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O PSOL anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do Congresso que derrubou o aumento do IOF, determinado pelo governo. Nas redes sociais, o deputado Guilherme Boulos informou que o partido entrará com uma ação na Corte hoje para anular a derrubada do decreto. Até o momento, o governo ainda não havia se pronunciado sobre a possibilidade de judicializar a questão, já que isso poderia aumentar a tensão entre o Executivo e o Legislativo. A bancada do Linha de Frente, coordenada por Fernando Capez, com comentários de Ricardo Holz, Thais Cremasco, Guilherme Mendes e Rodolfo Mariz, analisa os desdobramentos dessa situação.

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Transcrição
00:00Muito bem, tava demorando, tava demorando.
00:04O PSOL, sempre o PSOL, anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal
00:12para tentar reverter a decisão do Congresso que derrubou o aumento do IOF,
00:18que foi determinado pelo governo, pra tentar tapar os buracos aí das despesas, né?
00:24Nas redes sociais, o deputado Guilherme Boulos, futuro assistente do presidente Lula,
00:32anunciou que o partido entra hoje com uma ação na corte pra anular a derrubada do decreto.
00:39O governo ainda não havia decidido sobre a judicialização,
00:43já que isso poderia, como vai com certeza, elevar a tensão já existente entre o Executivo e o Legislativo.
00:51Líderes do Congresso avaliam a decisão de ir ao STF como perigosa para o governo.
00:59Guilherme Mendes, eu vou começar com você.
01:02Não é antidemocrática essa prática do PSOL, que atua como órgão auxiliar do governo,
01:10de perde na decisão, vai pedir socorro pro Supremo Tribunal Federal?
01:15Não teria o governo que fazer isso?
01:18Por que que o PSOL, toda decisão que ele não concorda, em que ele é minoria,
01:24ele entra e vai ao Supremo tentar derrubar?
01:27O governo não é de esquerda?
01:29Se o Congresso Nacional consegue fazer esse freio de contrapesos,
01:34contrabalançar esse poder do Executivo,
01:36não é antidemocrático toda hora partir para os bastidores,
01:41tentar ganhar no tapetão o que perde em campo, porque não tem voto?
01:46Boa tarde, Capês, meus amigos aqui de bancada, vocês de casa na audiência.
01:50Capês, se você for fazer uma análise do ponto de vista político,
01:53a gente poderia considerar que isso é um recurso, um tapetão,
01:57já que na composição política, nas discussões,
02:00a decisão que o PSOL, no caso, como a partir da base do governo,
02:03pretendia, não foi a vencedora, a posição do governo e do PSOL foi vencida.
02:10No entanto, nesse caso específico, e às vezes isso acontece com uma certa frequência,
02:15porque muitos dos administradores públicos, sejam eles do Executivo
02:19ou então homens públicos no Congresso Nacional e nos legislativos do país inteiro,
02:24deixam de observar as regras.
02:28O proferir uma lei ou uma decisão tem determinadas regras.
02:33E, nesse caso, quando o pessoal ataca a decisão de derrubada do,
02:39quer dizer, de criação desse decreto, de derrubada do decreto da Presidente da República
02:43que majorou o IOF, ele está se pegando único e exclusivamente nesse ponto.
02:48Não se está discutindo o mérito.
02:49O que se está discutindo é que o decreto que fixa o IOF
02:53é uma prerrogativa do Executivo, ou seja, da Presidência da República.
02:57Logo, não poderia haver uma interferência do Legislativo nessa decisão.
03:02Aí, quando a gente cai para a discussão jurídica, não tem jeito.
03:05Tudo vai cair no Supremo Tribunal Federal,
03:07até porque os partidos políticos têm a prerrogativa constitucional
03:10de demandar determinados assuntos direto à Suprema Corte.
03:15Então, respondendo à tua questão,
03:17se for analisado do ponto de vista político, sim, é um tapetão.
03:22Agora, do ponto de vista jurídico formal,
03:24é um direito que eles têm também,
03:26já que, no meu entender e no entender do partido...
