- ontem
A Procuradoria-Geral da República pode apresentar uma denúncia única contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, englobando acusações de tentativa de golpe de Estado, venda ilegal de joias e fraude em cartões de vacinação.
-
Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!
https://x.com/o_antagonista
A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual.
https://bit.ly/assinatura-black
Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.
Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.
https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344
Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.
Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
-
Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!
https://x.com/o_antagonista
A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual.
https://bit.ly/assinatura-black
Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.
Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.
https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344
Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.
Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, presta nesta quinta-feira, dia 21, depoimento ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
00:09Ao delegado da Polícia Federal, Fábio Schorr, também para explicar por qual motivo ele não mencionou em sua delação premiada que houve um suposto plano para neutralizar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Moraes.
00:23A oitiva está marcada para as duas horas da tarde. A Polícia Federal relatou omissões e contradições no depoimento prestado por Cid nesta semana.
00:34A corporação defende a anulação dos benefícios da delação premiada firmada pelo tenente-coronel em setembro do ano passado.
00:43A Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar se, de fato, Cid mentiu ou omitiu informações consideradas essenciais nas investigações.
00:53E quem traz mais detalhes sobre essa história é o Wilson Lima, diretamente de Brasília.
01:00Boa tarde, Wilson. Tudo bom?
01:02Boa tarde, Renato. Boa tarde para você que nos acompanha aqui no canal BMC.
01:08Esse depoimento é considerado decisivo para o Mauro Cid por um motivo muito simples.
01:15Integrantes da PF querem anular os benefícios concedidos ao militar. Por quê?
01:20Porque a PF, pelo menos os integrantes da PF com os quais eu tenho conversado nos últimos dias,
01:26eles me falam basicamente o seguinte, Zé Nácio.
01:28Olha, ô Cid, qual é? Qual foi?
01:32Por que você está nessa ainda, né? Parafraseando.
01:34Lembra, Zé Nácio, daquela música florentina do Tiririca?
01:39Lembro.
01:40Tiririca...
01:41Lembra, lembra.
01:42Deputado, Tiririca.
01:43Exatamente, exatamente.
01:46Então, o depoimento do Mauro Cid hoje vai ser bem nessa tônica.
01:50Ele vai ser, e aí, qual é? Qual foi? Por que você está nessa?
01:55Porque é o seguinte, os integrantes da PF, eles acreditam que se o Mauro Cid tivesse contribuído com algumas informações antes,
02:04as investigações já estariam concluídas, ó, há muito mais tempo.
02:08Então, é bom lembrar que esse inquérito da Polícia Federal, que deve ser entregue hoje,
02:12vamos falar sobre esse assunto aqui no meio-dia mais para frente,
02:15ele teve uma dilatação de prazo de 60 dias.
02:20E alguns integrantes da PF falam, olha, Wilson, se o Mauro Cid já tivesse entregado o ouro dessa investigação,
02:27que é esse suposto plano para se neutralizar Moraes, Lula e Alckmin,
02:32a investigação já tinha sido concluída e as coisas já tinham sido resolvidas.
02:37Então, há esse clima dentro da PF de que o Mauro Cid poderia ter contribuído mais
02:42e que, de fato, quem falou e quem contribuiu para as investigações não foi o Mauro Cid,
02:47foi sim o aparelho celular que foi apreendido com o tenente coronel,
02:51que foi ajudante de ordens do Jair Bolsonaro.
02:54Então, essa é a grande questão, José Inácio.
02:56Ou seja, como o Mauro Cid não foi aquele colaborador que se imaginava,
03:00os integrantes da PF já falam o seguinte, olha, está na hora da gente cancelar o benefício para o Mauro Cid.
03:06Se a gente fosse fazer uma aposta hoje aqui em Brasília,
03:10nove em cada dez fontes dão como certo o cancelamento dos benefícios dessa delação premiada do Mauro Cid.
03:19E o fato, meu caro, só para a gente fechar essa primeira parte do assunto,
03:23é que os integrantes do Palácio do Planalto querem uma resposta,
03:27uma resposta um quanto antes sobre as investigações da Operação Contra Golpe.
03:32Hoje mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil, o Rui Costa,
03:36falou sobre esse assunto em uma entrevista para a Globo News.
03:39Magal, por favor, solta por gentileza aí o áudio com o...
03:44Rui Costa.
03:45O Rui Costa.
03:46Olha, eu considero que a cumplicidade e a impunidade é irmã gêmea da criminalidade.
03:58Então, esse crime, porque isso é um crime, organizar tentativa de golpe,
04:03organizar assassinato de ministro da Suprema Corte de um país,
04:07organizar o assassinato de presidente e vice-presidente eleitos de um país,
04:14isso é um crime grave e, portanto, não pode haver, na minha opinião,
04:21impunidade na prática de crimes.
