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As bancadas do União Brasil e PP declararam voto contra a MP apresentada por Fernando Haddad (PT‑SP), que propõe aumento de impostos. Dora Kramer e Cristiano Vilela avaliam os reflexos econômicos e políticos da rejeição e destacam o embate entre Executivo e Legislativo.

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Transcrição
00:00E hoje, União Brasil e o Progressistas, que formam uma federação, devem se posicionar contra medidas do governo para compensar o fim da alta do IOF.
00:11O repórter André Aneri traz as últimas informações. Essa declaração deve dificultar, André, de alguma maneira, a aprovação dessa medida aí no próprio Congresso Nacional.
00:20Bem-vindo, André.
00:23Com certeza, Tiago. Boa noite pra você, boa noite a todos aqui no Jornal Jovem Pan.
00:28Os representantes do União Brasil, Antônio Rueda e do Progressistas, Ciro Nogueira, disseram que a federação formada pelos dois partidos vai apoiar a devolução da medida provisória que o governo pretende apresentar para aumentar a arrecadação.
00:45O texto é uma alternativa contra o aumento do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.
00:50A MP vai afetar investimentos que hoje são isentos de imposto de renda, inclusive como a gente ouviu agora há pouco na reportagem da Luciana Verdolim.
01:01E são justamente investimentos esses, como por exemplo, letras de crédito imobiliário, as LCI e também as letras de crédito do agronegócio, LCA.
01:12Essas duas, esses dois investimentos vão passar a ter taxação de 5% sobre a renda.
01:20Outro ponto anunciado é a revisão em 10% das isenções fiscais que não estão previstas na Constituição.
01:29A estimativa do Ministério da Fazenda é de que essas isenções custem 800 bilhões de reais por ano aos cofres públicos.
01:37Na avaliação dos partidos que integram a Federação União Progressista, as medidas de arrecadação deveriam ser substituídas por propostas de corte de gastos da máquina pública.
01:50E diante desse entendimento, o presidente da União Brasil, Antônio Rueda, anunciou que não vai haver apoio à medida provisória de substituição do IOF.
02:01Se o governo não assumir sua parte e apresentar propostas reais de enxugar essa máquina pesada e pouco eficiente, nós não vamos aceitar entregar essas contas ao brasileiro.
02:14O aumento de imposto, como regra, destrói o incentivo para produzir, encarece o custo de produção, afasta investimentos e adia a criação de empregos.
02:25Imposto e mais é veneno, não é remédio.
02:27Por tudo isso, os presidentes da União Progressista e seus líderes anunciam que irão reunir as bancadas do Senado e da Câmara para decidir fechar a questão contra qualquer proposta de aumento de imposto.
02:44Só aceitaremos examinar qualquer discussão fiscal se a coluna de despesas estiver no centro do debate.
02:50Juntos, União Brasil e Progressistas, tem 109 deputados federais, um número que pode comprometer ou até mesmo inviabilizar a aprovação de medidas do governo a depender da influência que a federação exercer aqui no legislativo.
03:10O senador Ciro Nogueira seguiu esse tom de Antônio Rueda contra a MP e afirmou que falta transparência, previsibilidade e competência ao governo.
03:21O presidente do Progressistas disse ainda que defende o desembarque total dos dois partidos da base de apoio do governo,
03:29já que as siglas ocupam atualmente quatro ministérios na gestão Lula.
03:34É um apoio aqui no Congresso, então, Tiago, que faz falta para o governo federal, principalmente num momento como esse, de necessidade de votos para a aprovação dessa medida provisória.
03:45Pois é, o posicionamento, então, desses dois partidos que têm muito peso no Congresso Nacional.
03:50Daqui a pouquinho, André, você volta para falar sobre a sessão, a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
03:56hoje em uma reunião muito tensa e com direito à discussão e bate-boca até já.
04:02Vou chamar a Dora Kramer.
04:03Dora, a confusão está praticamente armada, porque os partidos colocam a faca no pescoço do governo.
04:09Qual vai ser a saída? Essa é a grande questão, não é?
04:13Pois é, estou achando que não tem saída, não.
