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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) defende a criação de novos tributos, argumentando que os impostos são essenciais para um Brasil "mais justo". O Executivo acusa o Congresso de defender os ricos ao derrubar o aumento do IOF.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/xo6Z8fJs71k

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Transcrição
00:00Para defender a criação ou aumento de impostos, o governo federal afirmou que os tributos
00:05tornam o país mais justo.
00:08Durante um evento de lançamento do Plano Safra 2025-2026, o chefe do Executivo criticou
00:14o Congresso por derrubar o aumento do IOF, trouxemos aqui, e afirmou que o reajuste da
00:19taxa supostamente conseguiria reduzir privilégios.
00:24Além disso, o presidente alegou que sempre quando tenta agir contra os mais ricos, há
00:29uma grande rebelião.
00:31Os recentes discursos do Planalto têm incomodado principalmente a cúpula do Congresso.
00:37Segundo alguns líderes, o governo tenta desesperadamente se colocar como o defensor dos mais pobres,
00:43enquanto acusa os parlamentares de defenderem os ricos.
00:47Deputados aliados do presidente da Câmara, Hugo Mota, passaram a avisar ao governo que,
00:52caso essa crise escale ainda mais, os parlamentares poderão impor novas derrotas a projetos considerados
00:59essenciais, principalmente para a popularidade do Planalto, como a ampliação da isenção
01:06do imposto de renda.
01:07Começar essa com o Luiz Felipe Dávila e ainda o chefe do Executivo, nesse discurso, Dávila,
01:14disse o seguinte, é difícil, muito difícil, só pode ser ganância, só pode ser a desgraça,
01:19a desgraçada doença de acumulação de riqueza, só para mim e não para os outros.
01:26Enfim, eu observo uma escalada nesse discurso para você pintar esse cenário do nós contra
01:33eles, dos ricos contra os pobres, tentar seduzir parte do eleitorado para incutir a ideia,
01:41olha, estamos lutando por vocês, estamos brigando para que vençamos essa disputa, Dávila.
01:50Caleato, a fala do presidente da República me lembra uma fala do presidente Ronald Reagan.
01:58O Reagan, uma época, fez uma definição do governo que cabe perfeito ao governo petista.
02:06Ele dizia o seguinte, o governo é um canal alimentar com grande apetite, é como um bebê,
02:13numa ponta tem muito apetite e na outra nenhum senso de responsabilidade.
02:20É exatamente este governo.
02:23Na ponta da arrecadação, uma voracidade inacreditável, batendo recorde sobre recorde todo mês em arrecadação.
02:34Ou seja, já vem retirando mais de 34% do PIB em imposto.
02:41É a maior arrecadação de impostos de todos os países emergentes.
02:47Ou seja, nós, brasileiros, somos os maiores pagadores de impostos entre os países emergentes.
02:55E aí o que temos no outro lado?
02:58Serviço público de péssima qualidade e um governo que torra todo esse dinheiro
03:04financiando o gasto do Estado, folha de pagamento, benefícios, privilégios
03:13e principalmente gasto com as despesas financeiras.
03:18Um sintoma claro de um governo que gasta desesperadamente muito mais do que arrecada.
03:27Portanto, essa ideia de que o Brasil quer fazer justiça social taxando mais rico e distribuindo para mais pobre
03:35é mentira e a prova está no tamanho do Estado brasileiro
03:41nessas arrecadações recorde, na péssima qualidade do serviço público.
03:48Por quê?
03:49Porque gastamos com atividade meio, com folha, com privilégio, com jatinhos, com penduricalhos
03:57e não se gasta com a melhoria da educação, com a melhoria da segurança pública, com a melhoria da saúde pública.
04:04Por isso, o diagnóstico do presidente está errado, o diagnóstico do presidente encobre
04:11a voracidade arrecadatória do governo e a sua incapacidade de gastar dinheiro público
04:18usando critérios claros de efetividade do gasto e como esse gasto pode melhorar a vida do cidadão brasileiro.
