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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), reagiu às críticas sobre o aumento de impostos com ironia, afirmando que "quem não concorda, pode gritar". O petista afirmou que o governo aumenta a arrecadação para fazer justiça.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/SZZbEn8JgzY

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Transcrição
00:00O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele minimizou as discussões sobre o aumento de impostos no Brasil.
00:06Ao comentar as críticas sobre a tentativa do Planalto de reajustar o IOF e elevar ou criar outros tributos
00:13para bancar a ampliação da isenção do imposto de renda, o titular da Economia alegou estar fazendo justiça social
00:20e afirmou que quem não concorda poderá continuar gritando e falando.
00:25Por fim, Haddad questionou Jair Bolsonaro, perguntando qual a moral que ele tem para falar mal de aumento de imposto.
00:33Começar essa rodada com o Luiz Felipe Dávila, fala o posicionamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:41dizendo que nós, o governo, continuaremos fazendo justiça social.
00:47Podem gritar, se referindo àqueles que criticam o aumento do IOF.
00:52Agora, a dúvida se o melhor caminho para fazer justiça social é pegar esse caminho que foi escolhido pelo governo, não é, Dávila?
01:01É, esse é um governo que só teve duas coisas realizadas desde que começou o mandato.
01:07É aumentar a censura e aumentar o imposto.
01:09Falando que as coisas que eles fizeram, aumentar o imposto e aumentar a censura.
01:12Pode escolher, uma hora ele censura, outra hora aumenta o imposto.
01:15É só isso.
01:16Então, assim, ele não tem nenhum desconforto com isso.
01:21Ele vai continuar botando o pé no acelerador do aumento de imposto.
01:24Se não der certo o IOF, daqui a pouco vão tirar outro coelho da cartola para aumentar outro imposto.
01:29Porque é um governo que recusa a fazer o que precisa ser feito,
01:34que é diminuir despesa pública, que é cortar gasto público.
01:39É isso que nós precisamos.
01:41Por que nós precisamos isso?
01:42Por uma razão muito simples, esse é um governo que vem batendo recorde de arrecadação.
01:48Só que mesmo tendo recorde de arrecadação, o gasto sobe mais que a arrecadação recorde.
01:54É óbvio que precisa cortar custo.
01:56Não tem outra coisa a ser feita.
01:58E o governo se recusa a fazer isso.
02:01Porque a promessa de campanha lá é que ia ter dinheiro para tudo.
02:05E pior, o governo vai dobrar a aposta no aumento do gasto público.
02:11Em mais programa social, em mais benefício, em mais subsídio.
02:16Porque quer tentar segurar a classe CD que o Renato estava dizendo.
02:20É isso.
02:20Eles ainda vão botar o pé no acelerador do gasto no momento crucial,
02:24que o Brasil precisa reduzir despesas públicas para essa dívida não continuar crescendo do jeito que está crescendo,
02:33de maneira exponencial, pressionando o aumento da taxa de juros.
02:38E isso fazendo com que mais de metade do orçamento brasileiro vai pagar despesas financeiras.
02:44É um absurdo.
02:45Mas não é possível que o ministro da Fazenda não entenda isso.
02:50Isso é lição da economia do primeiro ano de faculdade.
02:54Não é possível que ele não consiga ver o óbvio, que é isso que tem que ser feito.
02:59E aí fica recheando esse discurso político que vou cumprir a promessa de campanha, então, do presidente Lula
03:04e dane-se as contas públicas.
03:06É isso que ele está falando.
03:08Muitas pessoas enviando mensagens aqui.
03:10Daqui a pouco, inclusive, vou ler algumas manifestações da nossa audiência.
03:14E também pessoas perguntando sobre o Cristiano Beraldo.
03:17Beraldo está descansando, está de férias.
03:19Semana que vem, de volta aqui em Os Pingos, nos Is.
03:23Agora, Renato, antes de passar a palavra para você, deixa eu só ler esse trecho,
03:27a manifestação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abrindo aspas para ele.
03:32Nós vamos continuar fazendo justiça social.
03:34Pode gritar, pode falar.