04:24O Brasil, infelizmente, vive com vários tipos de crimes.
04:29Acabamos de ver uma reportagem de um crime praticado por um agente de segurança,
04:33que devia garantir a segurança das pessoas,
04:37assim como temos crimes crescentes do narcotráfico, do crime organizado,
04:42e a gente fica o sentimento para a sociedade de impunidade,
04:47quando alguém é preso fazendo um assalto à mão armada e é solto na audiência de custódia,
04:53quando um traficante que responde por 10 homicídios ganha liberdade por um juiz ou por um desembargador.
05:00Isso tudo vai consolidando um sentimento de impunidade.
05:04Isso só vai aumentando a criminalidade.
05:07E crime também na área institucional, de ataque à democracia, de violência política,
05:13de crime planejado, ele não pode ficar impune a expectativa, eu acho.
05:18E nisso, eu acho que o povo brasileiro não se divide.
05:22Aquela mãe, pai de família, honesto, que acorda cedo, vai trabalhar todo dia,
05:26que quer um futuro para seu filho, ele não compartilha com assassinatos, com crimes,
05:31independente de quem está cometendo, se é um general do exército, se é um político, um deputado, um senador,
05:38ele quer que o filho dele, que a filha dele cresça com valores cristãos,
05:44que tem um futuro brilhante pela frente.
05:47Acho que a sociedade brasileira não se divide nesse caso.
05:50E vai ficando claro qual é o perfil das pessoas que governaram esse país durante quatro anos.
05:56Infelizmente, acho que a sociedade brasileira vai conhecendo nos detalhes
06:01quem estava aqui nessas salas aqui do Palácio do Planalto durante quatro anos.
06:07Eu acho que a justiça tem que ser rigorosa na apuração e no julgamento dessas pessoas
06:14para desestimular completamente qualquer tentativa futura de repetir esse tipo de crime,
06:20de planejar assassinatos de um pai de família que exerce a função de ministro da Suprema Corte
06:27ou de um presidente eleito ou vice-presidente eleito de um país.
06:33É, e a tendência é que essas informações sejam anexadas nesse inquérito
06:37que deve sair ainda hoje, meu caro José Inácio Pilar.
06:43... nesse debate, nessa conversa sobre esse assunto espinhoso.
06:47Rodolfo Borges, boa tarde.
06:49Boa tarde, Inácio, boa tarde, Wilson, boa tarde para quem está assistindo a gente.
06:53Antes de tudo, é muito complicado ouvir um membro do governo Lula
06:57falar sobre sentimento de impunidade do brasileiro.
07:00É complicado, né?
07:01Porque, assim, a gente acabou, acabei de soltar no site aqui do Antagonista
07:05uma nota para destacar que o ministro do STF, Dias Toffoli,
07:09voltou a remoer aquela história dos grampos do Alberto Yussef, o doleiro,
07:13um dos primeiros presos pela Operação Lava Jato.
07:16Esse caso do grampo do Yussef está sendo requentado há anos, quase uma década já,
07:24porque é 2014, é uma década.
07:27E o Toffoli, como a gente destacou várias vezes no Antagonista,
07:30e eu repito aqui, ele já beneficiou 115 condenados pela Lava Jato,
07:36com decisões recentes, ou de cancelamento de multa, ou de cancelamento de condenação.
07:41Então, assim, ouvir um ministro do governo Lula falar sobre o sentimento de impunidade da população
07:47é bem complicado.
07:49Isso é uma coisa...
07:50Vamos agora para Mauro Cid e o grupo do Bolsonaro.
07:53De fato, a situação para eles é muito complicada, é muito difícil imaginar
07:57que o Cid vai continuar ou vai conseguir manter os benefícios,
08:02e a gente pode até argumentar se foram muitos ou poucos benefícios que ele recebeu
08:06por conta dessa delação premiada, porque ele passou um bom tempo preso,
08:11e teve que negociar, e depois foi solto, e aí pode ser que agora volte para a prisão
08:14por conta de não ter dado tudo aquilo que se esperava que ele desse
08:20para a Polícia Federal, para a investigação.
08:23Os bolsonaristas têm questionado muito o timing da questão,
08:28se tem, de fato, provas o bastante para investigar e futuramente condenar os envolvidos
08:35no que seria uma trama para neutralizar o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula,
08:42na época, presidente eleito Lula e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin,
08:46mas, independente de se tem prova ou não, do momento em que isso veio à tona,
08:53o fato é que essa situação deles é muito complicada e o destino,
08:57tanto do Cid quanto, provavelmente, de todo esse grupo do entorno do Bolsonaro,
09:02está nas mãos de Alexandre de Moraes.
