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Transcrição
00:00Olha só, vamos começar na sua área, Duda, falando sobre o encontro dos brasileiros
00:08com o Jake Sullivan, o emissário do Joe Biden aqui no Brasil?
00:14Vamos.
00:14Olha lá, começar pela pergunta que a gente fez antes da visita, o que Biden quer de Lula?
00:25Vamos ver como é que a gente começou a cobertura desse assunto no Antagonista.
00:35O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, estará em Brasília nesta segunda
00:41para encontro com integrantes do gabinete de transição.
00:45O principal item da pauta é a cobrança para que o governo brasileiro condene de forma clara
00:52a guerra da Ucrânia e se engaje com os Estados Unidos e parceiros europeus no fornecimento
00:58de armas para o regime de Zelensky.
01:01A gestão Bolsonaro negou a venda para a Ucrânia de 1.500 veículos blindados guarani, aviões
01:07supertucano e lançadores de foguetes Astros da Avebras, além de grande quantidade de armamento.
01:14do Cláudio Dantas.
01:20Essa foi uma coluna do Cláudio Dantas, daí hoje a gente voltou ao assunto, primeiro observando
01:29que o Lula escalou um time para esse encontro, vamos ver quem foram as pessoas convidadas a
01:36participar, né, vou morrer, pode subir um pouquinho, por favor.
01:46Lula recebeu na manhã dessa segunda o Jake Sullivan, certo?
01:51Na pauta, como já dito, estava a questão da Ucrânia, principalmente.
01:55Daí, Sullivan trouxe consigo para a reunião o assessor para assuntos do Hemisfério Ocidental
01:59da Casa Branca, Juan González, e também o encarregado de negócios da Embaixada aqui
02:05no Brasil, Douglas Koneff.
02:09Daí, pelo lado brasileiro, eles tiveram Jacques Wagner, senador e ex-governador da Bahia,
02:16ex-chanceler Celso Amorim, e também o Fernando Haddad, que hoje está cotado aí para assumir
02:22possivelmente o Ministério da Fazenda, né?
02:24Está dito aí que o Sullivan também vai se encontrar com o secretário para assuntos
02:30estratégicos do atual governo, que é o almirante Flávio Rocha.
02:38E daí a gente tem uma última, um último texto aqui, falando sobre aquilo que o Lula não
02:43conversou com o Jake Sullivan.
02:46Vamos ver.
02:50Esse é um texto da Cruz Ué.
02:52É você que fez, Lula?
02:54Foi.
02:55Muito bem.
02:56Então, pode, por favor, já entrar no assunto.
03:01Bom, aí, o Celso Amorim, hoje, depois dessa conversa do Sullivan com o Lula, ele atende
03:09os jornalistas ali no Centro Cultural Banco do Brasil e responde a uma série de perguntas
03:17e diz, então, o que foi conversado.
03:19E é uma longa lista, então, vai de Venezuela, que precisa achar uma solução para a Venezuela,
03:29Haiti, coisas do petismo, que já vem de muito tempo com o Celso Amorim, que é o Conselho
03:38de Segurança da ONU.
03:39A obsessão eterna, né?
03:41É.
03:43G20, mudanças climáticas.
03:47Aí diz lá que fizeram comparações entre o trumpismo e o bolsonarismo.
03:53E, enfim, o Lula tem essa atenção super para a América Latina.
03:59Uma hora ele fala ali que o Conselho de Defesa da Unasul, imagina, é que teria meio que ajudado
04:06a impedir, a fortalecer a democracia na América Latina.
04:10Acho aí que ele está pensando ali no Paraguai, alguma coisa, né?
04:14O impeachment do Lugo, alguma coisa.
04:16Mas, enfim, o Lula tem esse foco super na América Latina e tem essa ideia de que o Brasil
04:24é uma superpotência mundial, vai resolver os problemas do mundo, né?
04:28A fome no mundo.
04:31Enfim, é o mesmo Lula de sempre.
04:34O Amorim mencionou a Ucrânia na entrevista?
04:38Ele fala assim, os dois falaram sobre a Ucrânia.
04:40Aí é uma área em que Lula e Bolsonaro têm a mesma opinião e acho que é difícil
04:45que eles mudem isso daí, né?
04:47Ninguém, nenhum dos dois condenou a invasão russa da Ucrânia.
04:54O que eu comento, Graebi, nessa nota é o que não se falou.
04:57O que não se falou é que não se falou de comércio.
05:01Comércio, o Amorim fala.
05:02Não se falou de um tratado de livre comércio entre o Mercosul e os Estados Unidos.
05:08E também não se falou de OCDE, né?
05:13Enfim, eram dois assuntos que estavam sempre na pauta do Bolsonaro.
05:19Quer dizer, o Lula quer saber dessas coisas da América Latina
05:25e de jogar o mundo como um grande player mundial,
05:28e que é muito diferente.
05:30Então, o Bolsonaro, na época do Trump,
05:32ele usou muito essas relações pessoais que ele conseguiu lá na Casa Branca,
05:37mas sempre tinha esse fim que era aumentar o comércio.
05:42Às vezes também se falava de dar visto para os americanos, né?
05:46Para virem aqui no Brasil.
05:47Não precisar do visto, facilitar isso.
05:50E a entrada na OCDE.
05:52Esses assuntos realmente sumiram aí da pauta.
05:55A gente acusou muito, por muito tempo, a política internacional,
06:03a política externa do Bolsonaro de ser ideológica,
06:06ser muito pouco pragmática.
