O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Jovem Pan. O parlamentar analisou o início dos debates sobre a reforma administrativa por grupo de trabalho da Câmara. A Casa e o governo federal têm o prazo de 45 dias para concluir as discussões sobre a pauta. Dora Kramer e Cristiano Vilela participam.
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NotíciasTranscrição
00:00Bom, e ainda no Congresso Nacional, o Grupo de Trabalho da Reforma Administrativa terá até 45 dias para apresentar propostas.
00:08O deputado Pedro Paulo, do PSD do Rio de Janeiro, que vai coordenar as ações do colegiado, conversa agora conosco.
00:15Tudo bem, deputado? Como sempre, muito obrigado pela gentileza para atender a Jovem Pan. Bem-vindo, boa noite para o senhor.
00:21Boa noite, Tiago. Está me ouvindo bem?
00:23Estou ouvindo, estou ouvindo. Muito obrigado.
00:25É um privilégio de conversar com você e estar falando aqui para a Jovem Pan News. É sempre um prazer.
00:32Muito obrigado. Eu quero perguntar para o senhor o seguinte.
00:34Primeiro, o senhor vai ser já o relator, o senhor se coloca como relator dessa matéria, que a gente sabe, é uma discussão muito antiga no Brasil.
00:43Toda vez que se ensaia um debate como esse, é muita resistência do próprio governo, o que vai se fazer com os servidores públicos,
00:51se acaba com estabilidade, não acaba com estabilidade. Como é que o senhor pretende comandar esse trabalho pelos próximos dias?
00:59Tiago, em primeiro lugar, foi uma determinação do presidente Hugo Motte, que muito me honra,
01:06me designou como coordenador do grupo de trabalho, não é relator, é coordenador de um grupo de trabalho
01:12que é composto por 12 outros parlamentares, de diferentes correntes ideológicas que representam praticamente todos os partidos da casa.
01:27Nós temos um prazo determinado de 45 dias para reunir um conjunto de propostas,
01:32sejam modificações na Constituição através de uma PEC,
01:36que sejam modificações de leis infraconstitucionais, como um projeto de lei complementar ou uma lei ordinária.
01:43E nós vamos trabalhar arduamente para que a gente possa apresentar como resultado de consenso desse grupo
01:49um conjunto de propostas que nós chamamos de reforma administrativa.
01:54É muito importante, logo na largada dessa designação que fez o presidente Hugo Motte,
01:59a gente desinterditar, que eu chamo, tirar um pouco o fantasma dessa discussão do que seria uma reforma administrativa.
02:07Isso causa muita pressão, por exemplo, com os servidores públicos.
02:11E eu tenho dito que o objetivo da reforma administrativa não é tirar direitos de servidores públicos.
02:18Talvez aquele que mais assusta o servidor público é a questão da estabilidade, manter ou acabar com a estabilidade.
02:25Eu não defendo o fim da estabilidade do servidor público, mas defendo, por exemplo, fim de privilégios,
02:33redução ou disciplinamento de supersalários esses que envergonham o serviço público.
02:40E não está isso só no judiciário ou no poder executivo, está também no legislativo.
02:45Então, nós vamos atacar essas questões que são fundamentais.
02:50Desinterditar o debate também, Tiago, é na questão de uma discussão filosófica sobre o tamanho do Estado.
02:57Por exemplo, eu sou um parlamentar, um economista, liberal, fiscalista.
03:03Eu acredito que o Estado pode ser menor, mais eficiente, mas eu acredito que a reforma não pode se ater simplesmente a,
03:11não, nós vamos fazer uma reforma administrativa só para reduzir o tamanho do Estado.
03:15A gente tem um governo agora que está empenhando o tamanho do Estado, tem uma outra visão, foi legitimamente eleito
03:22e está produzindo esse aumento do Estado, o que gera muitas críticas, mas o objetivo da reforma administrativa,
03:30seja qual for o tamanho desse Estado, é que esse Estado, grande ou pequeno, ele entregue mais para a população.
