões de anos.
34:50Muitas lendas surgiram em torno destes locais muitas vezes enormes.
34:53Fala-se de espíritos malignos e benignos que nelas viveram e do mandarim que aqui fazia jovens prisioneiras.
35:01É só um pouco eerie all alone em este cave.
35:16There are thousands of such caves around Halong Bay, and in many of them you can hear the same sound.
35:23Can you hear it?
35:26It's like the rumor of distant drums, and legend has it that these are the echoes of ancient battles,
35:32of which there have been so many in Vietnamese history.
35:35During the last Vietnam War, vietnamese soldiers would often hide in such caves to protect themselves from American air raids.
35:42And Central Vietnam is the home of the world's largest cave complex, the Han Son Dung Cave, which was discovered in 1990.
35:50O complexo fica no Parque Nacional de Phong Nha Kebang, numa paisagem montanhosa primeva.
36:06O carste de rocha calcária formou-se há 400 milhões de anos e é um dos mais antigos da Ásia.
36:12A paisagem é dominada por floresta tropical e pequenos rios.
36:20O complexo de grutas de Han Son Dung tem 9 km de comprimento e até 200 m de altura em determinados pontos.
36:34Nele caberia a Catedral de Colónia.
36:37Enormes talactites alternam com pérolas formadas por um constante gotejamento de água.
36:50Um habitante local descobriu o complexo em 1991, quando recolhia lenha na floresta.
36:57Reparou no vapor que saía de uma fenda na rocha e presumiu que haveria um espaço aberto atrás dela.
37:03Ao avançar, acabou por encontrar a entrada, sem saber, claro, que descobrira a maior gruta do mundo.
37:10A sua exploração ainda está longe de concluída.
37:13E poderá estar ligada a outras grutas do parque.
37:23Algumas das grutas vizinhas eram sagradas para o povo de Cham, que aqui vivem entre os séculos IX e X.
37:30Nelas já foram encontrados vestígios de altares onde prestavam culto aos seus deuses.
37:35E é fácil compreender porque escolheram tais locais.
37:38Aqui, tudo parece de outro mundo.
37:43É espantoso o quão pouco ainda se sabe sobre as plantas de Hang Song Dong.
37:48Algumas só existem aqui.
37:50Espécies de fetos, palmeiras e outras até aqui desconhecidas.
37:54Ao deixarmos o meio frio, misterioso e abafado das grutas vietnamitas, é um alívio voltar à luz do dia.
38:09Mas ao mesmo tempo queremos voltar lá para dentro, com a sensação de que pode haver algo novo para descobrir ao virar da próxima esquina.
38:16Depois da paz das grutas, fico desejoso por algo urbano.
38:24E vou até à velha cidade imperial de Hué, célebre pelos seus jardins e palácios.
38:29Sente-se que esta cidade proibida já foi sede do poder.
38:40Num local magnífico sobre o Songhuong, o Rio Perfume, foi subitamente sacudida da sua existência provinciana adormecida ao ser declarada a capital.
38:49Em 1802, o imperador Jialong da dinastia Nguyen mandou aqui construir uma fortaleza.
38:57Levaria 30 anos a edificar.
39:01Só a família imperial e um grupo restrito de dirigentes podiam entrar no seu centro.
39:19Por 150 anos, a Dynastia Nguyen played Little Beijing, aqui na Cidade de Hué.
39:28O seu cidade de Forbidden Cidade é montado closely, em um mais modesto registro,
39:32na cidade de Forbidden Cidade dos Chines emperores de Beijing.
39:36E o Dynastia Nguyen, também, saw themselves como Sons de Heaven.
39:40Não é como aqueles lésser-German princes que montou as 18th-century courtes
39:44na Versailles de o Sons-King.
39:47E é o que parecem o imperador e a sua corte, em fotografias antigas,
40:05marionetas deslocadas no tempo.
40:07O trono de ouro decorado permanece como se o imperador e a sua comitiva pudessem voltar a qualquer momento.
40:13Apesar da expansão do domínio francês na Indochina,
40:18desenvolveu-se aqui uma cultura cortesã muito particular.
40:21A cidadela era um mundo.
40:32Havia templos, edifícios para a família real, jardins ornamentais, caminhos frondosos e longos corredores arjados.
40:42Tudo concebido segundo as regras ancestrais da arquitetura chinesa.
40:46As estruturas deviam emanar harmonia, mas também projetar poder.
40:53E em 1968, por altura da Guerra do Vietnã,
40:57os soldados dos Estados Unidos e do Vietnã do Sul
40:59travaram uma dura batalha com os Vietcongues neste preciso local.
41:04Mr. Nguyen, do you remember the American attack on Huawei?
41:09Lúc đó, tôi là người có mặt ở đây, ở thành phố này.
41:14Đến Mầu Thân năm 1968,
41:18cả kinh thành này ở trong tòa đồ của quan tạc,
41:23của phi cơ Mỹ và tòa đồ pháo.
41:27Cả kinh thành từ Cậm Thành đến Cửa Chương Đức,
41:31đến Đông Ba, đến là Cửa Tránh Tây,
41:36cả Hoàng Cung nằm trong cái tòa đồ bóng rơi đạn nổ.
41:40Thật là kinh khủng, nó tàn phá hết sức là nặng nề.
41:45Đó là trinh thần quét cung điển đều mang những vết thương tích.
41:50Trong hai cuộc chiến tranh,
41:52cướp đi trên một phần ba đơn vị công trình,
41:56những vàng son, những lầu son gạc tía,
42:00những lầu son gạc tía,
42:02và những cung điển nguy nga một thời.
42:04và những lầu son gạc tía trong cái tòa đồ bóng rơi đẹp,
42:09thì chúng tôi đã được thương tích.