09:04De fato.
09:06Wilson, como é que você vê agora os próximos passos dessa situação?
09:12Lembrando que a Polícia Federal, inclusive, aliás, antes de te passar a palavra,
09:17a Polícia Federal deve entregar em instantes o inquérito sobre a suposta tentativa de golpe
09:22e a expectativa, segundo investigadores, é que o indiciamento tenha aproximadamente 40 pessoas.
09:30Vamos falar justamente disso, agora sim, com o nosso Wilson Lima,
09:34dos bastidores com ele lá em Brasília.
09:37Então, Zé Inácio, a informação que nós trouxemos mais cedo aqui em O Antagonista,
09:42a PF já prepara.
09:43O documento já está praticamente pronto, ele tem aproximadamente 700 páginas,
09:47é um inquérito robusto, denso, que vai ser entregue provavelmente amanhã.
09:54Aí é que a grande questão, Zé Inácio,
09:56se o documento, a expectativa inicial era que ele ficasse pronto até meio dia,
10:00mas não ficou pronto, falta aquela revisão fina,
10:03esse documento, ele está sob supervisão do André Rodrigues,
10:08do diretor-geral da Polícia Federal.
10:10Então, estão buscando ali todos os detalhezinhos,
10:13alguma brecha que o documento possa ainda ter nessa reta final de análise
10:19e a tendência é que pelo menos 40 pessoas estejam citadas aí como indiciados.
10:25Temos uma arte-produção para falar de alguns desses nomes,
10:28porque a tendência é que entre os indiciados, se a gente puder...
10:32Aí está.
10:34Felipe, obrigado, querido.
10:36Temos aí Jair Bolsonaro, ex-presidente da República,
10:38Walter Braga Neto, ex-ministro da Defesa,
10:41Augusto Heleno, ex-ministro do GSI,
10:45Alexandre Ramagem, deputado federal,
10:47Valdemar Costa Neto, presidente do PL, outros nomes,
10:50Marcelo Câmara, que foi ex-assessor do Jair Bolsonaro,
10:54e ele também, o tenente-coronel Mauro Cid.
10:59Esses são pelo menos alguns nomes,
11:01fora outros nomes menores que devem aparecer nesse documento,
11:05nesse pedido de indiciamento sobre tentativa de se instaurar um golpe de Estado.
11:11Agora, tem um detalhe que é importante,
11:13que eu trago um bastidor para você aqui ao vivo,
11:15para você que nos acompanha no Antagonista,
11:17ou que nos acompanha no canal BMC.
11:20A questão é a seguinte, o ex-presidente Jair Bolsonaro,
11:23ele vai entrar nesse indiciamento,
11:26principalmente no que se refere ao crime de organização criminosa.
11:31Por quê?
11:32Qual é a análise dos integrantes da Polícia Federal?
11:35É que você não pode enquadrar o ex-presidente da República
11:38nos crimes como atentado, tentativa violenta,
11:43de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
11:45e crime de golpe de Estado,
11:46sem enquadrá-lo no crime de organização criminosa.
11:50Essa é a questão.
11:51Então, você precisa enquadrá-lo aqui na organização criminosa
11:54para que ele tenha uma participação direta nos demais crimes.
11:57Por quê?
11:57Você não pode individualizar.
12:00Hoje, alguns integrantes da PF falam o seguinte,
12:03gente, olha, nós não temos uma individualização do Bolsonaro nos demais crimes,
12:08mas ele faz parte desse conjunto probatório como um todo.
12:12Então, essa é a questão,
12:13é isso que vai ser passado para a Procuradoria Geral da República.
12:16E justamente por conta disso,
12:18é que a PGR, ela resolveu,
12:21o Procurador-Geral Paulo Gounet,
12:23ele fala que a tendência é que ele apresente uma denúncia única
12:27sobre vários crimes,
12:31sobre várias investigações que foram tocadas
12:35pela Polícia Federal ao longo de 2023 e 2024.
12:38Então, a tendência é que você tenha um grande bojo,
12:43você tenha, de fato, um mega inquérito
12:46para que você, de fato, possa colocar o ex-presidente da República
12:51e seus aliados dentro desse bojo,
12:56dentro de uma narrativa,
12:57dentro dessa formação,
13:01dentro de todas essas investigações
13:03que estão sendo tocadas pela Polícia Federal, Inácio.
13:05Rodolfo, como é que você vê essa situação que se aprofunda?
13:09Essa ideia de juntar tudo, fazer um combo aí de denúncias,
13:13ela, de fato, dificulta muito a situação do Bolsonaro,
13:18porque eu já tinha,
13:19são três inquéritos principais,
13:21joias, aquela história das vacinas,
13:23e tem essa questão do golpe de Estado.
