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NotíciasTranscrição
00:00Olá, sejam muito bem-vindos ao Narrativas Antagonistas. Eu sou Madeleine Lasco, sou sua companhia de segunda a sexta,
00:24às cinco da tarde, pontualmente aqui no YouTube do Antagonista. O Narrativas Antagonistas é o nosso exercício diário para o cérebro,
00:34para melhorar o nível do debate político. E como é que a gente consegue isso? Eu te trago um fato e a minha opinião,
00:42mas antes de opinar e de querer saber a sua opinião, eu trago também a narrativa da esquerda e a narrativa da direita.
00:53Qual é o fato do dia? Um gênio no governo Lula. Uau! Vamos para o fato.
01:04Fato do dia, um gênio no governo Lula. E quem vem a ser esse gênio? Luiz Marinho, ministro do trabalho.
01:14Ele fez uma fala sobre juros, inflação, Banco Central. Vamos ouvir o que ele disse.
01:25Não estou nem criticando o Banco Central, estou alertando que eles têm que olhar melhor, estudar mais.
01:31Está faltando estudar um pouco o fundamento da economia. Existem duas maneiras de controlar a inflação, como eu já disse.
01:39Uma forma é restringir. É aumento de juros, é corte de crédito.
01:45Isso aqui, você controla a inflação? Sim, mas é a forma burra de fazer.
01:51O jeito inteligente é você controlar a inflação pela oferta.
01:56Ou seja, as empresas precisam chegar à seguinte conclusão fácil.
02:04Nós vamos crescer os empregos. Tem investimento para isso. Está acontecendo os investimentos.
02:10Se vai crescer o número de empregos, vai crescer a demanda de consumo.
02:14Se vai crescer a demanda de consumo, as empresas não devem esperar faltar mercadoria para lá na gôndola do supermercado.
02:23Eles têm que antecipar a velocidade da linha, contratando mais gente, botando mais oferta de produtos.
02:30É assim que controla a inflação de forma inteligente.
02:34Olha, gente, como recordar é viver.
02:38Vou trazer aqui para vocês uma coisa do século passado que parece premonitória.
02:43Roberto Campos, que é o Roberto Campos-vô do Roberto Campos Neto, que é o atual presidente do Banco Central,
02:53parece que previu que este raciocínio sobre inflação seria feito para toda a eternidade aqui no Brasil.
03:03Essa mentalidade anti-empresarial deriva de uma definição errônea da inflação.
03:10O Cruzado treinou a população brasileira para acreditar que inflação é alta de preços.
03:16Não é.
03:17Alta de preços é o resultado.
03:18Inflação é a expansão monetária.
03:21E daí?
03:22E daí um número de consequências grandes surge.
03:25Se inflação é alta de preços, então o culpado é o empresário que faz alta de preços.
03:32Mas se inflação é a expansão monetária, então o culpado é o governo.
03:37Veja que a mudança da definição cria uma cultura anti-empresarial.
03:44Hoje existe no Brasil uma cultura anti-empresarial.
03:48E eu acho isso gravíssimo.
03:49Porque dos vários áreas que temos por aí, o operário, o funcionário, o missionário,
03:58o realmente importante é o empresário.
04:01Operários todos podemos ser.
04:04Funcionários todos queremos ser.
04:07Missionários são úteis, mas eles falam na vida do alentúmulo e nós queremos a vida corrente.
04:14O dínamo da sociedade é o empresário.
04:18Isso é um recurso natural raríssimo.
04:22Essa forma de lidar com empresas por causa do raciocínio sobre inflação
04:29se concretiza nas falas do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
04:36A que talvez tenha ficado mais famosa é aquela história do
04:40E se a Uber resolver sair do Brasil?
04:44Vamos lembrar?
04:45A imprensa disse, e se a Uber sair do Brasil?