04:26É um governo que vem gerando inflação, taxa de juros mais alta dos últimos 20 anos
04:34e o país que mais arrecada imposto entre todos os emergentes.
04:40Por isso, o presidente precisa voltar para a prancheta e fazer um diagnóstico mais preciso.
04:46Porque se continuar só com essa fala ideológica, vai aumentar a animosidade do Congresso Nacional,
04:52vai aumentar a rejeição do eleitorado e vai cavar cada vez mais profundamente
04:58o buraco da irresponsabilidade fiscal que faz com que o Brasil gaste quase metade do orçamento
05:05com pagamento de despesas financeiras e dos juros.
05:10Pois é, os nossos comentaristas analisando as manifestações do presidente da República
05:14fez um discurso e disse que os impostos tornariam o Brasil mais justo.
05:22Acácio, mais justo para quem?
05:24Porque muitos questionam justamente o volume de impostos cobrado
05:29e também a aplicação desse recurso, né?
05:34Sem dúvida, Caniato.
05:35O Brasil, e isso não é segredo a ninguém, é um dos países, se não for o país,
05:41que tem a maior carga tributária do mundo.
05:45Carga esta dividida nas três esferas de poder,
05:49porque nós temos impostos municipais, impostos estaduais,
05:53e neste momento o imposto que nós discutimos e criticamos é um imposto federal.
05:59E é importante que se frise também que, para além desta arrecadação exacerbada,
06:07nós temos uma máquina estatal muito pesada, muito custosa e improdutiva.
06:14Improdutivo no sentido de não entregar, não se fazer sentir,
06:19não fazer sentir as suas ações no dia a dia da população.
06:25Dei um exemplo há pouco e acho que vale reiterar a questão das emendas parlamentares.
06:30Hoje um terço do nosso orçamento é controlado pelo Congresso Nacional,
06:37a pretexto de os representantes do povo indicarem diretamente parte desses recursos.
06:45E aí eu provoco quem nos assiste.
06:48Desde então, a nossa saúde melhorou ou piorou?
06:52A educação dos nossos jovens e crianças melhorou ou piorou?
06:57A infraestrutura Brasil afora melhorou ou piorou?
07:03Há uma série de aspectos, há uma série de elementos que tornam o nosso país custoso,
07:08custoso no sentido de caro e improdutivo, no sentido de este valor todo, este preço todo,
07:17não é revertido no dia a dia da população.
07:21Então, respondendo objetivamente a sua pergunta, justo para quem?
07:25Eu não sei.
07:26Eu sei que ele não será justo para o povo, para as pessoas, principalmente aquelas que dependem do Estado para se manterem.
07:35Eu vou passar para o Roberto Mota, porque ontem, né, Mota, você fez uma análise muito oportuna e muito interessante
07:42a respeito dos impostos, as percepções das pessoas sobre os impostos.
07:48E aí, no dia seguinte, tem essa manifestação do presidente da República,
07:53dizendo que os impostos tornam o país muito mais justo.
07:57Uma narrativa que ele, por diversas vezes, procura compartilhar, defende com unhas e dentes,
08:06mas também tem as muitas acusações de que as administrações progressistas, ou mais à esquerda,
08:13não se preocupam em aplicar bem o dinheiro arrecadado.
08:17Ao contrário, utilizam esse dinheiro para catapultar a própria administração,
08:24pensando em uma reeleição, Mota.
08:26Justiça social é uma construção ideológica que não tem qualquer significado.
08:36Como eu disse aqui, ela parte do pressuposto que algumas pessoas são tão inteligentes
08:41a ponto de poder determinar quanto de dinheiro cada um de nós deve ter.
08:48Vamos explorar essa ideia.
08:50Eu me lembro de uma frase linda dos socialistas, que diz mais ou menos assim,
08:56cada um contribui segundo a sua capacidade e cada um recebe segundo as suas necessidades.