04:15Sabe, daqui para frente a coisa tende a piorar, tende a piorar, porque a tensão entre governo e oposição, governo e legislativo,
04:23ela vai aumentando à medida que vai se aproximando o período eleitoral.
04:28Não digo nem o ano, digo o período, porque no segundo semestre de 2026, e olha, vamos notar que esse semestre está perdido, né?
04:36Porque de impasse em impasse, a paralisação do Congresso é total.
04:41E você vê que essa relação, que nunca foi amigável, nunca foi, no máximo em algum momento um pouco amistosa.
04:48Mas ela nunca foi pacífica.
04:50Ela está muito ruim, piorando, num momento especialmente ruim.
04:54Porque tem bate-boca, que a gente vai falar daqui a pouco, bate-boca de ministro com deputado.
05:00Tem resistência, revolta por causa de não pagamento de emendas, que também nós vamos falar mais adiante.
05:05Tem essa resistência que você, a que a matéria do Anelis se referiu, e resistência, eu estou usando um termo ameno, né?
05:14E tem também uma briga aí, porque o governo quer que o Congresso se responsabilize por medidas apresentar propostas de corte de gasto.
05:23E o Congresso diz, comigo não, violão, vocês é que vão dar a má notícia, tá certo?
05:29Então, o governo fica aí recorrendo a sofismas, dizendo que vai fazer calibragem, e o Congresso do lado dele demanda simplesmente o papo reto.
05:45Há duas semanas mandou um ultimato, dizendo que o governo precisava apresentar uma proposta.
05:51Aí o governo apresenta, diz que fez o acordo, e o presidente da Câmara e o presidente do Senado dizem,
05:58nananina, não é assim, não é bem assim.
06:01Aqui tem uma resistência, e o clima é muito ruim.
06:05O Vilela e Tiago, e todo mundo que está nos ouvindo,
06:08vocês colocariam ficha na possibilidade dessa história acabar logo e acabar bem?
06:17Eu não ponho.
06:17Acho que ninguém coloca, né, Vilela?
06:20E tem um outro ponto, o deputado Pedro Lupion, numa entrevista aqui ontem pra gente,
06:25eu perguntei pra ele o seguinte, e o tal do decreto, que ainda prevê a alta do IOF,
06:30por enquanto não foi derrubado, continua correndo o taxímetro lá de quem paga esse imposto,
06:36quem paga mais esse imposto, compra moeda estrangeira, aquela coisa toda, né?
06:40Então, dificilmente teremos uma solução pra isso,
06:43a não ser que o governo atenda às reivindicações e comece a fazer o corte de gastos,
06:48como a gente sempre falou aqui.
06:49Exatamente, Tiago.
06:50O fato é que hoje, a realidade do que se tem hoje, é a existência, a manutenção do IOF,
06:57ainda naquele formato que está sendo fortemente criticado pelo Congresso Nacional.
07:02Agora, eu vejo que o Congresso Nacional errou também naquela noite de domingo,
07:07naquela cena onde o ministro Haddad esteve ladeado pelo presidente da Câmara
07:12e pelo presidente do Senado, depois de horas e horas de reunião,
07:15eu vejo que essa fotografia foi uma fotografia que talvez tenha transmitido a imagem de uma unidade.
07:21Como, por outro lado, agora na fala do presidente da Câmara,
07:25ele tem colocado que essa unidade não existe e está longe de acontecer.
07:29Talvez naquele momento, o presidente da Câmara, o presidente do Senado,
07:34deveriam ter se posicionado de uma forma mais efetiva,
07:37no sentido de demonstrar que não adianta o governo tentar fazer
07:41com que o parlamento engula a goela abaixo
07:43aquilo que o governo entende que seja mais adequado
07:46e que o Congresso assimile o ônus dessas medidas.
07:50O fato é que, enquanto o governo não escutar a voz do parlamento,
07:54enquanto não retroceder nessas medidas que visam um aumento de arrecadação,
07:59um aumento de tributação, sem uma consequente queda no gasto público,
08:06eu tenho certeza que a gente não vai chegar em lugar nenhum.

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