04:50Primeiro que a Uber não vai sair do Brasil, que é o primeiro, é o primeiro, número um da Uber, é o Brasil do seu mercado.
04:56Segundo, agora se caso queira sair, o problema é só da Uber.
05:00Porque outros concorrentes ocuparam esse espaço, como é no mercado, como é no mercado normal.
05:07E eu provoquei o Correio para que se estudasse, porque eu acho que o Correio deveria se estudar e montar um aplicativo
05:12para colocar de forma mais humana para os trabalhadores que desejassem usar o aplicativo do Correio
05:18para poder trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas, que é o caso que acontece com o Uber, com a iFood, com a companhia limitada.
05:26É esse o debate que nós colocamos.
05:29Trazendo aqui os fatos, o Brasil não é o maior mercado da Uber, como afirmou o ministro.
05:34Ele é o segundo maior mercado com uma particularidade.
05:39O primeiro, que é o mercado dos Estados Unidos, responde por mais de 50% do faturamento da empresa.
05:49Bom, o ministro Luiz Marinho tem feito muitas falas sobre economia.
05:54Uma que, quem é trabalhador de carteira assinada, está muito atento, é a tal história do saque aniversário do FGTS.
06:04No dia 23 de outubro, o ministro assegurou que não haveria um fim para o saque aniversário, que ele continuaria.
06:13Não está em debate o fim do saque aniversário, igual muita gente se preocupa,
06:19mas está em debate, sim, o desejo de milhões de pessoas já que estão nessa situação,
06:24que foram demitidos e não pôde sacar o seu saldo.
06:27Fui de garantia que me pergunta todo santo dia,
06:30ministro, pelo amor de Deus, quando vai resolver essa situação?
06:32Então, nós devemos, essa semana ainda, se tudo der certo,
06:36despachar com os ministros envolvidos, junto ao presidente, para poder submeter ao Congresso Nacional.
06:42O Congresso Nacional pode tomar outras iniciativas, como pensar o fim do saque aniversário.
06:46Aí é outro debate.
06:48Bom, os meses se passaram, o mesmo ministro Luiz Marinho,
06:53um mês atrás, falando do mesmo tema, que é o saque aniversário do FGTS,
07:01disse que o governo está fazendo um projeto para acabar com isso.
07:05Nós estamos amarrando os últimos detalhes, participando juntos, trabalho, fazenda, casa civil,
07:14os últimos detalhes aí, para poder encaminhar o projeto de lei para o Congresso.
07:18E a ideia é que tenha um tempo de transição, assim, do saque aniversário?
07:24Ou seja, trabalho com alguma data?
07:26Imediatamente.
07:27Mas como é o projeto de lei, só quando for provado?
07:31Deixa, sabe, imediatamente, quando entrar em vigor.
07:33Não, trabalho através do MP, por exemplo?
07:35Não sei, isso aí, é possível que sim, é possível que não, depende das tratativas sobre o comando do Plano.
07:41Mas o senhor falou que vai enviar um projeto ao Congresso agora, em março,
07:44então pode dizer que não seja um projeto de lei, seja um MP, então?
07:48Se essa decisão, é possível.
07:52Mais para frente você vai entender onde eu quero chegar com essa história do FGTS.
07:56Calma aí.
07:58Luiz Marinho é o ministro que agora está vocalizando algo que o presidente Lula tem feito,
08:05desde que tomou posse, que é uma guerra aberta contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
08:15Desculpe, você nunca me viu bater no Banco Central.
08:19Eu não bato no Banco Central porque o Banco Central não é gente, é um banco.
08:24O que eu discordo é da política.
08:27É isso.
08:28É isso.
08:29Quem concorda com a política de juros a 3 de 75, defenda publicamente.
08:34Eu não concordo.
08:36Nós não temos inflação que garanta qualquer argumento de dizer
08:40nós precisamos manter a taxa de juros alta porque nós não vamos cumprir a meta.