09:04Uma frase clássica, com diversas variações.
09:08Uma frase linda, né?
09:09Que tal a gente começar aplicando isso a quem está no governo?
09:15A quem faz parte do Estado?
09:17Eu pergunto, caro espectador, caro ouvinte, você que está me ouvindo agora,
09:23dirigindo aí no meio do trânsito, no seu carro de aplicativo,
09:27preocupado, porque hoje já é dia primeiro, as contas, os boletos em cima da mesa,
09:33eu pergunto a você, como é que alguém pode falar de justiça social?
09:38Comendo lagosta, tomando champanhe, vivendo em palácios, viajando o mundo inteiro,
09:46se hospedando em hotéis de luxo.
09:49Se os políticos do governo, se os políticos do Estado estão preocupados com essa tal de justiça social,
09:58por que eles não dão um exemplo?
10:00Por que não começar essa tal de redistribuição de riqueza,
10:06distribuindo a própria riqueza deles?
10:09Em que mundo é possível voar para lá e para cá de jatinho,
10:15tomar vinho, que custa 5 mil reais a garrafa,
10:20ter patrimônio de milhões de reais,
10:23e dizer que quer distribuir a riqueza?
10:26A resposta é muito fácil.
10:29Essa é a essência do que se chama de socialismo.
10:34Porque se a esquerda praticasse realmente o que ela prega,
10:41ela tinha acabado ainda no século XIX.
10:45Agora, Dávila, tem algumas manifestações de pessoas que nos acompanham
10:49questionando que o atual grupo que governa o país
10:52já governou o Brasil em outras oportunidades.
10:56E do jeito que eles falam e pregam,
10:59parece que no momento em que estiveram no poder,
11:03a situação era muito diferente,
11:05que eles conseguiram imprimir um outro ritmo e mudaram a realidade do Brasil.
11:09Queria que você discorresse um pouco
11:11sobre o Brasil que a gente tem acompanhado ao longo dos últimos anos,
11:16principalmente quando a gente olha para as administrações progressistas
11:20e tenta cruzar isso com essa ideia de que cobrar mais imposto
11:25tornará o Brasil mais eficiente e, por consequência, mais justo.
11:29Caniato, o Brasil é a prova de que isso não é verdade,
11:34porque a carga tributária vem aumentando ano sobre ano
11:37e o que vai acontecendo é que a qualidade do serviço público é péssima,
11:41o que significa que o nosso poder aquisitivo cada vez cai mais,
11:44justamente por causa da inflação e do aumento da taxa de juros,
11:49justamente porque você cria um ambiente hostil à criação de novos negócios
11:53e do empreendedorismo e o Brasil tem uma economia estagnada,
11:58tem a taxa de juros uma das mais altas do planeta,
12:02uma das maiores cargas tributárias do mundo
12:05e nós continuamos sendo um dos países mais desiguais do mundo.
12:09Ou seja, mostra exatamente que essa política distributiva não deu certo.
12:16Aliás, sabe uma coisa interessante?
12:18Vou pegar um programa que é o queridinho de todos,
12:22que é o Bolsa Família.
12:23O Bolsa Família, quando foi criado,
12:27utilizava 0,5% do orçamento, 0,5% do PIB, 0,5% do PIB.
12:33E teve um impacto gigantesco na redução da pobreza.
12:37Agora, o Bolsa Família representa 1,6% do PIB e não diminuiu,
12:45não caiu significativamente, ou seja, você colocou mais dinheiro e não teve impacto.
12:50O que isso mostra?
12:51Que programa social tem um teto.
12:55Você gasta um determinado dinheiro, tem um impacto.
12:58Se você dobrar a aposta ou triplicar o dinheiro, não vai melhorar, vai cair na margem.
13:03Então, mostra a ausência de critério que nós temos no Brasil com esses programas.
13:10E aí o que acontece é isso aí.
13:13Corrupção no INSS, fraude no BPC, fraude no seguro defeso.
