Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 17/06/2025
Câmara dos Deputados aprovou a urgência para suspender o decreto que aumentou o IOF, sinalizando forte resistência à política fiscal do governo.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/IXoOB0HngoE

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para a tramitação do projeto de decreto legislativo que suspende os efeitos do decreto do governo que modificou as regras do Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF.
00:14Com a aprovação dessa urgência, o projeto poderá ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões, ou seja, é uma tramitação muito mais rápida.
00:23No entanto, a data para análise do mérito ainda não foi definida. A expectativa é a de que a votação aconteça ao longo desta semana.
00:32O presidente da Câmara, Hugo Mota, declarou que a aprovação do requerimento representa uma resposta da sociedade às mudanças promovidas pelo governo no IOF.
00:43Chamar o Cristiano Beraldo, urgência aprovada quer dizer que os deputados já emitem um sinal para o governo.
00:51Olha, possivelmente aquelas mudanças serão derrubadas.
00:56E aí, nesse meio tempo, muitas negociações, muitos grupos de WhatsApp receberão mensagens e ofertas, né, Beraldo?
01:04Negocia daqui, um cafezinho a colar.
01:07O que é que está em jogo? O que pode ser revertido nos próximos dias?
01:11Renato, os parlamentares que têm um instinto de sobrevivência muito aguçado,
01:19que já enxergam, logo ali, em 2026, uma eleição em que a vasta maioria vai buscar a reeleição
01:30ou até disputar outros cargos, cargos de governo, deputados que querem ir para o Senado, enfim.
01:36Mas todos terão que enfrentar a avaliação do eleitor.
01:41E como explicar para os eleitores, do Norte ou do Sul, do Leste ou do Oeste,
01:47ricos ou pobres, mulheres ou homens, brancos ou pretos,
01:51como é que você explica que você defendeu o aumento de um imposto como o IOF,
01:58que está na conta, apesar de muitos não verem, mas está na conta, por exemplo,
02:06dos empréstimos a que mais da metade da população brasileira precisa recorrer
02:12para tentar se salvar financeiramente.
02:16Como não consegue se salvar, quase 70% dos brasileiros, adultos, estão inadimplentes.
02:23sempre que fazem uma operação financeira, IOF na cabeça.
02:30E a proposta do governo, além de não resolver os problemas estruturais do Brasil,
02:36os problemas estruturais do governo, ele deturpa o propósito do IOF,
02:41que não é um imposto de cunho arrecadatório, puramente,
02:46e, sobretudo, ele não esgota vários outros buracos que existem no orçamento brasileiro
02:55que poderiam ser resolvidos, poderiam ser tapados, para evitar que houvesse aumento de impostos.
03:02Mas podemos verificar, por exemplo, Caniato,
03:05que mais da metade dos cigarros consumidos no Brasil
03:10vem contrabandeado do Paraguai.
03:16Há medidas que estão sendo propostas ao próprio governo para acabar com isso,
03:24ou, pelo menos, diminuir de forma muito agressiva
03:28esse contrabando de cigarros.
03:30Há medidas, Caniato, há uma tendência no mundo,
03:34há diversos órgãos governamentais
03:36aprovando uma série de novas formas de uso de nicotina
03:42que acabam com esse comércio tradicional do governo.
03:45Mas a Anvisa brasileira dá de ombros, fecha os olhos
03:49e prefere permitir esse ambiente
03:54em que o cigarro, o contrabando de cigarro,
03:57representa uma perda de 20 bilhões de reais
04:01de arrecadação todos os anos no país.
04:04Mas, ao invés de resolver este problema,
04:08não.
04:09Vão querer aumentar o IOF.
04:11E o cigarro contrabandeado
04:13continua financiando as facções criminosas
04:17e o crime que assola a sociedade.
04:20Então, a sociedade paga duas vezes.
04:23Paga mais IOF
04:24e, além de tudo,
04:26continua sofrendo
04:27com toda essa dinâmica da criminalidade
04:30que assola todos os brasileiros atualmente.
04:33É importante o Beraldo trazer esse ponto de vista
04:37porque tem justamente essa percepção
04:39sobre a maneira como o eleitor e a população
04:42acabaria questionando o parlamentar.
