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A taxa de desemprego recuou para 6,2%, menor valor registrado para o mês de maio. Esse cenário positivo indica uma melhora significativa na economia e na geração de empregos.

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Transcrição
00:00Para quem fica, o desemprego no Brasil caiu para 6,2% até maio deste ano.
00:05É a menor taxa já registrada para esse mês, se compararmos com os anos anteriores.
00:10Matheus Dias é quem vai trazer as informações desse cenário positivo para o mercado formal de trabalho.
00:16Conte para a gente os números, Matheus. Bem-vindo.
00:21Obrigado, Ivan. Boa tarde para você e a todos que nos acompanham.
00:24Então, essa é a menor taxa do desemprego já vista no Brasil desde que a conta começou a ser feita em 2012.
00:29Nesse período, né? Isso porque são três meses entrados nessa pesquisa, que são março, abril e maio.
00:36Para esse trimestre, então, na comparação com os últimos anos, o mercado se viu parecido, segundo os especialistas, em 2014 e 2015.
00:44Mas, depois disso, o mercado esteve bem diferente.
00:47O desemprego agora está mais baixo.
00:50Cerca de 6,2% da população está desempregada no Brasil nesse momento apenas.
00:57São pouco menos de 104 milhões de pessoas empregadas, sejam no trabalho formal ou no trabalho autônomo também, né?
01:04Que também tem crescido bastante aos olhos dos especialistas.
01:07Isso chama atenção, né, Evandro?
01:08Ainda mais nesse momento que a gente está vivendo, o momento de aumento de juros,
01:13o momento que o mercado ainda se vê instável por conta de embates entre governo, congresso,
01:18uma série de questões.
01:19Mas, mesmo assim, o mercado tem se mantido em alta e o emprego também tem sido visto por boa parte da população.
01:26Então, até o momento, é uma notícia bastante positiva, mas os especialistas pedem um pouco de cautela
01:32porque, por conta dessa mesma instabilidade, pode ser que até o final do ano os números mudem.
01:37Desde 2012 para cá, essa é a menor taxa de desemprego nesses três meses.
01:41E o março, abril e maio, viu, Evandro?
01:43Muito obrigado, Matheus.
01:44E, olha, a vida do repórter não é fácil, né?
01:47Quando a gente está exposto à rua, tudo pode acontecer.
01:49Mas o importante, meu amigo, é fazer como você.
01:52Manter a concentração, focar no trabalho e mandar ver aí no conteúdo que você precisa trazer aqui para o nosso 3 em 1.
02:00Um abraço, ótimo trabalho aqui em São Paulo.
02:03Até mais!
02:04Vamos falar um pouquinho, então, desses números do desemprego.
02:06A gente tem que focar no quê, Gustavo Segret?
02:09É no fato do número ser o menor dos últimos tempos ou na possibilidade de mudança que não traga tanto otimismo assim lá na frente?
02:16É um informe mentiroso.
02:19De novo, se alguém trabalha numa empresa familiar mesmo sem remuneração, é considerado empregado.
02:25Se alguém trabalha uma hora por semana mesmo sem remuneração, segundo o IBGE, é só entrar no IBGE.
02:31É considerado empregado.
02:32Se o emprego está tão baixo, que me explique alguém por que no mês de abril entraram 5 milhões de famílias e mais de 5 milhões no Bolsa Família.
02:41Se tem tanto emprego assim.
02:43Para quê?
02:43Por quê?
02:44Já já vai faltar família.
02:45Não.
02:46Como?
02:46Porque é só entrar...
02:48Piper, não entra, por favor, no gobi.br e você vai confrontar a minha informação.
02:53Eu não invento dados.
02:54Eu puxo de informes fidedignos e fontes oficiais.
02:58Entraram nesse mês 5 milhões e 300 mil famílias.
03:01Vou te dar, inclusive, um crédito.
03:03Talvez seja por um remanejamento.
03:06Saíram algumas e entraram outras.
03:08Continuam sendo 21 milhões de pessoas.
03:10Não é que aumentaram os 5 milhões.
03:12Perfeito, perfeito.
03:13Continuam tendo...
03:14Então, peraí.
03:16Se conseguiram tirar 5 milhões, para que colocaram 5 milhões de novo?
03:20E aí vem.
03:21O que determina a determinação?
03:23O que estabelece que uma família possa entrar no Bolsa Família?
03:27Que a renda familiar seja, por pessoa, 218 reais, como mínimo.
03:33Se alguém tiver 4 filhos numa família, são 840 e poucos reais.
03:38Se tiver um filho a mais, já entra no Bolsa Família.
03:41Olha que incongruência.
03:43Então, eu vou entender e vou dizer, desemprego do Brasil, fantástico, você está indo muito bem.
03:48Quando considera que alguém está trabalhando pelo menos mais de uma hora por semana, mesmo sem remuneração,
03:55e quando entre a quantidade de pessoas no Bolsa Família, começa a diminuir.