08:46Eu não quero nem discutir isso outra vez porque a meta é o Conselho Monetário que determina.
08:51Eu queria voltar à questão do Banco Central.
08:54Eu não discuto a autonomia do Banco Central.
08:57Não é esse o meu problema.
08:58O meu problema é que eu tive um Banco Central, eu indiquei o presidente que era do PSDB,
09:05era deputado federal eleito pelo PSDB.
09:08Eu nem conhecia o Meirelles quando eu indiquei.
09:11E eu duvido que esse cidadão tenha mais autonomia do que o Meirelles teve.
09:14Só que o Meirelles tinha a responsabilidade de ter um governo discutindo com ele, olhando
09:22as preocupações.
09:24Esse cidadão não tem.
09:27Ele não tem nenhum compromisso comigo.
09:28Ele tem compromisso com quem?
09:30Com o Brasil?
09:30Não tem.
09:32Ele tem compromisso com outro governo que o indicou.
09:34Isso é importante ficar claro.
09:37E ele tem compromisso com aqueles que gostam de taxa de juros alta.
09:41Porque não há outra explicação.
09:43Não há outra explicação.
09:45Eu já disse isso em uma entrevista outro dia, em uma entrevista para uma jornalista,
09:49ele disse, para mim atingir a meta de 3%, a taxa de juros tem que chegar acima de 20%.
09:55Está louco?
09:57Não é cidadão, não pode estar falando a verdade.
10:02Então, se eu, como presidente, não puder reclamar dos equívocos do presidente do Banco
10:07Central, quem vai reclamar?
10:09São várias, várias, várias as declarações.
10:14Essa aqui é de 22 de junho do ano passado.
10:17Você tem noção de quantos presidentes do Banco Central o Fernando Henrique Cardoso afastou?
10:22Foi três ou quatro que ele afastou, porque o presidente indica que o cara não está fazendo
10:27um trabalho bom, afasta ele.
10:28Agora não.
10:30Agora o presidente não pode fazer nada porque ele não foi indicado pelo presidente,
10:34ele foi indicado pelo Congresso Nacional, pelo Senado.
10:38Então, o Senado é que tem responsabilidade de cobra dele.
10:41Eu acho que esse cidadão joga contra a economia brasileira.
10:48mais uma, 2 de agosto do ano passado.
10:54Acontece que esse rapaz que está no Banco Central, me parece que ele, não sei do que
10:59que ele entende, mas ele não entende de Brasil e não entende de povo.
11:06Ele só tem uma lógica, eu não sei a quem que ele está servindo.
11:11Eu não sei, sinceramente eu não sei.
11:12Aos interesses do Brasil, não é.
11:14A lógica pela qual foi aprovada a autonomia do Banco Central também não é.
11:20Porque se você pegar a lei que aprovou a autonomia, a lei diz que ele tem que estar
11:25preocupado com a inflação, com o crescimento econômico e com geração de emprego.
11:30Então, eu fico na expectativa, a não ser torcer, porque quem o indicou foi o Senado,
11:37sabe, e ele só pode sair quando terminar o mandato dele, ou quando o vencer, ou quando
11:44o Senado tirá-lo.
11:45Vamos aguardar.
11:46São diversas as declarações de Lula sobre Roberto Campos Neto.
11:52Ele basicamente mostra uma vontade de trocar o presidente do Banco Central e diz que agora,
12:00como o Banco Central é independente, isso caberia ao Senado.
12:05Tem muitas falas dessas, mas eu faço questão de te trazer essa aqui, que agora você vai
12:10entender a história do FGTS, que o ministro Luiz Marinho falou.
12:15Essa fala aqui é do dia 27 de junho.
12:19Mas é que tem um cidadão no Banco Central, que a gente não sabe quem pôs ele lá, que
12:24traz o juros de R$ 13,75.
12:27Pois bem, então fiquei pensando, nós vamos emprestar R$ 364 bilhões para os agricultores
12:34do agronegócio a 10% de juros.
