O presidente dos EUA, Joe Biden (foto), e o líder republicano do Congresso, Kevin McCarthy, chegaram a um acordo provisório para elevar o teto do endividamento do governo e evitar um calote desestabilizador da dívida da maior economia do mundo.
A decisão foi anunciada poucas horas depois de um telefonema de 90 minutos entre Biden e McCarthy, na tarde de sábado (27).
No dia anterior, o Departamento do Tesouro americano tinha ajustado, de 01 de junho para 05 de junho, a data em que os EUA ficariam sem dinheiro para cobrir todas as suas obrigações.
As negociações chegaram a um desfecho depois de semanas de dúvidas sobre a disposição dos dois lados em ceder.
Este ano, o limite da dívida, de US$ 31 trilhões foi atingido em 19 de janeiro. O governo vinha fazendo manobras desde então para manter os pagamentos em dia.
Joe Biden admitiu que o acordo provisório sobre o teto da dívida apresenta concessões dos democratas, mas mantém "as prioridades" da Casa Branca.
"O acordo representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem. É essa a responsabilidade de governar", disse em comunicado.
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