A Câmara dos Deputados aprovou a derrubada do decreto que aumentava o IOF sobre operações de crédito. A decisão representa um revés significativo para o governo Lula (PT) em meio à crescente insatisfação no Congresso. Dora Kramer e Nelson Kobayashi avaliam os efeitos políticos e econômicos da medida.
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00:00O plenário da Câmara dos Deputados e os parlamentares votam em instantes a urgência do projeto que derruba o decreto sobre o IOF.
00:08O presidente da Câmara, o deputado Gumota, abriu a sessão mais cedo, aí houve uma outra votação e agora o deputado Marcelo Van Hatten falando na tribuna
00:18porque começou o momento em que os parlamentares fazem a discussão dessa questão, dessa matéria, que causou uma polêmica e vem causando ainda muita discussão nas últimas semanas.
00:29Um trecho, o som do plenário aqui no Jornal Jovem Pan.
00:32Os impostos sobre a população brasileira, nesse caso o IOF, tapar o rombo da gastança deste desgoverno.
00:41O rombo das estatais, o rombo dos ministérios, o rombo que a janja com sua gastança também, deslumbrada mundo afora, tem feito
00:56e tem dado, infelizmente, o desprazer de um povo brasileiro sofrido com alta inflação e baixo poder de compra, cada vez mais baixo dia a dia, de ver que este desgoverno...
01:11falando na tribuna, é o encaminhamento dessa discussão, vou chamar mais uma vez Dora Kramer e o nosso Nelson Kobayashi.
01:19Bom, Dora, a grande expectativa, daqui a pouquinho o Bruno Pinheiro vem com as informações, ele está lá na Câmara dos Deputados,
01:25é saber o que vai ser feito, ou seja, a votação vai ser aberta daqui a pouco e, ao que tudo indica,
01:30a votação da urgência será destacada e aí sim o Congresso poderá derrubar o decreto que vem causando uma celeuma muito grande
01:40entre o governo e o Congresso Nacional. Dora Kramer.
01:43Ô Tiago, muita calma nessa hora, que entre essa votação da urgência e a derrubada, ou eventual derrubada, do decreto,
01:52tem aí uma distância, uma distância de negociações.
01:56Então, o que está combinado agora é votar hoje a urgência e o que é importante.
02:02Vamos ver o tamanho dessa votação, né? A oposição está apostando que coloca mais de 300 votos, são necessários 257.
02:11Então, colocar mais de 300 significaria, assim, reforçar o recado de insatisfação em relação ao governo.
02:20E aí, seria dado um respiro para o governo nas próximas duas semanas, porque o que a gente vai ter?
02:27Temos aí Corpus Christi, né? Festas Juninas, depois tem um trem da alegria lá, acho que é para Portugal,
02:38para um fórum jurídico, enfim.
02:41Então, temos aí umas duas semanas em que a Câmara, que já não está funcionando direito,
02:48vai funcionar mais a meia-bomba ainda, né?
02:51E aí, nesse meio tempo, é que o governo, que eu estou chamando de respiro,
02:57que o governo tentaria negociar a não derrubada do decreto, do mérito.
03:02Se vai conseguir, não sabemos.
03:04É, porque a discussão, Kobayashi, era a seguinte, por que o Congresso Nacional não derrubava de uma vez o decreto?
03:10Tem todo esse processo, a urgência e saber, como a Dora falou, quando efetivamente esse mérito será discutido.
03:19Realmente, Tiago, tem essa questão aí muito bem colocada pela Dora,
03:23mas, votando a urgência ou votando o mérito desse projeto, vai ser, de alguma maneira, um teste de fogo ali,
03:30uma prova real do compromisso dos parlamentares em relação às suas promessas de campanha,
03:37ao que dizem nas redes sociais, enfim, e a força das emendas parlamentares de outro lado.
03:43Porque a gente se lembra que ainda há muito a ser liberado pelo governo federal
03:47nessas emendas aos deputados, em especial, no parlamento,
03:52e isso, de alguma maneira, pressiona para que eles mantenham vivas as normativas vindas do Ministério da Fazenda
04:00e do próprio Poder Executivo como um todo.
04:03Então, de alguma maneira, é uma prova interessante aí para saber
04:07se as emendas ainda têm sustentado as intenções do governo federal no Congresso Nacional
04:13ou se não têm sido suficientes, se ainda há necessidade demais do Poder Executivo para o Congresso Nacional
04:19para que passe, de alguma maneira, os seus projetos,
04:23ou, pelo menos, mantenha aquilo que é de natureza unilateral do Poder Executivo federal.