12:41Amanhã vamos lançar o programa da agricultura familiar e parece que R$ 75 bilhões também é
12:47uma taxa de juros menor do que essa, correto.
12:50Agora, o que eu deixei indignado é o seguinte, o juro, o juro, sabe, consignado, crédito
12:56consignado, que é dado para a pessoa que tem emprego garantido, crédito contado no
13:01salário, portanto não tem como perder, é R$ 1,97.
13:05R$ 1,97 vezes R$ 1,97, juros sobre juros, dá quase 30% ao mês.
13:12Então a minha pergunta é a seguinte, como é que o cara que ganha R$ 2 mil, que pega
13:15mil no crédito consignado, vai pagar 30% ao mês e eu estou emprestando o dinheiro
13:20para os grandes a 10% ao mês?
13:22O deles também é caro, quero deixar claro, o deles também é caro, mas esse aqui é
13:27triplamente caro.
13:28E para quem tem menos.
13:29Então isso aqui eu vou conversar com a Dado, vou conversar com o presidente dos bancos
13:32para saber como é que a gente está lesando o povo pobre nisso.
13:36Bom, pescou a história do consignado?
13:42Então, o que foi feito na verdade com esse consignado, desse juro extorsivo, terrível
13:49para o trabalhador?
13:51Agora, se o trabalhador tiver um consignado, ele não consegue mais sacar o FGTS dele inteiro,
13:58porque o que for referente à dívida que ele tem de consignado, ele vai ter que pagar
14:06com o FGTS.
14:07É isso que o ministro Luiz Marinho está fazendo.
14:10O demitido, que está reclamando o direito de sacar o seu saldo, imaginário que ele
14:16tenha, no exemplo, que eu citei, tem R$ 20 mil, desses R$ 20 mil, ele consignou R$ 15 mil.
14:22Então ele deve R$ 15 mil ao banco.
14:23Então o contrato do banco, vai durando R$ 15 mil para pagar em X parcelas.
14:27Mas ele tem direito de sacar isso.
14:29Ele vai sacar o que lhe é seu, os R$ 5 mil.
14:32Os outros ficarão depositados no fundo para honrar o contrato que ele realizou para a instituição
14:37de FGTS.
14:38E sobre os futuros, não vai ter mais garantia do FGTS?
14:42O futuro, implementando o consignado, o Congresso aprovando, aí passa a ser a folha de pagamento
14:49que vai ser a garantia.
14:51Enquanto isso, o presidente do Banco Central evita embates, confrontos diretos com o governo
14:59Lula, mas foi chamado no Congresso, deu entrevistas em diversos lugares e sempre faz questão de
15:06dizer que a política de juros, ela é chamada assim, mas você não decide a taxa de juros
15:14por questão política.
15:17Tem número aí.
15:18E lembrando, não é ele quem decide.
15:22É o COPOM, o Comitê de Política Monetária, que tem várias pessoas, inclusive indicadas
15:28pelo governo, e é um órgão do Banco Central.
15:32Não é o presidente do Banco Central quem define a taxa de juros.
15:36E ele explicou como isso é definido e, enfim, o que acontece se põe com juros mais altos,
15:45mais baixos.
15:45É bem interessante.
15:46Vamos ver.
15:47O que a gente fez no ano de eleição, no período eleitoral?
15:50Então, a gente tem várias eleições aí e o que foi o movimento de juros em cada ano
15:54eleitoral?
15:55Nunca na história desse país, nem na história do mundo, foi feito um movimento de alta de
16:00juros tão grande no período eleitoral.
16:01mostrando que o Banco Central, mesmo no período eleitoral, entendeu que a inflação ia subir,
16:07entendeu, inclusive, antes de grande parte dos outros países, que o Banco Central do
16:11Brasil foi um dos primeiros a subir juros, mas fez uma subida muito grande no ano eleitoral.