03:59Porque se tem tanto trabalho, por que continuam tendo 21 milhões de famílias bancadas por todos nós?
04:04Eu não consigo entender essa lógica.
04:06Fala, Piper.
04:07Não tem antagonismo nisso.
04:09É a nova economia e os economistas estão tendo dificuldade para apurar isso.
04:13Por quê?
04:13Porque eu conheço casos, e eu tenho pesquisado muito sobre isso, aliás, no campo.
04:18Por sinal, se a gente for dar uma voltinha aqui na galeria da Jovem Pan,
04:21tem gente que está tentando contratar mais de um mês e não consegue.
04:25No caminho para a minha casa, eu aponto mais de 10 vagas.
04:27E aí, tem uma outra...
04:29Veja só.
04:30Tem uma outra coisa que está acontecendo.
04:32Tem muita gente que está na informalidade e que também recebe o Bolsa Família.
04:37Então, as pessoas, elas estão, de fato, tendo alguma atividade, mas, como isso não está declarado, está na informalidade,
04:46ela vai lá e também recorre o Bolsa Família.
04:48E isso é bom?
04:48Isso está certo?
04:50Eu não vou fazer julgamento moral disso.
04:52Não, não, não é moral, é legal.
04:53Eu estou dando um dado econômico.
04:55Se a pessoa tiver declarado pagando imposto de renda, que o governo tanto enche as bocas falando de imposto de renda,
05:00ela não estaria pegando dinheiro de outro para pegar um benefício social.
05:04Essa pessoa, por exemplo, ela não está pagando imposto.
05:06Você imagina um catador de lata.
05:08Um catador de lata e tal.
05:09Dizem que aqui na Grande São Paulo, ele chega a ganhar o equivalente a um salário mínimo por mês.
05:14Ele não está formalmente empregado em lugar nenhum.
05:18Aí, o que acontece?
05:19Ele vai lá e recorre ao Bolsa Família.
05:22Então, ele vai juntar a renda dele do trabalho informal mais o Bolsa Família.
05:27Do trabalho informal.
05:28Hã?
05:29Não formal, informal.
05:30Informal.
05:30Porque se fosse formal, ele continua ganhando também do Bolsa Família, só que diminui a metade.
05:34Quando você tem...
05:36Gente, não podemos ser hipócritas.
05:38Quando você vai e pergunta para essas pessoas que estão contratando, se não vai gente aí e fala,
05:43se eu venho a trabalhar aqui, mas você não me registra, não.
05:46Porque se você me registrar, eu perco o Bolsa Família.
05:49Isso é justiça social?
05:52Você está...
05:52Veja só.
05:53Então, você está corroborando o que eu estou dizendo.
05:55Tem gente que está trabalhando e está também somando o trabalho ao Bolsa Família.
06:00Ou seja, se mantém de maneira informal no trabalho.
06:03É ilegal.
06:03Seria formal...
06:04Isso é uma outra história, entendeu?
06:06Dando uma situação econômica hoje.
06:08E é por isso que a renda média...
06:09Seria necessário levantar também a porcentagem de pessoas que fariam isso, se é que é algo...
06:13E hoje, eu vi, inclusive, uma matéria grande sobre isso no Info Money.
06:17Tem lá uma executiva do C6 Bank.
06:20Diz o seguinte, o banco trabalha com um número de 5,5% de desemprego no final do ano.
06:27Porque o desemprego está, de fato, caindo.
06:28Fala, Gani.
06:30Olha só, a despeito dessas questões metodológicas, você tem um aquecimento no mercado de trabalho.
06:35O próprio Banco Central reconhece isso.
06:37Agora, o que me chama a atenção é o fato do governo não conseguir capitalizar esse aquecimento no mercado de trabalho.
06:47E talvez, Evandro, a explicação esteja porque o custo de vida está muito elevado.
06:55Que é diferente de inflação.
06:56A inflação acumulada durante muitos anos elevou o custo de vida.
07:01E aí, por mais que você esteja trabalhando, você tem dificuldade de fechar as suas contas no final do mês.
07:08Porque a impopularidade do governo, ela não se limita apenas à questão da segurança pública ou outros fatores.
07:16Mas está ligada, sobretudo, a um aspecto econômico, mesmo com o desemprego a 6,2%.
07:22Rapidinho, Zé, para a gente partir.
07:24Nós estamos, assim, a quase pleno emprego, tecnicamente.
07:29Mas o mercado está desequilibrado.
07:32Não encontra funcionário porque os patrões querem pagar salário mínimo e não conseguem.
07:38Porque não vale a pena trabalhar pelo salário mínimo porque tudo está muito caro e não dá para comprar nada.
07:42O que é preciso equilibrar, e isso vai acontecer, é o consumidor aceitar pagar mais e o patrão pagar um salário maior.
07:51Não tem outro caminho.

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