03:29É, mas Guilherme, o PSOL é um partido político?
03:34Nós temos que tratar a questão do ponto de vista político.
03:37Politicamente, é uma decisão autoritária.
03:40Se eles querem atuar na área jurídica, vão para o Executivo.
03:43Então, quando você desrespeita a maioria,
03:47as discussões democráticas dentro do Parlamento,
03:49você mostra pouco espírito para atuar na democracia.
03:53Tudo bate na porta do Supremo Tribunal Federal.
03:55Que saudade do tempo que o judiciário dizia
03:58isso é matéria interna corpores.
04:00Vamos respeitar a discricionalidade do Poder Legislativo.
04:03Mas é claro, meu querido Guilherme Mendes,
04:05claro que a Thais Cremasco está aqui e vai concordar com você.
04:10Então, antes da sua réplica, vamos ouvir a Thais Cremasco,
04:12ela vai dar um reforço para isso aí que você falou.
04:16Boa tarde a todos.
04:18Sextou e vamos nessa.
04:19É claro que eu vou concordar com ele.
04:21É uma questão dialética, de você não concordar e discutir.
04:25E o lugar para discutir é justamente através de um recurso que vai para o STF.
04:29Então, não é uma cooptação e o STF se mete em tudo.
04:32Não.
04:33Isso faz parte do debate democrático.
04:35Isso faz parte da construção de uma narrativa.
04:38E o pessoal acerta.
04:40Porque está representando o povo que precisa de justiça social.
04:44Então, decisão super acertada.
04:46É isso mesmo.
04:47E quem não gostou, paciência.
04:49Você, Ricardo, não gostou, né?
04:50É, o Ricardo Rouss, enquanto você falava, o Ricardo Rouss está se mexendo aqui,
04:56mas eu nunca vi o Ricardo Rouss tão irritado.
04:58Na verdade, ele está mais irritado com o Guilherme Mendes, com o que o Guilherme Mendes disse.
05:03Porque, Ricardo, não estou entendendo.
05:05Politicamente é censurável, mas o pessoal está certo.
05:09O pessoal não é um partido político?
05:10Não estou entendendo.
05:11Um partido político que não respeita a maioria dos seus colegas, que não respeita a decisão
05:17dos seus colegas, que não respeita a própria casa, o próprio parlamento, o Congresso Nacional.
05:22Não estou entendendo.
05:23Desculpa.
05:24Não dá para concordar com o Guilherme Mendes, a não ser que você concorde.
05:27Nossa, de jeito algum nesse aspecto.
05:29Mas, primeiro, boa tarde, Fernando Capês.
05:31Boa tarde, meus colegas aqui de bancada.
05:33Boa tarde a toda audiência da Jovem Pan no Brasil e no mundo.
05:37Gente, o que o PSOL está fazendo é um desserviço à República Federativa do Brasil.
05:42Está em...
05:42Perdeu, perdeu a discussão no Congresso Nacional.
05:46Ele perdeu o brasileiro, a maioria dos brasileiros.
05:50Podemos até pegar o IBGE aí, um bracinho do governo Lula, mesmo com o Postman lá dentro.
05:54Pergunte ao brasileiro se ele quer pagar mais imposto.
05:57Não, ele não quer, não tem mais espaço para nós pagarmos impostos.
06:01Isso foi colocado em pauta no Congresso Nacional e o Congresso, numa esmagadora maioria, na Câmara
06:08e Senado Federal disseram não, não há mais espaço para impostos.
06:12O PSOL, que não tem voto, que não tem meia dúzia de deputado, que não ganha discussão
06:17na Casa Legislativa, na Casa do Povo, na Casa onde devem acontecer essas discussões.
06:23O que ele faz continuamente, isso aí é uma marca do PSOL, não ganha discussão política
06:28nas Casas Legislativas, recorre ao Supremo Tribunal Federal.
06:33E é o que ele está fazendo.
06:34Agora gravem isso, vocês da nossa audiência no Brasil e no mundo.