16:16E a gente pode ver a comparação com outros anos eleitorais.
16:20E aí a pergunta, mas e se não tivesse feito?
16:23O que teria acontecido se o Banco Central não tivesse feito esse movimento?
16:26O Banco Central chegou no ano de eleição e falou, não, não vou parar de subir os juros,
16:30mesmo entendendo que era necessário.
16:31Bom, se isso fosse feito, a gente teria tido uma inflação de 10% ao invés de 5,8% e
16:37aí hoje, para a gente controlar a inflação e a expectativa do ano que vem, que seria muito
16:41mais alta do que os 10%, a gente estaria com juros de 18,75%.
16:45E se não tivesse, a gente estaria caminhando para uma inflação que ia contaminar bastante,
16:49ia subir bastante, como o exemplo que nós tivemos aqui da Argentina.
16:53E para a gente finalizar um fato que você não saiba nessa guerra toda, o governo deve
16:59deve ter comemorado muito, infelizmente eu não achei essa comemoração para trazer aqui para vocês.
17:04Mas no último dia, 13 de março, o Banco Central do Brasil foi eleito o melhor Banco Central do ano no mundo.
17:17Não é?
17:18Grande feito, grande feito.
17:21É uma publicação, uma revista tradicional, especializada só em atividades dos bancos centrais.
17:27Ela chama Central Banking e todo ano ela dá um prêmio ao Banco Central que mais se destaca no mundo.
17:36O motivo principal do prêmio ao Banco Central do Brasil é o quê?
17:42A autonomia.
17:45Esse sistema em que o presidente da república não pode mais ir lá trocar o presidente do Banco Central.
17:53Em que ele tem autonomia para conduzir as políticas de forma mais técnica.
17:59É por isso que recebeu o prêmio de melhor do mundo.
18:02E aí a revista coloca diversos casos individuais que a gente teve de avanços técnicos, tecnológicos.
18:10Por exemplo, a história do PIX, que era um projeto antigo dos servidores do Banco Central.
18:16As coisas mudam quando você tem uma gestão técnica e é por isso que esse prêmio foi dado.
18:24E aí Roberto Campos Neto comemorou dizendo ainda que o Banco Central tem feito um grande trabalho no combate à inflação.
18:33Vou ler o que ele falou.
18:34Após os grandes choques que afetaram a economia global nos últimos anos, o BC atuou de forma proativa.
18:41Essa estratégia vem gerando resultados positivos, reduzindo a inflação com menores custos em termos de atividade econômica.
18:50E aí? O que você acha disso? Qual é a sua opinião?
18:56Antes de você dar a sua opinião, vamos para as narrativas.
18:58O ministro Luiz Marinho está irritando tudo quanto é bolsominion hoje. Por quê?
19:10Porque ele fez cair a máscara do tal do Roberto Campos Neto.
19:16Esse pessoal fica falando que é estudado, que é isso, que é aquilo. Por quê?
19:20Porque o fascismo é elitista.
19:22Só que o Luiz Marinho, com a fala dele, conseguiu mostrar que essa gente, na verdade, é burra.
19:32Ter títulos acadêmicos não quer dizer saber governar.
19:38São coisas diferentes.
19:41Eles são elitistas.
19:42Eles vêm das famílias que sempre dominaram o Brasil.
19:46Aquelas poucas famílias de elite que tem na cabeça eu mando e você obedece.
19:52E aí eles querem criar, assim, uma tecnicalidade para justificar o que, na verdade, eles estão fazendo.
19:59Aí vai o Luiz Marinho.
20:01Diz que o rei está nu, o fascismo fica todo arrepiado.
20:06A grande verdade é que não tem nada de técnico, nada de estudado.
20:09Esse Roberto Campos Neto é uma pessoa de família que sempre lucrou com o neoliberalismo.