03:37Um outro ponto também que nós estamos trabalhando para desobstruir esse debate da reforma administrativa
03:43é sobre a questão do ajuste fiscal.
03:46Uma reforma administrativa, ela produz economia de recursos públicos, redução, racionalização de gastos,
03:53melhor alocação de recursos públicos, mas o objetivo principal de uma reforma administrativa
03:58não é reduzir, por exemplo, as despesas primárias em 1% do PIB, não.
04:03Ela produz como um efeito colateral positivo a economia de recursos públicos,
04:09mas ela não é o objetivo principal.
04:12Então, com esses pontos, a gente já está desobstruindo, fazendo com que esse debate flua
04:16com o Poder Executivo, com o Poder Judiciário e, obviamente, com o Poder Legislativo
04:21e as suas diferentes visões sobre o que é uma reforma administrativa.
04:26Deputado, vou chamar já os nossos comentaristas, Dora Kramer, Cristiano Vilela.
04:29Dora faz a próxima pergunta. Dora.
04:31Boa noite, deputado. Vamos à questão conceitual, né?
04:36A gente sabe que o senhor já começou logo querendo tirar essa história,
04:41quando você diz assim, vamos desobstruir esse debate,
04:45quer dizer, vamos começar vencendo as resistências.
04:49Mas a gente tem aí uma resistência macro, gigantesca, conceitual,
04:54que esse governo é contra a expressão reforma administrativa,
05:03tal como ela é concebida aí na sua rápida explicação.
05:07Como é que se vence essa resistência, que é gigantesca,
05:11embora o governo seja minoritário no Congresso, é o governo.
05:16E o governo é contra, deixa isso muito claro.
05:19Até nas suas palavras, ele amplia o Estado,
05:22embora eu sei que a reforma não é só redução,
05:25mas é uma reorganização do Estado.
05:27Como vai ser isso?
05:30Dora, que prazer estar aqui debatendo com você.
05:33Muito obrigado.
05:34Eu estive na quarta-feira em uma grande reunião
05:37com todos os técnicos que estão me auxiliando nesse trabalho,
05:42com quase 20 técnicos do Ministério da Gestão,
05:46comandada a reunião pela ministra Ester,
05:49e foi a primeira coisa que eu falei na reunião.
05:52Vamos deixar claro aqui, inclusive, o nome dessa reforma.
05:59Reforma administrativa.
06:00A gente não pode ter receio de falar a coisa como ela é.
06:05Então, para desobstruir, para desinterditar esse debate,
06:10falei com todas as letras, não só para ministro Ester e no Ministério,
06:15mas em todas as entrevistas que tenho dado,
06:17que um dos temas que bloqueou, por exemplo, a discussão lá atrás,
06:21da famosa PEC 32,
06:23é que, guardado o respeito de quem produziu essa discussão,
06:28era uma visão muito, eu diria,
06:32carregada sobre o serviço público,
06:34como se o servidor público fosse o vilão,
06:37como se, simplesmente, se acabar com a estabilidade
06:41a produzir uma capacidade gigante do Estado
06:44de entregar melhores políticas públicas,
06:47serviços públicos de maior qualidade,
06:50de maior eficácia e mais rápido,
06:53eu não acredito nisso.
06:55E não acredito, não é, em tese, em teoria.
06:59Não, Dora.
06:59Eu fui chefe da Casa Civil,
07:01secretário de Fazenda e Planejamento na cidade do Rio,
07:04e fizemos um plano ambicioso de meritocracia,
07:09colocando indicadores em cada política pública,
07:12com planejamento, com bônus para os servidores,
07:16para aquelas equipes que produzem mais.
07:19Isso foi feito lá,
07:20212 mil servidores estão sob esse guarda-chuva
07:24de um plano consequente,
07:26e que não arrancamos um direito sequer
07:28do servidor público municipal.
07:30É possível fazer,
07:31existem exemplos no Rio Grande do Sul
07:33de reformas administrativas
07:34que produziram melhores resultados
07:36no Ceará, em Pernambuco.