04:47Poxa, você foi a favor do aumento de impostos,
04:50mas também tem aquele parlamentar
04:52que aposta no esquecimento da população,
04:54a população que não cobra
04:55e muitos estão preocupados mesmo
04:58com a concessão das emendas parlamentares.
05:00Porque, a depender
05:02do arranjo feito,
05:05isso impactaria na questão orçamentária
05:07das emendas, né, Dávila?
05:09É isso mesmo, Caniato.
05:12Esse patriotismo a favor
05:14de derrubar o decreto
05:16do governo do IOF,
05:18por trás disso
05:19está as emendas parlamentares.
05:21Se o governo tivesse sido mais generoso
05:22e cumprisse as promessas,
05:25talvez o IOF teria sido aprovado.
05:27Infelizmente,
05:29esse espírito público
05:31de cortar impostos,
05:33diminuir carga tributária,
05:35parece que não está no radar de ninguém.
05:37Porque, afinal de contas, Caniato,
05:39nos últimos dois anos,
05:41o gasto do governo
05:43subiu de maneira impressionante.
05:47O governo bateu recorde de arrecadação
05:50e o rombo continua aumentando.
05:52E o Congresso não fez absolutamente nada
05:56para estancar este rombo.
05:58Este rombo que é sempre pago
06:01com o nosso dinheiro.
06:03O dinheiro de quem paga imposto.
06:05O dinheiro de quem trabalha.
06:07O dinheiro de quem investe e produz.
06:10Por isso,
06:11não foi um súbito sentimento
06:14de patriotismo
06:15para derrubar a medida do IOF.
06:18foi sim uma negociação
06:21que, mais uma vez,
06:23o governo não cumpriu a promessa
06:25de liberação de dinheiro público,
06:27principalmente de emendas.
06:28E isso vai afetar
06:30a aprovação deste projeto.
06:32O fato
06:33é que o Congresso Nacional
06:34deveria aprovar,
06:36sim, sabe o quê?
06:37Uma moratória.
06:38É proibido
06:39aumentar imposto
06:41neste país,
06:42pelo menos,
06:43até o próximo governo.
06:45e que nós tenhamos
06:46um outro governo
06:47responsável
06:49que vai começar a fazer
06:50o que esse governo
06:51nunca fez.
06:52Reduzir as despesas públicas.
06:55Reduzir as despesas públicas
06:57e criar mecanismos
06:59para melhorar
07:00a qualidade
07:01do serviço público.
07:02O que precisamos
07:03é uma gestão
07:05eficiente
07:06e não pé
07:08no acelerador
07:09do gasto público
07:10e do aumento de imposto.
07:12Pois é,
07:12os recados dados
07:13pela Câmara dos Deputados
07:15quando se aprovam
07:17a urgência
07:17para um tema
07:19que impacta
07:21no bolso
07:21de muita gente.
07:22Você, Mota,
07:23o que representa
07:24a aprovação
07:25da urgência
07:25é apenas uma sinalização,
07:28não é uma garantia
07:29de derrubada,
07:30mas pode ser
07:30o primeiro passo, né?
07:33A gente fica
07:34querendo
07:36que seja
07:37um primeiro passo
07:39para o Legislativo
07:40recuperar
07:41o espaço
07:42que ele perdeu.
07:45Vamos controlar
07:46a nossa expectativa,
07:49mas seria muito bom
07:50se fosse isso, né?
07:51O que a gente
07:52está vendo no Brasil
07:53e no mundo inteiro
07:54é o fenômeno
07:55da juristocracia,
07:58que aqui no Brasil
07:59atingiu
08:00contornos críticos.
08:02A gente vê
08:03as instituições
08:04da democracia
08:06e do Estado
08:07de direito
08:08substituídas
08:09por esse novo sistema
08:10no qual
08:11o poder real
08:13está no chamado
08:14estamento jurídico.
08:17E é muito comum
08:19que algumas pessoas
08:20justifiquem isso,
08:22justifiquem o fato
08:23de magistrados
08:25estarem tomando
08:26decisões
08:27que não lhes cabem,
08:29usando o argumento
08:30de que há uma crise
08:31de legitimidade
08:33e uma crise
08:34de representatividade
08:36dos outros poderes,
08:37no poder executivo
08:38e no poder legislativo.
08:40Por isso,
08:41é fundamental
08:43que o Congresso Nacional
08:44levante a mão
08:46e mostre,
08:47olha, ainda estou aqui,
08:49ainda existo.
