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  • 11/06/2025
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), anunciou que pretende enviar ao Congresso um novo pacote econômico para compensar a queda na arrecadação com o fim da alta do IOF. Dora Kramer e Nelson Kobayashi avaliam os desafios políticos e a resistência de parlamentares à proposta.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/u_ynSHkAe_k

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Transcrição
00:00Bom, dando de assunto, mas a gente continua em Brasília.
00:02Depois de se reunir com o presidente Lula, o ministro Fernando Haddad
00:05prometeu enviar ao Congresso as medidas alternativas ao aumento do IOF.
00:11Repórter Luciana Verdorim chegando agora ao Jornal Jovem Pan com as últimas informações.
00:15Aliás, a pergunta é qual deve ser o impacto desse pacote no cenário econômico
00:20como a queda do dólar, hein, Luciana? Boa noite pra você.
00:26Boa noite, Tiago. Boa noite a todos.
00:28Olha, tem uma expectativa grande da administração federal
00:31de que vai reorganizar a casa e vai garantir aí cumprimento de metas
00:36e a arrecadação esperada no primeiro pacote de medidas,
00:40algo em torno de 20 bilhões de reais.
00:43O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve lá no Alvorada hoje, logo cedo,
00:47levando a mesma proposta que conversou com os presidentes da Câmara,
00:51Senado e algumas lideranças no último domingo.
00:54A avaliação que se faz é de que a proposta é boa e, segundo o ministro,
01:00não vai penalizar a população, apesar das críticas que já estão sendo feitas.
01:06O ministro da Fazenda apontou, inclusive, um aumento na tributação do imposto de renda
01:11sobre aplicações financeiras.
01:13Ele disse o seguinte,
01:14Hoje as aplicações são taxadas de 15% a 22,5%, dependendo do tempo dessas aplicações.
01:21A expectativa é de que, em média, elas paguem algo em torno de 17,5% de imposto de renda.
01:29O ministro lembra também que aqueles investimentos que antes eram isentos
01:35devem realmente pagar 5% de imposto, os chamados títulos incentivados.
01:42E, segundo o ministro da Fazenda, isso vai ser superimportante para o cumprimento de metas.
01:47A gente tem a declaração que foi dada hoje cedo.
01:50Isso vai favorecer a queda do juro, vai favorecer a queda do dólar, vai favorecer o país.
01:58Então, nós estamos confiantes de que isso...
02:00Além disso, isso garante o cumprimento da meta desse ano e do ano que vem.
02:05Vamos nos lembrar que a meta fiscal para o ano que vem é uma meta mais ambiciosa
02:09do que a dos últimos dois anos.
02:12Então, nós temos que perseguir as metas fiscais.
02:15Por quê?
02:16Porque é isso que vai reorganizar a economia do Brasil,
02:19mantendo o crescimento médio na casa de 3%.
02:22Inflação caindo, como vocês viram hoje,
02:25a inflação ficou bem abaixo das expectativas do mercado.
02:29O mercado já vai reagindo à convergência da inflação,
02:33que passa a cair e mirar a meta.
02:35É isso que nós queremos.
02:39E já tem chiadeira, já tem reclamações de aumento de carga tributária.
02:45O ministro da Fazenda rebateu, garantindo que os mais pobres não serão afetados.
02:51A gente também tem a declaração para acompanhar.
02:54Essas medidas que atingem os moradores de cobertura,
03:00porque pega só gente que tem muita isenção fiscal.
03:04Todas as medidas envolvem bete e mercado financeiro.
03:11No México, dia a dia da população, no México,
03:15eu considerei as medidas muito mais estruturais e justas do ponto de vista tributário,
03:20por isso que eu concordei com essa agenda,
03:22uma agenda que interessa a Fazenda.
03:24Deixa eu terminar.
03:26Fazer justiça tributária.
03:28E eu penso que nós estamos nesse caminho.
03:31Isenção até 5 mil reais para quem ganha salário, para quem é seletista.
03:37Cobrança de quem ganha mais de um milhão de reais por ano,
03:40que não paga nada, não paga nem 10%.
03:43Uma tributação mínima no mercado financeiro,
03:47de títulos isentos que está causando distorções no mercado de crédito.
03:51Qualquer economista relativamente bem informado vai dar essa informação para vocês.
04:00Qual que é o andamento agora?
04:02O texto final já foi fechado pelo Ministério da Fazenda.
04:05O ministro Fernando Haddad esteve novamente agora à noite com o presidente Lula.
04:10O texto segue para a Casa Civil.
04:12Vai ser fechado o texto da medida provisória assinado e encaminhado ao Congresso Nacional.