20:15Ele fez um pacto com o Bolsonaro para ficar no Banco Central e agora não quer sair.
20:24E taca os juros lá em cima para quê?
20:26Para favorecer especulador e jogar contra o emprego.
20:32Esse homem está contra a economia do Brasil?
20:35E o Luiz Marinho deixou claríssimo.
20:37Chora mais fascismo.
20:38Gente, a petulância desse Luiz Marinho de querer dar aula de economia para Roberto Campos Neto,
20:52olha, é de tirar o chapéu.
20:55A cara nem treme.
20:57Eu até fiquei na dúvida se ele estava fazendo isso para jogar para o otário.
21:03Porque esquerdista é tudo otário.
21:04Eles acreditam nessas conversas, idolatram a sindicalista.
21:08É aquela porcaria.
21:09Ou se ele realmente acredita nisso.
21:12Se ele é tão incapaz que ele não consegue nem ver o quanto é incompetente na área de economia.
21:21Sabe o que isso está me lembrando?
21:22Esse Ministério do Trabalho, eles resolvem botar sindicalista.
21:25Isso sempre dá problema.
21:26Teve um ministro do Collor, o Antônio Rogério Magre,
21:31que botou a cachorra dele para ir ao veterinário em carro oficial.
21:35E quando a imprensa flagrou e perguntou, ele falou assim,
21:38ai, mas cachorro também é ser humano.
21:40Mesmo nível do Luiz Marinho.
21:43Mesmo nível.
21:45E, aliás, governo do apedeuta é isso, né?
21:48O Lula só falando uma groselha atrás da outra.
21:51O Lula já está ultrapassando a Dilma, né?
21:54De falar bobagem.
21:56E vai contaminando.
21:58E vai contagiando.
22:00É o Lula falando bobagem, aí o pessoal quer agradar.
22:03Quer agradar o Lula, porque ele é o imperador do Brasil.
22:07Aí, para agradar o Lula, você faz o quê?
22:08Ou você fala que a Janja é inteligente,
22:11ou você fala uma groselha dessa que o Luiz Marinho falou.
22:15Gente, tem condição de um país ir para frente assim?
22:18Faz o L agora.
22:21Qual é a minha opinião?
22:27A minha opinião é que o Lula parece que está com um toque de midas ao contrário nesse terceiro mandato.
22:34Tudo que ele elogia, flopa.
22:37E tudo que ele desce a lenha, acaba dando muito certo, sendo elogiado por todo mundo.
22:44É claro que esse tudo é, vamos dizer, um exagero.
22:47Mas ele está ficando com essa imagem.
22:51Por quê?
22:52Ele vai lá e a gente vê promovendo a Janja.
22:57Olha o resultado.
22:58A promoção da Janja para a opinião pública está sendo boa para uma única pessoa no Brasil que se chama Michele Bolsonaro.
23:05Aí ele vai lá querer se meter em política externa, aquele sonho dele de projeção mundial.
23:14Primeiro negócio do Maduro, que está ficando cada vez pior para a imagem do governo brasileiro,
23:22a forma como ele aborda o regime do Maduro.
23:26Depois a história de Israel, que vai ficando cada vez pior para ele.
23:32Imagina, conseguiu ser elogiado pelo Hamas.
23:35Foi se meter num conflito que não tem nada a ver com o Brasil e saiu com esse dividendo aí.
23:42Foram tentar promover aí o PT nas ruas, o PT volta às ruas.
23:46Foi esse fracasso retumbante do final de semana.
23:50Fiz até um Narrativas Antagonistas sobre isso.
23:53E algo em que ele bate, bate, bate, bate, bate, bate, é a autonomia do Banco Central.
24:02E bate no Roberto Campos Neto de manhã, de tarde, de noite e madrugada.
24:08De manhã, de tarde, de noite e madrugada.
24:11Falando da questão dos juros e fazendo um apelo muito populista, muito popularesco,
24:19como se o presidente do Banco Central fosse o responsável por subir ou baixar juros.