03:36Vai chegar o momento de debater, mas nós temos de fazer justiça no Brasil.
03:41Fecho aspas.
03:42Mas essa foi a manifestação do ministro Fernando Haddad ao justificar a necessidade
03:47de aumentar o imposto sobre operações financeiras.
03:51Você, Renato?
03:52Não, é isso daí.
03:54Por isso que eu falo.
03:54A política, ela é eleitoral.
03:58Não adianta querer fugir disso.
03:59E esse é o grande drama do PT hoje.
04:02Se ele tivesse conseguindo manter um custo de vida melhor, ele não estaria nesse impasse.
04:08Se ele não tivesse também, no começo do governo, feito algo que ninguém nunca fez,
04:13que é cortar as aposentadorias especiais, que é ter um certo controle de impostos de ingressos e fortunas.
04:21Ele não consegue fazer isso.
04:22Ninguém consegue no Brasil.
04:24Então, ele vai ter que cortar de algum jeito.
04:27Claro, ele parte de um princípio que são investimentos que a classe alta faz, entendeu?
04:34Mas, ao mesmo tempo, são investimentos que subsidiam ali a questão do agronegócio, no caso do fiagro.
04:41Então, também você...
04:43Aí é uma justificativa também que os preços não caírem.
04:46Então, é um governo que não conseguiu se encontrar.
04:50Ele começou a...
04:51Ele achava que a popularidade ia se manter ali, que ele não ia precisar fazer grandes mudanças ali na classe C2D,
04:59que ele ia garantir uma certa melhora.
05:01E agora ele parte para isso, para esse desespero total ali, de começar a querer cortar.
05:06Vai vir aquele discurso de ricos contra pobres, que era o discurso antigo ali,
05:11de eleições antigas.
05:13É uma questão eleitoral.
05:15Aí eu volto ao bloco anterior, né?
05:17Porque aparecendo...
05:18O acordo com a China é um acordo que talvez tenha um fundo muito maior que tudo isso.
05:24Que eles tentem, mas não vai dar tempo.
05:27Daqui a um ano é eleição.
05:28Um ano e três meses.
05:30Que eles falam que é um acordo que vai gerar muito dinheiro, muita entrada,
05:34muita...
05:35É um acordo muito grande que a gente fez lá, né?
05:37Geração de emprego.
05:38E esses são os acordos que a China está fazendo, principalmente ali na África,
05:43em alguns países ali da Ásia, que são super acordos financeiros
05:47para tentar injetar dinheiro a curto prazo dos países, né?
05:51Mas claro, você não é sinalizando para o Irã que você vai consolidar isso, né?
05:58Então, é um governo que está perdido.
06:00É visível isso.
06:01E agora o Haddad parte isso.
06:02Eles vão partir.
06:03Eu acho que o Udávila está certo.
06:04Eles vão partir para um...
06:06Vai ter gasto.
06:07Vai ter que ter, porque tem que ter uma recuperação mínima na classe C2D
06:11para ter uma eleição mais competitiva.
06:13Não tenho dúvida.
06:14Vamos pisar no acelerador.
06:16Você, Mota, as análises e reflexões a partir dessa declaração do ministro Fernando Haddad,
06:22já dando o tom que vai aumentar a arrecadação
06:25sobre o argumento de que é preciso fazer justiça social no Brasil.
06:31E aí a gente volta também àquela discussão da semana passada
06:34que o Renato lembrou, não estava aqui com a gente.
06:37Nós falávamos, né?
06:38Nós contra eles, ricos contra pobres, é preciso fazer justiça social.
06:43Só receber as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio,
06:47os nossos comentaristas analisam as falas de Fernando Haddad,
06:50justificando a necessidade de aumentar impostos
06:54e falando sobre fazer justiça social no Brasil.
06:58Você, Mota.
07:00Parece que o ministro disse que o governo não pode se deixar intimidar
07:05na busca de justiça social e tributária.
07:10Justiça tributária é um oximoro.
07:14É uma figura de linguagem em que você combina palavras de sentido oposto.
