O presidente da Argentina, Javier Milei, não poupou críticas às eliminações dos times argentinos River Plate e Boca Juniors no Mundial de Clubes. Sua postura, em "guerra" com os dirigentes do futebol local, reflete a insatisfação com o desempenho e a gestão dos clubes, levando o debate do campo para a política.
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00:00Quando o futebol se mistura com a política, as eliminações de Boca Juniors e River Plate na fase de grupos do Mundial de Clubes foi criticada pelo presidente da Argentina, Javier Milley. Confira com Thaís Brito.
00:14Javier Milley usou as redes sociais para criticar a Associação de Futebol Argentino pela eliminação precoce do Boca Juniors e do River Plate do Mundial de Clubes da FIFA.
00:24O presidente comparou a performance dos times argentinos com os brasileiros, que conseguiram avançar para as oitavas de final da competição nos Estados Unidos.
00:34Abre aspas. Nem River, nem Boca. Sem argentinos Mundial de Clubes.
00:39O Brasil foi com quatro times. Os quatro passaram. Até quando teremos que apontar o fracasso do modelo tiquitápia?
00:46Um campeonato frágil, com trinta times, sem competitividade, sem SAD, sem incentivos.
00:53Não está à altura do tremendo público argentino que lota estádios ao redor do mundo.
00:58Insisto. Tiquitápia e seu minúsculo círculo fazem mal ao futebol argentino. Fecha aspas.
01:05As SADs, modelo de sociedade anônima desportiva, o que conhecemos aqui no Brasil como as SAFs, estão no centro de uma longa rixa entre Milley e o futebol argentino.
01:14Na Argentina, os clubes não podem se transformar em empresas.
01:18Milley até tentou impor a entrada no modelo por meio de decreto, mas a Associação de Futebol Argentino proibiu os times de entrarem nesse formato.
01:26Antes disso, os clubes votaram contra a entrada de investimento externo.
01:30Além disso, Cláudio Tápia foi reeleito por unanimidade para a presidência da federação até 2029.