24:28Ele coloca o presidente do Banco Central nessa posição, que não é a dele.
24:32Não é ele que faz.
24:34Mas contando que as pessoas não sabem como funciona o Banco Central,
24:38ele tenta queimar o cara para quê?
24:41Porque ele quer poder indicar o presidente do Banco Central,
24:45quer poder indicar mais esse cargo.
24:47Então, ele fica falando do presidente do Banco Central que não baixa os juros,
24:51que está contra a economia, que não entende nada disso,
24:53que não entende nada daquilo, que não entende nada.
24:56Quando a taxa de juros é decidida pelo Comitê de Política Monetária
25:02e o próprio governo indica integrantes deste comitê,
25:06Então, fica a impressão de que a questão não é com juros,
25:12a questão não é com emprego, a questão é que ele quer ter o controle,
25:17a interferência no Banco Central que não tem.
25:21Como está fazendo com diversas empresas privadas,
25:26como a Tupi, como a Vale, como a Petrobras.
25:31Só que nas empresas ele consegue brechas e consegue mecanismos para atuar.
25:38Porque o governo é sócio, consegue indicar pessoas para o conselho de administração.
25:44Enfim, ele consegue brechas.
25:46No Banco Central, como se aprovou uma legislação,
25:49que o Banco Central é independente,
25:52o presidente é colocado pelo Congresso Nacional
25:56e tem um mandato que não coincide com o mandato do presidente da República,
26:02então fica essa situação que ele não tem como fazer a indicação.
26:06E ele batendo que isso seria importante.
26:08Ele diz que seria importante ele fazer a indicação.
26:11E aí acontece o quê?
26:13No mandato dele, o Banco Central do Brasil, quem diria,
26:19numa publicação especializada em bancos centrais,
26:21é escolhido como o Banco Central do ano.
26:28Vocês pensam assim, na economia o governo não está tendo que comemorar.
26:32Não tem assim comemoração.
26:35Ele poderia fazer um estardalhaço com isso.
26:39Ele poderia ter comemorado pra caramba.
26:43Não comemorou.
26:44Luiz Marinho insiste nessa vendeta de agora botar o Luiz Marinho
26:51pra bater no presidente do Banco Central.
26:55E o Luiz Marinho meio que acompanhando ali o tom das declarações do Lula,
26:59porque isso é algo que contamina, gente.
27:01Se o primeiro mandatário tem esse tipo de declaração aloprada
27:06que o Lula tem feito, vai acabar contaminando.
27:09O Luiz Marinho primeiro queria substituir o Uber pelo Correio.
27:13virou meme.
27:15E agora resolveu dar aula de economia para o presidente do Banco Central.
27:22De repente já dá pra mudar o nome desse ministério dele pra ministério do meme.
27:28E, aliás, seria uma coisa ótima,
27:30porque se tem uma indústria no Brasil que funciona e faz sucesso,
27:35é a indústria do meme, né?
27:36Bom, pessoal, o Narrativas Antagonista vai ficando por aqui.
27:49Não esquece de compartilhar esse vídeo,
27:52de deixar o seu like,
27:54de deixar a sua opinião, que é fundamental,
27:58aqui embaixo.
27:59Eu tô com vocês de segunda a sexta,
28:02às cinco da tarde,
28:04aqui no YouTube do Antagonista.
28:06Aliás, já vê se você tá inscrito,
28:08se tocou o sininho pra receber essas notificações.
28:12Me fala aqui nos comentários se você tá ou não
28:14recebendo as notificações.
28:16É isso, vou ficando por aqui.
28:18Amanhã, sexta-feira santa,
28:20eu volto na próxima segunda-feira.
28:23Uma ótima e abençoada Páscoa pra você,
28:27pra toda a sua família.
28:29Grande beijo, bom feriado e até segunda.
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