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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad declarou que o Brasil precisa cortar R$ 15 bilhões em gastos, visando fechar as contas de 2025 e 2026. Em um movimento estratégico, Haddad chamou o presidente Lula de "o presidente da responsabilidade fiscal". Dora Kramer e Nelson Kobayashi debatem as divergências entre o Planalto e o Congresso em relação aos cortes, e o impacto dessa medida para o futuro fiscal do país.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/WC8A5mITZIw

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Transcrição
00:00Voltando ao Brasil e o debate sobre as contas públicas.
00:04O governo quer cortar pelo menos 15 bilhões de reais em gastos tributários
00:08para fechar justamente as contas.
00:11O repórter André Anelli, mais uma vez aqui com a gente,
00:13o ministro Fernando Haddad, voltou a lamentar a derrubada da alta do IOF,
00:17que poderia, segundo ele, evitar cortes em programas sociais.
00:22É isso, André?
00:25Também, viu, Tiago?
00:26E o ministro da Fazenda voltou a se posicionar contra o que ele considera
00:31como algo, como um volume de incentivos fiscais,
00:35dessa vez comparado à situação do Brasil com o PIB, o Produto Interno Bruto.
00:40Segundo o ministro, os incentivos fiscais correspondem a mais de 6%
00:45do total de todas as riquezas do Brasil, enquanto o ideal seria até 2%.
00:51Diante desse argumento, o ministro defendeu um corte ao equivalente
00:55a pelo menos 15 bilhões de reais em gastos tributários
00:58para fechar as contas de 2025 e também de 2026.
01:02Pode ser importante uma...
01:06Como nós fizemos com quase tudo, né?
01:09Tudo gradual, para que ninguém sinta.
01:11Mas colocando o país num regime fiscal adequado e compatível
01:16com as nossas necessidades atuais.
01:18Nós chegamos a um patamar, como você sabe,
01:21de mais de 6% do PIB de renúncia fiscal.
01:25E tem uma emenda constitucional, de número 109,
01:28que estabelece que nós temos que buscar chegar num patamar de 2.
01:33Ou seja, está 3 vezes maior do que aquilo que se imaginava.
01:37Isso foi o próprio Congresso que decidiu.
01:39Não foi este o governador.
01:40A emenda 109 é lá de trás.
01:41E nessa mesma entrevista coletiva,
01:47Haddad também condicionou o controle das contas públicas
01:51ao aumento do IOF, para que programas sociais,
01:54justamente como você disse anteriormente, né, Tiago?
01:57Não sofram cortes.
01:58Mas, até o momento, isso não tem mobilizado aqui o Congresso Nacional,
02:03que continua fazendo críticas à política tributária do governo.
02:07É, André, o ministro Fernando Haddad também ainda se referiu a Lula
02:14como o presidente da responsabilidade fiscal.
02:18Claro, ele é ministro de Lula, mas, de qualquer forma,
02:20sempre que pode, ele reitera esse tipo de avaliação, não é?
02:27E voltou a reiterar, viu, Tiago?
02:30Só naquele contexto de que a medida do IOF,
02:33ela sofre resistência aqui no Congresso,
02:35principalmente por conta daquele discurso de que é preciso cortar gastos
02:40antes de aumentar a arrecadação.
02:42E aí, diante de todo esse contexto,
02:45o ministro Fernando Haddad afirmou que o presidente Lula
02:48é referência em responsabilidade fiscal.
02:52Nós temos responsabilidade.
02:54O presidente Lula sabe da importância de fazer as coisas certas.
02:58Agora, se nós estaríamos preocupados,
03:03se nós raciocinarmos como você insinua,
03:06tanto faz, aprovar ou não aprovar,
03:08estraga as contas e acabou o assunto.
03:10Mas não é isso que a gente quer.
03:12Não é isso que ninguém quer.
03:13E o país não precisa mais disso.
03:15O país passou por isso,
03:17e não sai de crise,
03:19e nós queremos indicar um outro caminho.
03:21O presidente Lula é o presidente da responsabilidade fiscal.
03:25Não tem outro campeão de responsabilidade fiscal.
03:32Haddad também fez críticas ao governo Bolsonaro,
03:36que, segundo ele,
03:38foi o responsável por mecanismos como
03:41a desoneração da folha de pagamento
03:43de 17 setores da economia,
03:45medida indesejada pelo governo Lula,
03:47mas que, mesmo com a continuidade do benefício atual,
03:50o presidente Lula conseguiu cumprir
03:54a meta de 2024
03:55com déficit de 11 bilhões de reais.
03:58No ano passado,
03:59o que representa um atendimento
04:01ao arcabouço fiscal.
04:03Tiago.
04:04Os desafios das contas públicas
04:05estão daqui a pouquinho, André.
04:06Vou chamar Dora Kramer
04:08e o Nelson Kobayashi aqui nos estúdios.