04:19Todo esse processo, a expectativa é de que seja bastante rápido aqui no Palácio do Planalto.
04:24Amanhã, provavelmente, o presidente já despache aqui.
04:27Hoje ele passou o dia lá no Alvorada, que é a residência oficial da presidência da República.
04:32É isso.
04:32A discussão entre o governo e o Congresso acionar.
04:35A bola estará com o Congresso, saber o que os parlamentares vão fazer.
04:39Até daqui a pouco, Luciana, mais um giro com os nossos comentaristas.
04:41Começa agora por você, Nelson Kobayashi.
04:43A grande crítica que se faz, nesse caso, ao governo, e os economistas estão apontando,
04:48é que há aumento de impostos de qualquer maneira.
04:52Além do IOF, que é o que tudo indica, isso vai ser superado, mas são outros pontos.
04:58O agro está reclamando, o setor de incorporação também reclamando.
05:03E, de qualquer forma, é saber realmente como é que vai ser o impacto disso se o Congresso aprovar.
05:08Porque a resistência vai ser grande, Kobayashi.
05:09Vai ser muito grande a resistência no Congresso, justamente porque nós estamos em véspera de ano eleitoral, né, Tiago?
05:17E há uma pressão popular contra aumento de arrecadação, né?
05:21Mais taxação, aumento de cobrança de impostos e nada sendo dito a respeito de corte de gastos,
05:28que é uma cobrança que vem sendo feita há muito tempo e, principalmente, pelo mercado financeiro,
05:33que é, de alguma maneira, colocado ali pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
05:38nessa entrevista que ele concede.
05:40Fala não só das pessoas ricas, que têm cobertura, mas pessoas ligadas ao mercado financeiro
05:46e aqueles que estão envolvidos também com as bets.
05:48Então, isso é, certamente, um assunto espinhoso, ruim de ser tratado.
05:54E aí eu fico pensando, trazendo para um panorama um pouco maior, né?
05:57Se o presidente Lula queria dar popularidade ao Fernando Haddad quando colocou no Ministério da Fazenda,
06:03parece que não tem dado certo, porque é um nome que vem sendo desgastado desde o começo do governo
06:08com tantas notícias, tantas novidades de aumento de impostos, de arrecadação.
06:14Enfim, não tem vida fácil o ministro da Fazenda.
06:17Ô, Dora, e vai ser mais um teste político para o governo nessa relação com o Congresso Nacional.
06:22Claro que eu queria que você falasse sobre isso, mas eu não posso deixar de te perguntar
06:24sobre essa fala do ministro Fernando Haddad.
06:26O Cobaiacha até citou, até falou, fez a menção sobre essa história.
06:30Ah, isso só vai prejudicar quem mora em cobertura, Dora Kramer.
06:35Pois é, para fazer aquele reducionismo, aquela coisa bem simplista, né?
06:39Só vão os ricos aí achando que isso pode convencer o Congresso.
06:44O fato é que quando esse pacote bater lá no Congresso, vai ser muito mal recebido,
06:48não só pelos parlamentares, mas também pelos grupos de pressão, claro,
06:52que já estão se movimentando, tá certo?
06:55Evidentemente que isso vai ter pressão, porque as queixas são muitas e principalmente duas.
07:00de que não tem medida estruturante, como foi sugerido e prometido até,
07:06e também não tem nada relativo a corte de gastos que se possa ver como aqui uma coisa substantiva, né?
07:15Então, vai ser difícil.
07:17Agora começa uma movimentação, uma história, melhor dizendo,
07:22de que, olha, se de repente o presidente Lula, ou na verdade,
07:25que vai ser preciso, a coisa tá tão difícil, seria tão difícil,
07:30que seria necessário o presidente Lula entrar nesse jogo
07:34pra fazer, sim, a negociação, porque já não consideram suficiente,
07:39diante das medidas, as atuações do ministro Fernando Haddad
07:43e da ministra da articulação política, Glaze Hoffman.
07:47A questão é saber se o presidente Lula, e eu acho que ele não vai querer,
07:51saber se ele vai querer assumir esse desgaste,
07:54que, por enquanto, ele tem deixado exclusivamente na conta do ministro da Fazenda,
07:59porque é super, mas cômodo.
08:01Ele fica longe da história, né?
08:05Não mergulha, mas o que vai ser cobrar, o que tá sendo cobrado no Congresso,
08:09é que ele entre nesse jogo pra negociar pessoalmente.
08:13bem, menos antes.
08:14Ele bat-se com o que vai ser cobrado no Congresso.

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