07:39Então, há muitos exemplos
07:41do que a gente pode fazer
07:42sem acreditar que o servidor
07:44é o vilão de um Estado paralisado,
07:48um Estado ineficiente.
07:49O servidor tem que ser o agente,
07:51mas a gente tem que trabalhar
07:52os incentivos corretos.
07:54Quer um outro exemplo, Dora?
07:56Por que nós discutimos, por exemplo,
07:58do ponto de vista fiscal,
07:59a lei de responsabilidade fiscal?
08:01Isso, quando a gente desenha uma política pública,
08:03a gente tem que ter ali o orçamento
08:05aprovado em lei para aquele projeto.
08:08A gente tem uma série de regras.
08:09Quando se vai fazer uma compra pública
08:11para um determinado projeto,
08:13uma política pública,
08:15você tem que respeitar a lei de licitações.
08:18Por que nós não podemos ter uma lei
08:20de responsabilidade de resultados?
08:23Por exemplo, você proibir que uma política pública
08:27seja desenhada na área da saúde, da educação,
08:29que não tenha um indicador,
08:31não tenha uma meta para se perseguir,
08:34isso ser obrigatório,
08:36porque isso vai significar uma mudança de cultura
08:38e um impacto com o cidadão
08:41de que, para se autorizar um investimento
08:46na área de saúde,
08:47a população possa enxergar qual é o indicador
08:50que vai ser atingido.
08:51Por exemplo, redução da mortalidade materna,
08:55ampliação da rede de saúde da família,
08:57melhoria da nota do IDEB.
08:59Se nós conseguirmos,
09:00numa reforma administrativa,
09:02mudar essa cultura,
09:04passar a ter...
09:05A meritocracia tem que ser bem-vinda
09:07e não ficar demonizando o servidor,
09:10querendo demitir,
09:10mas fazer o incentivo correto
09:12para que o Estado possa entregar mais e melhor.
09:14Perfeito.
09:15O nosso tempo é um pouco mais curto.
09:17Vou passar para o Cristiano Villela
09:18para fazer a próxima pergunta para o senhor.
09:20Deputado Pedro Paulo, do PSD do Rio de Janeiro,
09:22estamos falando sobre a reforma administrativa.
09:24Villela.
09:24Deputado, boa noite.
09:28Deputado, o senhor já colocou, inclusive,
09:30sua experiência, né,
09:31à frente como chefe da Casa Civil,
09:34experiente nessas discussões
09:36referentes à estrutura administrativa,
09:39e na linha dessas reformas
09:41que o senhor tem colocado,
09:42me parece que é algo que possa levar um certo tempo.
09:45Na sua visão,
09:46é possível se conseguir uma aprovação efetiva
09:49de uma reforma concreta, efetiva,
09:51ainda esse ano,
09:53ou é algo realmente para se plantar agora,
09:55mas para colher mais para frente?
09:59Vamos lá, Cristiano.
10:00A primeira parte da resposta.
10:02O trabalho do grupo
10:03que foi composto em 45 dias
10:06entregar esse conjunto
10:08de alterações legislativas.
10:10A partir da entrega ao presidente Hugo Mota,
10:13aos líderes da Câmara,
10:15dessas propostas que vão ser construídas
10:18a partir da visão,
10:20da escuta,
10:21das diversas reuniões que estão programadas
10:23desse grupo parlamentar,
10:25nós vamos para uma segunda etapa,
10:29que aí,
10:30sob a liderança do presidente Hugo Mota
10:33e dos líderes da Casa,
10:34é sentir o clima,
10:36trabalhar o ambiente político
10:39para que isso possa ser aprovado.
10:41Eu acredito muito, Cristiano,
10:42que as grandes reformas
10:44que o Congresso aprovou,
10:47a reforma da Previdência,
10:48a reforma trabalhista,
10:49a reforma tributária,
10:50são reformas que,
10:52ao longo de muito tempo,
10:54houve debates, discussões,
10:56amadurecimento,
10:57não só do parlamento,
10:58mas da sociedade também,
11:00sob a necessidade dessas reformas
11:02para que elas pudessem virar realidade.