08:50Mas,
08:51como eu disse
08:52no começo
08:52do meu comentário,
08:54vamos controlar
08:55a nossa expectativa.
08:57Pois é,
08:57e há uma expectativa
08:59desse posicionamento
09:01do Congresso
09:02mais conservador,
09:03né, Beirado?
09:03porque muito se esperava
09:05de alguns parlamentares
09:06ou de alguns grupos,
09:08muitas decepções
09:10ao longo do caminho,
09:11talvez há uma certa frustração
09:14com o posicionamento
09:15do presidente
09:15da Câmara,
09:16Hugo Mota,
09:18mas ele também atua
09:19de maneira
09:21a morder
09:21e a soprar
09:22a depender
09:23do grupo,
09:24do tema
09:24e da situação,
09:26né,
09:26um pé em cada canoa,
09:27de vez em quando
09:28pula pra uma,
09:29volta pra outra,
09:31que a gente pode esperar
09:32desses parlamentares
09:33que também têm
09:34interesses
09:34em receber
09:36as emendas parlamentares,
09:37mas precisam
09:38dar um,
09:39uma sinalização
09:40pro eleitorado,
09:41né, Beral?
09:44Beneto,
09:44a gente tem várias
09:45realidades ali
09:46dentro do Congresso Nacional.
09:47Em relação
09:48ao Congresso
09:50conservador,
09:51né,
09:51aos parlamentares
09:52conservadores,
09:53onde se criou
09:54uma expectativa
09:56de que faria
09:57um trabalho
09:57de transformação
10:01da legislação,
10:01pelo menos,
10:02ou representariam
10:03uma barreira
10:05intransponível,
10:06tendo em vista
10:07que há um número
10:07bastante elevado
10:08de parlamentares
10:10que foram eleitos
10:11graças ao apoio
10:12de Jair Bolsonaro,
10:13mas
10:14essa expectativa
10:16não se concretizou,
10:17né,
10:18não é à toa
10:18que hoje
10:19temos na presidência
10:21do Senado Federal
10:22o senador
10:23Davi Alcolumbre,
10:25que humilhou
10:26o então presidente
10:27Jair Bolsonaro
10:28quando sentou
10:29por meses
10:30a fio
10:31dentro da CCJ
10:32na indicação
10:33de André Mendonça
10:34para o Supremo Tribunal Federal.
10:37E,
10:38na Câmara dos Deputados,
10:40houve a eleição
10:41com o apoio
10:42de toda a bancada
10:43de Jair Bolsonaro
10:46ao então candidato
10:49Hugo Mota,
10:50que foi eleito
10:51e os deputados
10:54e senadores
10:55que se classificam
10:59como conservadores
10:59simplesmente
11:00abriram mão
11:01de ter uma candidatura
11:03própria.
11:04E a desculpa
11:05dada
11:06era que eles
11:07se negociassem
11:08o apoio,
11:09teriam cargos
11:10importantes
11:11em comissão,
11:12teriam a primeira
11:13vice-presidência
11:14da Câmara.
11:15Pois bem,
11:16estão aí.
11:16E o que fizeram?
11:18O que de fato
11:19mudou?
11:19como é que
11:21esta primeira
11:22vice-presidência
11:23da Câmara
11:23foi utilizada,
11:25por exemplo,
11:26na questão
11:26da anistia?
11:28Então,
11:29claramente,
11:30era um discurso
11:31para inglês ver.
11:33O que houve
11:33foi uma composição
11:35com a força
11:37política
11:37que continua
11:39predominando
11:40no país.
11:41Foi um acordo
11:42com o Centrão.
11:45É disso
11:45que se tratava.
11:47E agora,
11:47quando a gente
11:48olha a posição
11:49Diogo Mota,
11:50Caniato,
11:51a gente
11:51se depara
11:53com a realidade
11:53de que ele
11:54está ali
11:54administrando,
11:55negociando
11:56tudo que é
11:56negociável
11:57para tentar
11:58compor
11:59com o governo
11:59e com o próprio
12:00Supremo Tribunal
12:00Federal,
12:02e algumas coisas
12:02são inegociáveis.
