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A taxa de desemprego recuou para 6,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (27). O patamar é o menor da série histórica Pnad Contínua para o período. O comentarista Alan Ghani analisa o cenário.
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NotíciasTranscrição
00:00Eu, Paula, até a próxima.
00:01Até semana que vem pra vocês.
00:02Tchau, tchau.
00:04Nove horas e vinte minutos agora.
00:06Falar de um assunto importante que é a questão do emprego.
00:09A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre e encerrada em maio.
00:16Pelo menos é o que mostram os dados divulgados hoje pelo IBGE.
00:20O patamar é o menor da série histórica da PNAD Contínua para o período.
00:24O Alan Gani já está por aqui para trazer mais detalhes e informações a respeito dessa taxa.
00:28Gani, uma taxa que tem se mantido relativamente baixa, né?
00:33Vai precisar ver a qualidade desse emprego também, né?
00:34Pois é, né? Esse é um grande ponto.
00:36Houve, de fato, um aumento no emprego no setor privado, no setor público.
00:41E talvez a boa notícia é que não houve um aumento das pessoas fora do mercado de trabalho.
00:49Por que eu estou dizendo isso?
00:50Porque, muitas vezes, a taxa de desemprego cai porque a pessoa desistiu de procurar emprego
00:55ou opta por não trabalhar.
00:57Não foi o caso.
00:58De fato, mostra um aquecimento no mercado de trabalho, Nonato.
01:02Agora, em grande parte, também, esse mercado de trabalho segue aquecido
01:06por conta de uma série de estímulos fiscais e de crédito no governo.
01:11E isso tem gerado um crescimento da demanda agregada
01:15acima da capacidade de oferta do país,
01:18o que gera pressões dos preços, o que traz pressões inflacionárias.
01:22Inclusive, este é o destaque e a preocupação do Banco Central, destacada na última ata do COPOM.
01:30E, Gani, essa queda no desemprego pode estar associada também a uma recuperação real da renda ou não?
01:37Então, os dados mostram que há uma recuperação da renda.
01:41Agora, é curioso, porque o dado do IBGE, da PNAD, mostra essa recuperação na renda.
01:47Hoje, o rendimento real da população, próximo ali de R$ 3.400.
01:52Mas, por outro lado, também, tem toda essa questão inflacionária.
01:56É como se esses dados não conversassem, porque um dado, que é o dado do desemprego,
02:01mostra a recuperação da renda.
02:03Mas, por outro lado, a população, e com toda a razão,
02:05tem reclamado bastante da perda de renda por conta do aumento da inflação.
02:11Talvez sejam diferenças metodológicas, mas o fato é que, se a gente for no supermercado,
02:18a gente sente uma diminuição do poder de compra.
02:22E, talvez, porque a inflação, não só de agora, mas ela vem alta e vem sendo acumulada desde a pandemia,
02:29o que, evidentemente, no período, deprimiu bastante a renda do brasileiro.
02:34De qualquer modo, é melhor ter essa tendência de queda no desemprego, qualquer outra curva, não?
02:41Claro, é melhor...
02:42Eu te trouxe também, só te cortando, Gani, o resultado do IPCA,
02:45que mostrou também uma leve queda no preço dos alimentos, né?
02:49Foi leve, mas está no caminho.
02:51A melhor notícia para a gente seria essa recuperação no mercado de trabalho,
02:55a queda na taxa de desemprego e o arrefecimento da inflação.
02:59Vamos lembrar que, quando a inflação arrefece, não significa que o custo de vida diminuiu.
03:06Significa que os preços estão subindo em menor intensidade.
03:11Mas, de qualquer maneira, os últimos dados do IBGE trouxeram, em certo sentido,
03:18uma notícia positiva para a população brasileira.
03:21Ou seja, essa recuperação no mercado de trabalho, taxa de desemprego em 6,2%
03:26e também um arrefecimento da inflação.
03:30Agora, resta saber como é que vai ser essa tendência para os próximos meses.
03:35Vamos lembrar que esses dados também são muito importantes porque acabam também trazendo um impacto na política.
03:43As duas variáveis econômicas que influenciam em votos é o mercado de trabalho, emprego e também a inflação.
03:50É isso.
