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Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, anunciou que o corte de benefícios fiscais foi adiado para agosto. Dora Kramer e Cristiano Vilela criticaram o adiamento, afirmando que o governo Lula perde tempo e não age com a urgência necessária para equilibrar as contas públicas.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ihZmlaq_CJE

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Transcrição
00:00De volta a Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avisa que o projeto que reduz em 10% os benefícios fiscais aqui no país
00:07será enviado ao Congresso apenas em agosto, depois do recesso parlamentar.
00:11Repórter André Anelli, mais uma vez aqui com a gente, qual a estimativa de arrecadação, hein André?
00:19Olha Tiago, o governo federal pretende arrecadar entre 15 e 20 bilhões de reais,
00:25com a medida que prevê esse corte de benefícios fiscais em 10%.
00:30A medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
00:37Na ocasião, ele reconheceu que o governo ainda não concluiu o texto da proposta
00:41e por isso não é possível explicar quais seriam os setores mais impactados.
00:47Um dos pontos prováveis é que o governo se concentre no corte de 10% somente nos benefícios para empresas,
00:54sem mexer nos incentivos para pessoas físicas.
00:58Haddad afirmou que pretende apresentar o texto ao Congresso Nacional em agosto, logo depois do recesso parlamentar.
01:06O ministro justificou que é preciso aumentar a arrecadação para garantir o financiamento dos serviços públicos.
01:13Eu não considero normal um dos 10 países mais desiguais do mundo
01:21aceitar que quem tem mais de um milhão de renda anual
01:24pague uma alíquota de imposto de renda de 2,5% em média.
01:28Quando a professora da escola pública paga 10, o policial paga 10, você provavelmente paga mais do que isso,
01:37eu pago mais do que isso e eu penso que a contribuição ajusta a parte que nós temos que colaborar
01:43para financiar o SUS, a escola pública, a segurança pública, a previdência.
01:49Quem é que vai financiar tudo isso?
01:50Não vão acabar com a evidência, com a escola pública, com o SUS?
01:54Não, né? Com as Forças Armadas, nós temos que financiar.
01:59Tem país que não tem SUS. Eu prefiro morar num país que tem SUS.
02:06O corte de benefícios faz parte das medidas de ajuste nas contas públicas
02:11para garantir o aumento da arrecadação em 2026.
02:14O governo busca compensar a derrubada do decreto que aumentava o imposto sobre operações financeiras, o IOF,
02:21como forma de cumprir o arcabouço fiscal que prevê o equilíbrio entre receitas e despesas da União.
02:28Haddad admitiu que o potencial de arrecadação da nova medida vai ficar aquém do esperado,
02:34porque, segundo ele, não serão impactados os benefícios constitucionais,
02:39além da exclusão do Simples Nacional dessa conta.
02:43Tiago.
02:43Pois é, o desafio para o governo nas contas públicas.
02:46Andréa Nelly, a gente volta a se falar amanhã.
02:48Dora Kramer e Cristiano Vilela.
02:50Dora, um ruído que vem dessa informação de hoje,
02:53de que o envio dessas regras para o Congresso Nacional só em agosto,
02:58isso passa a impressão de que o governo estaria demorando para adotar medidas,
03:03inclusive em relação a isso, para cortar benefícios, para cortar esses subsídios?
03:09Olha, dá essa ideia, mas também dá a ideia de que o governo não sabe o que fazer.
03:13Está demorando porque não sabe o que fazer, porque resiste em fazer o que tem que ser feito.
03:17Essa é a questão.
03:18Então, quando o governo for apresentar...
03:20Primeiro, quando a gente vê o ministro Haddad, a argumentação dele posta dessa maneira,
03:26faz muito sentido.
03:28Agora, é diferente na hora que isso vai para o embate com o Congresso Nacional.
03:32Então, vão apresentar só em agosto, porque, claro, não adianta agora, está certo?
03:37Tem aí o início do recesso, daqui a pouco, dia 18 de julho, começa o recesso parlamentar,
03:45e também o governo tem que ter um respiro para se recuperar desse baque,
03:51dessa trombada que levou.
03:55O deputado falou com a gente agora que foi um a um, mas não foi.
03:59Foi um tremendo de um sete a um que o governo levou no Congresso.
04:04Então, precisa se recuperar.
04:05Agora, vai depender do conteúdo e da forma, principalmente da forma como isso for apresentado ao Congresso.
04:13Se houver a judicialização da questão do IOF, como propõe o ministro da Fazenda,
04:20vai ficar mais difícil, vai ter mais ruído.
04:23É por isso que o governo está dividido.
04:25E tem gente, do meu ponto de vista, sensata, argumentando que é melhor não acirrar.
04:32Aliás, o deputado que a gente entrevistou, o deputado Zé Neto, que é do PT, da Bahia,
04:38ele me pareceu adepto dessa tese, porque ele fala, olha, não é hora da gente ficar acirrando ânimos.
04:45E não é mesmo que o governo não está com essa bola toda para entrar na briga, sabe?
04:50Assim de frente.
04:51É, Vilela, e por falar em placar, pelo menos no recesso fica no 0 a 0, né?
04:57Pois é, pelo menos no recesso fica no 0 a 0.
05:00Vai ser um momento de vitória para o governo,
05:02porque, de fato, vai ser um período onde não vai tomar gol um atrás do outro,
05:08como tomou, por exemplo, no dia de ontem.
05:10Agora, o fato é que esse tipo de explicação simplista que o ministro Haddad fez,
05:15é uma explicação que acaba não ganhando eco no entendimento da população,
05:21no entendimento do mercado.
05:23Ora, é evidente que nós temos que ter milionários sendo taxados
05:28de uma forma, no mínimo, igual ou até maior do que em relação aos simples trabalhadores,
05:34pessoas com baixa renda.
05:36Agora, a coisa não funciona dessa forma.
05:38O governo tem que apresentar determinadas propostas e debater.
05:42Muitas vezes, o ajuste acaba não sendo um ajuste grandioso.
05:47Existem alguns segmentos que fazem pleitos que são pleitos absolutamente razoáveis.
05:53Então, é essa capacidade de discussão para aprimoramento dos projetos
05:58que o governo, infelizmente, perdeu.
06:00E tendo perdido essa capacidade, dificilmente vai conseguir aprovar projetos
06:05que sejam realmente do seu interesse, dentro da visão,
06:09dentro daquilo, da forma com que ele foi construído.
06:12E talvez até por isso, agora, a ala econômica vai postergar um pouco mais
06:17para apresentar o projeto, para tentar realmente fazer uma coisa
06:20que seja minimamente palatável.

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