11:05Então, eu acredito que
11:06a reforma do momento
11:08é a reforma administrativa.
11:10É a decisão do presidente Hugo Mota
11:12que essa seja a reforma prioritária
11:15a ser tocada no Congresso Nacional.
11:17Então, quando se tem
11:19esse patrocínio político
11:21do presidente da Casa,
11:23em diálogo com o presidente do Senado,
11:26há um diálogo com o Poder Executivo,
11:28porque essas reformas também,
11:29Cristiano,
11:30é a minha experiência como parlamentar,
11:32que acompanhei todas essas reformas
11:33do parlamento,
11:35ela só avança quando existe o desejo,
11:38a coordenação do Poder Executivo,
11:41do Poder Legislativo,
11:42do Poder Judiciário,
11:44para que aquilo que é aprovado
11:46no Congresso não seja barrado
11:48nas Cortes Superiores.
11:50Então, essa conjunção,
11:52olhar os três poderes,
11:53mas também olhar a federação,
11:56uma reforma para ser completa,
11:57ela também precisa produzir efeitos,
11:59não só na União,
12:00mas em estados e municípios.
12:02E todo o trabalho desse grupo
12:04vai ser apresentar uma proposta
12:05com essa visão profunda,
12:07ambiciosa,
12:08para que a gente possa
12:09somar esforço com as lideranças
12:11do Congresso,
12:12para que a gente possa ter
12:13uma reforma aprovada para o Brasil.
12:15Deputado,
12:15só me permite fazer
12:16uma última questão.
12:18Primeiro,
12:18o que se comentou,
12:20nós tivemos informações,
12:21comentários,
12:22de que essa discussão inicial
12:25da reforma administrativa
12:26tem uma espécie,
12:27não sei se o termo certo é revide,
12:30uma forma de se interpor
12:32ao governo
12:33por causa da discussão
12:34sobre o IOF,
12:36uma forma como pressionar
12:37o governo para mexer
12:38com as contas públicas
12:39e cortar gastos.
12:40Então, essa é a primeira questão.
12:42E, segundo,
12:43aquela pergunta
12:43que acho que todo jornalista
12:45faz para os parlamentares
12:46nesse momento.
12:47O decreto do IOF
12:48vai ser derrubado, deputado?
12:50Vamos lá.
12:51Primeiro ponto,
12:52Tiago,
12:53a criação do grupo de trabalho
12:56da reforma administrativa
12:57não guarda relação
12:58com a questão fiscal,
13:02seja ela do ponto de vista estrutural,
13:04dos problemas que a gente vê enfrentando
13:06do desequilíbrio estrutural
13:07das contas públicas,
13:09e nem sobre a questão pontual
13:11da crise do IOF
13:14essa semana.
13:15Então,
13:15é muito importante
13:16separar essas questões.
13:18Mas também é importante dizer
13:20que a reforma administrativa,
13:22esse trabalho do grupo,
13:23está à disposição também,
13:24eu tenho falado
13:25com o presidente Hugo Mota
13:26todos os dias,
13:27para que,
13:28se for o caso,
13:29dado a dificuldade do governo
13:31de apresentar propostas
13:33para um ajuste fiscal
13:34pontual,
13:36substitutivo,
13:37ao IOF,
13:39com medidas,
13:41pequenas medidas
13:41para cobrir
13:42esses 20 milhões
13:43que seriam a arrecadação
13:45esse ano
13:45do IOF,
13:46e fechar,
13:47de alguma forma,
13:48as contas
13:48de 2025.