12:04É óbvio
12:04que neste caso
12:05a questão
12:06da distribuição
12:07de emendas
12:07parlamentares,
12:08que é o ar
12:10que esses
12:11parlamentares
12:12respiram,
12:13é o sangue
12:14que corre
12:15nas suas veias
12:16eleitorais,
12:18sem isso
12:18não há como
12:19negociar.
12:20Sem isso,
12:21eles não terão
12:22condição
12:23de se reeleger
12:24no ano que vem.
12:25Então,
12:25para eles
12:26é uma questão
12:26de sobrevivência.
12:28E aí,
12:28quando a gente
12:29olha o centro,
12:30os partidos
12:31políticos de centro,
12:32Caniato,
12:33nós estamos vendo
12:34que apesar
12:35de estarem
12:35com cargos
12:36no governo,
12:37eles estão
12:38percebendo
12:40que esse governo
12:40não terá
12:41absolutamente
12:41nada a apresentar
12:43de positivo
12:44nas próximas eleições
12:46e que este
12:47provavelmente
12:48será o governo
12:50de um mandato só,
12:51não haverá reeleição
12:52e por isso
12:53tendem a se compor
12:55com outros candidatos.
12:57Então,
12:58é uma situação
12:58que o país vive
12:59de estagnação política,
13:01nós não vamos ver
13:02nada se alterando
13:04para melhor,
13:05mas eventualmente
13:06alguma coisa
13:07sempre pode piorar.
13:08E as pessoas
13:09querem saber
13:10quais são os caminhos
13:12para que o governo
13:12consiga dar conta
13:14de seus compromissos,
13:16porque a tese
13:18que é defendida
13:20é que é preciso
13:21aumentar
13:22a arrecadação,
13:24né, Dávila?
13:25Se não for do IOF,
13:26vai ser de outra maneira.
13:28Quais são os caminhos
13:29para o governo
13:30conseguir dar conta
13:32dos seus compromissos?
13:33Compromissos que foram
13:34construídos
13:36por essa gestão, né?
13:38É, mas precisa cortar gasto.
13:40Porque, Caniato,
13:42veja só,
13:43um governo
13:44que há dois anos
13:45bate recorde
13:46de arrecadação
13:47e o rombo
13:48continua aumentando,
13:51qual o significado
13:52disso?
13:53Que precisa reduzir
13:54despesa,
13:55porque você está aumentando
13:56a receita
13:56e o rombo
13:57continua crescendo.
13:58Então,
13:59é óbvio
13:59que a saída aqui
14:00é redução
14:02de despesa.
14:03E o governo
14:04não fez absolutamente
14:05nada
14:06para cortar despesas.
14:08E, nesse sentido,
14:09o Congresso ajudou
14:10a piorar um pouco.
14:12Afinal de contas,
14:14quem é que deixou
14:14na gaveta
14:15há mais de dois anos
14:16o fim dos pinduricalhos
14:18que custa
14:18mais de três bilhões
14:19de reais por ano?
14:21Quem é que dobrou
14:22o dinheiro
14:23do fundo eleitoral
14:24nas eleições municipais?
14:27Quem é que acabou
14:28de aprovar
14:29aumentar o número
14:31de deputados
14:32ao invés
14:33de redistribuir
14:34as cadeiras?
14:36Foi o Congresso Nacional.
14:38Então,
14:39o governo
14:39irresponsável
14:40porque,
14:41até o momento,
14:43não entendeu
14:43que o real problema
14:45é reduzir
14:46despesas públicas.
14:48E despesas
14:49que ele criou.
14:50Quem fez
14:51o gasto público
14:52disparar,
14:53acelerar,
14:54foi este governo
14:56que criou
14:57a vinculação
14:58do salário mínimo
14:59a todos os benefícios.
15:01hoje públicos
15:03que isso representa
15:04quase 60%
15:05do orçamento.
15:07Foi este governo
15:08que criou
15:09novamente
15:10as despesas
15:12obrigatórias
15:13da saúde e educação
15:14vinculadas
15:15a aumento real
15:15acima da inflação.
15:17Quem criou
15:17essa bomba atômica
15:19do gasto público
15:20foi este governo.
15:21Não adianta
15:22querer ficar apontando
15:23o dedo
15:24para as administrações
15:25passadas.
15:26E,
15:27como eu disse,
15:27o Congresso
15:28também deu
15:29a sua contribuição
15:30com essas medidas
15:31que eu acabei
15:32de descrever.