03:51Bom, vamos seguir acompanhando.
03:52Muito obrigado, Gani.
03:53Obrigada, Gani.
03:54Agora, uma informação exclusiva do nosso repórter Bruno Pinheiro, de Brasília.
03:59Após a derrota sobre o decreto do IOF, o governo vai divulgar o balanço do novo Caged na próxima segunda-feira.
04:08A expectativa do governo é que o resultado valorize a administração do presidente Lula.
04:14O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que está otimista com os resultados
04:19e afirmou que o Caged continua surpreendendo a todos, menos ele.
04:24Ainda de acordo com o Marinho, a indústria e a construção civil devem ser os destaques.
04:30Já auxiliares do ministério afirmaram que os números do comércio oscilaram neste mês devido à alta dos juros.
04:39Vamos ouvir, então, os nossos comentaristas, né?
04:42Essa notícia, essa informação que chega por ação do nosso repórter de Brasília, Bruno Pinheiro.
04:48A gente sabe que a derrubada do IOF escalou a crise, tanto política quanto fiscal.
04:55O governo disse que não há outra alternativa, né, Deise, a não ser a judicialização.
05:01Pelo menos uma possibilidade já ventilada, ainda não se sabe exatamente.
05:05E agora, com essa novidade, então, de divulgação do Caged na próxima segunda-feira.
05:11Pode mudar aí a sensação de que está tudo meio bagunçado, de que o governo ainda não sabe muito bem o que fazer?
05:22Olha, Soraya, eu acho um pouco difícil mudar essa sensação porque ela depende de outros valores também, né?
05:28A gente tem falado muito sobre isso aqui.
05:30O consumidor continua sentindo, na conta do supermercado, a energia elétrica deve subir um pouco mais, né?
05:38Então, isso vai pesar.
05:40Algumas mudanças pontuais, e por mais que elas sejam positivas, é óbvio que o governo acaba comemorando, né?
05:47Tem que comemorar isso.
05:48Mas o que a gente vê aqui, a gente tem que olhar um pouco além desses números, porque a gente tem agora, o Gani estava falando aí dessa alta ocupação e formalização no mercado de trabalho, né?
06:01Que subiu um pouco aí, então a gente tem um mercado aquecido e isso acaba sustentando o consumo.
06:07Mas isso também, quando a gente tem mais gente empregada, a gente tem uma maior pressão sobre os preços.
06:13E isso acaba fazendo com que o Banco Central também mantenha essa taxa Selic mais alta.
06:19Então, os juros, eles devem permanecer altos.
06:21Isso pode ser um pouco problemático para os investidores.
06:24Então, o governo acaba tendo alguns alívios pontuais, mas aí eu volto para aquilo que a gente sempre fala aqui.
06:31A médio e longo prazo, a solução ainda não está posta.
06:35Então, o brasileiro deve continuar sentindo, sim, alguns percalços na economia, como na alimentação e na conta de energia elétrica,
06:41com alguns benefícios muito pontuais, mas eu não vejo isso como uma estabilidade para, pelo menos, até o ano que vem, o ano eleitoral.
06:51Vilela, a gente trouxe a informação de que o desemprego caiu para 6,2% no TRI até maio.
06:58E o governo antecipando aí, trazendo informações do Caged, que é o Cadastro de Empregados e Desempregados,
07:04já na próxima segunda-feira também, possivelmente indo ao encontro do que diz o IBGE.
07:10Agora, a pergunta é a seguinte, como é que isso poderá ser comunicado para tentar fazer com que soe como uma ótima notícia,
07:18uma boa notícia para esse momento de impopularidade do governo, né, Vilela?
07:22Porque a comunicação tem sido um dos calcanhares e aqueles aí do governo.
07:27Pois é, Nonato.
07:28No aspecto da economia, nós temos convivido, ao longo desses dois anos e meio do atual governo,
07:33com situações que demonstram, ora, notícias ruins, ora, notícias positivas e uma dificuldade do governo
07:40em embrulhar esse pacote, em promover determinadas mudanças e determinados ajustes,
07:46no sentido de fazer com que as notícias positivas, elas sejam uma constante.