42:11Đó là trinh thần quét.
42:12A Batalha do Hué, em janeiro de 1968, foi uma das mais sangrentas da Guerra do Vietnã.
42:21Hué e a velha residência imperial haviam sido atacadas e ocupadas pelos Vietcongs.
42:26O exército do Vietnã do Sul, auxiliado pelos americanos, tentou retomá-las.
42:32Foi um brutal combate urbano, com bombardeamentos e ataques de Napalm à cidadela por parte dos americanos.
42:38Os aliados acabariam por vencer e hastearam a bandeira do Vietnã do Sul sobre o portão da entrada.
42:55Começa a perceber o símbolo importante que este local é.
42:59Em termos militares, a Batalha do Hué foi uma vitória para os americanos e para o Vietnã do Sul.
43:04Contudo, em termos políticos, ela marcou o início do fim do envolvimento americano no Vietnã e na Indochina em geral.
43:11A guerra continua a ser um trauma e um motivo de orgulho para os americanos.
43:41Mais uma razão para garantir a preservação deste legado cultural.
43:46Sob a orientação da Unesco, a cidadela do Hué e a cidade proibida estão a ser restauradas,
43:53incluindo a biblioteca do último imperador.
43:56Tai Cong Nguyen mostra-me como os artesãos de Hué trabalham.
44:01Os antepassados de alguns deles utilizaram estas mesmas técnicas na construção do velho palácio imperial.
44:06Os antepassados de alguns deles usaram obn cisão do brin e responsável.
44:12Os antepassados de alguns deles utilizaram o Burra.
44:15Os antepassados de alguns deles utilizam as uma líng e a flor.
44:16Os antepassados de alguns deles se involucram do Brasil.
44:18Os antepassados de alguns deles utilizaram o ser humano-UCAS A consciência dos governos de segundo lugar.
44:20Os antepassados de um país se retirou o terçao e conversão de AGAIN.
44:22Os antepassados de alguns deles se retirou-me como os antepassados de um país.
44:24Mas isso é um jeito que a gente conhece a Vietnã, que se chama Sơn Tà.
44:30Sơn Tà, que é o Vietnã.
44:34Então, nós temos um tubo que a gente tem que fazer isso.
44:41Obrigado.
44:50Já muito foi conseguido.
44:53Mas ainda há muito a fazer.
45:07O Palácio de Sungan, perto do túmulo do Imperador Tuduk, sobreviveu a guerras e cheias.
45:14E também ele é agora objeto de restauro.
45:16O declínio do poder imperial no Vietnã chegou com o Imperador Tuduk,
45:44que subiu ao trono em 1847, mas se tornou vassalo dos franceses.
45:50Preferia escrever poesia nos seus pavilhões?
45:53A governar.
46:14Por exemplo, o fato de que ele e sua empressa failed a produzir um heir para o throne.
46:19Talvez ele simplesmente over-exertou-se com os 103 concubines.
46:25Every summer, the emperor and a bevy of concubines selected for their beauty
46:30would retreat to this tomb complex, which he had commissioned 3,000 laborers to build for him.
46:37Here he would recite his own mournful poems.
46:39In the evenings, they would bring him a special tea of dewdrops harvested from lotus flowers.
46:45And, by the way, the concubines were expected to remain faithful to him until death.
46:50After his demise, they moved out of the forbidden city to mourn and pray here,
46:55until they eventually went to their own graves.
46:57O túmulo do imperador em Uwe também é património mundial.
47:03É um local de extraordinária graciosidade.
47:17Este painel servia para proteger o líder do vento e dos demónios no seu eterno descanso.
47:24Cada fragmento cerâmico tem o seu significado.
47:27O imperador era um governante fraco, mas um poeta talentoso.
47:33Escreveu inúmeros versos ao longo do seu reinado.
47:37Um dos seus poemas exalta a cidade.
47:39Oh, Uwe, jovem chorosa, vem até mim, esquece a realidade.
47:46E ao afastar-se do mundo, Tuduk intensificou o contacto com os deuses,
47:52que tinham um papel importante na corte imperial,
47:55essencial à vida ritual, era um estilo de música vietnamita muito particular,
48:01com origem no século XV e ponto alto na dinastia Nguyen, no século XIX.
48:06Hoje, o nanyak é património cultural imaterial.
48:12Os instrumentos em que é tocado só existem em Uwe.
48:36O sudeste asiático passou grande parte da sua história assolado por guerras
49:00e repetidamente subjugado por líderes estrangeiros.
49:04Os chineses chegaram ao Vietnã em várias vagas de conquista,
49:08posteriormente seguidos pelos franceses e, mais tarde, pelos japoneses,
49:13depressa substituídos pelos americanos.
49:15Assim, o legado cultural da região torna-se ainda mais importante.
49:19Os tesouros do passado ancestral do sudeste asiático e o orgulho na sua história
49:24podem ser motivo de coragem perante o futuro incerto,
49:28sobretudo aqui, no Vietnã.
49:34Perdermos-nos no passado não é solução para os problemas do presente.
49:39É o destino de tudo o que que nulo lembra.
49:42Mas a consciência do passado e das suas marcas no presente
49:45pode ser fonte de estabilidade.
49:48Outros por aqui passaram.
49:50Do que edificaram, muito foi destruído e alguma coisa sobreviveu.
49:56Há humildade, mas há também esperança nessa introspeção.
50:01E não devemos subestimar o seu poder,
50:04sobretudo em tempos de tão rápida mudança.
50:06E não devemos subestimar o seu poder.
Recomendado
50:48
|
A Seguir
51:59
52:39
50:47
49:59
52:26
49:46