15:33Por isso,
15:34no Brasil,
15:35parece que
15:36quem está
15:37no poder legislativo
15:38e no executivo
15:39só pensa
15:40numa coisa,
15:41aumentar
15:42o dinheiro
15:44público,
15:45tirar mais dinheiro
15:46do bolso
15:46do brasileiro
15:47que produz,
15:48trabalha
15:49e empreende.
15:50Pois é,
15:50eu lembro
15:51daquela personagem
15:52da escolinha
15:53do professor Raimundo,
15:54eu não me lembro
15:54o nome dela,
15:55mas ela dizia
15:56ele só pensa
15:56naquilo,
15:58né?
15:58E pode ser,
15:59a gente pode utilizar
16:00isso como uma piada
16:02para fazer uma comparação
16:04com os nossos gestores públicos.
16:06Mas essa é a percepção
16:07de grande parte
16:08da população.
16:09Quando a gente debate
16:10aumento de imposto
16:12e aí
16:12há uma
16:13contra-ofensiva
16:15do Congresso Nacional
16:16aprovando a urgência
16:17para suspender
16:18o tal do decreto
16:20que aumenta o imposto.
16:21Mas daí surgem
16:22informações de bastidores
16:24que parlamentares
16:25ficam
16:27receosos
16:28de que isso
16:29possa impactar
16:29na concessão
16:30das emendas parlamentares.
16:32É natural
16:33que a população
16:34torça o nariz
16:35e diga,
16:36bom,
16:36será que eles estão
16:36falando a verdade?
16:37Será que eles
16:38vão brigar mesmo
16:39para derrubar
16:40o aumento de imposto?
16:41E aí tem uma mensagem
16:42interessante do Sandro.
16:44Olha só o que o Sandro
16:45escreveu
16:45no chat do YouTube
16:47na conta
16:49Os Pingos nos Is
16:50e falou
16:50esse espírito público
16:51entre aspas,
16:53esse espírito público
16:54não resiste
16:55a uma verba parlamentar.
16:57Verba parlamentar
16:58ele faz menção
16:59naturalmente
17:00às emendas parlamentares,
17:02aos recursos
17:03que são destinados
17:04aos parlamentares.
17:06E essa é a percepção
17:07de grande parte
17:08da população,
17:09né, Mota?
17:10São os representantes
17:11do povo,
17:11os deputados
17:12trabalham na casa
17:13do povo,
17:14deveriam,
17:15defender os interesses
17:17da população.
17:18Mas dependendo
17:19dos arranjos,
17:20dos conchavos,
17:21né, Mota?
17:21O objetivo é
17:23permanecer no poder,
17:25na verdade,
17:25força total
17:26para a campanha.
17:27E a campanha
17:28já é o ano que vem,
17:29né, Mota?
17:31Pois é,
17:32não adianta
17:33a gente querer
17:33tirar leite de pedra,
17:35meus amigos.
17:36Eu vou
17:36ser aqui
17:38o estraga prazeres.
17:40Nós jamais
17:41teremos
17:42aqui no Brasil
17:43essa direção
17:46de reduzir custos,
17:49de enxugar
17:49o tamanho do Estado.
17:50É lógico,
17:51a gente vai ficar
17:51até o dia
17:53em que o Irã
17:54tiver a bomba nuclear
17:55e colocar o mundo
17:56no apocalipse,
17:57nós vamos estar aqui
17:58dizendo que é isso
18:00que tem que ser feito.
18:00Mas eu não tenho esperança
18:01que isso vai acontecer nunca
18:03por causa de três I's.
18:05ignorância,
18:07ideologia
18:08e interesse.
18:09E esse último ponto
18:11foi o que o nosso
18:11espectador mencionou, né?
18:13Ignorância,
18:14porque a maioria
18:15das pessoas
18:16que aprovam
18:17leis e medidas
18:18que afetam
18:19a economia do Brasil
18:20não entendem
18:21nada de economia.
18:22É tão básico
18:24quanto isso.
18:25Então como é que a pessoa
18:25pode aprovar
18:26alguma coisa
18:27que faça sentido
18:28se ela não tem
18:29a mínima ideia
18:30do que está fazendo?
18:31É loucura
18:31a gente tentar
18:32procurar lógica
18:34em medidas tributárias,
18:35no aumento do IOF.