07:19Por exemplo, obscura, claridade, música, silenciosa, governo competente.
07:27A única justiça tributária que existe é quando não há tributo.
07:36Imposto, vamos explicar aqui, é um dinheiro que é tomado do cidadão
07:41sob a ameaça do uso da força.
07:44Se você não paga imposto, você pode ser preso,
07:48ou podem tomar a sua casa, ou podem tomar o carro.
07:52E justiça social é uma expressão pior ainda.
07:56Justiça social é uma fantasia ideológica usada
08:02para justificar o poder que o governo tem de tirar dinheiro de você.
08:07O governo alega que vai tirar esse dinheiro de você
08:11porque ele vai dar para outra pessoa que está precisando
08:15e assim diminuir a desigualdade.
08:19Desde 2003, com uma breve exceção de quatro anos,
08:25o Brasil é governado por justiceiros sociais.
08:28E aí responda, caro espectador, caro ouvinte,
08:34a sua vida tem melhorado ou piorado nesse período?
08:38Pois é, e é preciso olhar também para o banco de dados
08:42dos programas sociais também, não é, Davi?
08:45Você avalia também a eficiência de um programa social
08:49pela porta da saída, não pela porta da entrada
08:52e por quantos anos aquela pessoa acaba recebendo o programa social.
08:57Mas queria também que você discorresse e analisasse
09:00talvez o início de um momento muito crucial
09:04para a atual administração, talvez o start de uma narrativa
09:09que vai ser adotada na campanha eleitoral.
09:12Isso que vocês trouxeram também nos últimos programas,
09:15nós contra eles, ricos contra pobres,
09:17isso deve se acentuar.
09:19Agora, isso tem uma consequência, não é, Davi?
09:21É uma consequência dramática.
09:23Vai aumentar o acirramento, a tensão, a polarização, o radicalismo.
09:28É isso que ele vai fazer com esse discurso.
09:29E é interessante esse discurso porque o governo
09:33é o que está radicalizando o processo político.
09:36O governo é que está colocando lenha na fogueira.
09:40É isso que está acontecendo.
09:41E é interessante que aí fazem pesquisa e falam,
09:43nossa, agora pegou esse discurso contra os ricos e pobres,
09:47nós e eles.
09:48Isso está dando repercussão.
09:49Vamos continuar colocando o pé no acelerador.
09:53Só que tem um problema, marqueteiros do governo.
09:57Isso aumenta a rejeição ainda mais do presidente da república.
10:02Sabe o que vai acontecer numa eleição de dois turnos,
10:04quando você tem rejeição grande?
10:05Você perde a eleição.
10:06Então, além de tudo, é uma asneira eleitoreira.
10:10Porque você está aumentando a rejeição política.
10:14O radicalismo aumenta a rejeição política.
10:17Agora, se é uma estratégia que acha que vai recuperar
10:20a parte da classe CD que está perdendo, não.
10:23Você quer recuperar a classe CD?
10:25É muito fácil.
10:26Diminua a inflação.
10:27Só que para diminuir a inflação, precisa cortar gasto público.
10:30E se cortar gasto público, a taxa de juros começa a cair.
10:33Você vê como que é?
10:34É assim que se faz.
10:36Não é inventando fórmula mágica, bala de prata,
10:40palavras de ordem.
10:42Isso aí não resolve absolutamente nada.
10:45Ou seja, o governo está cada vez cavando mais profundamente
10:50o buraco da sua autodestruição.
10:53Isso é bom para a direita, mas é ruim para o país.
10:56O Brasil precisa sair dessa polarização infantil.
11:00O Brasil precisa discutir as reais propostas.
11:02Nós vamos ter que fazer uma agenda duríssima
11:04para colocar o Brasil no caminho do crescimento sustentável.
11:08Essa deveria ser a discussão madura que precisamos ter.
11:11Mas com esse governo e com esses ministros,
11:15não tem a menor chance de termos uma discussão de adulto.
11:20Vai continuar sendo essa discussão de grêmio acadêmico.
11:24Acho que eles têm saudades do tempo de militância estudantil.

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