13:19É tudo ralo por onde corre o dinheiro da corrupção e dessas organizações criminosas que acabam capturando o Estado.
13:31O governo precisava aí de 10, 12 bilhões.
13:34Não precisava, não era isso que ele queria arrecadar com o IOF?
13:37Por que não fazer uma parceria, governo com o Congresso Nacional, para acabar com os penduricalhos?
13:44Os penduricalhos, só este ano, vai custar aos cofres públicos mais de 10 bilhões de reais.
13:52Ou seja, é um governo que não consegue fazer o diagnóstico claro, onde é que pode cortar dinheiro para melhorar a qualidade do serviço público, reduzir a despesa pública.
14:04Então, o que mostra a trajetória do Brasil é o oposto.
14:08O endividamento público cresceu, deixamos de ter superávit primário, passamos a ter déficit primário desde 2014.
14:16Arrecadamos mais, recorde a arrecadação e a desigualdade e a qualidade de vida do serviço público continua caindo.
14:24Então, mostra exatamente o fracasso de uma política distributiva baseada em ideologia e não em indicadores para mensurar a qualidade e a efetividade de programas públicos.
14:41É o retrato perfeito de um Estado movido por ideologia e por pouco resultado.
14:48Agora, Acá, só para a gente fechar essa questão, ainda que o atual presidente entenda que o governo deve ser o grande impulsionador da economia e, por essa razão, ele adota esse tipo de política,
15:02Você acha que quando a gente olha a situação fiscal do Brasil atualmente, não falta o governo fazer a lição de casa?
15:09Eu acho que tem muito do que o Dávila acabou de destacar.
15:13E parece que seria muito mais fácil, inclusive, dar uma boa resposta para o mercado, para a população, cortar na própria carne, reduzir um pouco o tamanho da máquina.
15:23Mas o contrário, a gente só observa as mexidas das peças no tabuleiro no sentido de aumentar e inchar cada vez mais a máquina pública.
15:33Se o governo estivesse respeitando o corte de gastos, o teto fiscal, os limites fiscais, nós não estaríamos tendo essa discussão.
15:45Até porque o orçamento estaria equacionado de acordo com a arrecadação e não seria um orçamento superior àquilo que o governo arrecada.
15:56Então, por razões óbvias, há necessidade que seja feita essa lição de casa.
16:03E, obviamente, é importante nós ressaltarmos, se a gente for olhar, retroceder para os últimos 30 anos,
16:10Foram dois, três governos no máximo que tiveram essa preocupação e tiveram essa responsabilidade fiscal.
16:20Inclusive, foram governos que vieram em circunstâncias graves, circunstâncias onde foi necessária uma reviravolta para que a sobrevivência financeira,
16:34para que a sobrevivência orçamentária do país fosse mantida.
16:39Se a gente for olhar, por exemplo, o início dos anos 2000, a lei de responsabilidade fiscal aprovada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
16:48Ela foi aprovada com muita oposição no Congresso Nacional, exatamente porque se havia uma expectativa que um próximo governo viria,
16:59e esse governo estaria restrito a essa questão, a este limite fiscal.
17:05Quando a gente olha para o governo do ex-presidente Michel Temer também, que foi um governo, apesar do pouco tempo, bastante reformista,
17:13ele o fez porque assumiu em circunstâncias excepcionais, onde o teto fiscal já tinha ido para o espaço há muito tempo e foram necessárias medidas drásticas.
17:26Então, para além dessa observância dos limites fiscais, falta por vezes, para os nossos governantes, um espírito estadista,
17:36e não simplesmente um espírito eleitoreiro, jogar para a torcida A ou jogar para a torcida Abre.
17:43Eles precisam entender que os interesses do país e, principalmente, a sobrevivência do país está acima de tudo.
17:52É isso. A gente segue acompanhando essas movimentações e as várias discussões a respeito do aumento de impostos aqui no Brasil.
17:59Então, vamos lá.

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