18:37O negócio é o seguinte,
18:38onde dá pra pegar
18:40mais dinheiro
18:40da população?
18:42Então, vai lá,
18:43enfia a mão no bolso.
18:44Essa é a lógica.
18:47Segundo a ideologia,
18:48essa mentalidade
18:49de que o Estado
18:51tem que cuidar
18:52de tudo,
18:53tudo tem que ter
18:54uma regulamentação,
18:55tudo tem que ter
18:56uma agência nacional,
18:58tudo tem que ter
18:59um conselho,
19:00tudo tem que ter
19:01uma taxa,
19:02um certificado,
19:04uma reconhecimento
19:05de firma.
19:07Essa é a mentalidade
19:08que predomina
19:08no Brasil ainda,
19:10inclusive,
19:12dentro daquele grupo
19:13que nós chamamos
19:14de conservador,
19:17de direita.
19:18Vire e mexe,
19:19a gente vê
19:19parlamentar de direita
19:21apoiando coisas
19:22que fortalecem,
19:24fortalecem essa ideia
19:26do Estado
19:26que se mete em tudo.
19:27E por último,
19:28interesse,
19:29nosso espectador
19:30lembrou muito bem,
19:31é verba,
19:32verba,
19:32verba.
19:33Meus amigos,
19:34não há surpresa
19:35nenhuma nisso,
19:36porque nós vivemos
19:38em um sistema
19:39no qual os parlamentares
19:41só sobrevivem
19:43se eles se elegerem
19:44e se eles
19:45se reelegerem.
19:47Eleição custa
19:48muito dinheiro.
19:50Como é que nós
19:50criamos um sistema
19:52desses
19:52e depois ficamos
19:54surpresos,
19:55meu Deus do céu,
19:56veja só,
19:57os parlamentares
19:58só pensam
19:59em eleição
20:00e reeleição,
20:01vocês queriam
20:01que eles pensassem
20:03no quê?
20:04Se eles não se
20:04reelegerem,
20:06eles simplesmente
20:07não existem.
20:08Então,
20:09é assim que funciona
20:10esse sistema.
20:11A gente vai ficar aqui
20:12ainda muito tempo
20:13lembrando
20:14o caminho correto.
20:16Lógico,
20:17é um Estado
20:17pequeno,
20:18enxuto,
20:19com seis ministérios.
20:21Eu garanto,
20:23o Brasil
20:23com seis ministérios
20:25decolaria
20:27em desenvolvimento
20:28econômico,
20:29em progresso,
20:30em liberdade,
20:32mas eu acho
20:32que a gente
20:32corre mais
20:35o risco
20:35de ter
20:36cinquenta
20:37ministérios
20:38do que seis.
20:39Pois é,
20:40será que
20:40um dia
20:41acompanharemos
20:43um governo
20:44bem enxuto
20:44com seis ministérios?
20:46Em viver,
20:47verá.
20:48Vamos aguardar.
20:49Bom,
20:49a produção
20:49está monitorando
20:51a situação
20:51no Oriente Médio.
20:53Me avisem,
20:53por gentileza,
20:54quando nós tivermos
20:54atualizações,
20:55porque há,
20:56inclusive,
20:57imagens
20:58que estão sendo
20:59monitoradas.
20:59Daqui a pouco
21:00a gente vai trazer
21:01uma nova rajada
21:02de mísseis,
21:03mísseis lançados
21:05do Irã
21:05contra Israel.
21:06Daqui a pouco
21:06a gente vai trazer
21:07essas imagens.
21:08Enquanto isso,
21:09a gente sempre traz
21:10as manifestações
21:11da nossa audiência
21:11e teve mais
21:12uma pergunta
21:13sobre esse tema
21:15que a gente
21:16tem debatido
21:17aqui
21:17no nosso chat.
21:20A Kátia Sodré,
21:22ela escreveu o seguinte,
21:22Caniato,
21:23enquanto o mérito
21:24não for votado,
21:26seguimos pagando
21:27e muito caro
21:27o crédito
21:28com o IOF
21:29do atual governo,
21:30ela coloca aqui
21:31o nome do ministro,
21:33acréscimo de 40%.
21:35Vamos ver
21:36até quando.