07:51Não adianta a gente falar que o desemprego, ele está no menor nível,
07:55que o emprego formal está num nível alto, se a sensação que o trabalhador tem no dia a dia
08:00é que o preço do alimento, do alimento prioritário que compõe a cesta básica,
08:05ele está subindo a cada vez que ele vai no mercado.
08:08Se o cidadão, ele tem dificuldade de comprar os mesmos itens que ele comprava no mês anterior.
08:13Cabe ao governo, então, construir uma avaliação racional, sem negacionismo,
08:20sem deixar a ideologia cegar a avaliação política e econômica,
08:25no sentido de promover os ajustes que estão necessários
08:28para que o governo possa, eventualmente, colher os louros, aí sim,
08:33de uma política econômica, de uma política fiscal mais adequada, mais racional,
08:38no sentido de que, eventualmente, os números positivos possam ser mantidos no médio e no longo prazo.
08:44Se não, nós iremos continuar convivendo com manchetes que, muitas vezes, são contraditórias.
08:51Ora favoráveis, mostrando determinados números positivos na economia
08:56e horas desfavoráveis, demonstrando, realmente, a grande dificuldade que o governo tem com relação a esse tema.
09:04Deise, deixa eu te perguntar mais uma questão,
09:06porque a gente falava, né, desses dados positivos,
09:10ainda que, por exemplo, o IPCA registrou a primeira queda de preços no grupo ali,
09:16de alimentos, uma leve queda, como a gente comentou agora há pouco com o Gani,
09:20essa leve melhora nos alimentos, por exemplo, no desemprego,
09:23e depois, possivelmente, né, com os resultados do Caged na próxima semana,
09:28podem melhorar a avaliação e a popularidade do governo?
09:32Ou você acredita que a população já está, inclusive, até ciente,
09:36cada vez mais consciente, que o governo está com um pouco de dificuldade de acertar as contas?
09:42Olha, Soraya, até o próprio Gani falou, acho que no comentário dele ontem,
09:46aqui no Jornal da Manhã, né, que essa estabilidade aí no preço dos alimentos,
09:50uma leve, leve queda, né, não significa que o preço dos alimentos diminuiu,
09:55mas ele parou de subir.
09:56Teoricamente, é isso, mas continua sendo um custo de vida muito caro para o brasileiro, né,
10:00continua sendo um problema pagar supermercado, o gás, né,
10:05a gente tem falado muito aqui na Jovem Pan da questão do INSS, né,
10:08o aposentado tendo que escolher entre comprar o gás e comprar o remédio,
10:12a alimentação é cara, a energia elétrica vai subir,
10:15então, essas pontualidades que a economia vem demonstrando,
10:20elas não vão oferecer o alívio que o consumidor precisa.
10:22Fato é, e a gente tem falado isso aqui na Jovem Pan,
10:25que o governo Lula III falhou no que prometeu durante a campanha eleitoral,
10:30falhou em prometer uma melhor vida para o brasileiro,
10:33o brasileiro não ia comer picanha todo fim de semana,
10:35não está conseguindo, não está conseguindo tomar café,
10:38não está conseguindo pagar a energia elétrica,
10:40não está conseguindo sair de casa e pegar transporte público porque está tudo caro,
10:44e vai subir mais ainda, né,
10:45o que a gente tem é, de novo, essa questão muito problemática aqui no Brasil
10:49da economia fiscal ser sempre olhada como curto prazo,
10:53como algo populista mirando as eleições,
10:55e isso vai piorar mais ainda,
10:57a gente vai ver cada vez mais essas notícias aparecendo,
10:59ah, a alimentação agora parou de subir,
11:03então, olha só que legal,
11:04só que o governo, além de não ter uma comunicação eficaz,
11:06isso não é sentido realmente no bolso do brasileiro,
11:10fato é que morar aqui no Brasil continua sendo,
11:12aí depois querem discutir essa escala de trabalho, né,
11:15não vamos dar folga de três dias para o trabalhador,
11:17como se o trabalhador não consegue pagar a energia elétrica,
11:19dá folga de três dias para ver se ele não vai conseguir mais dois ou três trabalhos,
11:23então, assim, é uma melhora que o governo tenta pintar como um bem para a população,
11:27mas a população sente que não é,
11:29resultado, queda de popularidade constante nas pesquisas,
11:32e deve piorar.
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