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  • 16/05/2025
A taxa de desocupação no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (6,2%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) na Pnad Contínua trimestral. Alan Ghani, Deysi Cioccari e Cristiano Vilela analisaram.

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Transcrição
00:00Olha, na economia, a taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 chegou a 7%.
00:06Comparada ao quarto trimestre de 2024, essa taxa cresceu em 12 das 27 unidades da Federação.
00:13Alan Gani está aqui com a gente e explica melhor esse assunto.
00:16Gani, bom dia pra você.
00:18Bom dia, Nonato. Bom dia a toda a nossa audiência.
00:21Esse 7% já havia sido divulgado pelo IBGE, mas a novidade agora é a abertura por estados.
00:28E aí um crescimento da taxa de desemprego em 12 estados, nos 27, 26 mais o Distrito Federal, onde o IBGE calcula a taxa de desocupação no Brasil.
00:40Agora tem um aspecto bastante interessante, Nonato.
00:43A taxa média para o Brasil é de 7%.
00:47No entanto, os estados do Norte e do Nordeste têm uma taxa de desemprego bem superior aos 7%.
00:55Enquanto, os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm uma taxa de desemprego menor do que a média nacional.
01:04E aí é justamente onde, nas últimas eleições, Jair Bolsonaro teve mais votos.
01:10Ou seja, nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde a taxa de desemprego é menor.
01:17Onde Lula teve mais votos?
01:18Nos estados do Norte e do Nordeste, onde a taxa de desemprego é maior do que a média nacional.
01:25Então, acredito que isso seja um aspecto bastante interessante, dado a proximidade das eleições.
01:32E eu acho que é algo bastante interessante para os nossos analistas políticos aqui observarem.
01:38Pois é, Gani. Por isso, a gente convida e convoca aqui a Deise Siocari e também o Cristiano Virar,
01:44que são os nossos analistas nesta sexta-feira.
01:48Deise, qual é a tua impressão aí desse cenário?
01:51A taxa de desemprego subindo em pelo menos 12 estados da federação neste momento.
01:58A gente tem um país aqui que não consegue gerar emprego de forma sustentável.
02:02E se esconde atrás de alguns números que até parecem positivos.
02:07Por exemplo, a gente sabe que no primeiro trimestre, a gente sempre tem essa questão dos empregos que foram gerados no ano anterior.
02:15E aí o governo acaba se escondendo atrás dessas narrativas positivas.
02:18Então, tem essa questão do desemprego nesse primeiro momento.
02:22A questão da sazonalidade, como o Gani muito bem falou.
02:25Só que esse movimento de crescimento brasileiro, ele é sempre muito frágil.
02:29Ele não é sustentável num longo prazo.
02:32Então, a resposta do governo, ela é sempre muito tímida.
02:36Ela parece otimista, mas ela acaba se escondendo por trás desses números que não se sustentam num longo prazo.
02:42Então, a agenda industrial do Brasil, a verdade é que ela não decola.
02:46O emprego acaba não decolando.
02:48E qualquer número positivo que venha no Brasil, ele acaba sendo sustentado por um crescimento informal,
02:55de trabalhadores informais.
02:56Então, o fato é que o Brasil está se escondendo atrás de uma narrativa que ela não se sustenta.
03:01E de medidas populistas por causa de um ano eleitoral.
03:05Vamos ouvir o Cristiano Vilela também a respeito dessa taxa de desoperação.
03:10Ontem, inclusive, a gente falou aqui de mudanças nas regras para o Bolsa Família.
03:15E agora, essa pontuação de desemprego em pelo menos 12 estados.
03:19Pois é, Soraya, é mais uma notícia ruim para o governo, que vive um contexto de queda de popularidade,
03:26de baixa popularidade, que tem esse crescimento em taxa de desemprego,
03:30especialmente em regiões onde teria ali um potencial de voto significativo,
03:37o que vem eventualmente no sentido, ou pode ter uma influência no sentido,
03:41de fazer com que esse desgosto em relação a segmentos que outrora apoiaram o governo,
03:47outrora apoiaram o presidente Lula, acabem, de alguma forma, mudando de lado
03:51ou repensando o seu posicionamento político.
03:54E é justamente esse eleitor que o governo visa, o objetivo, a chegar novamente.
04:00Aquele eleitor que não é refratário ao presidente, que já esteve junto
04:03e que, eventualmente, foi perdido nos últimos tempos.
04:06O fato é que, apesar de, nesse governo, termos percentuais de empregabilidade razoáveis
04:13que vêm mantendo boas taxas de emprego, o fato é que a situação do emprego no Brasil,
04:18ela carece hoje de uma remuneração bastante adequada
04:22e ela não consegue fazer frente à própria carestia de preços que tem sido vivida nos últimos meses.
04:28O que impacta diretamente no poder de compra da população
04:32e impacta diretamente na visão que o cidadão tem em relação ao governo.
04:37Então, nós temos, nesses índices apresentados agora,
04:40mais uma má notícia para os projetos de reeleição do governo do presidente Lula.

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