21:37Enfim,
21:37ela já projetando
21:38o impacto
21:39das mudanças
21:40no IOF
21:40também na concessão
21:42de crédito.
21:42E é um ponto
21:43que o Beraldo
21:44sempre bate,
21:45sempre martela,
21:45né?
21:46O crédito
21:47no Brasil
21:47altíssimo.
21:48Com as mudanças
21:49no IOF
21:49vão aumentar ainda mais,
21:51né?
21:51As taxas,
21:52né, Beraldo?
21:52Exato,
21:55Caniato.
21:56Na verdade,
21:57o movimento da Câmara
21:58é para derrubar
21:59o aumento.
22:00Então,
22:00ela tem razão,
22:02né?
22:03E o Congresso
22:03precisa se mexer
22:04de forma rápida,
22:05de forma efetiva.
22:07E aí,
22:08eu gostaria até
22:08de aproveitar
22:09a fala do Mota
22:10para destacar
22:13que o Mota,
22:15meu avô,
22:17ele foi deputado federal
22:18por vários mandatos,
22:20isso na década
22:20de 50 e 60,
22:24e ele sempre dizia
22:26o bom parlamentar
22:28não pode
22:29precisar da política
22:31para viver,
22:32porque quando você
22:33depende da política
22:34para viver,
22:36as suas decisões
22:37não são
22:38com a coerência
22:40da sua consciência,
22:41e sim com o seu,
22:43tomadas com instinto
22:44de sobrevivência,
22:45e isso é muito ruim.
22:48E faz toda a diferença
22:50isso para a vida
22:51do país.
22:53Agora,
22:54a gente vê
22:55que
22:56as medidas
22:57adotadas
22:58pelo governo,
22:59elas vão
23:00sempre no limite
23:01de bancarem,
23:04de sustentarem,
23:05de justificarem,
23:06de viabilizarem
23:07a sua incompetência,
23:09a sua irresponsabilidade.
23:12E o parlamento,
23:13ele foi
23:14bastante
23:16amistoso
23:18com o governo
23:18até aqui,
23:19essa é a realidade.
23:21Só que agora,
23:22não basta
23:23só votar contra
23:24este caso
23:26do IOF,
23:27ele é um caso
23:27emblemático,
23:29porque
23:30os parlamentares,
23:32sobretudo os parlamentares
23:33de direita,
23:34eles precisam
23:35ser ativos
23:37para construir
23:39e garantir
23:40a derrubada
23:41deste aumento
23:42do IOF.
23:43o país,
23:45é injusto
23:46com as pessoas,
23:46primeiro,
23:47é injusto.
23:48Você não tem
23:49um país
23:50que cresce,
23:50que gera emprego,
23:51que gera renda,
23:52que consegue fazer
23:52com que as pessoas
23:53não precisem
23:55recorrer
23:56a este crédito
23:57caríssimo,
23:59absurdamente caro
24:00que existe
24:01no Brasil.
24:02Ninguém deixa
24:03de pagar
24:03a totalidade
24:04do seu cartão
24:05de crédito
24:05porque quer.
24:06Ninguém entra
24:07no cheque especial
24:08porque quer.
24:09Ninguém paga
24:10400%
24:11de juros
24:12ao ano
24:12porque quer.
24:13as pessoas
24:14estão recorrendo
24:15a este tipo
24:16de crédito
24:16absurdamente caro
24:18porque elas
24:18não têm mais
24:19para onde correr.
24:21Portanto,
24:22é dever
24:23moral
24:24dos parlamentares
24:26trabalharem
24:27ativamente
24:27para a derrubada
24:28desse aumento
24:29do IOF
24:30e que isso
24:31fique registrado
24:32como colocou
24:33a nossa espectadora.
24:34Isso precisa
24:34ficar registrado
24:35para quem vai lá
24:37só no dia
24:37da votação,
24:39não mexe uma palha,
24:40vai lá e vota
24:40para depois dizer
24:41ah não,
24:42eu votei contra,
24:43mas tem que trabalhar,
24:44estão lá
24:44para trabalhar,
24:46trabalhar a favor
24:47da população
24:48que os colocou lá
24:49e não simplesmente
24:50para ficar sentado
24:52em berço esplêndido
24:53até a hora
24:53de chegar
24:54o momento
24:55de apertar o botão.
24:55de apertar o botão.

Recomendado