13:25Eu já tinha falado aqui, repito,
13:27que, para mim, o inquérito das joias era o mais frágil,
13:29era o mais fraco.
13:30Porque é isso, eu não sabia se era dele, se não era,
13:33foi vender, foi tentar tirar um trocado.
13:35A questão é que a venda das joias
13:37e dos presentes que o Bolsonaro recebeu
13:40foi interpretada como parte desse movimento todo,
13:47tudo, na verdade, girava em torno da tentativa
13:50dele permanecer no poder por meios exclusos,
13:55era uma tentativa de um golpe.
13:56Então, se a questão das joias,
13:58ela entra interpretada como uma tentativa
14:01de patrocinar esse movimento,
14:04aí ela vira uma peça no quebra-cabeça,
14:08e aí aquela força que ela não tinha,
14:11na minha interpretação, na minha perspectiva,
14:13é muito mais frágil do que todas as outras questões.
14:16Mas quando se junta tudo,
14:18aí se rebustece e fica muito difícil
14:20para o Jair Bolsonaro.
14:21Pois é.
14:23E vamos agora falar sobre um outro assunto
14:27que também, na verdade, tem a ver com isso,
14:29porque é um desdobramento de toda essa situação.
14:32A Procuradoria-Geral da República
14:34valia fazer uma única denúncia
14:36contra Jair Bolsonaro e seus principais aliados.
14:39A ideia seria reunir, em um único documento,
14:42as investigações sobre as joias,
14:44sobre os cartões de vacinação
14:46e sobre a suposta tentativa de golpe.
14:48Chamo mais uma vez o Wilson
14:50para nos explicar como essa história faz sentido.
14:54Dá para amarrar tudo isso junto, Wilson?
14:58É, então.
14:59Já que o Rodolfo levantou a bola,
15:02vou aproveitar e vou cortá-la aqui.
15:03Produção, por favor,
15:04coloque por gentileza aí uma arte
15:06que nosso grande Matheus Rodrigues
15:08produziu mais cedo.
15:10Está aqui.
15:10É justamente disso que se trata.
15:12Você tem um inquérito principal
15:13que é sobre a atuação da organização criminosa.
15:16Esse inquérito, ele é subdividido
15:19em outras cinco investigações,
15:20que são os ataques virtuais,
15:21ataques às urnas e tentativa de golpe.
15:24Esse inquérito, essa investigação
15:27sobre a tentativa de golpe,
15:28é essa investigação que será entregue hoje
15:30pelos integrantes da Polícia Federal.
15:32Temos também os ataques às vacinas
15:34e o uso da estrutura,
15:35que é justamente o inquérito das joias,
15:37o inquérito da estrutura do Estado
15:39para a obtenção de recursos.
15:40Que aí entra o suplemento de fundos,
15:43inserção de dados falsos
15:44no cartão de vacinação
15:46e demais informações.
15:49Traz para cá, por gentileza,
15:50porque dentro dessas investigações,
15:52qual é a ideia?
15:53É você ter,
15:54é você montar uma narrativa,
15:56é você construir uma denúncia
15:58com o seguinte raciocínio.
16:00Olha, para se instituir
16:02uma organização criminosa
16:04que atuou para acabar,
16:05para você dar um golpe de Estado,
16:08você precisou de fundos.
16:10Esses fundos vieram das joias.
16:12E aí você, a partir dessa narrativa,
16:15você consegue estabelecer
16:16alguns núcleos.
16:17O núcleo é operacional,
16:18o núcleo é o que comanda,
16:20o núcleo do Palácio do Planalto,
16:21o núcleo dos militares.
16:23Então, é esse bojo, Inácio,
16:27é essa tentativa e esse documento
16:29que a Procuradoria-Geral da República
16:31pretende entregar ao ministro
16:33Alexandre de Moraes.
16:34Ou seja, ao invés de você apresentar
16:36uma denúncia isoladamente,
16:37como tem feito a Polícia Federal,
16:39a Polícia Federal já apresentou
16:41uma denúncia no caso da Joia,
16:42já apresentou uma denúncia
16:44no caso dos cartões de vacinação,
16:46a ideia é você apresentar um combo
16:48para você, de fato,
16:49estabelecer um eixo.
16:51Você não enxerga esse caso
16:53como uma foto,
16:54mas como um filme
16:55de começo, meio e fim.
16:59Muito bem, pois é.
17:00Então, na verdade,
17:01existe toda uma linha do tempo,
17:02uma coisa é consequência da outra,
17:05uma possibilita a outra.
17:06Então, em tese,
17:08faria sentido esse processo
17:10com tudo aglutinado
17:12num lugar só.
17:13Música
17:14Música
17:15Música
17:15Música
17:16Legenda Adriana Zanotto