06:38O PSOL querendo aumento de impostos.
06:41Lembrem-se disso em 2026.
06:43Os parlamentares do PSOL, aqui encabeçado por Guilherme Boulos, estão indo ao Supremo
06:49Tribunal Federal para que você, contribuinte brasileiro, pague mais impostos.
06:55E aqui na nossa bancada, Guilherme Mendes e a Thaís estão apoiando o aumento de
06:59tributos no Brasil.
07:00Parece que está tudo uma maravilha.
07:02Vamos taxar o povo.
07:03Não, é para todo mundo.
07:04O IOF não é só para os milionários, não.
07:06Vai impactar todo mundo.
07:07Não tem esse discurso.
07:08Isso é o discurso do Boulos.
07:10Vamos taxar só os milionários.
07:11Mas imagina, dá uma analisada na lógica do IOF que você vai ver que vai pegar todo
07:15mundo.
07:16Não tem papo de só milionário, não.
07:18Vai todo mundo pagar mais tributos se essa ação do PSOL, lá no Supremo Tribunal Federal,
07:24tiver êxito.
07:25Muito bem.
07:26Ô Rodolfo Maris, nós temos o segundo Congresso Nacional mais caro do mundo.
07:34Sabe quanto custa o Congresso Nacional anualmente?
07:38Quanto custa?
07:38Quatro bilhões e quatrocentos milhões de reais.
07:44E não bastaram 513 deputados?
07:47Agora aumentaram o número para 531.
07:51Verdade.
07:52E eu já soube que isso aí foi um acordo que fizeram aí com o Senado Federal, por
07:57causa da briga do presidente do Senado com o ministro das Minas e Energia.
08:00Mas tudo bem, isso é outro assunto.
08:02Quatro vírgula quatro bilhões.
08:04Vamos ter agora 531 deputados federais, não é mais 513, e 81 senadores.
08:10Para que, então, se o que ele é decidido, o partido que é minoritário, que perde, entra
08:16como ação na justiça e aí tudo é anulado?
08:19Como é que você vê essa questão?
08:20Porque hoje, para você declarar alguma coisa inconstitucional, não precisa muito,
08:24muito.
08:25É só você ver um princípio geral, viola o princípio, qualquer hora vão pedir, eu
08:30já falei, para anular a goleada que o Brasil sofreu na semifinal da Alemanha, por 7
08:37a 1, porque é desproporcional, viola o princípio da proporcionalidade.
08:41Princípio é princípio.
08:42Como é que você acha que fica a democracia quando tudo que é decidido, um partido vai
08:47ao Supremo Tribunal Federal?
08:49Boa tarde, Capês, meus amigos de bancada, você que nos assiste, obrigado pela sua audiência.
08:52Bom, o PSOL nitidamente acha que os ministros que estão ali no STF são, na verdade, advogados
08:58do seu partido.
09:00Vira e mexe, nós estamos vendo aqui, noticiando e assistindo, ouvindo, ou outros adjetivos
09:04que eu posso colocar aqui, do PSOL, não só o PSOL, como o PT também recorrendo, quando
09:09uma decisão não é a favor do seu partido, recorrendo ao judiciário, de uma forma extremamente
09:15errada, porque não consegue ali dentro da sua casa ou das duas casas, pautar alguma ideia
09:21ou, de fato, colocar alguma bandeira, principalmente no setor da economia.
09:25São mais de 353 votos a favor dessa derrubada do IOF.
09:30Será que todos eles estão errados?
09:32E agora encabeçada por Guilherme Boulos, dizendo que é inconstitucional essa derrubada
09:38do veto?
09:39Cara, vamos pensar um pouquinho qual é a verdade jurídica que o Boulos tem para fazer isso,
09:45a não ser, talvez, colocando ele como um personagem dentro do PSOL, para que se haja,
09:50de fato, uma retratação, uma retaliação a esses vetos aí, capês.