13:50Isso é também simples,
13:52existe uma série de medidas
13:53que podem ser tomadas,
13:55mas também
13:56o grupo de trabalho
13:57vai estar à disposição
13:58para medidas que sejam
13:59estruturantes,
14:01medidas que possam fazer
14:02o Brasil,
14:04depois de 15 anos,
14:05voltar a ter equilíbrio
14:06orçamentário,
14:06aquilo que é básico,
14:07equilibrar receita e despesa.
14:09Medidas que exigem
14:10coragem política,
14:13muita coragem política,
14:14porque são medidas duras,
14:15existem algumas medidas
14:16estruturantes,
14:17e quem está dizendo
14:18isso aqui não sou somente
14:19eu,
14:20se você perguntar
14:21a qualquer economista
14:22fiscalista
14:23que acompanha
14:26finanças públicas,
14:27sabe que
14:27algumas medidas duras
14:29que poderiam produzir
14:30impactos positivos
14:31no orçamento
14:32que é muito vinculado,
14:34amarrado,
14:35que pouco sobra
14:35para investimento,
14:37são medidas como,
14:38por exemplo,
14:38desvinculação
14:39ou revinculação
14:40do salário mínimo
14:41dos benefícios previdenciários
14:43que são vinculados
14:44hoje ao arcabuço fiscal
14:45ou até uma desvinculação,
14:47por exemplo,
14:48a desvinculação
14:49das despesas de saúde
14:50e educação
14:50que todas estão
14:51atreladas à receita,
14:53poder vincular
14:54ao arcabuço fiscal,
14:55sim,
14:56reduzir os gastos
14:57tributários,
14:58isenções,
14:59subsídios,
15:00fiscais que existem,
15:02que montam
15:02mais de 600 bilhões de reais,
15:05reduzir isso também,
15:06trazer mais racionalidade,
15:07são, por exemplo,
15:08três medidas
15:09de forte impacto,
15:11duras,
15:11de difícil aprovação
15:12política,
15:13mas que não tenho
15:14nenhuma dúvida,
15:15Tiago,
15:16o Brasil vai ter
15:18que enfrentar
15:18essas medidas
15:19cedo ou tarde,
15:21porque elas que podem
15:22fazer a diferença
15:23para que a gente
15:24possa reequilibrar
15:25o orçamento público
15:26e daí reduzir juros,
15:28controlar a inflação,
15:30melhorar, por exemplo,
15:31o investment grade,
15:32a gente acabou de ter
15:32hoje a publicação
15:34da agência Mood
15:35retrasando,
15:38atrasando
15:38uma melhoria da nota
15:40por conta
15:41do risco fiscal,
15:42olha o que isso
15:43significa de impacto
15:44na decisão
15:45de investimentos
15:46públicos no Brasil,
15:47olha os efeitos
15:48deletérios
15:49que a gente tem
15:50na economia
15:51quando não se equilibra
15:53as contas públicas,
15:54que é o que acontece
15:55com o Brasil
15:55perdulário
15:56há quase 15 anos.
15:58E derruba
15:59ou não derruba
16:00o IOF?
16:02Olha,
16:02não há nenhum
16:03ambiente,
16:04nenhum ambiente
16:05na Câmara
16:06para que se possa
16:08aceitar
16:09mais imposto.
16:11então é sim
16:12já foi dito
16:14pelo próprio
16:15presidente
16:15que se colocar
16:17para aprovar
16:17qualquer um
16:18dos 25 projetos
16:19para derrubar
16:20o decreto
16:21do IOF
16:21vai ser aprovado
16:22na casa.
16:23Perfeito,
16:23deputado Pedro
16:24Paulo do PSD
16:25do Rio de Janeiro,
16:26muito obrigado
16:27mais uma vez
16:27pela atenção,
16:28pela gentileza
16:29do senhor,
16:29voltaremos a nos falar,
16:30estaremos acompanhando
16:31todo esse trabalho
16:33que começa
16:34nesse momento.
16:35Muito obrigado,
16:36bom fim de semana
16:36para o senhor.
16:36privilégio meu
16:38Tiago,
16:39muito obrigado
16:39mais uma vez.
16:41Muito obrigado.