04:11Bom, Dora, de qualquer forma,
04:13mais uma vez,
04:14o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:15defendendo o presidente Lula,
04:17e o presidente Lula defende o ministro.
04:19Muito claro que essa não era uma postura
04:23que a gente imaginava que fosse diferente.
04:25De qualquer forma,
04:26e esses discursos colam ou não colam?
04:30Olha só,
04:31campeão da responsabilidade fiscal
04:34é um pouquinho demais, tá certo?
04:36Porque lá atrás,
04:37quando a responsabilidade fiscal
04:39foi instituída,
04:40a lei da responsabilidade fiscal
04:41foi instituída pelo governo
04:43Fernando Henrique,
04:44o PT foi contra,
04:45votou contra o PT
04:46do presidente Lula,
04:48ponto.
04:49E o presidente Lula
04:50até foi
04:51uma pessoa
04:52que merecia
04:54até não um campeão,
04:55mas sim
04:56um presidente
04:56da responsabilidade fiscal,
04:58no seu primeiro mandato
05:00foi,
05:00seguiu
05:01a mesma política
05:02e veio assim.
05:03No segundo,
05:04já quebrou,
05:06já foi pra outro caminho
05:07e depois
05:07aquele governo do PT
05:09da Dilma Rousseff
05:10foi desastre que se viu.
05:11neste governo
05:13não é assim,
05:14o governo começou
05:15gastando
05:16com a PEC
05:17da transição
05:18e depois
05:20quer que o Congresso
05:22ou quis que o Congresso
05:24durante todo o tempo
05:25aprovasse
05:27toda a sua política
05:28de arrecadação,
05:29em boa medida
05:30aprovou.
05:31Aí chegou um momento
05:32que o Congresso disse
05:33bom, agora chega,
05:34agora vamos virar
05:35essa chave,
05:36agora vamos parar
05:37de ir pela via
05:39da arrecadação
05:40e vamos pela via
05:41do corte de gastos.
05:42É isso
05:43que está posto,
05:44essa evidência
05:45que está posta
05:46e com isso
05:47que se irrita
05:48o governo
05:49com o fato
05:51do Congresso.
05:52Não dá,
05:53chegou o momento
05:53que resolveu,
05:54não dá,
05:55mas apoio
05:56a essa política
05:57de equilibrar
05:58as contas
05:59só pela via
06:00da arrecadação.
06:02É muito simples isso.
06:03É,
06:04e tem um outro ponto,
06:04Kobayashi,
06:05que não há
06:06uma discussão
06:08entre o governo
06:08e o Congresso
06:09para se buscar
06:10o meio termo também,
06:11alguma coisa
06:12nesse sentido, né?
06:13É uma falta
06:13de articulação
06:14política
06:15muito grande
06:16nesse Lula 3.
06:17É muito diferente
06:18dos primeiros
06:18mandatos do presidente.
06:20Isso tem a ver
06:20de alguma maneira
06:22com a popularidade
06:23que é muito diferente
06:24dos primeiros governos
06:25do presidente Lula.
06:26Há agora
06:26uma certa impopularidade
06:27e isso afeta naturalmente
06:29a adesão
06:30dos parlamentares.
06:31Isso também
06:32tem a ver
06:32com a dificuldade
06:33das pautas
06:33porque é muito difícil
06:34você conseguir
06:35uma adesão
06:36para uma pauta
06:36de aumento de impostos,
06:37por exemplo,
06:38principalmente com a sociedade
06:40clamando pelo corte
06:41de gastos.
06:42Dessa vez,
06:42a voz que pede
06:44por isso
06:45ecoa nas redes sociais,
06:46ecoa nessa nova
06:48maneira de se comunicar.
06:49Agora,
06:49em relação ao que disse
06:50o ministro Fernando Haddad
06:51sobre o presidente
06:53ser o presidente
06:55da responsabilidade fiscal,
06:57se fosse,
06:58a gente não teria déficit
06:59nesses três primeiros anos
07:01aí do presidente Lula, né?
07:03Dois já consumados,
07:04um terceiro já caminhando
07:05para mais um ano de déficit.
07:07Um presidente responsável
07:08cumpriria as suas metas
07:10e não teria.
07:11E isso já era previsto
07:12porque a Dora falou
07:13da PEC da transição,
07:14nós tivemos a PEC
07:15da mudança
07:16do arcabouço fiscal,
07:17do teto de gastos
07:18para o arcabouço
07:19e uma grande resistência
07:20da base governista
07:21e do governo
07:22foi constar
07:24no novo arcabouço fiscal
07:25a responsabilidade
07:27ou o crime
07:27de responsabilidade
07:29caso as metas
07:30não fossem alcançadas,
07:32caso tivéssemos déficit.
07:34Ou seja,
07:35já se previa
07:36que teria
07:36essa dificuldade toda
07:38com a responsabilidade fiscal
07:40do presidente Lula.

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