06:09Mas, enfim, quando ele resolveu dar atenção a esses temas
06:13mais voltados para o comércio,
06:16ele, enfim, acertou.
06:19Porque são coisas muito mais palpáveis
06:23do que essa construção do multilateralismo mundial e tudo mais.
06:31Isso, tá bom, faz sentido discutir isso,
06:35mas não a ponto de excluir essas pautas
06:41que você disse que ficaram fora da conversa, né?
06:45E tem umas coisas do petismo também que são meio delirantes, né?
06:50Essa coisa do Conselho de Segurança da ONU.
06:54O que o Brasil ganha com isso, né?
06:57É uma coisa superdifícil de acontecer, mas, enfim,
07:00isso é Celso Amorim na veia, né?
07:03E o Celso Amorim é quem sai da reunião
07:05dizendo o que foi conversado.
07:08O que também foi interessante,
07:10o Diego Sullivan não se encontrou com o Bolsonaro,
07:12nem antes, e nem estava na agenda do Bolsonaro
07:15para encontrar depois.
07:17O que também mostra aí que o Bolsonaro
07:19realmente parou de governar, né?
07:21Vem aqui o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos
07:25e nem passa para falar com o presidente.
07:28Parece que aquela pauta pós-antecipada, né,
07:31do Lula no Egito, na COP27,
07:35realmente aconteceu de fato.
07:37O Bolsonaro sumiu.
07:38A gente, algum tempo atrás, registrou no site, né,
07:43essa história de que o Bolsonaro acha que
07:47esse prazo de dois meses
07:49entre o término da eleição e o início do novo governo
07:52é um absurdo, porque, enfim,
07:54devia começar logo no dia seguinte.
07:56Ele realmente não consegue encontrar uma razão
08:00para continuar na presidência,
08:04fazendo o que um presidente tem que fazer,
08:05se já não tem mais mandato depois, no próximo ano.
08:11Agora, Duda, você passou um pouco por cima
08:14da questão da Ucrânia, enfim,
08:16Bolsonaro e Lula têm a mesma opinião,
08:18mas no registro que o Cláudio fez
08:21antes da chegada do Jake Sullivan,
08:23ele põe ênfase no fato de que o governo americano
08:27aparentemente quer uma mudança de atitude.
08:35Você acha que vai haver uma pressão real dos americanos
08:40para que o Brasil mude de atitude?
08:43E qual seria a reação do Lula,
08:46caso venha essa pressão efetivamente?
08:49Porque o Lula, recentemente,
08:51disse, quando foi...
08:53Foi na entrevista coletiva que ele deu na semana passada.
08:58Ele tocou no assunto Ucrânia e falou
09:00é, porque a gente precisa discutir a questão da Ucrânia,
09:04não existe razão para ter guerra.
09:07Dando a entender que é fácil atingir um acordo,
09:11sendo que um país é agressor e o outro
09:13está simplesmente se defendendo.
09:15Mas, enfim, você acha que vai ter uma pressão
09:18e como é que você acha que um governo Lula vai responder a ela?
09:21Eu acho que vai ter uma pressão.
09:23O Celso Amorim também fala,
09:26saindo da reunião do Jake Sullivan com o Lula,
09:29ele fala que o Lula teria dito ali
09:32que seria bom que as coisas se resolvessem
09:35através do diálogo.
09:37E aí o Biden falou,
09:38poxa, mas o Brasil poderia ajudar?
09:40E o Lula falou, claro, o Brasil pode ajudar.
09:43Se precisar da gente, a gente ajuda.
09:46Acho que vai ficar por isso, Graeb.
09:47É claro que os Estados Unidos gostariam mais
09:50que o Brasil se colocasse contra a Rússia,
09:55que invadiu a Ucrânia e milhares de mortos
09:57que resultaram disso daí totalmente inexplicáveis,
10:02absurdos.
10:04Agora, acho que eles devem ter pouca esperança
10:07de que o Lula faça uma mudança
10:09baseada em uma questão mais moral,
10:12embora se a gente olhar isso...
10:14Você pode falar, o histórico do Itamaraty
10:16é de realmente não se envolver.
10:19A tradição do Brasil é realmente dar um passo atrás
10:23quando essas coisas acontecem e tudo mais.
10:26Não intervenção nos assuntos de outros países.
10:29É, é claro que essas teorias todas são usadas
10:32ao gosto do freguês.
10:35Tanto que...
10:36Agora, quando acontece uma coisa muito grave,
10:38quando um país invade o outro,
10:41se pegar Getúlio Vargas,
10:44quando a Alemanha invade a Polônia,
10:46ele se coloca contra.
10:48Quando você tem uma clara violação da Carta da ONU,
10:54o Brasil, em alguns momentos,
10:55se colocou a favor da manutenção
10:58do que a Carta pede ali,
11:00o direito dos países de ter o seu território respeitado.
11:04Isso não aconteceu.
11:07Sinceramente, duvido que os Estados Unidos
11:09tenham uma esperança de que o Lula
11:11mude de opinião nisso daí.
11:14Agora, apesar de toda essa empáfia do Lula
11:20de se colocar o Brasil no centro do mundo,
11:22resolvendo todos os problemas,
11:24o Brasil não é tão importante assim
11:26e não faz tanta diferença
11:28nessa guerra que acontece na Europa.
11:31Muito bem. É isso.
11:35Falou pouco, mas falou bem,
11:36como dizia o Lávio, claro.
11:39Tentei ser claro aí.
11:40Tentei ser claro aí.
11:46Tentei ser claro aí.

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