09:55Não é à toa que o PSOL vem esvaziando o seu número de políticos e é uma vergonha,
10:01na verdade, para o Brasil, quando um partido como esse recorre ao STF, já colocando como
10:08cultura no Brasil, a tudo que acontece aqui, que não for a nosso favor, nós vamos acionar
10:14o STF, como se ali estivessem uma série de advogados do partido.
10:19E não são, são ministros apartidários que têm que ver, de fato, o mérito de todas
10:24as causas que eles têm que julgar.
10:25É, é a ditadura da minoria.
10:29Agora, o Guilherme Mendes, o Taís Cremasso já pediu a palavra também, eu não te senti,
10:33normalmente, você é muito mais aguerrido, a sua fala é mansa, tranquila, monocórdica,
10:40mas o seu conteúdo é agressivo, e eu senti você, sem essa agressividade, senti meio constrangido,
10:46meio indo na obrigação de defender, se for ver pelo ponto de vista político, está errado,
10:53mas juridicamente, aquelas obviedades, por que você está com vergonha de defender essa
10:57posição do PSOL bater na porta do Supremo, me socorre que eu perdi a votação?
11:02Não, capês, primeiro que eu não sou advogado do PSOL e muito menos do governo, mas o
11:07fato é que, veja lá, houve um problema formal, e quando você tem um problema formal, não
11:12resta outra alternativa a não ser recorrer ao Poder Judiciário.
11:16Volto a dizer, esse não é o primeiro caso e não vai ser o último.
11:20Infelizmente, as nossas casas legislativas e também parte dos executivos, dos poderes
11:25executivos Brasil afora, tomam decisões, muitas vezes sem fundamentação, contra a lei,
11:31com base no improviso e não é assim que se legisla e também não é assim que se
11:36governa.
11:37Então, quando isso acontece, a gente viu aqui alguns casos, o questionamento daquela
11:41construção do muro na Cracolândia, a construção de vagas de garagem embaixo do
11:47Minhocão, tem uma série de decisões que não tem, muitas vezes, o amparo técnico
11:51necessário, que é uma condição, um pressuposto legal, que é a motivação do ato administrativo,
11:57para que ela seja tomada, para que a decisão seja tomada.
12:02Se isso não é observado, qualquer um de nós, não precisa ser um partido político,
12:06qualquer cidadão tem o direito e o dever de questionar a decisão junto ao Judiciário.
12:12Isso não é tapetão, isso não é perder na política, é apenas exigir que a formalidade
12:16prevista em lei, e não é um capricho, um casuísmo, é o que diz a lei, seja observado.
12:21Se o administrador público ou se o legislador comprovar a motivação técnica, comprovar
12:28por meio de estudos, comprovar com base na observância dos ritos que aquela decisão
12:34é legal do ponto de vista formal, o Judiciário não vai fazer nada.
12:38Foi o que aconteceu no caso do muro.
12:39O pessoal foi lá questionar a construção do muro, a Prefeitura de São Paulo apresentou
12:43os seus motivos, o muro continua lá em pé, não houve problema algum, porque o Judiciário
12:48vai avaliar exatamente isso, essa decisão, teve motivação, teve estudo técnico, teve
12:53amparo legal, teve.
12:54Logo, larga-se o muro lá.
12:55Tá bom, tá bom.
12:56Se decorda, vai de vitrola, fala até amanhã, né?
12:59Você sabe.
13:00Mas, ô Thaís, eu sei que você pediu a palavra, mas entrou uma notícia agora, porque,
13:05claro, todo mundo conhece o princípio da indeclinabilidade da prestação judicial,
13:09todo mundo tem direito de recorrer ao Judiciário.
13:11Agora, o partido político, ele tem que ter a consciência de que ele deve cooperar para
13:16o fortalecimento do poder legislativo, ele enfraquece o próprio poder legislativo quando
13:20ele atua desta maneira.
13:22Ou seja, pode votar o que vocês quiserem, é o Supremo que vai decidir.
13:26Isso vai contra a própria função deles, que é a função de legislar, função política.

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