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Os juros futuros voltaram a subir na sessão desta quinta-feira, 14, após dados do volume de vendas no varejo muito mais forte que o esperado no Brasil e pressão sobre os preços ao produtor americano acima das expectativas.
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Transcrição
00:00E vamos falar agora sobre economia, a expectativa da divulgação sobre os números da inflação nos Estados Unidos.
00:10E isso pode impactar aqui no mercado brasileiro.
00:13Quem comenta é ele, Rodrigo Oliveira.
00:15Matheus, solta o nosso grande Rodrigo Oliveira.
00:23É isso, sexta-feira de feriado, sexta-feira santa.
00:27É o seguinte, mercados fechados, mas a gente já pode se preparar para a segunda-feira, para a semana que vem,
00:34que é a semana que a gente vai repercutir os dados que saíram nessa sexta-feira do PCI americano.
00:41O PIB ainda de quinta-feira dos Estados Unidos continua repercutindo.
00:47Os investidores digerindo o relatório trimestral de inflação, alguns recados do Roberto Campos Neto lá na quinta-feira.
00:57Falando sobre PIB versus inflação.
01:01Vocês lembram que na ata do Copom, na terça-feira dessa semana ainda,
01:06na terça-feira o Copom falava o seguinte, olha, tem uma pressão sobre os preços e isso pode ser transmitido para a economia via inflação,
01:15se não houver crescimento ou melhora na capacidade produtiva das empresas.
01:21E aí, alguns economistas, alguns analistas começaram a ficar com medo com o aquecimento, com o crescimento do PIB.
01:30Lembrando que o PIB do Banco Central foi revisado agora de 1,7% para 1,9% e o Haddad chegou a dizer que o PIB deve ficar acima de 2,5%.
01:41A gente já falou sobre isso no meio de Brasília, mas cabe salientar aqui que é óbvio que se não tiver crescimento de produtividade,
01:51o mecanismo de transmissão realmente é, normalmente, a inflação.
01:57Mas Roberto Campos Neto, ontem, na entrevista dele coletiva na divulgação do relatório trimestral de inflação,
02:03falou um pouquinho sobre a ATA, falou sobre o Copom e falou sobre esse assunto também.
02:07Ele disse o seguinte, olha, isso não é uma preocupação agora, a gente manteve os nossos prognósticos de inflação,
02:17mesmo tendo elevado a nossa perspectiva de PIB, porque existe um momento agora que o mundo está vivendo,
02:26não é só o Brasil, de crescimento do PIB sem pressão inflacionária e a gente acha que isso deve acontecer aqui.
02:34Lembrando que ontem o PIB veio acima do esperado lá nos Estados Unidos,
02:39o que causou aí uma pequena abertura na taxa de juros,
02:43mas nessa semana agora que começa na segunda-feira, quando a gente voltar deste feriado aí da Semana Santa,
02:49a gente vai poder, então, ter uma noção melhor do que esperar de resultado de como é que o mercado financeiro está olhando para isso.
03:01Lembrando que o mercado financeiro já reajustou a taxa terminal da Selic para 9,75,
03:08esse mês de março foi um mês onde as expectativas para a queda de juros pioraram bastante,
03:15não só por causa do Brasil, também por causa dos problemas domésticos,
03:19mas também aí causado pelos Estados Unidos em função de um aumento também da percepção de que os juros vão ficar,
03:32mesmo os cortes vão ficar lá para julho, eu acho que eu já cheguei a falar isso aqui,
03:35na minha opinião eles vão ficar até para agosto, setembro, mas há a ver ainda,
03:41tem membros do FED que deram declarações na quinta-feira, durante a quinta-feira,
03:49de que o FED deve começar a cortar somente no segundo semestre,
03:54como está marcando aí na curva, que tem se afastado da opção de junho,
04:00que era a opção mais forte quando o março começou, e agora se posicionado lá para julho.
04:06No caso do Brasil, continuam aí as marcações na curva, a precificação de um corte de 50 bases points,
04:1450 pontos base na próxima reunião do Copom, que é em maio,
04:20e depois 25,25 para a gente chegar aí nos 9,75 lá para julho deste ano,
04:29e aí é que começam as conversas sobre para por aí ou continua.
04:36Então, é aquilo que a gente falou durante a semana toda,
04:39continua essa disputa aí entre governo e Banco Central,
04:43para saber como é que fica a política monetária daqui para frente,
04:48que as coisas estão um pouquinho mais incertas,
04:51como falou aí o nosso querido Banco Central, na ata de terça-feira.
04:57E aí, lembrando o seguinte, essa não é uma opinião única, solo,
05:01uma opinião divergente do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,
05:07e sim, foi uma decisão unânime, tanto no comunicado quanto na ata,
05:11e isso foi deixado claro, que era unânime essa ideia de que há mais incertezas
05:16para a continuidade do corte na Selic.
05:21Mas o Roberto Campos Neto até, na entrevista de ontem,
05:25na divulgação do relatório trimestral de inflação,
05:28disse que, olha, a gente tirou o aviso de que cortaríamos 0,50
05:32nas próximas duas reuniões, ou nas próximas reuniões,
05:37para deixar no singular, na próxima reunião,
05:39porque a gente não consegue antecipar o que vai acontecer na reunião seguinte.
05:45Por isso, mas não quer dizer que não esteja nos nossos planos
05:48um corte de 0,50 ponto percentual.
05:51É isso, semana que vem a gente vai falar bastante de juros,
05:55provavelmente, porque estamos chegando aí num momento de virada,
05:59que é um momento que para um pouquinho aí os cortes de juros,
06:02ou eles começam a diminuir,
06:04e isso tem impacto em todo o mercado financeiro.
06:15e isso tem impacto em todo o mercado financeiro.

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